The Cure escrita por Valentinna Louise


Capítulo 7
Capítulo 6 - Passando o Tempo


Notas iniciais do capítulo

Depois do beijo, a história...
Enjoy...



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Dia perfeito pra sonhar acordada não?

Aquele beijo com certeza mudou meu dia, meu mês. Eu definitivamente estava apaixonada por Rachel. O problema era só como nós iriamos encarar isso. Por incrível que pareça nos beijamos em um canto relativamente afastado de parque, onde geralmente é usado de estacionamento.

Depois do beijo, Rachel, ainda segurando meu rosto deu um sorriso e falou:

- isso pareceu cena de filme de romance, depois de uma breve discussão, os amantes se beijam. Foi maravilhoso Quinn. - eu respondi com um sorriso. – você é com certeza a pessoa mais bonita que eu já beijei. Rá! Falo assim como se tivesse beijado muitos, mas com certeza nunca senti tanto amor em um beijo. - Rachel tinha acabado de definir um sentimento para nós duas: Amor.

Com certeza era isso que eu estava sentindo, mas ao mesmo tempo veio o medo repentino de perder aquela sensação, e como eu não havia falado nada até então, Rachel questionou o meu silencio:

-Quinn..? Você tá aí?

-estou Rachel- minha voz saiu quase como um sussurro. Baixa e rouca.

- Porque ficou tão quieta?

Eu dei um suspiro e me sentei nas raízes da árvore e Rachel sentou entre as minhas pernas e me olhou preocupada. Mais uma vez eu suspirei. Como é que eu ia falar pra ela que eu tinha medo? De mim. Por nós duas.

- Rachel... Eu.. hum...tô com medo..

Ela sorriu.

- Quinn – mais uma vez ela segurou o meu rosto entre as mãos e me olhou nos olhos – medo de que?

- Rachel, você não sabe nem quem eu sou, não sabe de onde vim e nem do que eu sou capaz. Posso te garantir que não sou o melhor tipo de pessoa pra se relacionar.

- Quinn, falando assim até parece que você é uma serial killer, e eu tenho certeza de que nada que você tenha feito ou vivido não seja digno de ser reconsiderado..- Aquela garota me impressionava a cada minuto.

- Vem comigo – disse, me levantando – Vamos até a mansão, preciso te mostrar uma coisa.

Ajudei Rachel a levantar e ela me deu um beijo de surpresa. Eu ri, mas senti um calafrio. Olhei para todos os lados porque senti que tinha alguém nos observando. Rachel notou o jeito que eu fiquei:

-Quinn o que foi?

- nada..- abracei ela o mais forte que eu pude. Ela deu um gritinho.

-Ei! Você quer me sufocar? – Eu dei risada e beijei a sua testa – vamos..

Fomos até o carro e seguimos em direção à mansão. Minha tia ainda não tinha chegado. Não sei nem pra onde ela havia ido. Levei Rachel até o meu quarto, mas parei na porta.

-Esse é o seu quarto Quinn? Nem bem nos beijamos você já me traz para o seu quarto?? Que rápida hein? – Piadinha idiota. Eu só dou um resmungo mas abro a porta e deixo ela entrar primeiro.

Meu quarto era a segunda suíte da casa. A minha cama era enorme, mas eu geralmente cochilava em uma poltrona perto da estante com os meus livros. tinha um banheiro e um closet, além da janela gigante com varanda onde eu também ficava quando não tinha nada pra fazer.

-Nossa Quinn... com um cômodo desse tamanho dá pra fazer uma nova casa..! é enorme! Mas sinceramente, é muito estranho. Falta cor, é muito simples apesar da dimensão. – eu arqueei a sobrancelha. Agora Rachel Berry era design de interiores?

- é assim que eu gosto. Não sou acostumada com lugares cheios de cor e vida. Vivi grande parte da minha infância e adolescência dormindo em quartos sem janelas e com apenas um catre e um colchão velho pra dormir. - respondi indo em direção à cama. Peguei uma caixa que havia em baixo dela e coloquei no colchão e chamei Rachel para ver.

Naquela caixa eu havia guardado todas as coisas que me fizessem lembrar meu passado em Chicago. Recortes de jornal, cópias do meu prontuário original, antes dele ser fraudado por um médico pago pelo meu pai, umas 3 cartas que eu escrevi pra tia Daphne e uma outra caixinha.

Rachel pegou e começou a ler as manchetes no jornal.

“Filha de empresário rico é detida após tentativa de incêndio criminoso”;

“Os Fabray em crise: uma filha em um internato para loucos”;

 “3ª tentativa de suicídio cometida por Lucy. Os pais só têm a lamentar.”

Eu olhei para Rachel que estava em silêncio lendo as manchetes e depois pegou meu prontuário escrito pelo médico do Hospital Geral de Chicago. Nele dizia eu apenas tinha stress pós-traumático. Anexado junto a este estava o fraudado, que apareceu no dia seguinte, onde dizia que eu era uma sociopata, com tendências agressivas e que precisava de tratamento intensivo em local isolado da sociedade.

Eu estava tremendo ao rever aquelas coisas e Rachel ainda estava imóvel. Eu também fiquei até ela resolver quebrar o silêncio:

- Quinn...porque você não me contou antes?

- medo. – respondi. Simples assim.

- medo do quê?

- de que você me rejeitasse como todas as outras pessoas com as quais eu convivi. Todas elas se afastavam de mim quando descobriam a história, a única que não fez isso foi minha tia. Ela foi a única a me ver com outros olhos. Sem me julgar.

- Hum.. você pode me contar essa história? porque aqui eu não tenho detalhes do fatos. Esses recortes falam de você como se fosse uma psicótica aos 13 anos de idade!

- sim..claro.. hum..

“ a minha vida em Chicago era do tipo tudo que uma garota quer: roupas, brinquedos, maquiagem. Eu e minha irmã, Frannie, fomos criadas em uma redoma de vidro. Meu pai era sócio de uma empresa e era muito conhecido por ter preceitos morais muito rígidos, o que eu considero como preconceito. Isso. Ele é preconceituoso. Minha mãe era uma típica socialite. Sempre fazia de tudo para agradar meu pai, mas ao mesmo tempo gastava uma fortuna com futilidades.

Eu estudava na melhor escola da cidade e um dia resolvi sair e ao invés de ir para casa, fui ao parque. Nunca tinha ido. Tinha 13 anos de idade e nunca tinha ido a um parque de diversões. Naquela mesma semana estavam acontecendo os preparativos para o casamento de Frannie, que é 9 anos mais velha, com o filho do dono de uma mineradora no Texas.

Enfim, fui ao parque e brinquei com qualquer criança normal na minha idade faria. Até que ficou tarde e eu sabia que devia pegar o ônibus e voltar pra casa, mas eu não queria. Fiquei no parque, até que uma moça me encontrou. Ela trabalhava no parque e morava em um trailer. Eu achei aquilo um máximo. E quando ela me levou até o trailer, eu conheci a esposa dela. Os nomes delas eram Katherin e Amber. Foi a Amber quem me encontrou.

Segundo o que eu havia aprendido aquilo era um pecado mortal. Duas mulheres juntas? Impossível. mas até aquele momento, eu nunca tinha visto tanta demonstração de amor, afeto e carinho entre duas pessoas e pensei  : como algo tão bonito quanto o amor pode ser ruim? Eu não via aquilo na minha casa. Não tinham abraços e beijos, afeto. Me dei conta que eu não tinha um lar só uma casa com pessoas dentro e vi que tudo aquilo que eu vivia era horrível. Fiquei com elas, jantei. Por mim, não voltava mais pra minha casa, mas fiquei com remorso e acabei indo pra casa. Prometi a elas que voltaria.

Quando cheguei em casa, meu pai já me esperava. Era tarde o suficiente pra saber que eu apanharia sem nem mesmo tentar me defender. E foi o que aconteceu. Mas ao invés de subir calada para o meu quarto eu virei para o meu pai e disse: vou embora! O senhor já não é mais meu pai! Família não bate, não maltrata, cuida! E o senhor nunca cuidou de mim!

No dia seguinte, fui com muita determinação arrumar minha mala e disse pra mim mesma que iria embora com Amber e Katherin assim que o parque partisse. Ainda sentia dores pela noite anterior, mas nada comparado a minha vontade de sair daquele lugar.

Mas quando saí, meu pai me agarrou e me jogou no carro com a mala, e saiu sem falar pra onde íamos. Ele me levou até uma espécie de acampamento religioso misturado com doutrinas militares. Não fiquei nem 2 semanas. Quando voltei pra casa tinha vergões enormes nas minha costas graças a vara da disciplina. Mas isso só fez minha raiva aumentar. Quando consegui me desvencilhar da vigilância do meu pai, fui até o local onde estava o parque de diversões. Só encontrei algumas pessoas desmontando os brinquedos e não vi o trailer de Katherin e Amber. Fiquei arrasada. Fui perguntar sobre elas a um funcionário e ele perguntou se eu era Quinn. Eu respondi que sim e então me deu uma caixinha preta. Na caixa tinha uma carta, um cordão e uma foto.

Li a carta chorando. Elas se despediam de mim. Vi o colar feito por Katherin. Era um circulo de prata com um leão entalhado. Na noite em que passei com elas, havia dito que leão era meu animal favorito. E a foto era daquele mesmo dia, tirada em uma Polaroid, pouco antes de eu ir embora. Nunca mais as vi de novo e não consegui cumprir a minha promessa de voltar...”.

Respirei profundamente. Não era fácil lembrar essas coisas. Rachel estava impassível. Não tinha emoção alguma no seu rosto. Eu suspirei e continuei.

“comecei a criar ódio de Russell. E ele não estava nem aí pra mim a não ser que me tornasse uma ameaça à imagem dele. Então resolvi chamar atenção. Cortei o cabelo, me recusava a sair, não participei do casamento de Frannie, no qual eu seria dama de honra. Fazia de tudo para que ele me notasse, mas era minha mãe que dava uma de salvadora e me trancava no quarto antes que pudesse fazer alguma besteira. E fiquei nessa até meu aniversário de 14 anos.

No dia da minha festa, minha tia Daphne foi até minha casa. Meu pai torcia o nariz pra ela, porque era a caçula e também era independente. Fazia faculdade de publicidade e estava muito realizada. Ela havia me levado um presente. Um livro. Foi o 1ª livro que Russell não me impediu de ler. Era o 1º livro da série do Harry Potter. Fiquei feliz  porque finalmente eu iria ler aquele livro que quase todo mundo já tinha. Russell não ousou fazer nada, mas ficou terrivelmente vermelho quando viu a capa do livro que tia Daph me dava.

Não tive festa e só ganhei presente da tia Daphne. Após ela ter saído, escondi o livro e chamei meu pai e minha mãe na sala.

Havia uma coisa com a qual eu estava me debatendo há um bom tempo. Minha sexualidade. Apesar dos pesares, eu ainda era uma leiga nesse assunto. Quando comecei a tocar nesse assunto com a minha mãe, ela mudou de cor, ficou roxa e saiu pra falar com o meu pai. Só que não havia dito nada de mais. Só tinha perguntado como é que se tinha certeza de que uma pessoa era gay. Infelizmente, meu pai entendeu de outra maneira e nós brigamos feio. Eu apanhei e fiquei trancada no quarto. No dia seguinte, houve um chá para as mulheres ricas de Chicago, no gazebo que nós tínhamos no jardim. O chá era a tarde e então pra tentar ajudar fui com a empregada ajudar na decoração. Nunca tive a intenção de queimar aquele lugar, jamais faria algo assim, mesmo porque eu estava atentando contra a minha própria vida. A nossa empregada me deixou sozinha arrumando os enfeites enquanto ia ao mercado. Uma das lâmpadas pregadas estourou. Não sei por que, mas estourou e começou a queimar a fita de cetim que havia em volta do lugar. E como o gazebo era de madeira, pegou fogo rapidinho. E eu estava lá dentro. Até a empregada aparecer e chamar por socorro eu já estava muito cansada de tentar sair de lá em me queimar. Meu cabelo estava chamuscado e minhas mãos estavam queimadas. Quando meu pai chegou, junto com os bombeiros, a primeira coisa que ele fez foi demitir aquela empregada.

Depois disso eu só me lembro de ter acordado em um hospital com as mãos enfaixadas e um médico simpático me atendendo. Ele disse eu ficaria bem, mas estava ainda assustada e com medo. Ele disse que era em decorrência do stress pós-traumático. E então ele assinou o prontuário e saiu. Meu pai entrou no quarto e falou pra mim que jamais aceitaria uma filha gay dentro de casa e que eu iria me tratar direito porque isso era uma doença psicológica. Então, vi ele conversando com um outro medico. E este mesmo médico foi o que trocou meus prontuários. 2 dias depois, no dia em    que eu deveria receber alta, fui enfiada em outra ambulância e levada para o Instituto Carsons para doentes mentais. Me colocaram em uma ala onde só havia adolescentes e eu fiquei isolada, no quarto que eles chamavam de solitária com apenas um catre e um colchão duro. Fiquei nele por uns 10 dias, até que fui levada para fora. Me levaram para o banho, me pentearam, me arrumaram e me disseram que eu tinha visitas. Era tia Daphne. Ela estava com olheiras e parecia super cansada. Quando me viu, me abraçou muito forte e me disse que não sabia que eu estava ali. Que passou dias procurando saber onde o louco do irmão dela havia me colocado. Quando ligou pra ele, falou que era pra ela cuidar da vida dela. Mas mesmo assim ela conseguiu saber o meu paradeiro através da enfermeira do hospital. Ela havia me trazido um livro, algumas roupas limpas e um bolo, do que eu mais gostava. Quando perguntei se ela podia me tirar dali, ela disse que não. Comecei a chorara e ela chorou junto comigo. Disse pra eu desculpar ela, mas ela não podia me tirar dali sem a autorização de Russell.

E então toda semana, minha tia ia até o instituto, me levava roupas, perguntava sobre o livro, levava lanches. Quando eu dizia que já tinha terminado o livro ela dizia que ia trazer um novo na próxima semana. eu já estava me acostumando as visitas de tia, quando meu pais resolveu proibir qualquer visita. Pode se dizer que ai eu enlouqueci. Fiquei meses sem falar, meus livros ficavam em um canto do quarto que haviam me dado, separadamente. E os meses se transformaram em anos e, quase 1 ano e 9 meses depois da última visita que eu tive da minha tia, ela apareceu de novo. Mais abatida do que nunca, mas com um sorriso do tamanho do mundo. Ela estava vindo do juizado de menores e tinha uma autorização judicial pra poder vir me ver. Mas ela ainda não podia me tirar dali, mas ela disse que faltava muito pouco. então fiquei feliz ao rever minha tia e mais ainda por ela me dar esperanças. Mas no dia seguinte, Judy Fabray, a minha mãe, apareceu. Já tinha até esquecido de tudo que tinha acontecido quando eu a vi. Pediu pra falar comigo, mas eu não tinha nada pra falar com ela. tentou me abraçar, mas eu disse que quando precisei de ajuda ela foi a primeira a correr para junto do meu pai e apoiá-lo. Então pedi que ela fosse embora. Só a vi de novo, no dia da audiência judicial. Que foi 2 anos depois de eu ter ido para o Carsons. Minha tia conseguiu me tirar de lá. E ainda conseguiu minha guarda porque alegou maus tratos por parte dos meus pais. Fiquei mais feliz ainda, iria morar com tia Daphne. Meu pai nunca mais falou com ela desde então. Fomos morar em um apartamento no centro da cidade e eu vi o que os jornais falaram sobre mim enquanto estive no internato. Muitos eram sensacionalistas ao extremo, como um que havia dito que eu tinha tentado suicídio várias vezes. Minha tia, por ordem do juiz precisava me levar a um médico. E então ela me levou a um dos melhores psicólogos de Chicago. Ele apenas disse que eu sofria de síndrome do pânico, stress pós traumático e tinha algumas sequelas que não poderiam ser reparadas facilmente, como surtos de raiva que eu tinha frequentemente, falta de apetite, vontade de ficar sozinha. Minha tia teve que adaptar toda sua vida pra me ajudar. E foi assim que eu acabei vindo para aqui, em Lima. Graças a uma recomendação médica de novos ares. E agora eu estou aqui te contando essa história que e horrível pra mim.”

Fiquei em silêncio e na minha cabeça passava imagens de tudo aquilo. Rachel ainda me olhava estranhamente. Então ela levantou da cama e foi até a janela. Meu coração apertou. Será que ela não queria mais saber de mim?

- Rachel. Por favor...diga alguma coisa – minha voz saiu carregada de dor. Estava com medo, era só o que eu conseguia sentir naquele momento. Medo.

Me levantei e fiquei atrás dela. Até que ouvi ela suspirar e começar a falar.

- Que espécie de monstro é seu pai? Algum tipo de louco que tem medo da imagem de homem perfeito desmoronar por causa de uma pergunta? -  disse Rachel. A voz dela saiu contida como se estivesse medindo as palavras para falar – Quinn..

Ela se virou pra mim e vi que os olhos dela estavam cheios de lágrimas.

-Oh Quinn...que coisa horrível..- e ela me abraçou. Muito forte. Aquele abraço foi reconfortante. Me acalmou.

-Então você não vai se afastar de mim? – perguntei com o rosto entre os fios de cabelo dela.

 Ela me soltou do abraço e me olhou com uma cara de interrogação.

-Porque eu faria isso Quinn?

- sei lá...porque você não quer namorar uma psicótica

- hum... não tenho medo das suas loucuras, Quinn. você é que devia ter medo das minhas manias – deu um sorriso. Dessa vez, eu coloquei os braços em volta da cintura dela e a puxei para um beijo. Aquele foi tão urgente quanto o primeiro. Até ser interrompido por um pigarro na porta. Tia Daphne. Rachel ficou vermelha e eu ainda estava com as mãos na cintura dela.

- Hum.. é.. Oi Rachel, Q., é ahnn..- ela não sabia exatamente o que falar. Ela queria rir. – hum...passei aqui para ver se você estava bem..

- eu estou bem sim..

Ela olhou em direção a minha cama e viu aqueles papeis espalhados e entrou no quarto. Sentou na cama e olhou para nós duas e perguntou:

- você contou?

- sim..contei..- respondi

- Oh..Q. porque não me esperou? Poderia ter te ajudado com isso.

- não precisava tia. Eu apenas contei as coisas como eu vivi, assim como quando contei pra você.

 Minha tia se levantou e Rachel se afastou um pouco. Quando minha tia chegou, vi que ela também estava chorando e me abraçou e disse.

-Minha menina. Que orgulho de você Quinn! Você finalmente está mudando e pra melhor!! – ela me deu um beijo na testa e se virou pra Rachel. – Você é a pessoa que vai ajudar a Quinn melhorar, tenho certeza! – e deu um abraço nela também. Então as duas sorriam e choravam ao mesmo tempo. E eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram...?
Olha...to pensando em começar a escrever outra Faberry..tive a idéia de ser o amor das duas através dos tempos e com personagens históricos..o que acham?
comentem!



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