A Aprendiz De Vampiro escrita por Victane


Capítulo 7
O Caçador


Notas iniciais do capítulo

Gente foi mal num ter postado os outros capítulos, mas é pq fiquei de castigo HEHE e também resolvi postar só dia de quarta e domingo então o próximo é só no domingo. Beijoos e boa leitura!



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Olhei para o relógio, esperançosa que ele voltasse e me desse uma explicação direita, tinha certeza que ele não havia feito aquilo sem motivo. Deite-me no travesseiro sem colocar meu pijama e ali mesmo adormeci. No dia seguinte acordei-me diante de uma festa na cidade, estava acontecendo uma passeata em homenagem á cidade que fazia 150 anos de existência, não haveria aula e tinha um sol lindo lá fora, com suas correntes de luz queimando a pele de qualquer ser vivo. Levantei-me correndo e indo direto á janela, todas as pessoas do lado de fora passando por nossa rua e gritando:

- Viva a Diamond City! Viva!

Olhei para frente de casa e meu pai com seu rosto alegre dava um belo sorriso a Liz que se encontrava do outro lado da rua. Ficava feliz a cada dia que podia ver meu pai perto dela, ele estava feliz o tempo todo, mas me sentia triste ao ver aquela cena, pois Davi olhava pra mim com tal expressão de alegria a me ver e eu teria estragado tudo ontem á noite. Desci as escadas já vestida com a mesma roupa de ontem, dei um beijo em meu pai que mal percebeu a minha presença ali, olhava para a floresta desesperada á procura de uma se quer movimentação de Davi, mas sem sucesso. Susan, Yuri, Matt e Bruna também estavam na passeata não liguei muito para os dois juntos, estava preocupada com Davi, então uma brilhante ideia veio em minha mente, sai daquele lugar antes que o sol me fritasse mesmo estando protegida com meu relógio. Tomei banho e desci rapidamente as escadas, ao invés de ir pela porta da frente, peguei o atalho da porta dos fundos e dei a volta pela casa sem ninguém notar direcionei-me pelo caminho de barro que levava a floresta. Já avistava ás arvores quando o homem que eu já conhecia tocou em meu ombro, já havia sentido seu cheiro, mas não poderia dar bandeira de que já sabia que ele estava ali. Ele disse com uma voz grave:

- Hora o que vemos aqui, a senhorita desacompanhada novamente, correndo em direção à floresta, sabia que é muito perigoso ir por esse caminho?

- Ah! Claro é que eu só estava dando uma caminhada por aqui por perto.

- Filha pode mentir quantas vezes quiser mais nunca vai me enganar, sei o que você é e posso matá-la se quiser, mas preciso da sua ajuda.

- O quê? Você não sabe nada de mim.

- Ah! Sei sim, mas preciso que dê um recado para mim, diga a Davi que por mais que ele tente se esconder eu irei encontrá-lo e que mesmo que não encontre eu tenho você e garanto que ele virá atrás.

- Tudo bem seu velho louco, não irei dizer nada á ele e se acha que consegue fazer alguma coisa contra mim está enganado pulo em seu pescoço antes mesmo de você puxar seu revolver!

Já havia percebido desde que ele pegou em meu ombro que estava armado e que seria fácil desarma-lo e sugar seu sangue. Ele não se convenceu de minha resposta e continuo com seu tom grave:

- Diga a ele que quem o está procurando é Hugo Black!

Não hesitei e pulei antes mesmo dele terminar a frase, mas tive uma surpresa ele me golpeou com uma estaca de madeira, bem próximo ao meu coração, caí no chão me contorcendo sem poder nem andar, ele chegou perto de mim com a arma e disse:

- Sou um caçador consigo detectar a exata hora que vocês vampiros irão atacar e já sabia onde Davi e você ficavam na floresta o tempo todo, todas as vezes que nos encontramos nenhuma foi acidente, só queria dar um tempo para vocês treinarem e vierem até mim com um ataque melhor que esse, mas pelo visto Davi não treinou você bem não é? Não se esqueça de dar meu recado quando acordar.

Ele se aproximou com a arma e atirou bem em minha cabeça, eu não tive tempo de fazer nada, a estaca me sufocava próxima ao meu coração, o tiro que ele me deu era balas de madeira, pois senti perfurando a minha cabeça e apaguei em questões de minutos, pois não era como os humanos. Acordei-me na floresta com sangue em minha blusa e na minha cabeça, coloquei a mão em minha testa e o furo da bala já havia cicatrizado a estaca por vez ainda estava lá perto do meu coração e ainda não conseguia me mexer direito, mas conseguia ver os olhos azuis me examinando. Davi me olhava com puro desgosto, então falou:

- Você ficou maluca porque o enfrentou ele só queria saber de mim agora está decido a matar nós dois, porque você fez a burrice de ataca-lo?

Respondi com a voz muito fraca:

- O que? Você faz besteira seu assassino e agora tem um caçador atrás de mim.

- Se você não tivesse feito tantas perguntas naquela noite estava longe dessa confusão.

- Você que resolveu me transformar sem nenhum motivo, porque não me deixou morrer naquela noite?

- Porque não podia deixar você morrer, vi seu potencial sabia que iria ser uma grande vampira.

Fiquei calada ele havia me elogiado, ainda estava fraca e disse:

- Por favor, dá pra tirar isso de mim logo?

Ele não disse mais nada e puxou a estaca e com um urro de dor eu respondi ao seu olhar questionador. Davi saiu caminhando da floresta, não conseguia gritar seu nome, a ferida cicatrizava sugando a minha voz, quando finalmente cicatrizei eu corri em sua direção e disse:

- Eu suplico que pelo menos me explique como vim parar aqui?

- Estava perto o tempo todo, e quando ele te golpeou uma ambulância de apoio para a festa se aproximava, então derrubei o carro e coloquei uma árvore no caminho, roubei as bolsas de sangue que estavam nela e recolhi você direto para a floresta e foi isso!

- Obrigada, mas você assistiu a cena toda e não foi lá me ajudar?

- Ta vendo é por isso que não te explico as coisas, por mais que eu te ajude sempre acaba brigando comigo!

- Desculpe e obrigada de novo.

Davi me puxou para perto dele e com minha força tirei seus braços de meu corpo, cheguei perto dele por vontade própria e dei-lhe um beijo na bochecha, sai correndo daquele lugar, fui direto para casa e antes de entrar em casa tirei a roupa e fiquei de calcinha e sutiã para tomar banho no chuveiro do meu quintal, rasguei as roupas ensanguentadas e as joguei na floresta. Liguei o chuveiro e pelo silêncio não havia ninguém em casa, aproveitei e demorei naquele chuveiro a água escorria pelo meu corpo, não conseguia me ligar novamente do mundo, meus sensores como vampira se desligavam como botões em uma máquina a cada vez que a água passava pelo corpo. Concerteza aquele foi o banho mais relaxante da minha vida, sem nenhum problema para pensar naquela hora, de repente algo me tocou bem nas costas, abri meus olhos e Davi me agarrava pela cintura. Eu não me movi estava repleta de vergonha por está quase sem trajes perto dele, então Davi pronunciou algo:

- Desculpe-me minha inconveniência, mas só queria retribuir seu beijo.

Eu não hesitei e assim ele foi chegando perto e cada vez mais perto e eu conseguia sentir sua respiração cada vez mais perto de minha boca, queria sair dali, mas algo me impedia e não conseguia saber o que era, é como se a estaca tivesse cravada perto do um coração, meu corpo desligava-se do mundo, não conseguia nem me mover, nem cheirar, nem ouvir, nada dentro de mim só a respiração dele perto de minha boca, ele parou próximo á ela, como se tivesse pedindo permição para continuar e como eu estava sem me mover ele aceitou aquilo como um sim. De repente a respiração dele parou e sua boca por fim encostou-se à minha, sua língua fervia em minha boca, e a minha respondia rapidamente, ele me apertava contra seu corpo cada vez mais, sua mão em minha cintura descia mais ainda pra baixo, eu não ligava sentia tudo naquela hora. Quando por fim sua mão chegou a minha bunda, algo nos interrompeu, e o som vinha da porta dos fundos, era Laura com o sorriso no rosto nos examinando, não me mexi um centímetro nem Davi, era um momento constrangedor minha melhor amiga nos pegava em flagra quando um menino que ela pensava que era meu namorado sendo que não era, estava com a mão em minha bunda e a boca perto da minha enquanto eu estava molhada de estar no chuveiro só com roupas intimas. Olhei para o lado e não falei nada, Davi espantou-se e pegou minha toalha estendida no varal me enrolou e disse com uma voz vergonhosa:

- Oi Laura! Eu preciso ir.

Laura não respondeu, ficou me encarando com um olhar sério e com os braços cruzados como se fosse dar uma bronca, Davi me olhou com um sorriso cauteloso e saiu de fininho pelo lado da casa, mais lá na frente ele disse normalmente:

- Me encontre na floresta amanhã de manhã ás 08h30min.

Eu conseguia escutar tudo agora novamente, já me enrolava mais ainda na toalha enquanto entrava em casa, passando pela expressão furiosa de Laura. Ela não disse mais nada, meu pai entrou em casa e disse:

- Olá meninas que bom que estão aqui, dei á chave para Laura já que eu e sua mãe saímos e você saiu sem a sua chave. Pode ficar aqui Laura se quiser sua mãe lhe deu permissão.

Laura respondeu com a mesma expressão de raiva:

- Claro senhor nós vamos lá pra cima ficaremos conversando.

Meu pai afirmou com a cabeça enquanto eu não dizia nada só pensando naquele beijo e como ele ficou com vergonha ao ir embora, assim como eu também fiquei, subi as escadas junto á Laura já esperando uma reclamação, foi quando ela começou:

- Você ficou maluca! E se fosse o seu pai que tivesse chegado?

- Calma só foi um beijo Laura.

- Um beijo eu sei o que é um beijo, beijo é o que eu dou no Allan e nada á mais que isso, mas você foi longe demais.

- Calma realmente só foi um beijo!

- Num foi nada você tava de calcinha e sutiã e ele estava com a mão na sua bunda, e mais ele tava chegando perto de te levar para cama.

- Nossa como você é maliciosa eu não ia para cama com ele é só que eu acho que a gente se empolgou um pouco de mais, porque foi nosso primeiro beijo.

- Hum! O que? Foi o primeiro beijo de vocês?

- Sim, sentai que eu vou te contar tudo, meu pai me pegou chegando em casa tarde naquele dia com os cachorros e botou na cabeça que eu tava  namorando, então no dia do baile ele também colocou na cabeça que era Davi meu namorado, mas não rolou nada entre a gente então fingimos que estávamos namorando para ele não me dar uma bronca e hoje finalmente aconteceu enquanto eu estava tomando banho no quintal e não vi ele chegar e foi assim.

- Nossa que história! Mas vocês nunca chegaram a fazer você sabe?

- Não claro que não, afinal eu só tenho 16 anos.

- É verdade e vai fazer 17 nesse sábado que vem.

- Nossa é mesmo, mas calma ainda é segunda-feira.

- O que você sentiu quando ele te beijou?

- Não sei só que o mundo parasse e eu só conseguia saber daquele beijo, sem pensar em mais nada.

- Sabe o que isso quer dizer?

-Não o que?

Ela riu para mim e ficou calada a tarde toda, eu me vesti depois e pensei em como ele sugou minhas palavras depois daquele beijo, como o mundo só girou diante daquilo, não me importava mais nada só ele. Depois de conversamos a tarde toda Laura se foi e eu fui até a floresta pensando em encontra-lo mais ao mesmo tempo com fome, peguei as bolsas de sangue que Davi deixou lá da ambulância e suguei tudo, voltei para casa à noite estava linda cheia de estrelas, dormi logo que me deitei na cama e acordei no outro dia, esperançosa de poder encontra-lo novamente.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos reviwes e obrigada também a Andreza Castro que recomendou a fic, mas especial pra todos vocês fico muito feliz quando me mandam seus comentários, e já que faz tempo que eu postei mereço algum reviwes? Beijoos e até no domingo kkk