Luiz’s POV

– SUA VACA!!! DESCE DO MEU LUSTRE AGORA! DESCEEEEEEEE!!! EU VOU TE MATAR!! DESCE CLARA! DESCE AGORA. EU TO MANDANDO PORRA!!

– NÃO! NÃO E NÃO! SE EU DESCER VOCÊ VAI ME MATAR, E EU NEM CONSEGUIR BEIJAR ALGUM DE VOCÊS CINCO AINDA! NÃO DESÇO!!

– MAS VOCÊ NÃO VAI BEIJAR NINGUÉM! DESCE SUA PIRRALHA!

– PIRRALHA ?? TA MALUCO EU SOU MAIS VELHA QUE VOCÊ.

– FODA-SE. DESCE LOGO ANTES QUE O LUSTRE CAIA EM CIMA DA MINHA MESA Q CUSTOU O OLHO DA CA… 

– OOPS!

– CLARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

– COORRE NEGADAAAA! CORRE!!

Então vocês devem estar se perguntando o que a clara fez, Certo!? Bom, digamos que ela bebeu mais do que devia, e acabou perdendo o controle dos seus atos, e adivinhe onde ela foi parar?? Uhuuuuuul! Palmas, para você que disse no lustre, que fica exatamente em cima da mesa dele que custou mais de 3 mil reais, isso mesmo… Treis mil reais!

Depois de muito tempo da Clara brincar de ser um macaco, quando o Harold estava quase convencendo ela a descer, adivinha o que aconteceu!? Sim, sim, sim o lustre, que aparentava pesar mais que eu, caiu exatamente em cima da mesa do Harold  ou melhor… A antiga mesa do Harold  porque nesse exato minuto ela estava em perfeitos cacos de vidros, junto com o lustre e suas lâmpadas que viraram pedacinho, lembrando que o lustre era feito de cristal PURO. Fora o buraco que estava no teto! A Clara não parecia ter tido algum tipo de ferimento, afinal ela estava correndo e rindo pela casa enquanto o Harold enfurecido chutava tudo o que tinha em sua frente correndo atrás dela, mas no fundo ele estava gostando, tenho certeza!

– Eu aposto que eles vão parar dentro da piscina! – A Anna disse pro Nathan, que apenas riam.

– Piscina?? – Eu disse levantando uma sobrancelha, - Se tratando do Harold  eu mudaria o cenário para um quarto!

– Faz sentido… Mas acho que ele ainda vai tentar mata-la! – Gabi disse rindo, e que risada!

– Provável!! Mas então, a gente fazer o que agora!? – Giovana perguntou, sentando no sofá, mas precisamente em cima da Giselle que estava desacordada. Ou coma alcoólico…

– Eu me recuso levar a Giselle desacordada até em quase! – Gabi protestou.

– E quem te garante que seria você a leva-la ?? – Eu perguntei.

– Sempre que nós saímos é a mesma coisa. Anna, Clara e Giselle ficam bêbadas, e uma delas SEMPRE desmaia antes da gente chegar em casa, e quem sempre tem que levar a que fica desacordada sou eu, por que a Giih é um preguiçosa da porra!

– Eu nunca iria sujar minhas mãos com elas!! – A Giih disse rindo!

– Elas são suas amigas, ou seus ratos!? – Nathan perguntou confuso, eu e Leo gargalhamos. Aquele loiro bêbado perde a linha!!

– Ainn’ Querido Nini, elas são minhas vacas, é diferente!!

– Nossa cara, isso foi broxante! – Leo disse fazendo careta, rimos

– Obrigada pela parte que me toca Giovana! – Anna disse revirando os olhos.

– Nada!

– Eu vou matar aquela garota. Eu vou matar aquela garota. EU VOU MATAR AQUELA GAROTA!! – O Harold disse entrando ofegante e molhado na sala!

– Eu disse que eles iam acabar dentro da piscina!! – Anna disse vitoriosa.

– Harold  querido Harold  Nunca corra atrás de uma Clara! – A Clara disse entrando na sala, completamente SECA!

– Clara! Seca! Harold! Molhado! NÃO DEVIA SER O CONTRÁRIO ?? – Nathan gritou confuso.

– A Clara me jogou dentro da piscina!

– Pobre Harold  Eu avisei pra ele parar de correr atrás de mim, mas ele não parou, então automaticamente sofreria as consequências, que saiu melhor que a encomenda!

– Eu devia fazer você paga o concerto do meu lustre, da minha mesa e do meu teto! – Harold disse vermelho de raiva. Aiin eu estava adorando aquilo!

– Isso mesmo! – Clara disse balançando a cabeça positivamente! – Deveria… Mas não vai! – Ela disse rindo e sentando no divã fofinho, que ficava no canto da sala.

Giselle’s POV

Querida claridade, enfie todos os seus raios naquele lugar! Eu estava deitada em algo muito mais duro que uma cama e toda torta, eu fui abrindo os olhos lentamente e olhei diretamente pra onde? Isso, pra janela! Claridade, filha de uma égua!! Eu tentei me levantar, mas logo joguei meu corpo contra aquela superfície duro, o que fez meu corpo estremecer de dor, e logo uma dor de cabeça incomparável me dominou, fui abrindo os olhos novamente, e percebi logo que eu estava no chão, mas não era um chão conhecido! Caralho, a onde que eu estava!? Levantei, agora ficando sentada no chão e encostando no sofá que tinha logo atrás de mim! Eu estava na casa do Harold  mas especificamente no chão!? MAS QUE DIABOS EU ESTAVA FAZENDO NO CHÃO??

Minha cabeça latejava, era como se eu tivesse sido apedrejada e dormido por 500 anos no chão! Levantei e fui andando pela casa, copos jogados pelo chão, algumas poças que provavelmente deveria ser cerveja, garrafas em cima do sofá, e essas coi… 

– CARALHO O QUE QUE ACONTECEU COM A MESA E O LUSTRE DO HAROLD!? – Eu praticamente gritei espantada assim que entrei na sala de jantar, mas ninguém me respondeu, eu realmente estava sozinha, ou não…

Se eu estava aqui, as meninas provavelmente estariam, por que elas não me deixariam aqui, certo néh!?

Fui subindo as escadas, até achar algum quarto com algum sinal de vida naquela casa, cheguei lá em cima e tinha um corredor gigante com milhares de portas, aquela casa devia ser maior que a Casa da Dilma. Abri a primeira porta, um quarto fofo mais sem ninguém. Segunda porta, e ninguém habitava aquele lugar, terceira, quarta e quinta porta. FUDEU, NÃO TINHA NINGUÉM NAQUELA CASA! No final do corredor tinha uma mesinha encostada e logo acima um espelho, o que me chamou atenção é que tinha um papelzinho pendura na moldura dele. Eu sabia que era errado, mas a curiosidade foi maior que eu. Corri até lá e peguei o papel.

“Giselle, bom eu e os meninos tivemos que ir até o estúdio resolver alguns assuntos da banda. Ontem um pouco antes da gente parar de brincar, você desmaio, e ficou jogada no chão da sala. Então, todos fomos dormir e as meninas dormiram aqui em casa. Hoje de manhã quando acordamos você estava na mesma posição de ontem, fomos tomar café e logo o Simon ligou avisando que teríamos que ir ao estúdio hoje. Então levamos as meninas pra casa, os meninos falaram que poderiam te colocar no carro e quando chegássemos na casa de vocês a gente ajudava as meninas a te colocarem no seu quarto, caso você ainda estivesse desacordada, mas ela disseram que podia deixar você ai, então nós vamos levar as meninas pra casa e estamos no indo pro estúdio. As suas coisas estão em cima da cama no quarto de hóspede (quarta porta a esquerda), e a chave da porta está em cima da bancada que tem na cozinha. Quando sair deixa a chave dentro do vazo que tem ao lado da porta. Você nunca vai conseguir chegar em casa, então eu recomendo que você vá até ao centro de Londres, as meninas disseram que dela em diante você sabe chegar em casa! Espero que não esteja com raiva. Xxxx Harold! (: ”

Awwn’ Harold  Porque eu estaria com raiva?? Só porque as minhas amigas me deixaram sozinha no meio de um lugar aonde eu nunca vi e nem pisei na vida, imagina cara. Bobeira ficar bolada com isso!

– EU VOU MATAR AQUELAS PIRANHAS, ENCUBADAS, MAL COMIDAS, MAL AMADAS, COM FALTA DE SEXO, FILHAS DE UM CAVALO COM UMA OVELHA, EU VOU MATA ELAS! VOU TORTURA-LAS ATÉ A MORTE, VOU ARRANCAR OS DENTES DELAS COM ALICATE DE UNHA! ELAS ESTÃO EXTREMAMENTE FUDIDAS!

Eu peguei o bilhete, e fui até o quarto que o Harold disse no mesmo. Peguei minhas coisas, calcei meus sapatos e peguei a porra da chave, sai da casa e joguei a chave no tal vazo, nem sei se caiu ali dentro mesmo, mas que se dane.

Eu fui andando pela rua sem rumo, sem mapa, sem saber pra onde ir! Eu não fazia a mínima ideia de como eu ia chegar ao centro de Londres, eu tava perdida, fedendo, sem banho, com fome, com dor de cabeça, com dor no pé, dor no corpo. Resumindo: eu tava fudida.

Andei por mais ou menos uma hora, e já conseguia ver o Big Ben! Ah, graças a Deus, de lá eu pegaria um ônibus e poderia ir pra casa matar minha amigas!

Anna’s POV

Lar doce Lar! Eu precisava de um banho, apenas isso mais nada! Nós dormimos na casa dos meninos, DORMIMOS APENAS! Não aconteceu nada demais, o que foi uma pena.

Bom, a gente deixou a Giselle lá, mas nós fomos legais pelo menos avisamos a ela néh, bom… Se ela viu o bilhete nós avisamos sim! Ela ia ficar fula da vida, ela não tinha dinheiro nenhum, na verdade tinha mais a Giih fez questão de pegar, porque na semana passada, quando nós ainda estávamos no Brasil, teve uma festa e a Giselle trancou a Giovana no banheiro com uma menina que era lésbica. Então, a Giovana queria com que a Giselle sofresse pra votar pra casa. Amor de irmã é uma coisa tão linda!

Eu cheguei, e fui logo tomar banho assim como as meninas. Logo depois a gente desceu e fomos almoçar. Depois que terminamos, a Giovana, Clara e a Gabi, foram pra piscina e eu fiquei na sala assistindo um filme entediante, acabei pegando no sono!

(…)

– ANNA LUÍZA, SAI DE CIMA DESSE SOFÁ AGORA! E CADÊ AQUELAS PIRANHAS?? – Um ser do além me jogou no chão. Mal tentei levantar e o ser filho da puta, jogou um balde de água gelada na minha cara! – ACORDA CARALHO! EU VOU MATAR VOCÊ!

– EU TO ACORDADA PORRA! Vai me matar porque!? E eu posso saber porque você jogou água… MEU DEUS!… O que aconteceu com você!? Você está em um estado deplorável!

– Ah!! Jura?? Nem percebi! CADÊ AS OUTRAS, DA PRA ME RESPONDER!? – Ela estava com uma cara tão estranha q dava até medo.

– Estão lá fora na piscina, porque!?

– Vem! – Ela puxou minha mão, me arrastando pra fora da casa!

– MEU DEUS!! – Clara e Gabi disseram juntas, tirando os óculos no estilo “Somos Foda!” 

– Credo! Vai tomar banho Giselle! Enquanto você não voltar limpa eu não te considero minha irmã!

– Vão todas vocês tomar no orifício anal sujo que lhes pertence!! – Ela disse apontando na cara de cada uma, a cada palavra!

– Nossa! Quanto amor! – Gabi disse se sentado na espreguiçadeira. – Agora conta o que aconteceu!

– Aaah! Eu não tenho a opção, matar vocês primeiro e depois contar!?

– Não!! – Eu e Giih dissemos juntas.

Giselle’s POV

Eu queria muito tentar esfaquear qualquer uma delas, mas eu tinha q contar a história primeiro. Aceitei o pedido delas, afinal elas morreriam logo depois, então não tinha problema!

– Então… Tudo começou quando…

*Flashback On*

Eu estava no ponto, esperando algum ônibus passar, eu já estava ali a uns 50 minutos e nenhum ônibus passou. Estava desistindo e quase voltando apé pra casa, quando eu tive a brilhante ideia de pegar um táxi. Foi uma ótima ideia já que eu estava com sono.

Mais uns 10 minutos esperando e apareceu um táxi no final da rua. Esperei ele se aproximar um pouco e dei sinal. Ele parou e eu praticamente em joguei no banco de trás. Eu disse qual era o endereço e ele apenas assentiu, devia saber onde era, fechei os olhos, mas não dormir.

Quando faltava mais ou menos umas 3 quadras para chegar ao condomínio eu percebi que não tinha dinheiro nenhum na bolsa, ou seja como que eu ia pagar o cara sem dinheiro ?? FUDEU! FUDEU! E FUDEU! Ele logo parou em um sinal vermelho e eu só tinha uma opção.

Sim! Eu abri a porta na velocidade da luz e me joguei pra fora do carro. Cia no chão de joelhos e recebi alguns olhares curiosos, bando de desocupado. Eu ouvi a porta do táxi bater e deduzi que fosse o motorista que devia estar vindo atrás de mim furioso, levantei e sai correndo como nunca corri antes!!

Obrigada Deus, por fazer a minha mãe me obrigar a correr quando era pequena!! – pensei

Quando eu consegui despistar o motorista, percebi que estava em um lugar totalmente desconhecido. Pra ser mais exata eu estava em um beco sem saída. Era escuro e aparentava ser meio úmido.

Me joguei na parede. Eu precisava de oxigênio se não iria morrer asfixiada! Ouvi algumas vozes, e logo uma porta bem no final da “rua” se abriu e saíram 4 armários que pareciam estar bêbados lá de dentro. Fudeu, vou ser estuprada! Eu não acredito que eu fiz aquilo, mais eu me joguei dentro da lixeira que tinha ao meu lado, e olha… Não é legal ficar lá sozinha! Depois que não ouvia mais vozes nenhuma, eu sai de dentro daquele cubículo. Pois eu tinha quase certeza que tinha “alguém” me fazendo companhia dentro da lata de lixo.

Sai daquele beco nojento, fedendo a lixo, fiz o caminho de volta pra conseguir chegar até a rua principal e chegar em casa ainda hoje e de preferência viva!

Quando eu estava a poucos metros do condomínio um ônibus – cujo motorista devia ser corno – passou em cima de uma poça, me dando um belo banho de água, que eu tinha quase certeza que não era água pelo seu adorável cheiro de bosta. Xinguei elegant3emente o motorista corno, atraindo alguns olhares. Não fiquei tão irritada afinal eu já estava fedendo a lixo antes, então seria apenas um cheiro, nem tão agradável, para se juntar a mim. E eu estava com calor então a “água” me refrescou. Ok! Eu retiro o que disse.

Uma coisa que eu acho lindo em Londres, é a quantidade que tem de pombos aglomerados no meio da rua, e também a decoração das calçadas com vários arbustos. Mas eu acho lindo eles BEM longe de mim! E não quando eles estão tentando me atacar!

– POMBOS DO INFERNO! – Gritei quando consegui espantar todos que estavam tentando me atacar!

– Cuidado ai gata! – Um viadinho que estava andando (lê-se voando) de bicicleta passou por mim me deixando meio tonta, e eu cai! Mas eu não cai no chão. Eu cai em um arbusto!

– ARBUSTO DO INFERNO!!

Retiro tudo o que eu disse!! Arbustos não são bonitos e pombos são uns viados que foram traídos por pombas.

Depois de todos essas coias extremamente boas que aconteceram comigo, eu consegui chegar em casa viva. Quer dizer… “decapitada”, mas viva…

*Flashback off*

– […] Foi isso!! – Eu terminei de contar a minha aventura em Londres pras meninas. Elas me encararam sérias, eu achei estranhos esperava algumas risad…

– KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK’ – Esqueçam o que eu ia dizer.

– KKKKKKKKKKKKK’ Se fudeu! Bem feito, ninguém mandou beber que nem uma retardada!

– Tata! Chega néh?! Perdi até a vontade de matar vocês. Que saco!! – Disse emburrada.

Eu e as meninas continuamos ali até dar umas 18:00, e depois entramos, elas passaram o tempo todo me zuando. Quando já estávamos na sala, o telefone da Giovana tocou.

– Ahh! Oi!!

– …

– Hm… Hoje ?

– …

– Pode ser! Que horas ??

– …

– Ok! Vou falar com as meninas, até mais…


(…)

NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS!  NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS! NOTAS FINAIS!