Só sei que:

*A próxima vez que alguém gritar corre eu vou me certificar que não é de um carro.

*Ter certeza que não estamos fugindo de uma mulher psicopata de olhos vermelhos com ajuda das coisa/bichos/monstros.

*E ter certeza que nenhum deles tem um bastão de basebol... como eu não vi aquilo?

*Enfim. Não sair correndo de Enio é uma ótima ideia.

Depois que aqueles.... mini projetos de Enio... (inventei um nome para aquilo) nos acertou apagamos...

No meu sonho eu via lampejos de cenas.

Em todas elas eu e Amy fugíamos... mas não era agora... tínhamos no máximo cinco anos.

Em um destes lampejos eu vi uma sombra, esta sombra simplesmente envolveu Amy e ela desapareceu...

Eu conhecia muito bem estes lampejos.

Meu passado constantemente me assombrava. Por muito tempo depois deste acontecimento eu tive medo do escuro. Toda vez que entrava em um cômodo escuro eu escutava o seu grito, eu via seus olhos apavorados me implorando ajuda. Foi minha culpa...

Acordei assustado como sempre... Eu estava algemado olhei a minha volta. Estávamos em um “quarto”... não aquilo mais parecia um calabouço do que um quarto.

A porta estava fechada a janela continha grades.

–Hey!

Eu disse alto. Um tempo depois todos acordaram.

–Onde estamos?

Perguntou Nancy confusa... ela era engraçada quando acordava, ela ficava confusa... até um pouco infantil.

–Assim que descobrirmos eu te falo

Amy disse ríspida.

–Não precisa ser má.

Eu repreendo a Amy.

–Ela é má.

Diz o Grego estressado.

–Hey gregos qual é o nome de vocês.

Charlie pergunta sorrindo.

–Mattie.

O Grego estressado agora tem nome

–Will

O grego Quieto também.

–Tonny, Charlie, Nancy.

Eu digo nos apresentando.

–Ótimo! Agora que todo mundo já se conhece vamos dar o fora daqui?

Amy diz impaciente.

–Como?

Diz Nancy entrando no espirito... Ou seja... mal educada, ríspida e irônica.

–Veja quem acordou?

Eu digo rindo. Não foi um boa ideia... considerando que ela estava na minha frente, e que ela estava estressada.

Ela me chutou... sim... bem aonde você esta pensando.

Eu me encolho gemendo de dor.

–Acho que ele ficou estéril...

Diz a Amy rindo. Rindo era pouco! Ela praticamente estava rolando no chão de tanto rir.

Para minha infelicidade todos começam a rir também.

Ótimo. Agora é certeza, Amy me odeia.

...Amy...

Me concentrei nas algemas... não nas minhas, pois toda vez que eu tentava abrir elas eu levava um choque... os outros levarem choque é outra coisa.

“Uma de cada vez Amy” minha consciência me advertiu... Acho que eu sou louca. Minha consciência fala comigo, e eu falo com a minha consciência.

Fechei meus olhos e vi uma chave.

Uma chave branca, ela estava iluminando a nossa escura e apertada prisão.

Levemente girei a chave nas algemas do Will.

Escutei um clique.

Ele estava solto... e eu... eu estava exausta.

Uma moleza tomou conta do meu corpo, eu não conseguia levantar um dedo.

“Imagina se você tivesse aberto todas!” Minha consciência grita comigo.

“Cala a boca consciência” eu grito internamente.

Will percebe que ele esta livre. Ele sorri confuso, depois de um tempo tentando nos soltar ele consegue.

Todos se levantam... só eu fico jogada no chão.

Will se apressa e me pega no colo.

–Obrigado.

Ele sussurra para mim.

Eu dou um leve sorriso.

A hora que saímos vimos uma menininha de cabelos negros extremamente branca... praticamente translucida (ela batia eu e o Will fácil) com um vestido rosa e uma fita branca no cabelo. sentada no chão com um sorriso travesso no rosto.

Ela nos olha e faz menção de gritar, porém o Tonny foi mais rápido.

Ele pegou ela no colo e tampou a boca dela.

–O que você quer em troca de ficar quieta.

Ele diz baixinho para a criança.

Ela espera ele tirar a mão da frente dela e olha para nós com um sorriso esquisito crescendo no rosto dela.