Meu Segredo escrita por Tsukune Aono Avery


Capítulo 12
Casa + Vampira


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo e que ficou bem curto, mas enfim, espero que gostem, esse foi o penúltimo capítulo e ainda não sei quando sai o ultimo. Boa leitura, espero que gostem!



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Capítulo 12 – Casa + Vampira.

Tsukune POV.

Nós chegamos ao Mundo humano, Moka ainda sentia um pouco de medo, mas estava calma. Kurumu, Yukari e Mizore também. O ônibus nos deixou em frente a minha casa, nós descemos e eu toquei a campainha de casa, minha mãe abriu e me viu com a Moka, a Kurumu, a Yukari e a Mizore. E foi aí que me preocupei, ela desmaiou. A segurei e a levei até o sofá da sala, deitei ela no sofá e a chamei.


– Mãe! Acorde, você está bem? – Perguntei, ela ainda estava com consciência.


– Tsukune... – Ela me segurou e se levantou, ainda meio tonta. – Desculpe, eu estou bem... Elas são... Aquelas suas amigas da ultima vez?


– Ah, sim. – Sorri para ela.


– Olá Kasumi Aono... Há quanto tempo... – Moka cumprimentou minha mãe, que correspondeu.


– Olá Moka, há quanto tempo mesmo, é um prazer te rever. – Ela sorriu, bom saber que Moka se dava bem com minha mãe.


Desde a ultima vez que todas foram lá, o clima estava tenso, era melhor eu evitar fazer mais confusão, mas parecia impossível. Iria tentar ao máximo para não deixar minha mãe preocupada de novo. Meu pai estava trabalhando naquela tarde e minha prima devia estar estudando. Então, era um dia normal e podia ser tranqüilo, mas claro que se nada demais acontecesse, como algo surreal, era só conseguir deixar o resto do dia normal.


– Eu já volto, irei levar minha mala lá para cima e já desço, conversem com minha mãe enquanto isso... – Eu disse e fui subindo as escadas, torcendo pela Kurumu não pedir para ir comigo.


Pronto, agora era oficial, eu já estava totalmente confuso e com medo de algo dar errado, como minha mãe ficar preocupada de novo, ou minha prima conseguir fazer outra confusão.


O dia passou rápido, quando era de noite, eu estava dormindo no meu quarto, todas tinham ficado lá naquela noite, mas não no meu quarto. Eu desci e fui até a cozinha para pegar um copo de água e vi Moka em pé, saindo pela porta da sala.


– Moka? – Chamei baixo.


– Tsukune? – Ela me olhou e fez um sinal para conversarmos lá fora, para não acordar ninguém. Saí de casa e ficamos na rua conversando, não tinha ninguém na rua.


– Por que estava saindo? – Perguntei.


– É que... Eu não quero atrapalhar você, afinal, você está de férias, da academia e de nós também. Não é isso? Então, é melhor eu não te atrapalhar mais e...


– Não seja boba, Moka-san! – Eu sorri. – Gosto de vocês sempre comigo, não precisa ir embora.


– Sério? – Ela sorriu, mas o rosário dela nos interrompeu, era a outra Moka falando.


– Aono Tsukune, faz um bom tempo já que não tenho que ser libertada. – Ela dizia.


– É mesmo Moka. Como você está? – Perguntei, é sempre estranha a sensação de ter que falar com um rosário.


– Bem. – Ela falava. O dia estava calmo, nada era o mesmo, nunca estivemos em tempos tão calmos quanto aqueles. Era incrível o como podíamos apenas relaxar por certo tempo, eu só queria viver daquele jeito, era perfeito aquele modo de vida. – Tsukune, se decida logo... Você lembra sobre o que nós falamos da ultima vez aqui mesmo e você terá que se decidir logo! – Ela falava da ultima vez de quando falou que eu teria que escolher alguém para ficar comigo.


– Sim, eu lembro... – Eu fiquei preocupado naquele momento, eu teria que me decidir logo, até quando estávamos em paz teria algum problema, mas era um problema em que eu mesmo tinha criado dessa vez e eu teria que me responsabilizar para acabar com esse problema, isso tudo seria comigo.


– Eu só queria te lembrar disso, até. – Ela parou de falar, de repente ficou um ar tenso naquele lugar, ficamos em silêncio, sem falar nada, até eu tentar começar a puxar assunto.


– Então... Não está com sono? – Dei um sorriso meio bobo, ela percebeu que eu estava sem assunto e que realmente queria achar um.


– Ah, um pouco, mas ainda acho que eu estou te incomodando... – Ela me disse, Moka nunca escondia nada de mim. – Está mesmo tudo bem? Se você dizer que sim, eu vou acreditar.


– Claro que está! Vamos, é melhor voltarmos para a casa, antes que notem a nossa falta... – Eu disse, ela concordou.


– Certo! E me desculpe por tudo Tsukune, eu vou tentar melhorar! – Ela me disse e sorriu.


– Você não precisa melhor, é só você ser você mesmo! Certo? – Eu sorri de novo e ela concordou novamente, voltamos para a casa, ela estava deitada no quarto de hóspedes, que era quando minha prima ia pra lá, lá estavam Kurumu, Yukari e Mizore também, então deixei Moka lá e voltei para o meu quarto e me deitei. Lembrei que tinha esquecido o copo de água, mas naquele momento eu dormi mesmo, estava muito cansado.


Quando acordei no dia seguinte, minha mão esquerda estava com uma sensação estranha, estava segurando algo que eu não sabia o que era. Quando eu vi, era a Kurumu.


– KURUMU! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?! – Gritei em desespero, ela riu para mim.


– É que eu não conseguia dormir e vim aqui e você me deixou dormir com você... – Ela me olhou com uma cara de piedade. – Eu não podia? Me desculpa...


– Não, tudo bem... – Eu disse. – Mas é melhor isso não acontecer de novo.


– Você vai dizer o mesmo para Mizore? – Ela perguntou.


– Como assim? – Perguntei.


– Ali! – Kurumu apontou para Mizore, que dormia ao meu lado, eu nem tinha percebido ela.


– AAH, Mizore também?! – Perguntei, Mizore acordou em seguida.


– Bom dia Tsukune. – Ela se levantou. – Ah, estou ficando tonta. – Mizore se jogou em cima de mim e eu tive que segurá-la, para ela não se machucar.


– Ah Tsukune, você tem que me segurar também! – Kurumu disse sorrindo.


– O que está acontecendo? – Era Moka, ela estava vindo ao meu quarto e viu Kurumu e Mizore. – Tsukune, o que é isso?!


– Eu... Eu posso explicar! – Eu disse. Por que eu fui falar aquilo? São as piores palavras de quando alguém faz algo errado, mesmo comigo sendo inocente naquele momento, essa frase sempre é ruim em situações como essas!


‘’ Isso não pode piorar! ‘’ Eu pensei. Mas foi outra coisa em que eu estava errado, de repente Yukari saiu debaixo do edredom em que me cobria e Moka ficou ainda mais chocada.


– Moka, não é isso! – Eu disse, fui até ela, mas tropecei no meu tênis que estava no meu quarto e caí sobre ela. – Ah, não, não é o que parece, me desculpe Moka! – E pra piorar tudo, minha mãe aparece em frente a porta do meu quarto, me olhando e com medo de tudo, toda essa história acabou se repetindo, essa não...


Depois daquilo, o dia aparentava passar calmamente, perguntei para Moka se elas ficariam lá as férias inteiras, tenho que dizer que não queria isso para evitar tanta confusão, elas falaram que só ficariam mais dois dias, para se despedir e só voltariam uma semana antes das aulas começarem.


– Novamente peço desculpas pela confusão que causei, Tsukune! – Moka disse, ela era tão inocente... – Eu irei tentar melhorar daí, tudo bem? – Ela sorriu.


– Eu já falei que você só precisa ser como você é Moka-san! Você não causou confusão nenhuma, foi apenas um pequeno acidente, é normal isso quando acontece um acidente desses, não é? – Dei um sorriso para ela, ela riu de leve. – Mas é sério. – Sorri naquele momento.


– Sim, eu sei. – Ela riu. – Obrigada Tsukune, você... Foi o meu primeiro amigo... E a primeira pessoa em que me deixou sugar o seu sangue, que era tão gostoso... – Ela estava delirando, como sempre ficava quando falava do meu sangue, era tão bom assim? O que eu estava pensando agora? Tive que rir. – Qual é a graça? – Ela perguntou para mim, ela estava sorrindo.


– Não, nada... – Eu disse. Eu estava percebendo que a cada dia eu me aproximava mais da Moka. – Agora, vamos.


– Para onde? – Ela me perguntou, ela estava curiosa.


– Só lá para baixo, Kurumu e as outras estão nos esperando lá, esqueceu? – Eu dei uma risada leve. – Vamos lá Moka-san. – Ela concordou e descemos a escada, todas estavam lá.


– Ei Moka, estava sugando o sangue do Tsukune de novo, não é? – Kurumu disse gritando, fiquei desesperado, minha mãe não sabe sobre Moka ser uma vampira e nem nada do tipo, ela acha que todas são normais! Vi minha mãe desmaiando na cozinha, corri até ela e a segurei. Quando ela acordou, dei um copo de água para ela novamente.


– Mãe, é que... Sugar o sangue hoje em dia significa... Enrolar uma pessoa! – Eu disse, sabia que ela tinha desmaiado pelo ‘’ sugando o sangue do Tsukune ‘’, eu tinha que dar uma boa explicação, mas dei uma explicação inútil... Minha sorte, foi que ela acreditou.


– Entendo... – Ela disse e se levantou. – Novamente, vocês estão sempre me confundindo. – Ela riu. – Mas tudo bem, eu irei ficar lá no meu quarto e vou descansar um pouco.


– Certo! – Eu disse e ela subiu as escadas, essa foi por pouco.


– Tsukune, eu tinha esquecido, desculpa... – Kurumu me disse.


– Está tudo bem! – Sorri.


O dia já estava acabando e só veria elas de novo no ano que vem...


Moka POV.

Tsukune, não respondam a elas! Elas estão querendo fazer com que nós percamos nossa amizade, não fale qual foi a sua decisão! No próximo episódio de Meu Segredo: Decisão + Vampira. Eu vou querer Kapuchuu ~~



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Notas finais do capítulo

Reviews? É isso gente, penúltimo e ultimo capítulo vão ser importantes para saber qual vai ser o resultado do que o Tsukune vai decidir, se ele vai escolher só 1, se ele vai escolher as 4 e até a Asuka, etc. Enfim, espero que tenham gostado do capítulo, se gostaram ou não gostaram, falem pelos reviews, é... Falem o que deve melhorar, o que deve continuar, etc. E até o próximo capítulo, que será o ultimo!



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