Hey, Potato! escrita por Duende Loiro


Capítulo 28
For one more day


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse capítulo saiu no dia correto em que previa. Se hoje é sábado, vou postar só na terça - se eu conseguir vai na segunda mesmo - porque ando com criatividade, e então, o capítulo ficou um pouco mais extenso. Espero que gostem! (Niall) "Ah, pode ser, por mim, tá beleza!".



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Niall

Fizemos o café ‘perfeito’, estava mesmo uma delícia, e depois desse café, fiz uma proposta.

–Gente, aqui perto tem uma trilha, é pequena, mas passa por um rio, e é muito legal passar por lá, e, perto do rio tem aquelas pequenas casinhas. Nós podíamos nos arrumar agora, sair, e fazer uma carne na brasa por lá. Topam?

–Por mim, beleza! – disse o Liam.

–Por mim, mais beleza ainda! – Zayn e Gabi falaram ao mesmo tempo. Coincidência, não?

–Lá é permitido acampar? – minha Potato perguntou.

–Sim... Mas, porque amor?

–Vamos aproveitar para acampar lá? É nossa ultima semana juntos, queria aproveitar.

–Boa ideia maninha! – Louis disse. Acho que gostou da ideia, assim como eu.

–Por mim, beleza também. Que tal acampar então?

–Hoje vai ser incrível – Jaque e seus palpites – Por mim, tranquilo! Não sei vocês, mas eu vou me infestar de protetor e repelente!

–Todos nós vamos! – falei e eles deram risadas. Pois então, vamos lá! Cada um foi para o lugar onde estava sua mala, separamos somente o necessário, e fomos. Em um carro foram as meninas e o Harry, e no outro foram eu e os outros garotos. Ligamos o Up All Night no nosso carro, lembrar um pouco do início da carreira, e do nosso carro dava para escutar as meninas cantando. Que animadas! Chegando lá, as garotas foram à frente, e nós fomos atrás. Andamos um pouco até achar a pequena churrasqueira, colocamos a comida lá, e eu e Liam – novamente – fomos cozinhar. Aquele almoço estava muito bom! Cachorro quente. Sim, era a comida que tinha, então, improvisamos! Já tínhamos almoçado há algum tempo, era mais ou menos umas 04h30min, e os chamei:

–Vamos dar uma volta por aqui? Não sei vocês, mas não estou a fim de ficar parado.

–Vamos! – todos falaram menos a Mari e o Liam.

–Não querem ir? – os indaguei.

–Ah amor, eu sinceramente estou a fim de ficar um pouco por aqui, se quiser ir pode ir...

–Também não estou com vontade Nialler. Eu faço companhia para a Mari, pode ser?

–Mas acho que vai demorar... Tem certeza?

–Uhum! – os dois responderam juntos. Eu não estava gostando muito daquilo que estava acontecendo, mas não queria forçar ninguém a ir conosco, então, os deixamos e fomos. Sim, estava prevendo algo que não ia me deixar muito bem.

Mari

Almoçamos cachorro quente, estava muito bom! Desde que chegamos, notei que o Liam olhava muito para os lados. Esperei que o Niall chamasse os outros para sair, mas eu e o Daddy ficamos por lá. Já fazia uns dois minutos que os garotos haviam saído, então, eu chamei ele.

–Hey, Liam...

–Fale Mana.

–Porque você fica olhando para os lados?

–Ah, observar a natureza que nos circunda. – não era aquilo, logicamente, mas não desejava insistir.

–Vamos montar nossas barracas?

–Ah, vamos né! – ele falou meio desanimado. Peguei o rádio sem fio que eu tinha trazido, conectei meu pen drive lá, liguei-o e ficamos fazendo uma zona e montando as barracas. Rimos muito, nos divertimos! Até o momento em que acabamos de montar as barracas, e começou a tocar Taken. Sentamo-nos um perto do outro, ele apoiou sua cabeça em meu ombro, e falou:

–Ai Mari... Ando com uma vontade estranha.

–Que vontade mano?

–Fugir. Fugir por uns instantes, para um lugar calmo, silencioso, sem ninguém. Parece que tudo que me circunda me faz pensar em coisas que, nesse momento, não estão me fazendo bem, nada bem. E aqui parecia o lugar exato.

–Sabia...

–Sabia o que?

–Você não estava olhando para os lados apenas para observar a paisagem. E sabe Daddy, eu também ando com essa vontade. Conectar-me com a natureza, deixar o tempo escorrer feito uma cachoeira, sem nada para atrapalhar.

–Vamos?

–Mas, para onde poderíamos ir? – no mesmo momento em que eu falei aquilo, escutei um celular tocar. – É seu celular Amor?

–Não... E o seu anja?

–Também não. Vou ver se é o do Nialler. – peguei a mala dele, abri o pequeno bolso que havia na frente, e o celular estava brilhando. “Uma mensagem nova”. Quem será que mandou a mensagem? Decidi abrir, já que eu e Niall somos namorados, achei que ele não em esconderia nada. Estava completamente errada. “Oi amor, quando puder me dá uma ligada, estou querendo te ver novamente! Estou morta de saudades de você... Qualquer coisa eu passo na sua casa quando a sua namorada não estiver lá, não quero aparecer para ela! Eu te amo viu? Até :) x” Morta de saudade? Quando a sua namorada não estiver lá? Dessa vez, eu estourei. Liam olhou para trás, e eu já não estava mais aguentando ver aquele celular. Soltei-o no chão, sentei ao lado donde eu estava, como se estivesse abraçando minhas pernas, e comecei a chorar. Não estava mais aguentando. Uma coisa é amizade, isso aí para mim já estava sendo uma traição. Liam veio correndo, leu a mensagem, mas deixou o celular aonde eu tinha o deixado.

–Anjo, não chora. Ele não seria capaz de trair ninguém!

–Eu duvido irmão, eu duvido... – respondi entre lágrimas. Ele me abraçou, ficamos mais uns dez minutos ali, juntos. Ele realmente era meu refúgio, meu irmão mesmo, assim como eu o chamo. O que mais me compreende.

–Vamos?

–Aonde...?

–Dar uma fugida – ele deu uma risadinha.

–Mas, para onde iremos?

–Ali olha – apontou um lugar no meio da mata, onde havia um tronco de arvore e um lugar meio ‘devastado’, sem árvores. Era um pouco difícil de encontrar, mas dava para ver. - E ai, vamos?

–Tem papel?

–Para quê?

–Anotar que saí para quando o Niall chegar...

–Vamos sem avisar, sem tempo para voltar!

–É melhor mesmo... Vamos lá! – ele se levantou e me puxou para levantar-me também. Seguimos em direção daquele espaço, e quando chegamos, havia uma surpresa: havia um banco cheio de flores, muito fofo. Sentamo-nos no chão ao lado do banco e ficamos observando o rio que corria logo na nossa frente. Ficamos por lá, somente escutando o som da natureza, da água correndo, até chegar meu loiro super desesperado:

–GRAÇAS A DEUS VOCÊS ESTÃO AQUI! O que é isso? Não acredito!

Niall

Havíamos saído para trilhar um pouco, estava muito bom o clima, mas começou a ficar tarde, era umas seis horas mais ou menos quando cheguei ao local onde tínhamos ficado na hora do almoço. Não havia ninguém lá, nem a Mari nem o Liam. Achei estranho. ‘Onde será que eles foram?’ Imaginei. Olhei para o chão, vi meu blackberry jogado lá. Peguei-o, e vi que estava aberto numa mensagem “Oi amor, quando puder me dá uma ligada, estou querendo te ver novamente! Estou morta de saudades de você... Qualquer coisa eu passo na sua casa quando a sua namorada não estiver lá, não quero aparecer para ela! Eu te amo viu? Até :) x” Abaixei mais um pouco para ver o destinário, e o número era desconhecido, então, decidi perguntar. “Quem é?” e a pessoa respondeu: “Putz, acho que mandei a mensagem para o número errado, desculpe-me!”. Não acredito, a Mari acha que eu estou traindo ela? Número desconhecido e uma mensagem dessas... Ela devia achar que sou um mau caráter! Pois então, fui procura-la por ali. Quando vi que havia uma pequena trilha por ali, andei e vi os dois sentados no chão, logo a frente de um banco cheio de flores.

–GRAÇAS A DEUS VOCÊS ESTÃO AQUI! O que é isso? Não acredito!

–Oi! – ela me respondeu – Já ia falar para voltarmos para você não ficar preocupado, mas acho que...

–Acho que cheguei aqui no momento errado né... Atrapalhei muito vocês?

–Niall, eu não acredito que você tá pensando isso!

–Acredite então, pois estou. – virei e saí, a Mari veio atrás de mim, tentou puxar meu braço, mas dei um passo mais longo e rápido, e coloquei meu braço para frente violentamente, sem que ela pudesse tocar nele. Estava completamente desolado, não sabia o que fazer. As barracas já haviam sido montadas, logo entrei na minha coloquei minhas coisas dentro, deitei e chorei. Eles fizeram uma janta, acho que a Mari e a Jaque, mas estava sem fome, e sem cabeça para fazer outra coisa, a não ser chorar. Havia passado um longo tempo, estava apenas deitado, pensando em momentos que passei ao lado dela. Não tinha como acreditar que ela tinha me traído, e justo com um amigo meu, da mesma banda que eu! Fiquei horas e horas ali, até a hora em que alguém abriu a barraca. Não fiz questão de olhar, mas só pelo jeito em que tocou no meu braço, já sabia quem era.

Mari

Naquele momento, estava confusa, amargurada. Não havia feito nada, nunca seria capaz de trair aquele garoto, nunca! Eu o amo de uma forma que me fazia a mais pura e verdadeira possível, mas acho que ele não tinha acreditado. Ele entrou na nossa barraca, fechou-a e não saiu mais. A Jaque foi oferecer comida para ele, e ele negou - o que não é normal. Ele estava mal por uma coisa que eu não havia feito. Ele ficou horas e horas lá dentro, então, tive que tomar uma atitude. Abri a barraca, entrei, coloquei um prato de comida do lado, e toquei em seu braço.

–Por favor, saia daqui.

–Eu não fiz nada amor! – o respondi. No mesmo momento em que falei, ele se sentou de costas para mim e falou num tom mais alto:

–Não fez nada? Traição agora não é nada?

–Eu pensei que quem tinha feito isso era você. – respondi seca, ao mesmo tempo em que uma lágrima já estava escorrendo do meu rosto. Ele pegou o celular dele, e me deu aberto na página de mensagens. Não era ninguém que ele conhecia... Como pude pensar isso? – me perdoa.

–Perdoar uma traição?

–EU NÃO TE TRAÍ! - acabei gritando, não aguentei. Comecei a chorar, fiquei muito mal, devo admitir. Eu jamais trairia! E ele acha que eu o traí com um dos melhores amigos dele, um dos meus melhores também. Ele virou secando as lágrimas e falou:

–Pra quê ataque histérico agora? Não adianta nada. – Quando ele me viu, ele começou a ficar nervoso. Estava praticamente jogada ao chão – sentada me apoiando com uma mão, e com a outra estava tentando secar as lágrimas que cada vez mais caíam, algumas não conseguia limpar e caíram na barraca. Ele viu que eu não estava mentindo, mas ele não queria se entregar, admitir que estivesse errado. Ele colocou uma das mãos dele no meu ombro e falou – Calma, nada se adianta com choro.

–Mas, você fez o mesmo, e ainda quis se isolar. Explica-me isso. Porque essa insistência em dizer que te traí? – não conseguia virar, estava com vergonha de mim mesma. Ele nunca tinha me visto daquela tal forma.

–Me perdoa. – ele começou a chorar novamente, mas agora ele tinha me abraçado por trás. – Eu não queria te fazer mal assim amor. Eu sou ciumento, mas não imaginei tanto. E quando eu vi vocês dois abraçados ali, daquele jeito, eu não tinha como pensar em outra coisa.

–Você sabe que ele é só meu amigo! Na verdade, ele é meu irmão poxa! Você sabe que dos quatro garotos, ele é o que mais passa tempo conosco, porque ele é o único que não tem um “par romântico”, e a partir daí ele fica sozinho.

–Justamente por isso que imaginei.

–Por ele ser sozinho não significa que vou te trair. – havia conseguido parar de chorar, mas ainda com muita vontade de continuar. Ele me soltou, me deu uma pequena mordida na nuca, e me fez virar para ele. Quando virei, ele pulou para me abraçar. Ele estava se sentindo inseguro.

–Me perdoa. Eu me sinto um pouco inseguro em relação a você, tenho muito medo de um dia, não ser mais nada. Nada que te faça sorrir, um nada que nem te abrace. Um nada que não possa mais olhar para você de certo modo. Tenho medo de que você ache outro alguém, e que esse alguém te ame do mesmo jeito que...

–Shiu. – coloquei meu dedo indicador dobre sua boca, o que o fez parar de falar – Isso nunca vai acontecer ok? – tirei o dedo da boca dele, e me aproximei mais e continuei – E sabe por que não? Porque esse amor que sinto por ti é tão grande, que duvido que um dia acabe. – ele puxou-me para mais perto, ficamos colados um no outro, sua respiração era cada vez mais notável, mais forte. Fomos chegando cada vez mais perto, até nos beijarmos. Momento bom em que nos reconciliamos. Aquilo me acalmou, acalmou a ele também, mas logo depois do beijo, escutei alguém se aproximando. Quando esse alguém abriu a barraca, vimos quem era.

–Liam, entra ai! – Niall disse.

–Não não, eu vim dar boa noite, e...

–E?

–Se acertaram?

–Sim sim! – Niall disse sorrindo.

–Ai que bom! – Daddy falou muito feliz – Eu não queria estragar o relacionamento de ninguém, me desculpem.

–Ah, fica quieto mano! – falei e dei risada junto a ele.

–Fica tranquilo Daddy... Com você ela está em boas mãos... Vocês são muito amigos. Não sei o que pode ter me levado a pensar naquilo. Quem deve pedir desculpas aqui sou eu. – na verdade, ele sabe sim, só não quer falar. Pra mim ele falou ~le festa~.

–Ah Niall, não dá nada! – Liam respondeu – Boa noite ai meus anjos... Se cuidem!

–Você também amor! – respondi.

–Valeu Liam, pra ti também – Niall falou, ele fechou a barraca e saiu. Logo deitamos um ao lado do outro. Aquele dia havia sido tão intenso que, ele se esqueceu da janta que eu havia levado.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, na fé mesmo! E hoje me aconteceu uma coisa muito estranha: escutei The Doors. Não foi só uma música, foram muitas! Estou ficando meio viciada em The Doors LALALALALA amando isso ahahaha até um dia desses aí! Quem quiser que eu avise quando eu postar o próximo capítulo, deixe review e coloque que deseja receber ok? E mando com o link para dar menos trabalho LOL até um dia desses aí povaiada linda :) horanhugs Xx