The Cure escrita por Valentinna Louise


Capítulo 15
CAPÍTULO 14 - A little bit of fun for us – Pt. I I


Notas iniciais do capítulo

HEY!!
1º me desculpem pela demora na postagem. tinha vários trabalho na facul p/ entregar e fiquei totalmente sem tempo p/ terminar o cap.
2º me perdoem pelo cap. vai ter uma ceninha hot, mas como eu sou uma travada p/ escrever esse tipo de coisa então eu acho q ficou horrível...HAHAHA
3º eu quero reviews ( sejam críticas, sugestões, agradecimentos..) enfim..
HAHAHAH
enjoy!



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       O parque era incrível. Tinha barracas, casa mal-assombrada, roda gigante, show de mágica e uma grande tenda que eu pensei ser um circo. Rachel ainda estava apertando minha cintura quando que parei a moto na entrada e tinha a cabeça encostada no meu ombro. Eu dei risada. Ela estava com medo. E olha que eu nem tinha acelerado tanto assim.

Ela desceu me olhando estranho, mas com certeza só Rachel Berry poderia transformar a retirada de um capacete em uma coisa sexy. Parecia cena de filme. Ela soltou a trava e retirou lentamente e balançou os cabelos negros ao vento isso tudo antes é claro de um sermão básico:

      - Você sabe a que velocidade estávamos Fabray? – fiz que não com a cabeça. Ela se irritou.- pois é nem eu, porque eu estava ocupada demais sentindo medo e tentando te usar como escudo humano caso acontecesse alguma desgraça. Francamente Fabray você...- e mais uma vez eu silenciava Rach com um beijo. Quinn Fabray 2x Rachel Berry 0. Eu a segurei pela cintura e levantei. Coloquei ela sentada na moto. Ela colocou as pernas ao redor da minha cintura e eu gemi baixinho. Ela ouviu e parou.

      -Não mesmo..não vou fazer isso em um estacionamento e em cima da sua moto. – ela espalmou a mão sobre os meus ombros. Realmente...seria estranho se acontecesse ali depois de todo o meu planejamento.

      - é não mesmo...- ajeitei meu cabelo e peguei a mão dela – vem..vamos curtir o parque!

       Aquele parque me fazia lembrar mesmo daquele fatídico dia em Chicago, mas dessa vez eu estava lá com Rachel e ela me fazia esquecer. Corremos primeiro em direção a barraca do tiro ao alvo. Rachel praticamente me obrigou a conseguir um ursinho pra ela. Acertei 4 latas de 7. Ganhei um cachorro de pelúcia. Era tão fofo que eu queria pra mim. Ok...isso pareceu até aquela garotinha do “Meu malvado favorito”, infelizmente eu havia prometido a Rachel.

      Fomos a uma barraca de algodão doce e comprei u para nós duas. Andamos na mini montanha russa, no barco Viking, na casa mal-assombrada até que chegou a 1ª parte romântica da noite.

      - vem Rach. Vamos para a roda gigante agora! – disse puxando ela que parecia estar fincada no chão.

      -Não..eu..não – oh.

      -Rachel...você tem medo? –olhei pra ela com um sorriso divertido. Ela mordeu o lábio antes de responder.

      - não é medo...é trauma..já fiquei presa no alto de uma roda gigante quando era mais nova. – olhei aqueles olhos castanhos  e vi que ela realmente estava com medo. Então segurei a mão dela e disse:

      - eu tô com você aqui. Ok? Vamos..por favor...é super romântico...     – fiz a minha melhor carinha de dó. O Gato de botas do Shrek ficaria com inveja. Rachel riu e acenou com a cabeça. Eu dei um sorriso e um selinho nela e fomos para a roda gigante.

      Eu falei com o controlador da roda e pedi que quando nós estivéssemos lá em cima ele parasse mesmo que por alguns minutos, tempo suficiente para um beijo. Rezei para que Rachel não surtasse.

       Quando sentamos na cadeirinha, Rachel apertou minha mão com força. Eu devolvi com um sorriso. Com a outra mão ela apertava o cachorrinho de pelúcia. E a roda começou a girar. Até então nada de mais, mas quando a roda parou eu senti Rachel travar do meu lado e choramingar baixinho.

      - Ei...eu tô aqui lembra..nada de ruim vai acontecer ok? Te amo –disse dando um beijo nela. Rachel soltou minha mão e colocou os braços no meu pescoço, aprofundando o beijo. O ar fez falta e ela chegou perto do meu ouvido e disse:

      -Também te amo.

      Descemos da roda gigante e eu senti que era hora de revelar a segunda parte da minha surpresa para Rachel, mas antes que eu abrisse a boca, alguém gritou atrás de nós:

      - ora ora, se não é a Broadway girl e a Barbie psicótica – Santana Lopez. Que parou de nos insultar logo depois que Brittany olhou feio para ela – brincadeira meu amor.. Enfim.. Como estão Fabray e Berry?

      - estávamos ótimas até você chegar Lopez... - eu respondi emburrada.

      - fica calma loira.. Te interrompendo eu estarei fazendo um favor a Berry.. Livrando ela dessa sua mente pervertida.

      Eu levantei a sobrancelha e comecei a rir. Na verdade gargalhar e Brittany fez o mesmo. Rachel olhava estranhamente para Santana, tentando entender o que a latina queria com aquilo. Eu poderia jurar que Santana Lopez estava com ciúmes:

      - hey Lopez – disse tentando me recompor – Brittany está fazendo greve e você está com ciúmes da Rachel e eu?

       Santana olhou pra mim como se fosse me matar e Brittany a acalmou. Ouvi passos atrás de nós e vi Puck chegando e abraçando Rachel. Olhei aquilo com a maior estranheza.

      - Hey jew baby. Tudo bem?

      - oi Noah. Tudo sim.. Hum...ei o que faz por aqui? – perguntou Rachel se virando para Puck. Que intimidade era essa??

      - vim dar uma volta por aqui.. Hum..Oi Quinn, Santana, Brittany..- acenou para nós três.

      - hey amor. Não sabia que você era amiga do Puck...?- perguntei fingindo desinteresse. Puck olhou pra mim e depois pra Rachel e depois arregalou os olhos

      - Ohhhh... Rach! Você é quente sozinha. Ficou mais quente quando pegou a latina maluca e agora tá incrivelmente quente pegando a Fabray!! Vocês tem que me chamar para um... – e antes que Puck tivesse um treco ali mesmo Rachel pousou a mão suavemente sobre a boca dele. Eu olhei a cena incrédula.

      - Noah... Não acho que seja uma boa ideia você ficar expressando essas suas ideias de perversão assim, na frente da minha namorada. Primeiro porque eu jamais te chamaria pra nada envolvendo a mim e a Q. em um momento íntimo – eu senti que estava ficando vermelha, Santana só cruzou os braços do meu lado. – Segundo, ela é incrivelmente ciumenta e terceiro..- Rachel chegou ainda mais perto de Puck – não divido ela com ninguém...acho melhor você se contentar com as garotas da Ohio University.

       Rachel se afastou de um Puck chocado. Eu ri e puxei-a para um beijo. Ele ficou mais chocado ainda e Santana e Brittany começaram a rir.

       - vem Rach. Nós ainda temos muito o que fazer. Tchau Santana, Tchau Britt e você Puckerman, fica esperto... - olhei ameaçadoramente para Puck que riu

       - Não se preocupa loira. Rach é como uma irmã... E nessa história de vocês eu prefiro ser espectador... – eu queria não ter ouvido aquilo. Bufei e sai abraçada a Rachel em direção a minha moto.

       Quando chegamos na moto eu enlacei Rachel pela cintura e dei um selinho. Ela olhou pra mim e disse:

       - antes que você diga qualquer coisa, Noah e eu somos só amigos. Nos conhecemos há anos, ele frequenta a mesma sinagoga que eu e ele sempre foi esse completo pervertido...- terminou com um sorriso. Eu ri também.

       - tudo bem Rach..no 1º dia Puck já deu em cima de mim...enfim. Deixemos de falar do Puck, ou de qualquer outro além de nós duas ok?- Rachel assentiu positivamente e subiu na moto. Antes de colocar o capacete perguntou:

       - onde nós vamos agora? – eu dei uma risada.

       - para a segunda parte da minha surpresa...

       Brittany havia me dado as chaves do chalé de campo da família Pierce, ficava nos arredores de Lima. Quando parei a moto, Rachel deu um suspiro e tirou o capacete. Olhou ao redor e perguntou:

       - Que lugar é esse Q.?

       - é o chalé dos Pierce...Britt nos “emprestou”  por hoje...

       - esse lugar é lindo...

      Realmente era. Brittany me garantiu que ela e Santana haviam arrumado. Fiquei surpresa. O chalé realmente estava muito lindo, abri a porta para que Rachel entrasse e vi que ele estava todo iluminado a luz de velas e no meio da sala havia algumas almofadas e algo que parecia ser um pequeno jantar.

      - Quinn..- disse Rachel andando na minha frente.- isso é lindo...

      Dei um sorriso e fiz uma anotação mental de agradecer Santana e Brittany depois. Chamei Rachel para sentar e fomos jantar. Tinha lasanha vegana pra ela e Strogonoff pra mim. Eu fiquei imaginando o que Santana me pediria em troca de tudo aquilo. Fiquei assim durante o jantar, até que Rachel me tirou o meu devaneio:

       - Quinn?

       - hum..oi..- dei um sorriso.

       - isso é tão romântico... Juro que olhando assim, até parece que é de mentira.

       - hum... Rach...porque isso seria uma mentira..?

       - Não sei..ainda tenho medo que aconteça alguma coisa e dessa vez não tenha mais volta – mordi meu lábio e fiz uma promessa silenciosa. Jurei que eu iria me curar só para não ter que afastar Rachel de mim.

       Uma lágrima escorreu silenciosamente pelo rosto dela e eu me aproximei e a limpei. Segurei o queixo dela e levantei o seu rosto até que nós duas nos olhássemos.

       - hey amor..prometo..que nunca mais aquilo vai acontecer. Nunca mais eu quero ficar longe de você ok? Nunca mais. – terminei dando um beijo que começou suave. Um simples roçar de lábios. Eu descia minha mão para o pescoço de Rachel e afastei os meus lábios suavemente. Ela resmungou em resposta.

       - porque você faz isso??- perguntou ela fazendo bico. Dei um sorriso e disse:

       -ainda falta uma coisa...

       Subimos as escadas até chegarmos à suíte do chalé. Estava vazia a não ser pelas velas e pelo colchão , que tinha um lençol e estava cheio de pétalas de rosas. Rachel olhou para o cenário e ficou maravilhada. Eu apenas a abracei pelas costas e coloquei minha cabeça no seu ombro.

       - Pra você...- disse baixinho, beijando a sua nuca. Senti Rachel se arrepiar com o beijo. Ela virou e me olhou. Os seus olhos estavam escuros e as mãos dela brincavam com a barra da minha camiseta. Os lábios de Rachel me hipnotizavam e antes que eu os beijasse de novo, eu disse:

            - Eu te amo Rachel.

       Ela sorriu e me beijou. O beijo começou calmo. Nós fomos entrando aos poucos no quarto sem nos desgrudarmos. Rachel passava a mão pela minha cintura e eu a segurava pela dela.

Senti falta do ar e me afastei um pouco, apenas para respirar e começar uma trilha de beijos pelo pescoço. Rachel começou a tirar a minha jaqueta, que logo depois estava no chão, junto com o casaco dela e os nossos tênis. Deitei Rachel no colchão e voltei a beijar os seus lábios. Senti suas mãos arranhando meu abdômen e eu comecei a passar a minha mão na lateral do seu corpo. Eu estava nervosa e Rachel notou. Então ela pegou a minha mão e começou a levar por onde ela queria. Eu sentia Rachel gemer nos meus lábios. Nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Rachel tirou a minha camiseta e senti suas mãos arranharem minhas costas quando encaixei minha perna entre as coxas dela. Minhas mãos pouco a pouco foram subindo a sua camiseta. Rachel sorri e me ajuda levantando os braços e passando a camiseta por eles.

      Eu estava em êxtase. O corpo de Rachel era perfeito. Desci os lábios era o pescoço e fiz uma pequena marca ali. Rachel chegou a resmungar alguma coisa, mas eu estava tão concentrada em fazer tudo dar certo que eu nem prestei atenção.

       Fiz minha trilha de beijos e mordidas até o vale dos seios de Rach. Levantei a cabeça e a olhei, quase como se pedisse permissão. E ela permitiu. Meus beijos continuaram e com uma das mãos eu tirei o sutiã dela e arremessei em algum canto do quarto. Ela fez o mesmo com o meu.  Então eu peguei a deixa e tirei nossas calças também. Nesse momento Rachel inverteu as posições e ficou por cima de mim. Ela me deu um beijo e mordeu meu pescoço. Vingança. Ela levou as mãos até os meus seios e eu arfei em resposta. Que mãos eram aquelas!? Cada toque de Rachel fazia uma trilha de fogo sobre a minha pele. Ela sorria maliciosamente ao constatar que eu ficava arrepiada com o mais simples olhar vindo dela. Aquilo não era justo. Eu é quem devia estar olhando pra ela desse jeito, mas o máximo que eu conseguia fazer era apenas fechar os olhos e apreciar os beijos de Rachel no meu pescoço, ombro, seios. E descendo. Ela olhou pra mim e voltou a beijar minha boca. Quando separou ela chegou até a minha orelha e disse num sussurro:

      - prometo fazer dessa noite a melhor.

      - Já está sendo – disse depositando um beijo no pescoço dela. Ela continuou.

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Terminamos exaustas e Rachel estava com os olhos semicerrados e sorrindo. Passei meu polegar sobre o rosto dela e disse:

- você fica linda assim sabia?

- assim como? – ela abriu os olhos.

- com os cabelos bagunçados, as bochechas vermelhas. Isso te deixa muito sexy... - ela mordeu o lábio e ficou mais vermelha ainda. Eu dei um sorriso e a abracei. Rachel sorriu e eu senti a sua respiração quente contra o meu peito:

- você é que é linda...e foi perfeita esta noite...

- eu sempre sou perfeita..- disse em total convencimento. Rachel me deu um soco leve no ombro e murmurou um “convencida” antes de levantar a cabeça e me olhar.

- hum..que foi?- perguntei desconcertada.

- nada...só queria dizer..

- hum..

- eu te amo Q. – os olhos dela marejaram e eu apertei meu abraço.

- eu também te amo Rach.


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