Always escrita por hungerpotter


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Gente, por favor, me perdoem, mas eu não estou conseguindo revisar. Eu revisei um tempo atrás não deve estar tão ruim. Obrigada por todos os comentários, espero que vocês gostem!



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Peeta não ficou muito surpreso quando viu Flin deitado na cama em nosso quarto. O pequeno menino loiro estava embalado em um sono pesado, e nada acordaria a pequena criança.

Pedi para Peeta sentar no sofazinho que tinha na frente da cama.

- Peeta, você acredita em mim?

- Claro que acredito Kats!

- E... O que você acha sobre o que Haymitch disse?

Ele pensou por um tempo. Eu não tinha pressa e ele provavelmente estava repassando tudo que tinha acontecido.

- Acho que por um lado Haymitch estava certo. Snow era o mais interessado nos Jogos, ele não tinha problemas em matar crianças, ele mesmo disse isso. Mas por outro lado... Acho que ele teria assumido para você. Acho que ele não iria culpar Plutarch, ele teria dito que foi ele. – ele parou por um tempo e depois continuou. – E você estava consciente do que estava acontecendo. Acredito que Coin queria tirar vantagem de tudo isso, e não vejo razão nenhuma para Snow, dar os créditos para Plutarch e para Coin.

Peeta foi sincero falando que Haymitch estava certo. O que me fez pensar nos dois lados da história.

Eu deitei na cama e fiquei pensando. Flin estava deitado entre Peeta e eu. No começo eu estava pensando em Prim, Snow, Plutarch Haymitch, mas quando vi Peeta acariciando o pequeno rosto de Flin meus pensamentos mudaram completamente.

Como eu poderia estar sendo tão egoísta a ponto de não deixar Peeta ter um filho seu? Ele era tão bom comigo, sempre me entendia e fazia o que eu pedia. Ele nunca pedia nada, nunca deixava que eu percebesse suas tristezas ou magoas. Ele só me pedia isso. Um filho. Mas era uma criança, uma vida inocente. E ela ia depender de mim! Eu seria responsável sozinha por ela durante nove meses, e depois... Ela seria gente! Eu teria Peeta para ajudar, mas... Eu iria falar sobre isso com ele mais uma vez.

- Peeta...

- O que foi meu amor?

- Eu queria saber... Eu sei que você quer ter um filho...

- Katniss – ele me interrompeu. – Não precisamos falar sobre isso. Você não está pronta.

- Mas você está!

Ele olhou para Flin, como se concordasse com o que eu havia dito.

- Só que é você que vai carregar, amamentar... Você que vai “sentir”...

- Você vai estar comigo não vai?

- Sempre. Eu sempre vou estar com você.

- Acho que eu não posso negar isso a você...

Ele sorriu. Flin estava dormindo no nosso meio então apenas deitei e relaxei. Acordei com alguma criança chorando. Olhei para o relógio que ficava ao lado da cama, e marcava três e meia da manhã.

- Volta a dormir, vou ver se acho alguma mamadeira aqui.  – Peeta falou com Filn no colo, e saiu do quarto.

Eu não estava com sono. Estava mesmo era com fome, mas não era uma fome comum, estava com vontade de comer cozido de carneiro, então fui atrás deles.

- Peeta? Posso acender a luz?

- Pode sim – ele respondeu.

Na mesinha da sala estava a bolsa de Flin. Peeta já estava dando a mamadeira para a criança.

- O que mais tem ai dentro? – Perguntei apontando para a bolsa.

- Duas fraldas, talco, pomada, uma roupa nova e um bilhete de Annie.

- “Desculpem não ter ido pegar Flin. A porta do quarto estava fechada e não quis atrapalhar. Sei que ele está bem. Qualquer coisa é só aparece no quarto. Obrigada e desculpe-me, Annie.” – li o bilhete em voz alta. Olhei para Peeta e Flin por um momento, mas quebrei o silencio dizendo. – To com fome.

Fui até a cozinha e abri a geladeira. Nunca tinha aberto a geladeira da capital antes. Ela era enorme e tinha muitas coisas dentro. Procurei e tirei o cozido de carneiro.  Tinha o suficiente para três pessoas comerem, mas esquentei para mim e para Peeta.

Acabei comendo dois pratos. Peeta não disse nada, ele só riu quando eu terminei, pois eu tinha molho no meu queixo. Voltamos para o quarto quatro horas, mas ninguém estava com sono, muito menos Flin.

- Peeta, não era para Flin estar andando? Ele já tem mais de um ano.

- Mas ele anda, não é Flin?

Peeta colocou Flin no chão e eu o chamei. Suas perninhas gordas foram dando pequenos passos. Quando ele chegou perto de mim, ele caiu e quando eu o segurei ele me abraçou. Eu senti uma coisa muito estranha. Um sentimento bom crescendo dentro de mim.

- Ele tá bem? – Eu não sabia se eu perguntava para Peeta ou para a criança.

- Está sim. – Peeta colocou Flin sentado na cama, e nós dois nos ajoelhamos na frente dele. – Ele é forte, assim como o pai não é?

- Papai. – Flin falou apontando para Peeta.

- Peeta?

- Ele falou!

- Peeta, ele acha que você é o pai dele...

- É melhor a gente descer...

Peeta e Flin estavam sorrindo e eu estava preocupada. Flin, falou pela primeira vez, e ele achava que Peeta era seu pai.

- Algum problema com Flin? – Annie perguntou enquanto pegava seu filho no colo.

- Na verdade não – Peeta falou. – Annie, Flin falou...

- Ai que bom! – Annie sorria. Ela falava para a gente olhando para a criança. – Eu o levei no médico porque ele não falava! Mas falaram que depende de cada criança, mas quando mais cedo ele aprendesse a falar, seria melhor... E o que ele disse?

- Ai está o problema – eu falei tão baixinho que Annie não escutou.

- Papai. – Peeta falou sem jeito.

Annie olhou um pouco para Peeta, mas depois sorriu.

- Tudo bem. Vocês são os padrinhos dele não são? De um jeito ou de outro, Peeta, você é o segundo pai dele.

Peeta ficou sem graça.

- Boa noite, campeão – ele falou para a criança que se agarrara ao colo da mãe. – Boa noite Annie.

- Boa noite Peeta.

- Até mais tarde Annie.

- Até Katniss.

Eu e Peeta pegamos o elevador e voltamos para o décimo segundo andar.

- Está com sono? – Peeta perguntou quando chegamos ao nosso quarto.

- Nem um pouco, e você?

- Não. Quer ir para o terraço?

Pegamos cobertores no armário, pães e biscoitos na cozinha e fomos para o terraço.

- Ah, espera um pouco – ele disse quando chegamos lá em cima.

Fiquei ali sentada em cima dos cobertores, que ainda estavam dobrados, pois eu fiquei com preguiça de esticá-los e olhei o céu. Em alguns minutos, um brilhante sol, nasceria a minha direita.

- Você chegou a tempo – falei indicando para Peeta sentar ao meu lado.

- Tempo pra que? – Ele perguntou colocando as telas e pincéis do lado.

Apenas apontei para o sol que nascia no claro céu da Capital. Era tão lindo. Ele iluminava todas as janelas da Grande Cidade, mas infelizmente as cortinas dos prédios estavam fechadas. Sempre achei o povo da Capital burro de mais, por desperdiçar momentos incríveis como esse.

Encostei minha cabeça no peito de Peeta e lá ficamos. Vimos o sol nascer através dos prédios em silencio. Depois de assistir o espetáculo natural fomos arrumar o terraço.

Esticamos a coberta e ajudei Peeta a pegar as tintas, que tinham sido deixadas em um canto do terraço.

- Ah, já ia me esquecendo, eu peguei mais comida – Peeta falava mostrando a cesta de piquenique.

- Pelo jeito nós vamos ficar aqui...

- O dia inteiro.

- Não vamos nos preocupar com o tempo – falei enquanto tirava seu relógio.

Com meus dedos cavei um pequeno buraco na terra, coloquei o relógio dentro e tampei o buraco.

Não queríamos nos preocupar com nada e ninguém nos atrapalhou. Depois que tomamos café da manha, deitamos nos cobertores e ficamos olhando um para o outro. Ele me deu um beijo e disse:

- Eu te amo

- Eu também.

Deitei em seus braços e dormi.

Quando acordei, Peeta estava pintando.

- Já estou acabando, fica ai!

Ele estava me pintando. Sem sai da minha posição, consegui ver que no canto, encostado na parede tinha dois quadros.

O primeiro ele pintou a gente e como paisagem a capital, estava lindo, mesmo levando em consideração que era A Capital.

O segundo não tinha nada a ver com a paisagem do memento, mas o sol estava tão brilhante quanto. Era uma floresta como a do doze e tinha uma família. O pai com cabelos loiros estava deitado junto com a mãe, que tinha seus cabelos castanhos soltos, na toalha de piquenique. As duas crianças estavam de pé como se estivessem brincando. A menina, maior que o irmão, tinha seu cabelo loiro preso em uma trança lateral. Já o pequeno menino tinha seu cabelo moreno bagunçado.

Peeta,havia desenhado, como ele imaginava nossa família. Duas crianças. Eu...

- Vem cá ver – Peeta falou interrompendo meus pensamentos.

Ele me ajudou a levantar e mostrou a tela.

- Uau Peeta! Está lindo!

Ele tinha conseguido gravar esse momento para sempre o pintando. Ele desenhou todos os detalhes, O sol brilhando no alto, os prédios como cenário, com algumas de suas janelas já abertas, mas principalmente desenhou o terraço exatamente como ele é. As flores no canto de onde um cobertor verde estava, comigo deitada em cima dele. Ele me pintou dormindo com a trança e com as roupas que eu estava. Tinha ficado tudo perfeitamente lindo e a melhor parte disso tudo é que teríamos esse momento guardado para sempre!

- Gostou? – Ele perguntou.

- Amei! Está perfeito!

- Que horas são?

- Senhor Mellark! É contra as regras saber as horas!

- Está certo. Mas como vou saber a hora do almoço?

- Você está com fome? – perguntei sorrindo.

- Sim, você não?

- Não. Mas pode almoçar se está com fome, não tem porque esperar.

Passamos o resto do dia no telhado. Assistimos o por do sol enquanto jantávamos e depois fomos para o quarto. Assim que deitamos, Peeta dormiu.

Demorei um pouco para dormir, fiquei pensando como seria voltar para o doze. Eu não queria ter ficado tanto tempo na Capital. Effie até comprou roupas novas para mim, dizendo que não era bom eu usar as mesmas roupas. Os vestidos e sapatos que ela comprou, eu nem tirei a etiqueta. Mandava minha roupa para lavar e continuava usando as mesmas. Peeta fazia igual.

Minha cabeça começou a doer e meu último pensamento antes de dormir foi: “Só faltam três dias.”

Quando acordei, Peeta ainda estava dormindo. Olhei para o relógio que marcava dez horas. Fechei os olhos e voltei a dormir. Eu estava muito cansada e não me lembrava do meu sonho, mas acordei pensando em Prim.

Desta vez Peeta já estava acordado. Pelo menos ele não estava na cama e no banheiro o chuveiro estava ligado.

Eu estava muito cansada, mas não iria dormir de novo.

- Bom dia! – Ele falou enquanto saia do banheiro.

Seus cabelos loiros ainda estavam molhados e despenteados. Ele já vestia uma calça de moletom e uma blusa branca.

- Bom dia – respondi sonolenta.

Mesmo com sono levantei e fui para o banho por vontade própria. Foi um dos banhos mais demorados que eu já tomei. A água estava tão quente que acabei sentando no box por alguns minutos, depois lentamente levantei e comecei a tomar banho.

Demorei tanto que quando voltei para o quarto Peeta não estava mais lá. Penteei meu cabelo e prendi minha trança para o lado. Sai do quarto para procurá-lo. Do corredor eu já conseguia ouvir vozes vindas da sala. Quando cheguei percebi que até Johanna estava rindo.

Ela, Gale e Peeta estavam rindo muito sozinhos, enquanto Beetee, Annie e minha mãe olhavam confusos para eles.

- O que aconteceu?

- Shiu! – Gale e Johanna falaram juntos.

- Eles não querem dizer

- Jen o que é isso? Quem é esse?

Nesse momento eu entendi do que eles estavam rindo e eu comecei a rir também.

- Mas de onde está vindo? – Perguntei, não entendendo da onde vinha a voz de Haymitch se ele não estava na sala.

- Quer saber Jen, eu vou para o banho. Fica ai com o Jeff, eu nem preciso de você mesmo...

Johanna desligou um aparelho que tinha em sua mão.

- Eu peguei a babá eletrônica do Flin – ela começou a explicar – e coloquei no quarto de Haymitch, assim que ele acordou começou a falar com uma tal de Jen. Eu não entendi nada, então passei no onze e chamei Gale e depois viemos chamar Peeta.

- Daí expliquei a história da Jen...

- Pelo barulho, percebemos que Haymitch caiu no chão, e depois começou a roncar.

- E daí colocamos uma pera do lado da maça. E quando Haymitch acordou, pensou que a Jen “tinha traído ele”.

Depois que a história estava explicada, as pessoas riram, de como Haymitch era idiota. Gale, Peeta e Johanna, pareciam três crianças aprontando para o irmão mais velho, e como se não bastasse, Johanna ainda contou para todo mundo que Haymitch falava com frutas.

O mais engraçado foi quando Haymitch chegou na sala. Suas calças estavam do lado ao contrario e sua blusa (não sei se era masculina, pois o rosa era tão forte que parecia uma roupa da Effie) estava pendurada no pescoço, deixando aparecer toda sua...

- Uououou! Haymitch,  pode deixar toda sua gostosura para Jen...

- Ela não se importa mais comigo – ele disse como uma criança manhosa que perdeu seu grande pirulito.

- Que seja – disse Johanna se segurando para não começar a rir. – Guarde seu tanquinho para Effie.

Com certeza Haymitch não tinha tomado banho. Ele continuava com cheiro de álcool e seu cheiro estava tão insuportável que ninguém aguentaria ficar na sala por muito tempo.

- Alguém sabe que horas são? - perguntei na esperança de que se o silencio acabasse, o mau cheiro pelo menos diminuísse.

- Quase três e meia – Beetee me respondeu.

- Da tarde?!

- É claro que é da tarde, Tordo – Johanna me respondeu como se eu tivesse feito a pergunta mais boba do mundo, e de fato foi um pouco boba.

- Por que estamos dormindo tanto? – Perguntei mais para Peeta, mas foi Annie que me respondeu.

- Acho que Flin desregulou um pouco o sono de vocês... Desculpa

- Nem tem o que se desculpar Annie, foi por uma boa causa.

- Tem comida?

- Katniss! – minha mãe perguntou-me com seu olhar se ela não tinha me dado educação.

- O que?! Eu to com fome.

- Vou pedir para servirem seu almoço.

- Obrigada Annie, mas alguém vai almoçar comigo?

- Todo mundo já almoçou Catnip.

- Pelo horário está mais parecendo café da tarde.

- Johanna o que houve com você?

- Comigo?

- É, com você?

- Nada Katniss, por quê?

- Você anda de tão... Bom humor!

- O que está acontecendo? – Perguntou Effie, querendo saber os motivos das risadas.

- É que...

- Ai meu Deus Haymitch! Você está parecendo um porco!

- Tá bom, tá bom...

Um Haymitch bêbado levantou do sofá e foi em direção aos quartos. Depois disso, conversas paralelas começaram. Eles ficaram na sala de TV enquanto eu fui almoçar. Só Annie me acompanhou, mas ela bebia apenas um suco e nós duas ficamos em silêncio.

- Annie, lembra-se daquela conversa que tivemos no trem sobre...

- Você vai saber quando estiver pronta Katniss.

E se eu nunca estiver pronta? E se eu não conseguir? E se alguma coisa der errado? Eu não queria magoar Peeta, não queria mesmo. Eu tinha que dar isso para ele.

- Mas...

- Não encare como um dever. É muito maior do que escolher se sua irmã pode ficar com um gato.

Ela levantou da mesa e me deixou terminar meu almoço, sozinha.

O que ela queria dizer? Como eu sei se estou pronta ou não? Eu sabia que era muito maior do que escolher se poderíamos alimentar um gato. Era... Muito mais difícil escolher isso. Peeta me entendia, mas ele queria tanto...

Um tempo depois ele apareceu.

- Por que não se junta a gente?

- Só estava pensando.

- Posso saber o que?

- Não. – falei sorrindo enquanto me levantava da mesa. Em um movimento rápido Peeta segurou o meu braço e me puxou para perto dele.

- Por que não? – Ele estava tão perto que eu conseguia sentir sua respiração.

- Por que o pensamento é meu e... – Ele me beijou. Peeta sabia que eu não falaria. Assim que paramos ele disse.

- Hora de voltar.

Na sala todos estavam conversando alegres. Até Johanna sorria. Assim que sentamos um homem ruivo chegou pelo elevador.

- Desculpe atrapalhar vocês – a sala estava em silêncio e todos olhavam para ele. – É que tem uma menina querendo falar com você Gale.

Nesse momento muitas perguntas passaram pela minha cabeça. “Quem é esse homem?” Trabalhador da Capital não é, pois chamou Gale informalmente. “Que menina era essa que queria falar com Gale?” Devia ser alguém que ele conhecia bem por que apenas poucas pessoas tinham o telefone do Antigo Centro de Treinamento. “Porque o homem ruivo não falou o nome da menina?” Foi ela que pediu ou Gale não queria? Estava na hora de ter a conversa com Gale que a dias eu estava adiando.

Gale levantou e foi atender ao telefone no escritório

- Vou escovar os dentes.

Ninguém prestou muita atenção em mim, pois eles voltaram a conversar. Passei reto pela porta do banheiro e fui em direção ao escritório.

- Não é seguro Lily... Está bem, em uma semana a gente se encontra... Eu também Lily.

Assim que ele desligou o telefone eu bati na porta.

- Entra – ele falou.

- Licença Gale – assim que ele me viu, voltou a sentar, como se soubesse que iríamos ter uma conversa.

- Eu sabia que essa hora chegaria...

- Sabia?!

- Eu te conheço Catnip.

Isso era verdade. Eu passei muito tempo com Gale na floresta e ele sabia tudo sobre mim.

- Desculpa a pergunta – comecei sem jeito – mas quem é aquele homem ruivo?

- Sfash. Meu assistente.

- Sfash?!

- O verdadeiro nome dele é Salomão Fincher Astred Silgs Haver, por isso o chamamos de Sfash. – Ele me olhou, com aqueles olhos de um antigo morador da Costura, mas era um olhar diferente, como se fosse meu pai. – Mas não foi por isso que você veio aqui Katniss.

- Não?

- Eu sei que não

- E o que mais você sabe?

- Sei que você é curiosa – ele respirou fundo. – E sei também que um Tordo escutou minha conversa atrás da porta.

- Sabe?

- Sei, e... Quer parar de perguntar o que eu afirmo e pergunta logo o que você quer saber! – Ele viu que eu estava sem jeito. – Catnip, nós confiávamos um no outro e você costumava conversar comigo.

Eu parei de olhar para o chão e olhei para ele. Estudei um pouco o pequeno sorriso que se formava em seus lábios e encarei seus olhos escuros. Com muita coragem falei, com uma voz mais inocente do que eu pretendia:

- O que acontece com a gente?


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Notas finais do capítulo

Não sei se vocês estão gostando, mas eu estou postando por vocês. Antes eu fazia por mim, agora faço por vocês, por que vocês são lindos (as) e comentam e gostam da minha fic. Obrigada por tudo, comentem, indiquem, falem o que vocês pensam e fique a vontade. Estou escrevendo agora uma fic que se chama Mi Mundo que é sobre Violetta. Quem se interessar: http://fanfiction.com.br/historia/336088/Mi_Mundo
Ps.: A primeira pessoa que comentar esse capítulo será o 200° comentário! *u*
Beijos, Dudabi (hunger_potter)