A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 18
Capítulo 18 - Conectados


Notas iniciais do capítulo

Música do capítulo: Feel so Close - Calvin Harris http://www.youtube.com/watch?v=C4F-yiov8AE



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Capítulo 18 - Conectados

Teresa estava a beber um latte enquanto via televisão quando Klaus chegou. Ele e Elijah tinham ido até Londres resolver uns problemas que envolviam os seus híbridos. Pelos vistos, a testosterona tinha sido demasiada e um dos híbridos tinha morrido na luta, às mãos de outro híbrido.

E por isso, Klaus estava furioso.

-Olá – disse ele rabugento, tirando o seu casaco e pousando-o numa das cadeiras.

-Olá.

-Almoçaste?

-Sim.

Klaus sentou-se ao lado dela e olhou para a TV. O problema, e como o tinha resolvido ainda estava na sua mente, e ele sentia vontade de matar uma vila inteira. E Teresa ali tão próximo dele…

Ela desviou os olhos da TV quando ela começou a passar anúncios.

-Conseguiste resolver tudo?

-Sim – ele respondeu e fixou o olhar na TV.

-Boa. Agora podes falar sobre a universidade. Deixaste-me aqui com uma bomba acabada de explodir. Não foi muito correto da tua parte, Klaus.

Ele levantou-se não querendo conversar/discutir com ela. Porém, ela seguiu-o, colocando a sua caneca de latte em cima da lareira.

-Klaus, nós temos que falar sobre isso! Eu vou para a Faculdade e tu vais estar lá? Isso é um pouco estranho.

-Para ti pode ser, para mim, é apenas uma medida de segurança.

Teresa revirou os olhos e Klaus abriu a porta do quarto dele.

-Mas que raio de medidas de segurança são as tuas? Há vizinhos que são a tua medida de segurança, ires para a Faculdade é uma medida de segurança. Quais são as outras medidas de segurança? Bonito quarto, já agora.

-Dás-me privacidade? – ele pediu, não a encarando.

Teresa pensou em dizer alguma coisa rude para ele, mas fechou a boca, virou-se muito direita e fechou a porta com um baque forte.

Klaus suspirou. Lidar com ela era como lidar com um furacão, que tanto podia ir de categoria 1 a 5 em menos de um segundo. Ele sabia que não devia ter-lhe dito que iria ser professor em Cambridge e depois ter ido embora, mas jamais iria admitir isso.

Assim como ele, Teresa estava fora de si. Andou de um lado para o outro no quarto, tentando acalmar-se, mas não conseguia. Era como se la sentisse toda aquela fúria dele, vinda dela, mas sem motivo nenhum. O desejo de destruir aquele quarto era quase insuportável, e por fim sentou-se no sofá ao pé da janela. Respirou fundo várias vezes e quando conseguiu controlar a fúria que não era dela, decidiu voltar ao quarto de Klaus para conversar.

Bateu á porta, mas não ouviu a voz dele. Abriu uma nesga da porta e espreitou lá para dentro.

-Klaus? – ela chamou. – Posso entrar?

-Como se precisasses de autorização – disse ele, saindo da casa de banho só com uma toalha à volta da cintura.

-Oh, Céus – falou ela, e virou-se de costas. – Não preciso de ver isso.

Ele riu, mas Teresa percebeu que havia algo nele que o impedia de descontrair.

-Sai e eu já vou ter contigo.

Teresa fechou logo a porta e foi até á cozinha para fazer o jantar. Enquanto mexia nervosamente nos legumes que cortava com uma faca bastante afiada, ela pensava no quanto ele era bonito. Um pouco pálido, mas com o corpo tão bem definido… Mordeu o lábio sem pensar.

E se ele tivesse ido para o quarto sem nada? Afinal, a casa de banho privada, era privada por algum motivo: só o dono do quarto a usava. Ela afastou logo esse pensamento indecente.

-O que querias falar?

Ela deu um salto e a faca caiu em cima da bancada. Virou-se para ele e viu mais uma miragem do “oh, Céus”.

-Sobre… sobre… - Teresa perdeu o raciocínio. Como é que ela podia ter percebido só agora que ele era lindo? Que ela se sentia inevitavelmente atraída por ele? – Queres falar sobre o teu assunto? Estavas bastante tenso quando chegaste a casa.

-Ah, isso – ele sentou-se numa cadeira e ficou a vê-la voltar-se para pegar na faca, lavá-la e voltar a cortar os legumes. – Não quero incomodar-te com os meus problemas.

-Bem, já me incomodaste – disse Teresa, pousando a faca e virando-se para ele. – Porque o que tu sentiste, eu senti algo parecido. Eu senti a tua fúria e angústia. Frustração.

Ele estava atento a tudo o que ela dizia.

-É porque os nossos sangues estão conectados – explicou ele, quando ela não desenvolvia o assunto. – Falei com… uma amiga e ela disse-me isso.

-Hum – foi tudo o que ela disse e sentou-se ao seu lado. – E não queres mesmo falar? Estás tenso, Klaus, eu sinto-o.

-Não quero falar – disse ele, determinado. – Não estás a fazer o jantar? Continua. Eu tenho que ir cumprimentar os nossos vizinhos.

-Posso ir contigo? – ela perguntou com os olhos a brilhar de entusiasmo.

-Não. Quem é que vai cozinhar?

Teresa fez beicinho.

-Por favor?

-Não – disse ele no seu tom de voz autoritário. – E também não demoro. Prometo.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Eu estava a ouvir a música enquanto revisava o capítulo e só pensei que era a música perfeita para este cap, afinal, eles estão próximos a um nível muito pouco compreensível. O que posso dizer? Esther e os seus feitiços complicados ;)
NOVA FANFIC que veio "substituir" As Gémeas Pierce: chama-se Devotion (devoção) e tem Dopppelgangers e Originais! http://fanfiction.com.br/historia/295851/Devotion/
XOXO, até domingo!
PS - em breve irei responder aos vossos comentários, OK? Só não tive tempo esta semana.