A Aprendiz De Vampiro escrita por Victane


Capítulo 5
O Baile de Boas Vindas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, já que eu ganhei 5 leitores então é digno 5 capítulos kkkkkkk beijooos nos vemos lá em baixo!



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Algum tempo depois meu pai chegou em casa, já era tarde ele devia estar sentindo minha falta, do meu quarto escutei alguém mexendo no telefone, alguns segundos depois meu pai começava a falar com a xerife:

- Olá xerife como vão às coisas? Já descobriu quem matou o rapaz que encontramos?

- Nada bem Sr. William, e não descobrimos, mas assim que conseguirmos avisamos o senhor.

- Tudo bem!

- Espere Zac só tenha o devido cuidado com a sua filha, pelas minhas informações ela não anda com pessoas de boa companhia.

- Claro eu irei falar com ela.

Ele desligou o telefone e eu já me encontrava na escada:

- Papai algum problema aí em baixo?

- Sim tem um sim, você ainda anda com algum estranho, filha?

- Não! Pode confiar em mim.

Ele não falou mais nada, sentou-se à mesa e começou a fazer perguntas:

- Como foi na escola hoje?

- Pai não me leve a mal, mas eu preciso dormir.

Fui direto para meu quarto novamente, senti a presença de algo estranho, minhas veias pularam para a fora e minhas presas surgiram, fiquei meio curvada olhando para a janela foi quando uma voz disse:

- To vendo que já está bem acostumada não é?

Era Davi, então respondi:

- O que você tá fazendo aqui?

- Só to de olho em você de novo. Vi o que fez com a diretora, pensou rápido. E é assim que começa uma rebelde.

- Não é da sua conta! Vai embora daqui.

- Tudo bem só queria saber com quem você vai para o baile de boas vindas da escola?

- Com ninguém, não irei ao baile. Por quê?

- Nada só estava curioso, porque eu pensei em ir, aceitaria ir comigo?

- Haha! Com você? Prefiro ficar em casa sozinha.

Davi calou-se e foi em direção à janela. Não me arrependi de nada do que havia dito, não podia dar moleza para um assassino, fui dormir. Acordei-me cedo fui logo para a cozinha, queria preencher a fome até mais tarde, meu pai ainda estava em casa, e Laura bateu na porta, atendi e ela foi logo entrando e resmungando:

- Porque você não me esperou? Porque foi logo pra casa?

- Calma a diretora me deu suspensão de dois dias, e disse que eu precisava ir para casa.

- Ah! Allan me levou até em casa, a sorte é que minha mãe não estava imagina a bronca que eu ia levar.

- Nossa que bom, mas como você vai ir para escola hoje?

- Relaxa eu direi para minha mãe que tenho trabalhos e precisarei chegar mais cedo, assim pego uma carona com ela.

- Tudo bem!

Ela foi para casa, eu tomei meu café, meu pai saiu e de repente senti vontade de ir ao baile, peguei o carro fui direto para uma loja e comprei um vestido azul, um pouco brilhoso demais para mim, mas parecia bonito aos meus olhos. Pensei que Davi ainda poderia ao baile comigo, fui até a escola e fiquei estacionada na frente dela, esperando poder escutar a voz de Davi, escutei todos menos eles, desde Allan e Laura que ficavam cada dia mais próximos, até Susan e Yuri, etc. Meus ouvidos percorreram toda escola até que não tinha chegado a um canto escuro, próximo a porta da frente conseguia sentir o calor da pele de duas pessoas, de Davi e de uma garota mais a frente. Prestei atenção na conversa, que dava para escutar do meu carro:

- E então você pensou no meu pedido de ir ao baile comigo?

Não deixei a menina responder, peguei meu carro e sai direto para casa, pensando que ia ter que usar o controle mental de novo para devolver o vestido e pegar meu dinheiro de volta. Passei a tarde inteira no computador, e assim foi minha vida sem ir para escola, vendo meu pai ir e chegar do hospital, etc. Assim chegou o dia do baile no sábado, meu pai ainda faria plantão até de noite, já havia avisado que iria ter baile e que não iria, mas ele me encorajou mesmo assim não queria ir de jeito algum. Já eram 06h00min, o baile começaria ás 07h00min em ponto, era quando todos os convidados chegavam. Peguei meu vestido, indecisa com o que fazer o joguei em cima da cama e fui tomar banho, me lembrei que esqueci a roupa que iria vestir sai toda molhada do chuveiro enrolada na toalha, e me assustei com Davi que se encontrava sentado na minha cama, deixei cair a toalha, não havia nada por debaixo dela, me envergonhei na mesma hora e fechei os olhos. Por sorte Davi conseguiu a pegar antes que a toalha caísse, e ele disse:

- Abri os olhos, eu salvei o seu momento de constrangimento total.

Obedeci e abri os olhos assim como ele pediu, deu um suspiro de alivio, mas voltei a meu personagem de durona, reparei que ele estava de terno. E falei:

- O que você está fazendo aqui assim?

Ele respondeu com a voz suave:

- Te buscando para ir ao baile que tal, estou bonito?

- Tá sim, mas eu não vou a baile coisa nenhuma.

- Vai sim e porque separou o vestido?

Fiquei sem reação, mas continuei:

- Ah! Eu não sei, mas você não ia ao baile com aquela garota do colégio?

- Então você fica me vigiando também? Na verdade eu a mordi, e descartei usando controle mental.

- O que? Então você machucou a pobre garota?

- Olha só para você, está tão convencida de seu papel de durona, que esqueceu o mais importante. Qual é? Eu estou aqui de terno, mandando você vestir seu vestido para ir ao baile comigo e você ai se recusando.

Ele se dirigiu até a porta, eu gritei por seu nome, e ele correu em minha direção chegando bem perto de mim e me analisando, como no dia da mordida bem de pertinho. Eu suei frio, mas consegui colocar as palavras na boca:

- Eu só preciso de um tempo para me arrumar, e de novo eu agradeço a você.

- O tempo que precisar!

Ele se sentou na cama e me olhou novamente, eu peguei o vestido e fui até o banheiro, quando já estava totalmente pronta sai e ele não estava mais no quarto, desci as escadas e ele se encontrava sentado no sofá. Ele me olhou com a expressão de desejo de novo, e falou com olhar espantado:

- Você está linda!

Não liguei para o seu comentário e fui direto a porta, nós saímos e fomos ao carro, ele me barrou e disse que quem iria dirigir hoje era ele, concordei com a cabeça. Nós chegamos rapidamente até o baile, lá estavam todos os casais bem arrumados, saímos do carro, indo direto para a entrada pelo tapete vermelho, tudo estava bonito e aos conformes. Sentamos em uma mesa, e apreciamos todos dançar, Davi falou:

- Quer dançar?

- Não obrigada!

- Qual é? Vamos nos divertir?

Ele me puxou pelo braço com delicadeza, sem toda aquela força brutal que usava em mim, quando fazia coisa errada. Fomos dançar aquela música barulhenta e energética, encontramos com Laura e Allan no caminho para pista de dança, ela sorriu para mim surpresa por eu ter vindo, já Allan nos olhou de cima a baixo e não falou nada. Quando dançávamos esbarramos sem querer em Susan e Yuri, ele estava deslumbrante, ela me olhou com um tom de medo e de raiva, mas não falou nada, mas na frente resmungou que iria ganhar como o casal rei e rainha do baile. Não liguei para nada, a noite estava ótima, a música começou a ficar mais lenta e quando olhei para os lados, os casais estavam bem juntinhos, fiquei um pouco envergonhada e fui direto para a mesa, Davi me puxou pelo braço de novo e ficamos tão juntos que quase as nossas bocas se tocaram, olhei para os seus olhos e ele disfarçou pegando em meus cabelos e os elogiando, nós continuamos ali do mesmo jeito, só que acelerando os paços. Depois de muito dançar já queria ir para casa, já eram por volta de 10h30min da noite, quando ia me dirigindo até o carro com Davi, luzes tocaram nossos olhos, e a diretora anunciou:

- Vamos ao concurso de rei e rainha do baile!

Não hesitei e continuei andando para passar da porta, Davi puxou meu braço novamente, já estava cheia daquilo, não precisava ver Susan e Yuri em cima do palco como me contavam todos os anos, foi ai que a diretora me surpreendeu:

- Vamos aplaudir nossos jurados que já decidiram os ganhadores, e são eles Davi e Sara, alunos do terceiro ano, subam até o palco.

A luz veio em nossa direção, ficamos quase cegos, exceto por uma habilidade que eu sabia bem, olhei para o rosto de todos com expressão de surpresa. Subimos em cima do palco, eu não estava tão feliz, mas escutei um sussurro perto do portão, era de Susan dizendo para Yuri quase chorando que eu não devia ter ganhado esse prêmio. Sorri e agradeci pelas coroas e flores, Davi também sorriu. Saímos daquele lugar, e fomos para a casa, ao chegar à porta da frente, agradeci a Davi a noite maravilhosa que ele me deu, ele me puxou para perto dele, e beijou meu pescoço delicadamente, eu gostava daquilo. Meu pai abriu a porta exatamente nessa hora e disse:

- Olá Sara, sem namorado não é?

Fiquei em choque, Davi tirou seu rosto do meu pescoço e olhou meu pai com uma cara de assustado, Davi disse:

- É Sara, eu acho que vou embora, tchau senhor Willian.

Meu pai falou o contradizendo:

- Não, não os dois entrem já.

Fiquei abismada meu pai nunca tinha se comportado assim antes, ele nos encarou o tempo todo. Mais entrei com Davi e nos dirigimos até o sofá, lá ele sentou no outro sofá de frente para nós, e disse:

- Precisamos ter uma conversa séria mocinhos, há quanto tempo estão namorando?

Davi falou:

- Namorando?

Para que Davi não estragasse tudo, eu interrompi antes que ele continuasse:

- É estamos namorando sim, escondi isso de você porque Davi queria fazer o pedido para o senhor.

Davi olhou para mim surpreso, mas não negou, meu pai prosseguiu:

- Tudo bem, rapaz venha amanhã no domingo vou estar em casa e nós podemos almoçar todos juntos ok?

Davi disse sem demora:

- Claro senhor, como quiser.

Meu pai nos acompanhou até a porta e me despedi de Davi, com um abraço, meu pai apertou sua mão, e ele se foi. Meu pai me encarou, coloquei uns dois sanduiches no prato e subi, sem olhar a expressão do meu pai. Já esperava Davi no meu quarto, abri a porta e ele me puxou e me jogou contra a porta, me analisando de novo, ficamos ali por um tempo, eu estava achando um pouco de graça disso tudo, mas não demonstrei isso.


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Notas finais do capítulo

Beijoos como eu disse num sei quanto posto o próximo, porque ainda vou escrever o 13 que ta salvo aqui no meu computador, mas beijoos e se num for pedir muito recomendem e mandem rewives ok? xau!



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