After You are Gone escrita por Jennifer Borges, Tayla Zafir


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras, esperamos que vocês gostem deste capítulo tranquilo... Sabemos que as coisas estão bem paradas, mas não desanimem! As coisas vão esquentar... Enfim, esperamos que vocês gostem! Estamos tentando ao máximo postar frequentemente e achamos que estamos conseguindo(risos) Adoramos todos os reviews e recomendações que já recebemos!



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Acordei no outro dia mais cedo e fui para o escritório. Caroline havia me avisado que hoje eu teria que acompanhá-la até o médico no meu horário de almoço. Por mais insuportável que seria aquela situação, era melhor do que assistir ela e Harry juntos assistindo ao ultrassom. O que provavelmente aconteceria nos próximos meses.

Como eu já imaginara, o primeiro ultrassom foi uma tortura. Caroline não parava de reclamar por Harry não estar ali. Mas o pior momento foi quando eu o vi. De uma certa maneira, aquilo foi a prova que faltava. Pequenino, mas estava ali. Ela realmente estava grávida. Não poderíamos saber o sexo ainda, teríamos que esperar pelo menos até o próximo mês. O médico receitou repouso, pois a gravidez era de risco.

Depois da consulta, voltei ao escritório. Tentei adiantar ao máximo o meu trabalho. No final da tarde, minha cabeça estava latejando. Percebi então que não havia comido nada o dia todo. Peguei várias pastas com os processos e fechei o escritório.

No mesmo instante que eu dei um passo para fora do trabalho, Caroline me ligou. Pediu que eu levasse algo diferente para ela comer. Queria que eu a surpreendesse. Sem escolha, obedeci. Acabei levando comida chinesa para nós duas. Saí da casa daquela imbecil tarde demais. Cheia de trabalho, cansada e com indigestão. Resultado: não fui ver Harry aquele dia.

E o resto da semana arrastou-se assim. Muito trabalho e cansaço; Caroline acabando com o resto da minha sanidade e eu não tive tempo de ver Harry. Quando não estava trabalhando feito uma louca, estava realizando desejos ou acompanhando Caroline a lugares banais. Ela estava pior do que nunca. As ligações noturnas continuavam. Com certeza era Harry. Ele com certeza estava irado comigo.

Sexta-feira à noite eu consegui. Trabalho adiantado, não estava cansada e meu celular estava desligado. Nada me impediria. Corri o mais rápido para o hospital. Algumas enfermeiras reclamaram da minha impaciência, mas eu ignorei.

– Jenni? – Harry espantou-se ao me ver entrar em seu quarto exasperada.

– Oi. – Disse sorrindo.

– Está tudo bem? – Ele perguntou me observando.

– Sim. – Disse me aproximando e o abraçando. – E você?

– Ai! – Ele disse quando eu o abracei.

– Desculpa, eu te machuquei? – Perguntei preocupada.

– Não, é que ainda dói quando eu me movimento ou quando alguém me ataca. – Harry disse em tom de brincadeira. – Mas... Apesar disto eu estou bem melhor, o médico disse que eu terei alta semana que vem.

– Que ótimo Hazz. – Disse animada. – Me desculpa por não ter vindo durante a semana, é que...

– Está tudo bem Jenni. A Catarina me disse que estes últimos dias você tem ficado até mais tarde no escritório. Mas eu quero que você saiba... Eu não me importo de receber visitas noturnas.

– Ah, claro. Por isso você fica me ligando de madrugada! – Disse rindo e ele me fitou confuso.

– Eu não te ligo de madrugada. – Ele disse sério. – Eu sei que você trabalha demais e tem que descansar.

– Então não foi você quem ficou me ligando de madrugada durante toda a semana? – Indaguei confusa e o celular de Harry começou a tocar.

– Oi. – Ele disse atendendo a ligação. – Eu estou bem e você? Você se sente sozinha? A Jenni não tem te ajudado? – Harry me fitou intrigado. – Anh, ela está aqui agora. Tudo bem, eu resolvo isto. Tchau.

– O que foi?

– Você não tem a ajudado? – Harry questionou.

– Claro que tenho. Todos os meus horários de almoço da semana eu passei com ela, depois do trabalho eu sempre vou para casa dela. – Respondi olhando em seus olhos. - A Caroline me liga a todo momento. Faz listas de coisas para eu comprar e entregá-la. Eu atendo todos os desejos noturnos. Eu tenho vivido praticamente para ela nesses últimos dias.

– Eu não acredito que ela está fazendo você passar por todas essas situações. – Harry disse pasmo. - Eu sinto muito.

– Está tudo bem. - Disse sorrindo fraco e ele acariciou meu rosto.

– Eu estava com saudades de você. – Ele disse olhando em meus olhos.

– Eu também. – Disse e me aconcheguei cuidadosamente em seus braços.

– Sabe, essa maca é bem espaçosa. – Harry disse sorrindo torto. – Você quer me fazer companhia esta noite?

– Eu adoraria. – Respondi e o beijei.

– Mas e quanto às ligações? – Harry indagou curioso. – A pessoa fala algo?

– Não diz nada. Devem ter errado o número. – Disse e fechei os olhos.

Apesar de todas as dores na coluna. Aquela, com toda certeza, foi a minha noite preferida da semana. Dormir nos braços de Harry era realmente maravilhoso. Mas a minha felicidade não passou de uma noite...

– Harry, atende o celular. – Disse ainda de olhos fechados.

– Não. Deixe-me dormir. – Harry disse sonolento.

– Hazza. – Implorei.

– Ah, tudo bem. – Harry disse pegando o celular e atendendo. – Oi... Já é de manhã? Ok, ok... Ela vai ir cuidar de você... Tchau. – Ele deixou o celular de lado e me olhou. – Prepare-se.

– Para o que? – Indaguei enquanto me espreguiçava.

– Caroline está doente... Gripada, na verdade. – Ele explicou. - Está reclamando que está indisposta...

– E que dia ela está disposta? – O interrompi irônica.

– Enfim, você vai precisar levar alguns remédios e fazer alguns chás. – Harry disse me olhando nos olhos. – Ela vai estar mais dramática do que nunca.

– Mal posso esperar pelo meu dia. – Disse sarcástica ao me levantar. – Eu já vou indo, antes que a Caroline surte.

– Ok. Ligue o celular. – Harry disse. – Você pode me ligar quando quiser e... Só para avisar; o hotel do Hazz está aberto hoje novamente.

– Eu não sei se as enfermeiras vão gostar disto. – Disse rindo e lhe dei um selinho. – Tchau.

– Sério, venha me ver. – Harry pediu fazendo biquinho.

– Assim que Caroline me liberar. – Disse sorrindo.

– Venha correndo. – Harry pediu sorrindo torto.

– E tem outro jeito? – Indaguei e nós rimos. – Tchau.

– Mais um beijo. – Harry suplicou feito criança e eu lhe dei um selinho. – Beijo, Jenni! Beijo!

– Eu já te beijei. – Disse rindo.

– Selinho não é beijo. – Harry disse e eu o beijei.

– Tchau. – Disse me dirigindo até a porta.

– Tchau amor. – Ele disse sorrindo. – Eu te amo.

– Eu também te amo. – Disse e saí do quarto.

Eu não fazia ideia de quais remédios comprar, então pedi ajuda ao farmacêutico . Ele me deu alguns analgésicos e chás que não havia problemas para grávidas tomarem.

– Olá. – Disse entrando na casa de Caroline.

– Nossa, demorou. – Caroline reclamou; ela estava sentada no sofá. – Deixe-me ver o que você trouxe.

– Ok. – Disse entregando a sacola para ela.

– Hmm... Ok. Traga-me água e depois faça o chá. – Caroline disse enquanto me devolvia à sacola. – Rápido.

Fui até a cozinha e coloquei a água para ferver. Peguei o copo e o primeiro remédio e levei para Caroline.

– Guarde os remédios. Gosto de tudo nos lugares. – Caroline disse me devolvendo o copo.

– Eu sei. Você já me falou isso mil e uma vezes esta semana. – Cochichei e voltei para cozinha.

Terminei o chá e a entreguei. Guardei os remédios e lavei a pouca louça. Sentei-me no sofá a frente da Caroline e a fitei. Aquela seria uma longa tarde.

– Ok. Tome os remédios de oito em oito horas. – Informei ao sair da casa. – Não me ligue se precisar de algo. Tchau.

– Eu vou ligar. – Caroline disse escorada na porta. – Aproveite esse tempo livre para dormir.

– Ah, claro. – Disse entrando no meu carro.

Tarde como prevista; insuportável. Ela me prendeu até a noite. Mas eu não desisti. Eu iria passar em casa, tomar um banho e correr para o hospital.

– Oi. – Disse entrando na minha casa e me deparando com Niall e Catarina sentados no sofá. – Tchau.

– Olá. – Eles disseram juntos e eu fui para o meu quarto.

Tomei um banho e lavei cabelo. Sequei-o e passei uma maquiagem leve. Coloquei uma calça skinny preta, blusa de manga longa justa e ankle boot. Eu queria estar deslumbrante. Voltei à sala e os pombinhos me olharam.

– Meu Deus, você vai matar o Harry. – Catarina disse rindo.

– Como você sabe que ela está indo vê-lo? – Niall indagou intrigado.

– Aonde mais ela iria ao meio da noite? – Catarina disse o olhando.

– Ele achou que eu me vestiria assim para segurar vela para vocês. – Disse rindo e Catarina me acompanhou. – Você está melhor Ni?

– Sim, a Catarina está cuidando muito bem de mim. – Niall disse e deu um selinho nela.

– Mas e ai? Como foi o seu dia? – Catarina perguntou curiosa.

– Terrível. –Disse e eles riram. - Mas e vocês?

– Nós passamos o dia juntos assistindo alguns filmes. - Catarina disse sorrindo.

– E para fechar com chave de ouro estamos aguardando a nossa pizza. - Niall disse feliz.

– Ok, então eu já vou indo. Não quero estragar a pizza romântica de vocês. - Disse rindo e a campainha tocou. - Olha, deve ser o entregador!

A porta abriu-se lentamente e todos a fitamos.

– Não, não é o entregador.





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