PVO Amy

Estava mais do que na hora de entrar no meu lindo e magnifico chalé. Quer dizer... deve ser lindo e magnifico...

Os dois estavam ao meu pé achando que eu iria fugir. Um insulto em minha opinião

–---Flashback----

–Posso saber por que motivo eu deveria ajudar os deuses?

Eu pergunto debochada

–Pois eles te deram uma missão oras.

Diz Quiron como se fosse obvio.

–Então quer dizer que se um Deus mimado me pedir ajuda eu tenho que fazer o que ele quer correndo? Mas nem que me paguem!

Eles pareceram chocados com a minha declaração.

–E além do mais o que os Deuses já fizeram por mim? N-A-D-A! O que Gaia pode fazer? Muita coisa. Ela é minha tia! Se toquem!

Se um centauro pudesse começar a arrancar seus pelos tenham certeza que Quiron faria isso.

Ele ficou pálido, apavorado seria uma boa palavra.

Em compensação Mattie estava vermelho de raiva.

–Que foi?

Eu pergunto com uma falsa inocência na voz.

–Não ousaria!

Mattie esbraveja.

–Eu ouso muita coisa. Por que não me juntar a minha tia?

Digo sorrindo de satisfação em ver que Mattie começara a tremer de raiva.

Will foi em minha direção.

–Va conosco. Por favor.

Ele me pede.

Duas opções: Ajudar Gaia a se reerguer ou ir na missão e irritar o Mattie até o fim.

–Pedindo deste jeito eu vou

Eu digo abrindo um sorriso doce.

Will ficou com uma cara besta (que ficava até que fofa nele.)

–Va arrumar suas coisas.

Quiron diz perdendo a paciência. Já? Mas eu posso fazer muito mais!

–Nem pensar! Ninguém vai me obrigar a ajudar o mimado do DEUS TODO FABULOSO Zeus.

Eu praticamente grito.

–Deus o que?

Mattie e Will perguntam em uníssono rindo.

–TODO FABULOSO. Me recuso e pronto! Vou fazer uma oferenda a Gaia fui.

Eu digo voltando ao meu chalé

–---Tempo real----

Eu me viro para eles.

–Sabem... eu não vou fazer a oferenda para Gaia agora. Da para sair do meu pé?

–Não

O Mattie diz dando de ombros.

–Grosso!

Eu digo indignada voltando a andar em direção ao chalé.

Chego bem na frente dele e olho para trás esperando ver algum indicio de surpresa ou alguma coisa assim.

–Já disse que não vamos parar de te seguir.

Olho incrédula para ele. Parecia que ele não via o imenso monumento atrás de mim!

–Que foi?

Os dois perguntam para mim.

–O chalé grande e preto atrás de mim!

–Pirou?

Mattie diz de imediato.

–Não tem chalé nenhum Amy.

Mãe. Muito legal da sua parte fazer um chalé invisível para mim.

Será que se eu entrar eu desapareço?

Só tem um jeito de descobrir. Entrando.

Virei para eles sorri e entrei correndo no chalé.

Ele era... inimaginável. Lindo, absolutamente perfeito.

Para começar a sensação era como a da dimensão da minha mãe, o mesmo cheiro, a mesma paz.

Tudo isso eu senti ainda olhos fechados.

Ouvi alguém fazendo aqueles suspiros de espanto... Não que eu fosse me preocupar com isso agora.

Pera. Isso significa que eu estou invisível?

Viro rapidamente para a janela... Aparentemente ninguém me via...

Isso quer dizer que eu posso fazer o que eu quiser aqui sem ninguém me ver...

Interessante...

Bem voltando o que eu estava fazendo.

As paredes purpuras tinham contraste com o teto de vidro.

Nas paredes quadros astronômicos e astrológicos.

Varias prateleiras repletas de livros falando sobre criaturas sombrias, livros gregos etc...

Um closet! Não que eu fosse patricinha... quer saber que se dane! Eu tenho um closet! Sempre sonhei com um closet!

Entrei la dentro...

Ele era maior que meu quarto na minha antiga casa.

Só te digo uma coisa. G-A-M-E-I!

Caramba que surto patricinha eu tive!

Nem estou me reconhecendo!

Sentei em uma cama de centro, daquele tipo dossel sabem... (De princesa de conto de fadas.) com o lençol vermelho sangue. Na verdade tudo naquele quarto era uma variação de preto roxo e vermelho... Por incrível que pareça não ficava pesado.

–Amy!

–Amy!

Ouvi gritos desesperados do lado de fora.

Sai do meu chalé com um sorriso sapeca brincando no meu rosto.

Will e o Mattie pararam e me encararam pasmos.

–O... on....

Mattie tenta falar

–Ele sempre gagueja?

Eu pergunto para o Will. (Que a propósito já estava com o mesma está estava com o mesma expressão de sempre.)

–Não. Só quando entra em choque.

Diz o Will dando de ombros com um sorriso cruel no rosto.

–Onde você estava?

Mattie pergunta ainda meio abobado.

–Em nenhum lugar, ao mesmo tempo em todos. Brincadeira. Eu disse que eu tinha um chalé.

–Arrume suas coisas Amy. Já estamos indo.

Will diz.

–Me ajudem então, não sei o que levar.

Com isso indiquei aos dois panacas como entrar no meu chalé sem dar de cara com a parede.

Aparentemente o interior eles viam.