Capítulo 11 – Dois polos opostos.

BPOV.

Levantei minha cabeça confusa por sentir uma dor latente nas costas. Eu abri meus olhos lentamente, tentando ignorar os raios fortes do Sol que vinham diretamente sobre mim.

Dei um meio sorriso quando notei que ainda estávamos dormindo na velha casa Willow e que dessa vez eu estava abraçada a Edward.

Mesmo no chão sujo e sem nenhum conforto, eu senti que aquela havia sido minha melhor noite de sono em muito tempo. Desde os meus cinco anos de idade, a maioria das noites eu ia dormir ao lado de Edward, sendo quando ele ou eu fugíamos de casa para dormir juntos, ou apenas nos falando pelo telefone. Então, voltar a ter aquilo, dormir com a sensação de estar segura novamente, mesmo com todo o drama que havia acontecido na minha vida, tornava aquela noite especial.

Eu ainda estava completamente aflita pela conversa que havia tido com Edward no pequeno banheiro, mas eu mantive minha compostura quando resolvemos voltar a dormir com os outros.

Agora que havíamos resolvido algumas de nossas merdas, eu não podia surtar pois tinha certeza que ele perceberia.

Eu olhei para ele ressonando tranquilamente ao meu lado. Edward tinha o maldito dom de dormir como um rei em qualquer lugar que caísse cansado, mas era absolutamente bonita a calma e serenidade que ele passava quando dormia.

Eu sorri um pouco abobalhada com a beleza indescritível dele. Ele continuava o homem mais bonito que eu já conhecera e ele não precisava nem ao menos estar acordado para eu perceber aquilo.

Eu estava segurando minha vontade de envolver minhas mãos por seus cabelos ou aninhá-lo em meus braços, quando ele acordou primeiramente desnorteado, depois em reconhecimento.

“Oi.” Ele sussurrou com a voz rouca, olhando pra mim com um sorriso torto.

“Oi.” Eu devolvi apoiando minha cabeça nas mãos. “Você dormiu bem?”

Ele se esticou levemente fazendo careta. “Acho que estou ficando velho demais pra fazer essas idiotices.”

Eu ronquei uma risada.

“Você não tem nem trinta anos, Edward.” Fiz pouco caso.

“Rá, porque você nunca sentiu que estava ficando velha?” Ele arqueou a sobrancelha.

“Eu sou linda demais pra ficar velha.” Eu zombei piscando pra ele.

“Eu sei que você é.” Ele murmurou e eu corei. “Mas porra, eu já até achei um maldito pelo branco no meu pau. Eu tenho certeza que alguma merda dessas já aconteceu com você.”

“O quê? Encontrar um pelo branco na minha... florzinha? Não mesmo, eca!” Fiz careta.

“Eca mesmo, já que você não depila. Você ia parecer a merda de um poodle.” Ele retrucou e eu o soquei. “Mas eu falo sério, Bella. Você não chegou à crise da meia idade, ainda?”

“Isso é só aos cinquenta anos.” Rolei meus olhos. “Você quer saber se eu já cheguei à senescência, só pra você não se sentir um velho precoce? Aceite apenas que você não tem mais dezessete anos.”

“Eu sei.” Ele suspirou. “Mas lembra de como você me enchia dizendo que eu precisava crescer um dia e aceitar as minhas responsabilidades? Bom, eu fiz isso e as vezes sinto falta de ser só... o Edward.”

“Pois eu gosto de quem você se tornou.” Eu disse carinhosamente. “O tempo te fez muito bem, se você quer saber.”

“Eu digo o mesmo.” Ele rebateu com os olhos brilhantes, me encarando fixamente. “Você ficou tão... bonita.”

Eu sorri envergonhada. “Eu não digo só no exterior, Edward. Você se tornou um médico bem sucedido e tem praticamente tudo. Eu te admiro tanto, você não tem ideia.”

“Mas eu não sinto isso, entende?” Ele me confidenciou com um suspiro. “Dizem que nenhum homem é completamente satisfeito, pode ser que isso seja verdade. Sempre parece que algo falta, e ás vezes tudo o que eu queria era voltar a ter dezesseis anos, quando tudo era... perfeito.”

Eu o entendia, claro. A melhor época de nossas vidas. Quando Irina, minha mãe e meu pai estavam vivos e só nos preocupávamos com as provas de fim de ano.

Naquela época eu lutava contra o tempo, querendo ser mais velha, querendo que o meu futuro começasse naquele instante. Mas agora eu só conseguia me perguntar como alguém pôde ser tão feliz á ponto de quase explodir e não perceber isso.

“Eu era a pessoa mais feliz do mundo.” Eu explanei para ele. “Como é possível eu não ter sabido disso naquela época?”

“Você nunca sabe o que é felicidade plena, até ter chego ao fundo do poço.” Ele me disse sabiamente.

E eu sabia bem do que era chegar ao fundo do poço. Olhei em seus olhos por alguns segundos, digerindo sua afirmação, pensando em como no fim das contas não era tão ruim saber que eu nunca seria feliz como um dia já tinha sido. Afinal, se fosse verdade que ao morrer as pessoas tem toda sua vida passando diante de seus olhos, eu estava satisfeita em saber que a minha família, minha antiga felicidade e Edward seriam tudo o que eu veria.

“Pelo menos nós temos a noção de que já fomos felizes um dia, isso deve bastar.” Eu disse á ele.

“Basta,” Ele me olhou atentamente e então sussurrou. “Mas melhor que isso deve ser recuperar a felicidade perdida. Como agora, quando você voltou... Pode não parecer, mas nunca fui tão feliz como quando vi suas sardinhas novamente, ao vivo e a cores.”

Eu sorri para ele.

“De um jeito estranho, eu também senti como se uma parte de mim tivesse voltado ao seu lugar quando te vi.” Nossos olhares se conectaram e eu amei a atmosfera que nos envolveu naquele instante. Nada mais importava, apenas eu e ele e como era fácil nós dois. “Sabe, eu percebi que é impossível ser infeliz por muito tempo, Edward... Quando te deixei, eu achei que nunca mais poderia voltar a existir. Então um dia, eu fiquei olhando algumas crianças brincando num parque e eu simplesmente... sorri. E claro que eu não me recuperei de toda a dor, mas eu estava sorrindo.”

“Bella?” Ele disse após um tempo em silêncio.

“Oi...” Eu o encarei.

Edward se aproximou de mim, tão próximo que sentia sua respiração quente no meu rosto, e murmurou numa intensidade quase que mortal:

“Obrigado por voltar.”

E com aquelas palavras, eu apenas sorri novamente. Só que dessa vez eu sentia como se estivesse completa de novo.

(...)

“E então, parece que vocês se acertaram...” Rose comentou casualmente enquanto estava estirada na minha cama.

Suspirei fundo, sentada no chão enquanto tentava fazer Masen comer um pedaço de cenoura, mas não com muito sucesso.

“Acho que sim. Nós concordamos em nos permitir nos sentir mal algumas vezes quando algo incômodo acontece.” Eu olhei para ela, enquanto ela se inclinava na cama para me ver melhor. “O problema é que quase todo o momento parece estranho, como agora.”

Eu disse me referindo ao modo em que encontramos Izzy após voltarmos da casa Willow. Nós chegamos logo cedo naquela manhã, porém a noiva de Edward já nos aguardava com apreensão dizendo-se preocupada por não encontrar Edward na cama quando acordou.

Nós explicamos á ela que estávamos relembrando os velhos tempos, mas meu coração não deixou de apertar quando ela abraçou meu Edward muito forte e disse que estava preocupada e que sentiu falta dele durante a noite. Tentei disfarçar meu mau humor diante á cena quando todos resolveram dormir o que ainda os restava, mas Rose percebeu que eu estava mal e foi comigo para meu quarto para conversarmos.

“Eu entendo você,” Ela me disse em compreensão. “Só que Bella, é mais que obvio que você ainda o ama e que sente ciúmes da Izzy. Talvez você devesse...” Ela se interrompeu quando eu a olhei mais interessada.

“Talvez eu devesse o quê?” Eu grunhi quando Masen me afastou e foi deitar para o outro lado. Estranhei seu comportamento.

“Dizer á ele.” Ela me disse rápido. “Você o ama, Bella. Ainda dá tempo de voltar atrás, de dar a ele uma escolha. Eles não se casaram ainda.”

“Não é assim tão simples, Rose.” Eu murmurei. “Eu o deixei por um motivo. Não é porquê sete anos se passaram que esse motivo não existe mais.”

“E então você prefere ver o homem da sua vida com outra mulher, durante todo o tempo em que estiver visitando sua família?” Ele me questionou sábia. “Você se sente mal com isso, é obvio. Não dá pra evitar. Se fosse eu, eu teria quebrado a cara da mulher que se aproximasse de Emmett.”

“Eu pensei que você gostasse dela, já que ela é sua madrinha.” Respondi astutamente quando me levantei para deitar em seu colo na cama.

Ela começou a passar suas mãos por meus cabelos.

“Eu gosto, B.” Rose me garantiu com um sorriso. “Não é que eu tenha algo contra ela. Mas eu sou á favor de Bella e Edward juntos. E uma história como a de vocês dois deixa marcas. Você acha que eu não percebi como você se sente em relação á ele desde que você chegou? O amor não acabou. Todo mundo sabe disso.”

“Não vai acabar nunca, Rose.” Eu fechei meus olhos tentando não me concentrar na dor que era admitir aquilo para mim mesma. “Mas eu consigo me contentar sabendo que ele está feliz com alguém decente.”

“Você tem certeza absoluta disso?” Ela me olhou com uma sobrancelha arqueada. “É impossível dizer se uma pessoa está realmente feliz, só ela mesma. E mesmo assim algumas vezes as atitudes falam mais que mil palavras.” Ela pontuou com um sorriso apologético.

E então eu parei para rever se em todo aquele tempo, Edward estava realmente bem com o destino que a vida o havia levado. Eu sabia que ele não estava pior do que um dia esteve, pois Carlisle havia me dito como ele melhorou quando Izzy surgiu em sua vida. Mas no fim das contas, ele não teve uma escolha. Edward foi obrigado a seguir em frente e a encontrar outra pessoa, pois aquilo era melhor que definhar por minha causa. A dúvida que agora pairava na minha mente, era qual vida ele escolheria ter se eu tivesse ficado e lutado por ele; até mesmo se ele seguiria com o casamento caso eu decidisse esquecer tudo apenas para ficar com ele. Pensar naquilo doía, pois qualquer uma das escolhas que ele tomasse seria ruim.

Ou ele era como eu e nunca seria capaz de ser feliz novamente, ou ele havia me superado completamente e se algo acontecesse comigo, não seria o fim pra ele.

Era uma merda pensar em todas as coisas. E eu odiava Rose por fazer isso comigo.

“Eu tenho medo da resposta dele caso eu perguntasse se ele é realmente feliz.” Eu finalmente admiti.

“Você tem medo da resposta dele, ou do que você faria se soubesse da verdade?” Rose me questionou com ar um tanto ríspido. “É sério Bella, eu acho que você só tem medo de você mesma. E de como você voltaria correndo pros braços do Edward se ele dissesse que ainda te ama como antes.”

Quando eu abri minha boca para retrucá-la, ouvimos uma leve batida na porta e Alice e Nessie surgiram com sorrisos tortos.

“Eu acho muito ridículo vocês me excluírem dessa festinha do pijama.” Alice disse entrando e logo se sentando na beirada da cama.

“Não é uma festa do pijama, Allie. Se toca, são nove horas da manhã.” Rolei meus olhos com um sorriso de deboche.

“Ela está simplesmente muito carente a pobrezinha.” Nessie riu indo em direção á um Masen cabisbaixo e deitado no outro lado do quarto.

“Sim, eu estou carente!” Alice resmungou cruzando os braços sobre a enorme barriga. “Vocês estão me excluindo.”

“Venha aqui meu amorzinho,” Rose sorriu e puxou Alice para um abraço apertado. “é meio impossível te excluir, já que você é incrivelmente chata e pegajosa.”

“Cala a boca,” Ela rolou os olhos e eu aproveitei para voltar ao colo de Rose e passar minhas mãos pela barriga protuberante de Alice.

“Eu até consigo sentir os pezinhos.’” Eu disse alheia sentindo o que provavelmente seria o bebê mais lindo do mundo.

“É, você vê como minha barriga está estranha?” Alice me disse com os olhos arregalados. “O bebê não para de se espreguiçar aqui dentro, eu sinto todos os movimentos.”

“Logo, logo ele estará aqui fora e eu vou poder enchê-lo de beijos.” Rose comentou sorrindo.

Meu sorriso vacilou. Era estranho o pensamento de que talvez eu nunca visse meu sobrinho crescer e ser feliz.

“O que o Masen tem?” Nessie perguntou desistindo de tentar fazer meu bebê se animar, e vindo em nossa direção na cama.

Dei de ombros.

“Ele está muito chatinho hoje. Deve ser só frescura.” Eu comentei.

“E então, sobre o que vocês estavam falando?” Alice perguntou quase que inocentemente.

“Sobre o Edward é claro.” Nessie respondeu banalmente.

“O que te faz pensar isso, monstrinha?” Rose perguntou com a sobrancelha arqueada.

“Vocês só sabem falar sobre isso. Homens. Desde que eu me conheço por gente.” Ela deu de ombros sorrindo.

“Isso não é mesmo verdade!” Eu exclamei brincando. “Nós falamos sobre muitas outras coisas, como... sei lá, a África e suas dificuldades.”

“Oh, cala a boca Bella” Alice rolou os olhos. “Nós só falamos sobre isso mesmo. E sexo. Muito, muito sexo. Parando pra pensar, nós somos meio pervertidas.”

 Rose jogou uma almofada sobre ela. “Fale por você!”

“Pode até ser,” Ela suspirou com pesar. “Mas nesse caso eu sou uma pervertida com motivos. Se uma pessoa fica tanto tempo na seca como eu, vai só pensar nisso.”

“Na seca? Você é casada, Allie.” Eu disse franzindo o cenho.

“Jasper tem medo de fazer comigo nesse estado,” Ela explicou. “Eu achava que ele não queria porque eu estou gorda e feia, mas a verdade é que ele acha que pode traumatizar o bebê de alguma forma.” Ela rolou os olhos.

“Bom, se o bebê já escuta e se mexe ele pode sacar que a mamãe e o papai estão fornicando como coelhos.” Rose deu de ombros.

“Isso não existe.” Alice contestou. “Ele nem sabe o que é fornicar. A única que sabe e sente falta sou eu. Talvez isso explique meu mal humor.”

“Você é uma vadia afetada. Isso explica o seu mau humor e não a falta de sexo.” Eu retruquei com uma risada.

“Você só diz isso porque já faz sete anos você não faz, e nem mesmo sente falta ou lembra como é.” Ela me mostrou a língua.

“Como?!” Rose me olhou chocada. “Sete anos?!”

“Obrigada Alice, por compartilhar sobre minha vida sexual.” Eu resmunguei.

“Foi você quem me disse, não tenho culpa.” Alice deu de ombros. “E você quer dizer falta de vida sexual, certo?”

“Eu não consigo acreditar que você só esteve com o Edward sua vida inteira!” Rosalie exclamou ainda em choque, cobrindo a boca com as mãos.

“Oh, porquê você esteve com muitos outros.” Ironizei. “Pelo menos o único nome na minha lista não é Emmett Swan.”

“Eca, isso é nojento Bella.” Alice disse.

“Nenhuma de vocês pode falar nada. Vocês todas só estiveram com um cara à vida inteira.” Reneesme se intrometeu balançando a cabeça em negação.

“E você não será diferente,” Rosalie retrucou. “Você vai ter uma história como a minha e do Emm. Daqui há alguns anos você e o Seth irão se casar.”

“Cala a boca!” Nessie fez cara de nojo. “O Seth é o último cara com quem eu namoraria no mundo.”

“Rose dizia o mesmo de Emmett até os quatorze anos.” Alice deu de ombros. “E hoje em dia... É de embrulhar o estômago ver os dois no mesmo recinto.”

“Você está dizendo que você e ele nunca tiveram nem mesmo uma centelhazinha de romance?” Eu perguntei para a monstrinha com um ar de sabe tudo.

Nessie abaixou seus olhos e encarou as próprias mãos. O rubor em suas bochechas me deu a certeza de que eles tinham alguma coisa.

Era tão eu.

“O que, Nessie?” Alice perguntou surpresa. “Vocês já ficaram?”

“Não!” Ela negou rapidamente.

“Então porque você parece um pimentão?” Rose perguntou com um sorriso torto.

“É que... Bom, nós fizemos um acordo.” Ela confessou baixinho.

“Que tipo de acordo?” Eu franzi o cenho.

“É que... eu e Seth,” Ela começou a explicar. “Nós somos... bom, somo os únicos da turma que ainda não...” Ela não completou a frase.

“Transaram?” Alice chutou.

“Nós meio que vamos fazer isso.” Ela murmurou. “Assim a gente não... fica com vergonha e vai ser rápido e fácil. Como tirar um band-aid.”

“Eu não acredito que vocês combinaram isso,” Alice disse em negação. “A primeira vez não deve ser feita pra acabar logo, Nessie.”

“Eu sei, eu sei.” Nessie respondeu. “Deve ser feito com quem você ama e tudo mais e eu sei que você e o Jasper foram perfeitos um para o outro assim como a Rose e o Emm e a Belluda e o Edward... Mas, eu não vou fazer com um qualquer, é o Seth.”

“Mas você acabou de dizer pra mim que nunca namoraria o Seth,” Rose contestou. “Você quer mesmo se lembrar da sua primeira vez desse jeito? Com alguém que nem era seu namorado?”

“Nem toda a primeira vez tem que ser perfeita como a de vocês foram.” Nessie respondeu na defensiva.

“A minha não foi perfeita,” Eu disse com um sorriso. “Na verdade ela foi bem traumática.”

“Oh sim, o desastre da casa Willow e a camisinha estourada.” Alice balançou a cabeça. “Péssimo e lamentável.”

“O que aconteceu?” Nessie me olhou curiosa.

Eu dei risada lembrando-me da fatídica noite em que Edward e eu resolvemos fugir para a casa Willow.

“Bem, nós rimos muito antes de tentarmos.” Eu contei recordando. “E quando eu o vi pelado, eu quase vomitei de susto.”

“O quê? Você quase vomitou vendo meu irmão pelado?!” Ela arregalou os olhos.

“Eu nunca tinha visto um pênis na minha vida,” Eu dei de ombros me defendendo. “Era algo estranho e que eu nunca nem imaginava. Além de quê, era grande.”

“Poupe-nos dos detalhes.” Alice fingiu um tremelique.

“Enfim,” Eu continuei. “Nós não tínhamos uma cama decente ou eletricidade para enxergar direito. Edward tentou colocar a camisinha e estourou lá. Bem em cima dele. Ele chorou de dor.” Elas riram. “E então nós tentamos depois de alguns minutos, e o chão começou a ranger e, bom parecia o nosso próprio filme de terror... Foi horrível. É a única coisa que eu tenho a dizer,”

“Bom, se mesmo com o seu namorado foi ruim, não tem porquê eu não fazer com o Seth.” A monstrinha concluiu.

“Tem sim.” Eu relutei. “Foi horrível, mas foi perfeito.” Eu sorri. “Foi tão Edward e eu. Eu estava dando uma parte de mim á pessoa que eu amava. Você tem que se lembrar de que isso será uma coisa que você vai entregar e nunca poderá recuperar de volta.” Ela me olhou prestando a atenção. “Eu sei que o Seth é o melhor garoto que existe, mas se você não sente isso por ele, não vai ser perfeito por pior que seja.”

Nessie franziu o nariz. “Isso não faz muito sentido.”

Resfoleguei um riso. “Faz. Quando você está com a pessoa certa, qualquer coisa é certa e faz sentido.” A encarei mais perto. “Apesar de todo o tempo ruim em que tivemos, houve um momento em que nos entregamos sem medo. E eu vi. Eu vi como eu amava Edward mais que minha própria vida e que não havia momento mais feliz que aquele.”

Nessie assentiu resignada, mas eu ainda podia ver a compreensão chegando a sua face.

Eu me sentia uma velha dando conselhos de sexo á pequena garotinha que um dia eu havia carregado no colo. Mas algo dentro de mim me dizia que ela faria a coisa certa. Nessie era como eu em alguns aspectos e mesmo que eu não estivesse mais com ele, dormir com Edward foi uma das coisas das quais eu nunca teria me arrependido; e isso só porque ele era O certo pra mim e eu tinha certeza de que Nessie queria a mesma coisa pra ela.

“Mas desse jeito eu vou morrer virgem.” Ela contestou em um muxoxo.

Rose bufou. “Linda desse jeito eu tenho certeza que não. E na verdade, você é muito nova pra encanar com isso, Monstrinha. Sua irmã mesmo só perdeu a virgindade com dezoito anos.”

Nessie olhou para Alice em busca de uma confirmação.

Allie deu de ombros. “Sim, ué. Jasper e eu começamos tarde. Eu não sabia até então que a minha falta de interesse nos garotos era porque eu estava apaixonada pelo meu melhor amigo.”

“Bom, vocês todas tiveram a sorte de não ter que procurar muito.” Nessie retrucou. “O único cara por quem eu sinto um pingo de atração me acha uma fedelha.”

“Quem? Jacob?” Rose arregalou os olhos. “Ele meio que podia ser seu pai.”

“Não exagere, Rose!” Alice defendeu e então olhou para Nessie com um sorriso compreensivo. “É normal ter um amor impossível na sua idade, meu amor. A coisa toda é você saber que existe um cara certo pra você ai fora e ele definitivamente não é dez anos mais velho que você.”

Nessie fez bico. “Não estou dizendo que quero o Jacob. Mas ele é tão... incrível; eu sei que se fosse pra me apaixonar seria por ele.”

“O Jacob gosta de outra pessoa.” Alice disse olhando pra mim.

Balancei a cabeça em negação. “Tire essa ideia fixa da cabeça. Não existe nada entre mim e Jacob. Nós nem mesmo tivemos um encontro completo.”

“Essa é a chance de ter.” Ela contestou teimosa.

“Deixe a Bella em paz, Alice,” Rose me defendeu, mas então ela tornou seu olhar para mim e eu senti minha espinha arrepiar. “A Bella tem que fazer o que o coração dela manda. E esquecer as consequências só pra ser feliz.”

Eu não disse nada.

Ela tinha muita razão, mas eu sabia que não era somente a minha felicidade em jogo.

Eu tinha que pôr na minha cabeça que Edward tinha seu destino traçado com Izzy; e daquela forma deveria ser até o fim.

“Bella!” Nessie exclamou após alguns segundos, tirando-me de meus devaneios olhando em direção á Masen.

Eu o olhei assustada e então notei a pequena poça de vômito que ele havia acabado de deixar no chão do meu quarto.

Eu corri até onde ele estava jogado no quarto seguida das meninas igualmente preocupadas.

“O que foi meu amor?” Eu perguntei pegando-o no colo, com o coração na boca.

Se havia algo que poderia me fazer desmoronar, era Masen em perigo.

Ele roncou algo e então vi seus olhinhos se fechando. Seu coração batia muito rápido e eu já podia sentir o nervosismo vazando por meus poros.

“Ele comeu alguma coisa ruim?” Alice me perguntou preocupada.

Neguei com a cabeça. “Ele nem ao menos comeu. Ontem ele já estava um tanto estranho, mas eu nem mesmo reparei.”

“Vamos pedir pro Carlisle dar uma olhada nele.” Rose disse já abrindo a porta em direção ao corredor.

Eu o peguei no colo e desci em velocidade ímpar.

Encontramos Carlisle na sala de estar jogando xadrez com Seth. Pelo modo como chegamos afobadas, ele logo percebeu a urgência em nossos olhares.

“O que foi?” Ele questionou rápido;

“Masen vomitou.” Nessie respondeu de pronto. “Acho que ele tem alguma coisa.”

Carlisle se levantou seguido de Seth e examinou Masen no meu colo.

“Ele está abatido.” Ele comentou com um vinco entre as sobrancelhas. “É melhor ligarmos pro veterinário, para examiná-lo.”

“Carlisle,” Eu resmunguei sentindo a voz falha.

Meu padrinho me encarou naquele momento, sabendo a importância de Masen pra mim.

Se ele caísse, eu cairia junto.

“Calma, Bella.” Ele me deu um olhar passivo. “Não deve ser nada, está bem?”

Concordei com a cabeça e Rose correu para o telefone.

Meus olhos pareciam um borrão de lágrimas á aquela altura. Sue e Esme correram da cozinha percebendo a movimentação exagerada e perguntaram o que havia acontecido. Nessie quem explicou a situação. Eu já não conseguia mais falar e tudo o que eu fazia no momento era observar Masen com os olhinhos cansados no meu colo.

De repente, eu estava sentada no sofá e Rose falava sobre como o veterinário abriria uma exceção pra ir até a nossa casa, em reconhecimento ao Dr. Carlisle. Sue esfregava suas mãos nas minhas costas como que para me acalmar e todos os outros faziam uma roda em volta á mim e a Masen.

Emmett e Jasper acordaram em seguida e quando Emm pegou Masen no colo para verificá-lo melhor, ele vomitou novamente.

“O tapete!” Sue exclamou correndo para a cozinha a fim de limpar a bagunça.

O cheiro era forte, mas a única coisa que eu via era um líquido quase aquoso.

“Isso não parece bom.” Carlisle comentou observando-o também. “ Ele está vomitando, mas não há nada em seu estômago.”

“Vamos dar algo pra ele comer então,” Seth opinou.

“Não, ele pode piorar,” Jasper respondeu sentado no braço do sofá ao meu lado. “o problema é que se ele continuar vomitando pode desidratar.”

Eu soltei um muxoxo de dor e senti lágrimas correndo por meu rosto.

“Calma, Bella,” Alice se abaixou até olhar em meus olhos. “Ele vai ficar bem. O Doutor logo estará aqui.”

“O que está havendo?” Edward perguntou preocupado quando chegou de mãos dadas com sua noiva.

Eu olhei para trás com a visão turva de lágrimas e seu rosto se contorceu em uma careta á percepção do meu estado.

“O Masen não está bem,” Emmett explicou.

Eu vi quando Edward logo largou a mão de Izzy e atravessou o sofá em nossa direção. Ele tirou o resto de nossa família que estava a minha volta e pairou na minha frente, pondo suas duas mãos no meu rosto.

O gesto me acalmou.

Somente seu toque me fazia melhor na tormenta.

“Ei,” Ele me puxou para encará-lo. “Não tenha medo.” Ele olhou no fundo dos meus olhos.

Por alguns instantes, eu apenas o encarei de volta sentindo nossa conexão mais latente que nunca. Como que involuntariamente, meus braços se esticaram ao seu redor e eu afundei meu rosto em seu pescoço.

“Ele é tudo o que eu tenho, Edward.” Eu sussurrei em seu ouvido, vendo os pelinhos de sua nuca se arrepiarem.

“Eu sei,” Ele devolveu com um sorriso apologético. “Não deve ser nada, só um mal estar.”

Eu acenei. “Me dê forças.” Eu disse novamente baixinho pra ele e ele balançou a cabeça me puxando pra ele novamente.

Edward ficou agachado comigo, me abraçando forte enquanto esperávamos o médico. Todos opinavam sobre o quê Masen poderia ter, mas eu não ouvia nada eu só me concentrava no meu bebê e em Edward ao meu lado.

Quando o veterinário chegou, eu não o conhecia. Na verdade, as apresentações foram rápidas e ele logo examinava Masen no chão.

“Você sabe se ele comeu chocolate ou alguma coisa do tipo?” Ele me perguntou quando eu estava em pé o observando com meu porquinho.

“Não,” Eu neguei. “Na verdade, eu tentei alimentá-lo mais cedo, mas ele não quis nada.” Funguei.

“Ah...” Seth começou com olhar culpado dando um passo a frente.

“O que? Você deu chocolate á ele Seth?” Esme perguntou com um tom de bronca.

“Não!” Ele negou rapidamente. “Mas ontem à noite, quando todos vocês saíram Masen ficou sozinho no quarto da Bella e eu o levei pro meu. Uma hora eu cochilei e ele estava fuçando na minha mochila. Tinha um KitKat dentro.”

“Quantas vezes eu já falei pra não deixar lixo na sua mochila, que enche de formigas?” Sue bronqueou o olhando irritada.

O pequeno Seth deu de ombros com culpa.

“Me desculpa, Bella.” Ele me olhou com os olhos emocionados. “Eu só não queria que ele ficasse sozinho.”

“Tudo bem, Seth, não foi culpa sua.” Eu suspirei e então olhei para o médico que acenava em compreensão. “E então o que ele tem? Foi o chocolate?”

“Provavelmente,” Ele respondeu. “Ele está com enjoo e vai vomitar por mais algum tempo. Eu darei uma pequena injeção de Dramin pra evitar os enjoos, mas você deve ficar de olho nele pelas próximas vinte e quatro horas para se certificar de que não haja nenhum efeito colateral. Ele também vai vomitar durante esse tempo e você deve dar a injeção de oito em oito horas. Eu trouxe algumas e vou deixar com você, certo?”

Eu acenei e apertei a mão de Edward ao meu lado quando vi a grande agulha ser espetada no bumbum gordo de Masen.

“Bella me perdoa, por favor,” Seth continuou com carinha de cachorro sem dono.

“Não tem o que perdoar, Seth,” Eu neguei um pouco mais aliviada. “essas coisas acontecem.”

“Bom, é só ter mais cuidado com as coisas que ele faz, porque o estômago dele é bem sensível. O nosso amigo Masen ficará bem.” O doutor passou a mão pelas orelhas de Masen e sorriu amigavelmente pra mim.

“Obrigada,” Eu disse com um sorriso fraco.

“Ainda bem que foi só um susto,” Rose sorriu.

“Sim, mas é importante frisar que vocês devem ficar de olho nele.” O doutor voltou a dizer. “Um porquinho de estimação é um bichinho difícil de se cuidar pois é muito frágil.”

“Eu entendi,” Acenei. “Eu vou prestar bem á atenção nele de agora em diante”. Masen olhou pra mim, como se houvesse me entendido e deu um ronco de protesto, fazendo todos rirem.

Eu o olhei em fendas, pois ele sabia o que havia aprontado.

Meu coração ainda batia rápido pelo susto que eu havia tomado e eu ainda estava preocupada pelo tempo em que Masen vomitaria e se sentiria mal.

Eu não podia pensar em perdê-lo, pois Masen era a minha força. Era ele quem estava lá por mim em todos os momentos mais obscuros da minha vida e seria ele quem permaneceria ao meu lado não importando o que acontecesse.

Eu suspirei sentindo um sopro no coração e então um aperto me trouxe de volta a realidade.

Eu olhei para o lado e Edward estava ali, segurando minha mão.

(...)

“Você não foi dormir?” Edward perguntou entrando em meu quarto, horas depois do acontecido ao Masen.

Eu havia passado o dia inteiro ao lado do meu porquinho que vomitava de hora em hora.

Todos os outros haviam saído para dar um volta em Port. Angeles, mas eu permaneci em casa observando meu filho como uma águia protegia a ninhada.

Ele ainda não estava bem ao todo e seus protestos sonoros de dor deixavam meu coração apertado.

Afinal, eu estava me sentindo muito responsável pela dor que eu estava causando á ele. Era eu quem tinha saído no meio da noite sem me importar com meu melhor amigo. Era eu quem havia ignorado o comportamento estranho dele. Eu deveria ser a rocha dele, pois ele dependia de mim em tudo, mas até mesmo na simples tarefa de cuidar de um bicho de estimação eu havia falhado.

Já se passavam das onze horas da noite quando todos voltaram e Edward agora batia a minha porta;

Ele me olhou com carinho e se sentou ao meu lado na cama, quando eu observava Masen deitado em sua caminha no chão.

“Você pode ir dormir, minha sardenta.” Ele disse em um sussurro. “Eu fico de olho nele por você.”

Eu sorri pra ele. “Não precisa, Edward. Eu vou cuidar dele, é o mínimo que eu posso fazer.”

“Mas eu vou ficar aqui,” Ele passou os braços ao meu redor.

“E a Izzy?” Eu perguntei franzindo o rosto.

Ele deu de ombros. “O Masen é meu também, lembra? Ele é mais importante que qualquer coisa agora.”

Eu sorri de lado apoiando minha cabeça em seu ombro. “Ele vai gostar de saber que o pai dele está aqui também.”

“Ele está sofrendo muito?” Ele me perguntou em um murmuro preocupado.

“Sim,” Eu acenei. “É horrível.” Minha voz falhou. “Só de pensar que isso é minha culpa, eu já fico louca.”

Ele me olhou de lado. “Por que isso seria culpa sua?”

“Ele me deu sinais,” Eu respondi magoada. “Me deu sinais de que estava mal e ele estava tentando me avisar e eu ignorei. Eu falhei de novo.” Senti lágrimas inexplicáveis correndo por meus olhos. “Eu sou péssima mãe.”

“Não, você não é.” Ele me olhou colocando sua mão em meu rosto como havia feito antes. “Você é maravilhosa, em tudo.”

“Não sou não,” Eu respondi sentindo uma raiva interna de mim mesma. “Eu só faço besteira e só magoo quem eu amo. Eu não mereço nada disso, Edward. Não mereço nenhum de vocês me perdoando, não mereço os sorrisos e a cumplicidade de vocês,”

“Para de ser dramática,” Ele retrucou rolando os olhos, “Todos nós entendemos que você não fez por mal. E Masen sabe o quanto você o ama.”

Levantei minha mão para tocar seu rosto. “Ele sabe. Mas tudo o que eu amo, eu acabo destruindo.” Engoli em seco. “Eu me lembro do que você me disse ontem á noite, de nada ser pior que a dor que eu te fiz passar.”

“Sim,” Ele concordou me olhando fixamente. “Você me magoou, mas isso porque você é tudo pra mim Bella. Porque eu me tornei dependente de você e da sua alma. Você não tem que se sentir responsável pela dor que os outros sentem. Somente eu sou responsável pelo modo como me sinto. Se você quis ir embora, eu devia ter aceitado.”

Neguei fracamente com a cabeça, sentindo a cabeça latejar pelo choro que agora se tornava excessivo.

“Mas eu não quis ir. Eu nunca quis. Eu sabia que isso nos destruiria e fiz mesmo assim. Fui eu, Edward.” O olhei com amor. “Eu fui culpada, eu sei. Nós fomos feitos pra ficar juntos e eu quebrei isso. Talvez essa seja a minha sina. Ferrar com tudo o que é bom na minha vida.”

“Olhe pra mim,” Ele disse com autoridade e eu o olhei sentindo-o perigosamente perto. “Você tem que parar de se pôr pra baixo dessa forma. E além do mais, você voltou. Você está aqui, comigo. Você está de volta ao lugar que pertence.” E então ele me abraçou forte como que para provar seu ponto.

Eu devolvi o abraço e então o encarei de perto.

Seus olhos eram a coisa mais linda que eu já havia visto no universo. Eles me hipnotizavam.

“Você me traz paz.” Eu sussurrei á ele com sorriso.

Ele respirou fundo e fechou seus olhos. Senti o vento de sua respiração quente em meu rosto e minha pele se arrepiou tamanha á nossa proximidade.

O fluxo entre nós era perfeito; era como uma simbiose de proporções máximas. E o mundo parou por um instante, quando ele plantou um beijo na minha bochecha limpando as lágrimas que lá haviam.

Quando eu inclinei meu rosto em sua direção, senti seus lábios sobre os meus e apenas uma palavra poderia descrever o que aquela sensação era pra mim: Lar.

Depois de longos segundos de um selinho doce e saudoso, eu abri minha boca e senti sua língua encostar-se à minha. Eu podia ouvir sua respiração muito forte quando o nosso beijo se tornou um pouco mais urgente e seus braços se apertaram á minha volta. Eu gemi baixinho, colocando as minhas mãos nos lados do seu rosto e puxando-o para mim para que eu pudesse violentar seus lábios. Lancei minha língua e lambi a extensão dos seus lábios antes de tomar seu lábio inferior preso entre meus dentes. Edward abriu a boca e começou a chupar a minha língua, seduzindo-a na sua boca, onde eu avidamente explorava.

Nós parecíamos viciados que após muito tempo puderam finalmente voltar a obter sua droga favorita.

Naquele momento, eu só queria ter uma overdose dele.

Eu arqueei meu rosto pra cima e Edward começou a mover seus lábios deliciosamente lentos no meu pescoço, onde prestou homenagem a ele mordiscando minha pele. 

Nosso beijo foi se transformando em uma sessão frenética de amassos quando eu subi sobre seu colo para me tornar mais próxima á ele.

Eu havia esquecido de como era bom me entregar com ele daquela forma.

Envolvi minhas pernas em volta da sua cintura, querendo sentir tudo dele. Ele obedeceu imediatamente e deixou escapar seus próprios gemidos tortuosos quando ele pressionou cada centímetro da sua ereção contra o meu centro quente e dolorido. Minhas mãos ganharam vida própria, arranhando suas costas. Isso só estimulou Edward ainda mais, então ele empurrava seus quadris em mim enquanto suas mãos estavam espalmando meus seios.

Eu estava ficando quente e esqueci o mundo, os problemas e toda a merda ao redor.

Só existíamos eu e ele.

“Bella?” Emmett de repente chamou entrando em meu quarto e então Edward e eu paramos abruptamente.

Eu silenciosamente arfei enquanto olhava para trás para encará-lo, e a expressão no rosto de Emmett era de verdadeiro choque. Como se ele tivesse acabado de ver a cena mais traumatizante da Terra.

Eu virei meu rosto surpreso para Edward e ele parecia que havia acabado de cagar nas calças.

Ninguém disse nada e as paredes queimavam devido á tensão no ar.

Eu estava nervosa, em choque e confusa.

 O que diabos havia acabado de acontecer?

Continua...