A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 43
Capítulo 43 - Preso


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Capítulo 43 – Preso

-NÃO! – gritou Kol, irrompendo pelo quarto e tirando Klaus de cima do corpo de Teresa.

-Oh, Céus – murmurou Liliana, entrando no quarto de rompante e vendo a sua melhor amiga quase sem vida em cima da cama.

-Kol – avisou Klaus. – Larga-me.

-Não! – voltou Kol a gritar e com isso conseguiu partir o pescoço do irmão, deixando-o inconsciente.

Liliana parou a centímetros do corpo de Teresa, vendo a mordida ainda a deitar sangue.

-Kol… eu não posso.

-Liliana, sai daqui – mandou o Original, sentando-se na cama e erguendo o corpo de Teresa pela nuca. Mordeu o seu pulso e levou-o à boca da humana.

Teresa bebeu, sem pensar duas vezes. Era a segunda vez que estava à beira da morte em menos de 24 horas e tinha a certeza de que não queria morrer.

Liliana permaneceu, olhando para o corpo de Klaus, sem saber o que fazer.

Kol fez um carinho nos cabelos de Teresa e pousou o seu queixo no alto da cabeça da humana.

-Liliana, telefona a Rebekah e Elijah, os meus irmãos. Eles precisam de vir urgentemente – disse ele, dando-lhe o telemóvel com a mão livre.

Liliana pegou no telemóvel com mãos trémulas e procurou na lista de contactos os nomes que Kol lhe tinha dado. O primeiro nome que apareceu foi Elijah. Clicou na tecla verde e a chamada começou.

Enquanto isso acontecia, Teresa tinha colocado as suas mãos no braço de Kol, aproximando o pulso da sua boca.

-Teresa, está na hora de me largares – murmurou Kol, começando a afastar o pulso dos lábios de Teresa. Mais um segundo que fosse e Kol iria possuí-la ali mesmo. Sim, partilha de sangue, mesmo com humanos, era bastante pessoal e quente.

Teresa parou de beber e olhou para Kol sonolenta.

-Agora dorme. Em breve venho acordar-te e explico-te tudo – Kol hipnotizou-a e ela assentiu, aconchegando-se dentro dos lençóis e colocando a sua cabeça numa almofada.

-Elijah, Kol pede para voltar para Portugal imediatamente – disse Liliana e Kol tomou-lhe o telemóvel das mãos.

-Irmão, Klaus está descontrolado. Muitas coisas têm acontecido, mas tudo me leva a crer que ele desligou as suas emoções.

-O que o levou a fazer isso? – perguntou Elijah, indignado. – E quem era a pessoa que me telefonou?

-Uma das partes do “muitas coisas têm acontecido”. Vou telefonar agora a Rebekah, mas preciso de ti agora. Não o consigo deter sozinho por muito tempo.

-Vou já mandar prepararem o jato – disse Elijah. – Até breve, irmão.

-Até breve, Elijah – Kol desligou e telefonou logo a Rebekah.

-Kol! Já pensava que nunca mais me voltarias a telefonar! Não queres vir cá passar uns dias ao Rio de Janeiro? A minha anfitriã é uma delícia.

-Rebekah, tenho um problema em mãos. Preciso que venhas para aqui imediatamente.

-O que aconteceu? – o tom divertido de Rebekah tinha desaparecido por completo.

-Klaus desligou as suas emoções.

-Isso quer dizer que Teresa…

-Ele acabou de a atacar.

O silêncio durou apenas uma milésima de segundo.

-Estou a ir já para aí. Em sete horas estou aí, irmão. Tenta segurá-lo o máximo de tempo que puderes.

-É isso que vou tentar fazer, Bekah – desligou o telemóvel e virou-se para Liliana. – Temos que o levar para a cave.

-Vocês têm uma cave nesta casa enorme?

Kol pegou nos braços do irmão, sabendo que se Liliana se aproximasse muito do rosto de Klaus, ele seria capaz de a morder e para isso não haveria remédio.

-Vá, ajuda-me!

Liliana pegou relutantemente os pés de Klaus e ambos desceram as escadas com um Klaus desacordado a balançar desengonçadamente.

-O que lhe vais fazer?

-Por agora vou acorrentá-lo e drená-lo para o tornar fraco.

Liliana abriu a porta da cave e percorreram vários metros até chegarem a uma divisão que tinha uma porta reforçada a aço com uma janelinha que tinha grades verticais. Não havia qualquer iluminação naquela divisão porque já era de noite, mas de dia podia-se abrir uma pequena janela que estava bem perto do teto.

-E qual é o processo a seguir? – perguntou Liliana, ajudando Kol a colocar o corpo de Klaus na cadeira com aço reforçado.

-Torturá-lo – Kol pegou nas correntes e deu várias voltas ao corpo de Klaus. Liliana prendeu os tornozelos e os pulsos de Klaus com rapidez, com medo do híbrido acordar e fugir. – Torturá-lo tanto que ele será obrigado a sentir-se com raiva.

-O primeiro sentimento que irá despertar nele – concluiu Liliana.

-E com isso virá o arrependimento.

-E o amor – completou ela, olhando para o trabalho que ambos tinham feito.

-Mas por agora vamos deixá-lo sozinho – disse Kol e saíram os dois da cave.

-O que vai acontecer a Teresa?

-Desde que ela não morra, não haverá problema algum.

Liliana acenou, ainda um pouco chocada com tudo o que tinha acabado de acontecer.

-Os meus irmãos chegam dentro de um dia. Até lá, temos que distrair os híbridos dele que tentarão de tudo para o livrar da tortura – informou Kol, subindo as escadas que davam para o primeiro andar.

Liliana sorriu matreira e ele parou a meio da subida.

-Que ideia estás a ter? – Kol semicerrou os olhos e sorriu de lado.

-Ninguém resiste a uma vampira a apanhar sol lá fora.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Os Originais estão de volta! Koliana é muito fofo, não acham? Haverá muitos momentos deles juntos! E, surpresa surpresa, haverá um spin-off! Ainda não comecei a escrever porque ainda faltam alguns capítulos para a fanfic acabar, mas fiquem preparados!
XOXO, até domingo!