Amy.

-Caramba! Eu sei que é lindo majestoso, mas da para parar de babar?

Eu pergunto indignada. Fazia cinco minuto que eles ficavam só encarando tudo no meu chalé.

-É gótico...

Mattie diz Pegando uma lança que estava atrás da porta.

-Cala a boca. É lindo.

Diz Will.

Tá estou seriamente começando a gostar deste Will.

Falando sério... ele não é nada mal.

Ele era alto... isso já é um ponto positivo para o cara.

Tinha aquela aura misteriosa, que te deixa com vontade de... Explorar...

Seu cabelo preto dava um contraste legal com sua pele alva (o cara consegue ser tão pálido quanto eu... NÃO Se por acaso tivermos filhos eles vão ser albino, cara eu estou pensando em ter filhos. Okai já estou em estado de calamidade).  Seus olhos negros curiosos que ao mesmo tempo que parece curioso parece estar falando estou nem ai.

-Que foi?

Will me pergunta com um sorrisinho malicioso.

-Sabe cara... gostei de ti.

Eu abri um sorriso

-Vão para um quarto!

Mattie reclama.

-Estamos em um quarto.

Eu digo levantando uma sobrancelha.

Mattie olha ao redor e franze o cenho.

-Vocês me entenderam. Sem publico.

-Você não pode ser considerado como publico.

Diz Will sorrindo levemente.

-Esta mais para um inseto.

Eu digo rindo.

-Há há muito engraçado senhorita Amy. Estou morrendo de rir.

-Okay vamos arrumar minhas coisas.

Roupa, ambrosia, dracmas, dinheiro...

-Um segundo no meio de tudo isso eu nem sei a profecia!

Eu digo me tocando, eu poderia estar entrando em alguma enrascada

-Três semideuses ao norte irão

A cria da Guerra liderará.

Mais apenas uma estrela poderá achar

O poder que os Deuses perderam

Acompanhados da morte estarás

A maldição de um deus sofrerão.

Mattie me responde dando de ombros

-Sim muito legal vamos ao norte! Yup.

Eu digo irônica.

-Tem alguma coisa contra o norte?

Will me pergunta

-Sim

Eu digo.

-Por que?

Mattie me pergunta.

-Sei lá precisa ter motivo para não gostar de um lugar?

Eu digo rápido

                                 PVO’s Mattie

Só eu achei que ela respondeu aquilo rápido de mais?

Era melhor irmos logo.

-Vamos.

Eu digo indiferente.

Dava para o Will babar menos por ela?

Ele foi na frente e abriu a porta para ela com um sorriso besta no rosto.

Como eu tenho sorte de nunca ter me apaixonado. Parece horrível. Você fica lerdo, bobo, vira praticamente escravo da tal pessoa e ainda quebra a cara no final... Patético.

Ela não tem nada de especial!

Loira, baixinha (bem a comparação também não é muito justa...) branquela... Nada, anormal. Só os olhos dela que são legais... E como.

  Pera... A que se dane. Ela tem olhos legais, gigantes, mas legais.

Norte... o que será que tem lá?

                                                               ...

Seattle. Não Sei como chegamos a está conclusão... mas iriamos a Seattle.

Amy não parecia feliz com isso.

-Como chegamos lá?

Amy perguntou emburrada.

-Não sei. Não vai aparecer um carro aqui perguntando se queremos carona.

...Amy...

Como se escutasse ele uma limusine preta apareceu na nossa frente.

O vidro começou a baixar.

Uma mulher com olhos vermelhos como sangue estava no carro, seu sorriso perverso me arrepiou. Enio... A deusa da carnificina.

-Querem carona?

Ele nos olhava como se fossemos presas. Eu me sentia encurralada, a cada vez que nossos olhos se encontravam era como se ela estivesse me apunhalando.

Por experiência própria que ela não é de confiança (experiência está que me resultou em varias cicatrizes, algumas experiências de quase morte... E um coração desapontado, afinal ela é minha irmã).

-Não obrigada vamos bem sozinhos.

Eu digo puxando os dois patetas que ficaram encarando ela.

-Não seja tão mal educada criança. Eu insisto.

Ela diz com um sorrido forçado.

-E eu nego.

Eu digo já correndo arrastando os dois patetas (lesados) que ainda olhavam para ela. Se eles são meus parceiros de luta... Ai meus deuses eu estou perdida. Estou na missão com dois pesos mortos... E a missão nem é minha! O que eu tenho haver com o todo poderoso (fabuloso) Zeus?

Entrei em um beco e virei para os dois que estavam vidrados. Dei um tapa estalado no rosto dos dois.

-Ai.

Foi um protesto em uníssono.

-Com que frequência vocês entram em choque? Da próxima vez eu vou deixar vocês lá.

Ouvi o barulho de um carro se aproximando, empurrei os dois para a parede e tentei tampar a boca deles. Disse direitinho tentei, como é dura a vida de baixinha (eu não sou baixinha. Eles que são dois gigantes). Enfim a limusine passou lentamente pelo beco que estávamos... Bem estávamos em um situação constrangedora... mas a limusine não parou.

O alivio me inundou, por um segundo eu relaxei. (O que gerou em um tombo de três pessoas. Duas delas em cima de mim. Eu fui esmagada!).