Always escrita por hungerpotter


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Então, eu queria agradecer principalmente a Meel e a Izzy que mesmo depois desses meses sem postar, continuam ai já comentaram, enfim muito obrigada! Mas, esse capítulo é dedicado a todos vocês que continuam lendo, e comentando, eu não seria nada sem vocês! Vamos à entrevista!



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- Boa noite Katniss

- Boa noite Francis – finja que está falando com Peeta e deixe-o fazer as perguntas.

- Katniss, nós temos uma surpresa para você...

- Surpresa boa? – falei brincando.

- É sim – ele disse e todos na plateia riram. – Como você sabe se não fosse por vocês, esse programa não seria possível. Então gostaríamos de pedir que você seja a madrinha do nosso programa, que nada mais é do que um novo filho de toda Panem – nesse momento, Aline entrou com uma faixa e uma pequena caixa.

Eu não consegui dizer nada. Na faixa estava escrito: “Madrinha de Panem” e ela colocou em minha volta. Quando ela abriu a pequena caixa eu peguei o pequeno colar, que estava dentro. No pingente retangular estava escrito: “Katniss aquela que salvou a todos nós”

- Olha o verso – Aline falou

Atrás tinha o nome de todos que participaram da história de Panem comigo.

Peeta, Finnick, Rue, Prim, Gale, Annie, Haymitch, Effie, Cinna, Johanna, Beetee, Wiress e tinha outros nomes, mas estavam pequenos de mais de um modo que não conseguia ler.

- Me permite? – Francis perguntou.

Dei o colar a ele que colocou em meu pescoço.

- É lindo! Obrigada!

- Nós que devíamos agradecer a você!

- Katniss, você merece – Aline falou me deu um abraço e saiu do palco.

- Bom Katniss, agora eu queria saber, quando você começou a cantar?

Eu olhei para a plateia e Peeta acenou a cabeça positivamente. Eu estava me saindo muito bem até agora, e continuei sendo simpática.

- Sabe Francis eu sempre cantei – a plateia riu. – Acho que todos sabem como Peeta me conheceu.

- É claro que sabemos, mas conte de novo!

Foi a primeira vez que eles me escutaram contando a história. O primeiro dia de aula, quando a gente tinha cinco anos e Peeta me ouviu cantar.

- Então, eu canto desde... Sempre!

- Eu amo essa história, realmente, amo mesmo! Mas eu acho que eles querem que você cante para Panem, não é?!

Como um coral, a plateia disse um “SIM”! Agora estava na hora, na hora da minha batalha. A banda começou com a parte instrumental e de repente eu comecei a cantar. Não sei como mas, a canção começou a sair da minha boca.

“Você vem, você vem

Para a árvore

Onde eles enforcaram

Um homem que dizem matou três

Coisas estranhas acontecem aqui

Não mais estranho seria

Se nos encontrássemos à meia noite na árvore-forca

Você vem, você vem

Para a árvore

Onde o homem morto clamou para que seu amor fugisse

Coisas estranhas acontecem aqui

Não mais estranho seria

Se nos encontrássemos à meia noite na árvore-forca

Você vem, você vem

Para a árvore

Onde eu mandei você fugir para nós dois ficarmos livres

Coisas estranhas acontecem aqui

Não mais estranho seria

Se nos encontrássemos à meia noite na árvore-forca

Você vem, você vem

Para a árvore

Usar um colar de corda e ficar ao meu lado

Coisas estranhas acontecem aqui

Não mais estranho seria

Se nos encontrássemos à meia noite na árvore-forca”

Assim que eu disse o último verso, demorou uns segundos até que todos começassem a aplaudir de pé. Eles já tinham me escutado cantar outras vezes.  Com certeza eles estavam tentando entender o significado da música. O assassino morto, pedir para que sua amante se mate para eles ficarem juntos, antes da nova Panem, era uma música completamente proibida de se cantar.

Era um aviso, um aviso que agora Panem estava livre.

- Obrigada! – Eu falei enquanto as pessoas ainda batiam palmas.

Eu estava confiante. Olhando para Peeta toda hora me sai muito bem!

- Katniss, sua voz... Você canta... Não existem palavras! – Percebi que Peeta levantou do seu lugar e saiu do auditório. Para onde ele foi? Como iria terminar sem ele? Resolvi olhar para Francis, mas comecei a ficar com muita raiva dele. – Olha, meus parabéns, Katniss, você é uma guerreira, é linda, é uma artista.. Parabéns! Katniss...

- Eu queria agradecer a vocês, por estarem aqui hoje, e a vocês que estão em casa assistindo o programa. Muito obrigada pelo dia de hoje!

- Muito obrigado, você por vir no programa. E esperamos que você venha mais vezes! – Francis me abraçou, dei um tchau para a plateia e sai do placo sorrindo, como se eu tivesse gostado de estar ali.

 Assim que entrei na coxia Peeta me abraçou.

- Você foi incrível! Você conseguiu! Você cantou, você conversou, você... – eu dei um beijo nele, para ele não continuar.

- Eu só consegui por causa de você!

- Eu sempre vou estar com você!

Nas coxias, parece que todos que estavam no estúdio vieram me parabenizar. Clam, Flavius, Venia e Octavia foram um dos primeiros que chegaram e me abraçaram. Flavius elogiou o trabalho de Clam, e Clam elogiou o trabalho da equipe de preparação.

- Katniss, o vestido combinou perfeitamente com o que você queria passar com essa música!

- E a maquiagem então! Deu o toque final perfeito!

Nesse momento percebi que Clam também tinha seu lado de “bichinho superficial”.

“Obrigada por elogiar minha voz”, pensei ironicamente, mas não disse nada.

- Katniss! Você foi incrível! Sua voz hipnotizou a todos! Ninguém piscava! Como você consegue ter uma voz tão brilhante? Eu sei! Isso é um dom! E um dom muito merecido! Você sabe como aproveitá-lo!

- Mas o que seria de uma apresentação sem seu diretor? – Eu tive que dizer a Fredch, depois de tantos elogios que ele disse a mim. Fredch corou de um jeito e me deu um abraço para que eu não visse como ele ficara sem jeito.

Peeta só observava todos me elogiando. Eu queria sair dali, e ficar com Peeta. O terraço seria uma boa ideia agora.

Plutarch veio super animado falar comigo, me elogiando, pedindo para que eu voltasse mais vezes. Tentei ser o mais educada, possível com ele, mas cada dia que passava eu acreditava mais que ele era o culpado pelo assassinato de minha irmã.

Assim que Aline terminou de me dar os parabéns, eu fingi que estava enjoada. Assim consegui ter um espaço para ir ao meu camarim apenas com Peeta. Tinha me espantado com minha facilidade de achar uma desculpa boa e falar para as pessoas, mas quando cheguei ao camarim, notei que não era uma desculpa.

- Você está bem Kats?

- To um pouco enjoada.

- Quer deitar um pouco? – Peeta perguntou atencioso.

- Acho que vou tirar esse vestido e depois quero ir para casa... – Assim que terminei a frase percebi que não tinha como eu ir para casa. – Quer dizer, voltar para o Antigo Centro de Treinamento.

- Tudo bem.

Troquei-me, coloquei minha roupa que era muito mais confortável e fui procurar qualquer alguém só para avisar que já estava indo embora. Infelizmente esse qualquer alguém que encontrei foi Francis, que estava acompanhado de Plutarch.


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Notas finais do capítulo

Como será a conversa da "Madrinha de Panem" com o Plutarch? hahaha Já revisei o próximo capítulo, ele vai vir com 2635 palavras, mas não sei quando vou postar, vai depender de vocês, do meu humor... Para a felicidade de vocês, não tenho mais livros para ler então vou me dedicar bastante em escrever, tanto Always quanto "Mi Mundo" (http://fanfiction.com.br/historia/336088/Mi_Mundo/).
Gente, comentem, não precisa ser só coisas boas pode ser coisas ruins também, perguntem mandem ideias.. E se quiserem mandem mensagens, vão no meu twitter (@hunger_potter) ou no meu ask (http://ask.fm/thehungerpotter) porque eu amo muito falar com vocês... Bom eu tenho mania de falar de mais, então, fiquem a vontade... Espero que tenham gostado.
Beijos,
Dudabi