Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella


Capítulo 29
O dia do céu negro - parte 01


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Pois é mais um capítulo, e tenho novas: a fic já caminhado para o seu fim (não logo, logo) ou seja estamos mais próximos do desfecho e garanto a voces serão fortes emoções a contar do próximo capítulo porque esse aqui é só uma breve introdução....



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Svartalfheim

– Malekith.

Malekith olhava pela enorme janela do palácio a paisagem obscura e cheia de galhos e nevoas do lar dos elfos negros.

– Algrim – disse o soberano daquele lugar – que notícias me trazes?

– Acabo de falar com nosso espia de Asgard, pelo que tudo indica já temos a ocasião perfeita para atacar.

Maleketh deu um meio sorriso.

– Porem senhor ainda algo que me intriga... da outra vez que falei com nosso aliado, ele havia me dito algo sobre o outro filho de Odin, o filho que estava preso...

– E o que tem ele? – disse Malekith.

– Ele é um feiticeiro senhor, e do tipo perigoso – disse Algrim – segundo minha fonte ele foi discípulo de Eldred, que foi discípulo do senhor, vossa graça.

Malekith estreitou os olhos.

– E vi o que ele fez em Alfheim, mas devo imaginar que ele tenha um ponto fraco, não?

– Oh sim – Algrim sorriu – minha fonte andou o observando de longe, e de fato ele tem uma fraqueza sim.

– Ora – disse Malekith – isso é ótimo, e qual é a fraqueza dele?

– Sua esposa.

Parte oeste de Asgard.

Amora saiu do longo transe em que se encontrava, apesar da leve dor de cabeça se sentia visivelmente satisfeita, as conversas telepáticas que tinha com os elfos negros não podia ser vistas por ninguém, nem mesmo por Heimdall. Ninguém suspeitaria que a jovem era o bote expiatório de Malekith, pelo simples fato de alimentar seu espirito ambicioso, a notícia da gravidez da jovem Sigyn se espalhou rapidamente pelas paredes do Valhala, e Amora é claro achou que aquilo seria a ferramenta perfeita para desestabilizar Loki e fazer com que ele também se voltasse contra Odin e Thor sendo este último a sua principal razão para ter entrado nesse plano sombrio.

– Amora – disse Lorelei que a olhava preocupada – espero que tenha consciência do que está fazendo... com que quem estavas a falar?

Amora deu um sorriso zombeteiro a irmã.

– Isso não é assunto seu irmãzinha, mas não se preocupe, é sobre o nosso futuro, imagine só, nós duas em um lugar muito melhor do que este...

Lorelei, diferente de Amora não tinha tanta maldade como a irmã, embora fosse malandra, não chegava a tanto, e em parte sabia dos planos da irmã mais velha e, estava com medo do rumo que aquilo poderia chegar.

– Não quero outro lugar, gosto da nossa casa, da casa de mamãe.

– Voce é mesmo uma fraca – disse Amora com desdém - você e mamãe.

– Não fale assim de mamãe!

– Falo como eu quiser! E mais – disse a loira pegando a ruiva pelo braço – acho bom você não comentar nada disso com ninguém... ou posso fazer aquilo que de novo, você sabe bem...

Lorelei gelou.

– Não. não. Naão! – ela se encolheu – não quero me deitar com aquele homem de novo!

Amora soltou uma risada fria.

– Quanto a isso irmãzinha não se preocupe, ele me disse que você não tem gosto de nada. Insosa!

Lorelei sentiu os olhos se enxerem de agua, empurrou Amora de sua frente e saiu correndo para fora de casa, completamente sem rumo passando por entre as pessoas que caminhavam ao lado de carroças e cavalos.

Haviam se passado duas semanas desde que Loki fizera a loucura de ir até Jotunheim, Odin queria lhe arrancar as orelhas, mas ao saber que o filho caçula havia conseguido um pacto de aliança com o líder dos gigantes, refletiu sobre as ações do filho e admirou-se de sua coragem, já que sabia que Loki tinha ódio da verdadeira origem. Neste momento mesmo o rei de Asgard estava reunido com Loki, Thor, Frandal e Sif.

Sigyn quis pegar um pouco de ar naquele dia, a jovem ainda tinha alguns enjoos, fora isso aquele pesadelo estranho que teve nunca mais se repetiu, entretanto de tempos em tempos ele vinha dentro de sua mente, a jovem não tinha coragem de contar a ninguém sobre o sonho mas ao mesmo tempo não queria mais manter aquilo dentro de si. Loki percebeu que jovem andava distante, porém ele não conseguia ver o que se passava em sua mente, e sempre que perguntava algo a menina desmentia, dava um meigo sorriso e respondia que estava tudo bem. O fato é que a jovem não queria preocupa-lo. A vanir então saiu com Frigga e Alvim para um passeio, a rainha havia sugerido comprar alguns tecidos no mercado da cidade para fazer as roupinhas do bebê.

Frigga mostrava os tecidos para a jovem que não parecia muito empolgada para escolher, a rainha fitou a menina.

– Sigyn, minha menina, você está bem? Parece tão distante...

– Não é nada minha rainha – disse a jovem balançado a mão.

– É verdade Nina – disse Alvim – você tem andado meio tristinha... eu também to bem preocupado.

A jovem fitou os dois e sorriu de maneira fraca.

– Eu estou bem – a jovem pegou um tecido qualquer – vejam o que acham deste aqui?

Frigga tinha certeza de que a vanir estava escondendo algo. Porém os três não sabiam mas há algum tempo estavam sendo observados de longe. Amora disfarçadamente se aproximou do grupo e fingiu trombar-se com Frigga que se virou e encarou a loira.

– Oh pelos deuses! Mil perdoes minha rainha – disse Amora de forma teatral – não havia prestado atenção.

– Oh, Amora – disse a rainha – você por aqui?

– Hum, vim ver algum tecido, quero fazer um vestido novo – ela disse simpática e depois encarou Sigyn – Oh! Sigyn, como estás? Meus parabéns pelo bebê!

– O-obrigada – Nina respondeu desconfiada.

– Imagino que Loki deva está muito feliz, não?

– Sim, ele está – disse a garota que ainda segurava o tecido em mãos.

Amora se aproximou da jovem com um sorriso amigável no rosto tocando a mão da jovem com delicadeza.

– Posso conversar um instante com você?

Frigga achou aquilo no mínimo estranho, já Sigyn não quis parecer desagradável e aceitou, então a vanir acompanhou a outra e ambas entraram numa casa de bebidas.

– Aceita alguma coisa? – perguntou Amora.

– Não, obrigada.

– Está com um pouco de pressa? Mas não se preocupe não vou tomar muito de seu tempo...

– Tudo bem....

Amora então colocou seu plano em ação.

– Olha, Sigyn, sobre aquele dia, queria muito pedir desculpas – disse Amora fazendo a cara mais coitada que tinha – acredito que eu não agi da maneira correta, espero não ter provocado nenhum desconforto entre você e seu marido. Lhe peço as mais sinceras desculpas.

Sigyn sorriu.

– Tudo bem, não foi nada de importante, não é mesmo? O amor que eu sinto por meu marido é muito mais forte do que tudo isso, e além disso somos um do outro, e isso já é o suficiente.

– O amor é realmente lindo – disse Amora – posso ver que realmente vocês estão bem, essa gravidez prova tudo! Os laços entre vocês se tornam ainda mais profundos.

A loira segurou as mãos da jovem que a encarou surpresa.

– Se precisares de alguma coisa, ou alguém para conversar, pode contar comigo.

– Obrigada – Nina respondeu sem jeito.

– Me chame de Amora sim?

– Claro, Amora – Nina falou por fim fando um sorriso.

Amora sorriu “ isso mesmo querida, caia na minha conversa.... mal sabes o tem preparado para ti....” pensou diabolicamente.

Svartalfheim

– Estamos prontos senhor - disse Algrim.

Malekith entregou - lhe uma pedra vermelha.

– Perfeito, e tu meu nobre Algrim, já sabes o que fazer.

– Sim vossa graça – dizendo isso o elfo pegou uma adaga e perfurou-se a si mesmo e em seguida Malekith enfiou-lhe a tal pedra.

– Agora as trevas correm em tua veia.

Algrim deu um urro de dor, e aos poucos foi se transformando num ser grande forte e tenebroso: o Kurse.

Fora do castelo dos elfos várias naves negras se preparavam para partir.

Faltava pouco, muito pouco para que chegasse o momento em que céus de Asgard ficassem mergulhados na imensidão negra.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?