One Step Closer To Your Love escrita por Piper


Capítulo 12
Capítulo 12— Hoje, eu sei que quero você.


Notas iniciais do capítulo

Olá, vocês devem me odiar, tudo bem. Mas eu tenho uma coisa pra falar, sim, esse é o último capítulo, sinto muito!!!!!!! Eu vou explicar melhor nas notas finais e eu já fiz um epílogo que foi postado logo depois do fim da fanfic, então, ok a gente se encontra nas notas finais.



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Quando Rose finalmente decidiu que queria Scorpius, ser apenas amiga foi meio difícil, ela não queria se tornar oficialmente uma menina do fã clube dele, aquelas que soltavam suspiros audíveis, com mil elogios na ponta da língua, ela não queria ser mais uma, queria ser única.

— Acho que vou chamar o Scorpius para conversar, colocar as cartas na mesa! Eu não quero ser amiga dele, a gente sabe que funciona… O que aconteceu foi ridículo né? — Rose desabafava enquanto descia para a sala comunal, exatamente uma semana depois deles combinarem que queriam ser só amigos.

— É, fale com ele e depois me conte como foi, ok? — Cecília se virou para Alvo que aparecia com os cabelos bagunçados de sempre terminando de arrumar a gravata, mas antes que conseguisse algum progresso Lia se jogou em seus braços.

— Merlin, vocês conseguem ficar sem se beijar? — Rose perguntou para ninguém, já que o casal não lhe dera atenção e continuaram a se agarrar. — Vou tomar café… Deixa pra lá.

Rose saiu pelo retrato ainda sem ser notada pelo primo e a amiga, mas ela não podia reclamar depois de tanto tempo finalmente Cecília estava feliz. É claro que todos estavam esperando algum tipo de reação exagerada do Allan, mas ao contrário do previsto ele pediu desculpa e desejou felicidades para o novo casal. Alvo aceitou sem relutâncias com um simples “Tudo bem cara, sem mágoas… Passado é passado, certo?”. Cecília por outro lado ainda ficava nervosa toda vez que passava do lado do mesmo, apesar de tudo que aconteceu ela não queria causar nenhum tipo de dor para o menino e pedia em seu interior que ele achasse alguém como ela encontrou Alvo.

Hugo com a confiança de um goleiro já nato por onde passava deixava suspiros e a única aparentemente capaz de controlá-lo era Lily, com o discurso de sempre “quem muito escolhe, ou melhor quem muito brinca perde o jogo de verdade”. Rose sabia que no fundo a ruiva caçula do grupo estava apenas com ciúmes do primo que sempre foi sua dupla em todos os planos bons e ruins, não estava gostando de ser trocada. Mas quem gostaria?

Scorpius parecia cada vez mais presente, ficava ao seu lado na biblioteca para estudar, andava ao seu lado no intervalo entre as aulas e todos os dias se despedia com um beijo na bochecha da menina. Foi nesse momento em que Rose teve uma ideia, ela não precisava falar, ela só precisava virar o rosto quando ele fosse beijá-la para desejar boa noite.

Com o plano já feito em sua cabeça e sem nenhuma chance de dar errado, ela foi tomar café mais leve e até mesmo mais feliz do que acordou.

— Bom dia queridos! — Rose chegou na mesa saudando o irmão e os demais primos que estavam na mesa.

— Bom humor diz olá! — Lily respondeu como se fosse a melhor forma de responder o risonho bom dia.

Rose pegou o prato e colocou várias torradas, tortinhas, encheu um copo de suco e bateu palmas antes de comer. Quem estava na mesa observava a felicidade da ruiva de uma forma cômica.

— A comida tá mais gostosa hoje, vocês não acham?

Alvo e Cecília que agora pareciam um casal descente chegou de mãos dadas e sentaram-se lado a lado.

— Não é a comida, é você! E aposto que já pensou em alguma coisa… Não, não me conte. Apenas faça e por favor me passa o suco. — Cecília sorria daquela forma “tenho todos os dentes”.

Com um sorriso cúmplice entregou para amiga a jarra de suco e olhou discretamente por cima do ombro no momento em que Scorpius entrava no salão e se dirigia para a mesa da Sonserina.

— Ah entendi! Tem meu apoio Rô, não que isso seja novidade de qualquer forma. Cansei desse lenga-lenga de vocês dois. — Alvo disse ao ver para onde a prima olhava, essa apenas trocou um sorriso com o mesmo e continuou a tomar seu café sem falar nenhuma outra palavra.

— Transfiguração, vamos?

— Vamos, esse promete ser um longo dia! — Rose respondeu se levantando com Alvo e acenava um adeus para os demais que já se encaminhavam para suas respectivas aulas.

Durante toda a aula Alvo reclamou em como sentia falta quando o maior desafio era transformar um animal em uma taça de cristal isso quando não estava trocando certos toques e sorrisos com Lia, Rose não poderia recriminar, ora, como quando eles estavam vivendo o momento do descobrimento de um novo amor?

Por isso permaneceu firme ao lado deles, ora como vela derretida e castiçal sem fala, mas o riso era interno e a alegria deles espelhada, foi um dia leve, daqueles que ela não tinha há muito tempo.

Na hora do almoço quando eles esbarraram em Allan o mesmo deu um pequeno sorriso, daqueles pequenos e fez um pequeno comprimento com a cabeça, não adiantaria lutar por um caso perdido. Cecília finalmente parecia irradiar contentamento, apesar dos pesares e desventuras do primeiro amor ela o queria muito bem.

Rose quando percebeu que Scorpius não estava à mesa da Sonserina encostou ao lado de fora do Salão Principal e ficou batendo os pés e torcendo as mãos de forma nervosa, era idiota, mas reconhecer um sentimento como aquele foi a primeira idiotice que se permitiu fazer.

O loiro vinha rodeado de admiradores, como sempre, o sorriso empolgante, o andar leve, o cabelo que hora ou outra ele passava as mãos, todos detalhes que Rose já tinha gravados na memória e no coração. E, talvez por isso tenha travado no lugar, mas o sonserino não deixou de olhar a figura ruiva parada como uma das estátuas ali e resolveu deixar o grupo que entrava no salão seguir o caminho e voltou para perto da menina que agora olhava fixamente para o chão e praguejava baixinho.

— Resolvi averiguar se agora você faz parte da decoração do castelo. — Scorpius sussurrou rente ao ouvido da menina que estava tão estupidamente concentrada em olhar para o chão que ao ouvir à voz dele foi como um solavanco para realidade.

— Não faça isso Scor, por Merlin! — Rose colocou a mão em cima do coração enquanto a outra usou para apoiar no ombro do loiro.

— Você estava tão distraída, uma Weasley que não sente fome? Será deserdada assim.

— Tudo bem, eu tenho você que é rico. — Rose piscou para Scorpius que aproveita do lado maroto da ruiva para passar o braço pela dela como um verdadeiro cavalheiro a levando para um passeio.

— Mas que interesseira, não acredito que realmente me deixei envolver pelo seu feitiço. — Scorpius mais uma vez se inclinou na direção do ouvido da ruiva, Rose estava desconfiada que ele havia reparado no arrepio que isso lhe causava.

— Ou talvez eu que tenha caído no seu. — Com isso Rose soltou o seu braço do dele, jogou um beijo e foi para mesa da Grifinória sem reparar no sorriso genuinamente bobo que apareceu no rosto de Scorpius.

Ninguém na mesa abriu a boca pra falar do acontecido, isso porque a maioria estava muito ocupado com o que estava em seu próprio prato e aqueles que viram a cena já sabiam o quão longe aquilo tinha ido.

Após o almoço Rose tinha algo que era considerado um milagre, ela tinha um tempo vago, então resolve passar da melhor maneira que conhecia, lendo. O caminho até a biblioteca fora calmo, a maioria dos alunos estavam em aula e quem também tinha o tempo livre estava nos jardins, isso foi o que ela pensou.

Antes que pudesse virar o corredor e entrar na biblioteca uma mão a puxou e um corpo se chocou ao seu.

— Tá de namorado novo? — Lysander ainda mantinha as mãos firmes nos braços de Rose.

— Ah não! Chega disso! — Rose gritou, gritou mesmo, do tipo agudo que te obrigada a colocar as mãos no ouvido. — Eu estou farta disso ouviu? F-A-R-T-A! Se hora não é a minha estupidez é você se metendo achando que sou um prêmio, Lysander, por favor, pela amizade que um tinha tivemos e espero ter de novo, chega de achar que existe algo romântico entre nós.

Lysander estava chocado demais pra falar, ele nunca, jamais esperava uma reação dessa de Rose. Claro que no começo envolveu muito sentimento que acabou ficando para trás, agora era uma questão “honra masculina” pegar a única garota que já quis e não o quis. Mas o cansaço nos olhos de Rose o fez despertar, ele tinha seu lado arrogante, gostava se achar que podia mandar e fazer o que quisesse onde e quando quisesse. Mas naquele momento ele só quis se afundar no chão do castelo e mentalmente agradeceu por não ter ninguém ali.

— Você está na dele mesmo né? — O sorriso sacana talvez tivesse feito Rose cerrar os punhos de raiva, mas tinha algo além, talvez, algo parecido como “aceitação”.

— Sim, se você quer saber se eu sou apaixonada por ele sim, eu sou. — Rose tomou um momento para respirar com calma. — Eu sou apaixonada por Scorpius Malfoy e adoraria que você parasse de estragar isso.

— Eu também gostaria.

Mas quem disse isso não estava a sua frente, Lysander agora ria e balançava a cabeça e sai falando “quem sou eu para atrapalhar um amor”, Rose tinha medo de virar e encarar aqueles olhos, tinha medo porque não pensava em falar assim, em confessar dessa forma.

— Gostaria também que você falasse isso de novo mas olhando pra mim. — Scorpius escorregou a mão do antebraço da ruiva até a mão onde entrelaçou os dedos e a virou de frente para ele.

Os olhos de Rose estavam fechados, pareciam que os cílios tinham se colados.

— Eu gosto de você. — Rose disse baixinho ainda sem abrir os olhos.

— Você gosta? Pensei ter ouvido algo como apaixonada. — Scorpius escorregou os lábios pela bochecha da menina a fazendo prender a respiração e fechar mais fortemente os olhos. — Olhando pra mim Rose, abra esses olhos de dia claro e diga o que você sente por mim.

Rose não sabia exatamente o porque mas naquele momento o som da vez dele a fez querer exatamente isso, abrir os olhos e falar:

— Estou absurdamente apaixonada por você. — Rose disse agora com os olhos bem abertos para olhar cada expressão do rosto do amado. — De um jeito que me deixou confusa e me fez cometer erros atrás de outros, você me confunde porque me faz te querer e isso foi e é totalmente inesperado, mas parei de negar e resolvi apenas seguir o meu coração, estou apaixonada e quero você.

Rose poderia falar que gostaria de ouvir uma declaração de Scorpius mas cada atitude dele foi uma declaração desde que o ano começou, ela que estava cega demais para perceber, quando o loiro esmagou os lábios contra os dela, melhor do que qualquer palavra que poderia sair daquela boca era sentir cada movimento lhe falando na forma mais antiga de demonstrar amor, um beijo verdadeiro.

Ali naquele corredor silêncio sem quadros fofoqueiros ou estátuas estranhas, aquelas paredes de pedra comprovaram quando ambos aceitaram o amor e se entregaram a ele. Porque hoje ela sabia assim como ele que se queriam, tanto, que qualquer obstáculo futuro seria facilmente vencido se todos acabassem da mesma forma, um no braço do outro e demonstrando por atos que milhões de palavras não podem dizer.


Não é o fim, é apenas o começo de uma linda aventurada chamada amor.

(N/a: então eu coloquei a fanfic como concluída e não sei como reverter isso e não posso colocar um novo capítulo, vou colocar o epílogo aqui.)

Epílogo:

Era Natal, época de renovação e celebração com a família, coisa que era levada bem a sério para a família Weasley. Todos os alunos de Hogwats que passariam o feriado em casa já estavam em suas casas a aproximadamente dois dias, Rose e Scorpius trocaram diversas cartas o que deixou ambas corujas impacientes, hora a dela descansara e a dele fazia a entrega e depois ao contrário. Hermione estava ciente é claro, pulou de alegria quando viu que a filha não só seguiu o conselho de se arriscar como apresentar o namorado no natal, o fato dele ter sobrenome Malfoy não incomodou em nada a matriarca daquela família e deixou claro que se o marido tivesse contra ele poderia ser transferido facilmente para dormir no sofá.

Rose estava radiante e ficar suspirando pelos cantos ou cantarolando, lembrou-se então da amiga e do primo que ficaram desesperados com esses suspiros pelos cantos quando ela ainda negava o seu querer por Scorpius...

“— Finalmente. — Gritou Cecília quando viu a melhor amiga de mãos dadas, entrelaçadas, com a do sonserino. —Eu já não aguentava mais tantos suspiros pelos cantos, ela só sabia fazer isso, não é Alvo?

Bem, agora mesmo que eu acho que ela vai ficar suspirando pelos cantos.”

Era algo gostoso de recordar, principalmente porque se lembrava da batalha e o que Alvo e Cecília aguentaram, agora eram sem dúvidas o casal preferido de Rose, uma semana após ela e Scorpius se acertarem, Alvo resolver ser o senhor romântico parando no meio de um jantar para ajoelhar e pedir oficialmente Lia em namoro, foi um Merlin nos acuda! Cecília se jogou nos braços dele e não sabia se chorava, beijava ou respondia que sim, isso é claro não era necessário.

Hugo, diferente do que Rose pensava aceitou e respeitou Scorpius como um igual, apertando a mão e sinalizando que gostava dele até ele fazer alguma coisa com a irmã, então ele chamaria todos os primos e Scorpius conheceria o lado “trouxa” que agora os Weasley tinham, Rose estava feliz.

O relacionamento dos dois estava caminhando para três meses e Rony sabia que Rose estava namorando, só de saber isso o ruivo coloriu o rosto com a cor dos cabelos, depois o mesmo aconteceu porque soube que o tal namorado era um Malfoy, mas não foi de tudo uma surpresa, ele ficou silêncio e disse que queria Rose fosse feliz. O silêncio era algo para ser desconfiado, por isso hoje na casa da vovó e vovô Weasley, Rose sentia um frio na barriga, Scorpius estaria ali pela primeira vez e como seu namorado. Iriam se referir a ele como seu namorado, antes de falar que era melhor amigo de Alvo.

Namorado, a palavra ainda fazia cócegas na boca do estômago da ruiva, não mais que os beijos ardentes que a desconcertavam. A tarde foi preenchida de ansiedade.

— Papai, por favor, ele é importante pra mim. — Rose sussurrou quando todos estavam na sala da Toca.

Rony estava jogando uma partida de xadrez com Harry e olhou diretamente nos olhos da filha.

— Mas ele nem chegou ainda filha e eu não fiz nada não é? — Rony piscou pra ela e se virou para o Harry como quem diz “dá pra acreditar nisso?”.

A falta de implicância com o namoro e principalmente com Scorpius fez Rose duvidar das intenções do pai, então não aguentando toda aquela falação resolveu ir para cozinha ficar com sua mãe, vó e tias:

— Nervosa querida? — Quando Molly a abraçou Rose permitiu relaxar, quem resiste a um colo de vó?

— Um pouco. — Rose sorriu tímida. — Papai está tão satisfeito, é estranho.

— Algumas ficam nervosas porque o pai está surtando, Rose está surtando porque o pai tá calmo, como entender? — Gina brincou enquanto se aproximava da sobrinha e lhe beliscava o nariz carinhosamente. — Arranjou um loiro né? Tá certo, se eu fosse da sua idade ia achar ele é um pãozinho também.

— MÃE! Pãozinho? Ninguém merece! — Lily que tinha acabado de entrar na cozinha parou perplexa com o comentário da mãe.

— Ninguém merece você falando “ninguém merece” todo o tempo Lílian Luna! — Gina resmungou fazendo com que a filha desse meia volta e fosse em direção aos primos que estavam querendo montar uma partida de quadribol depois da ceia.

Rose também estava indo pra lá quando escutou um barulho de alguém aparatando, Scorpius tinha completado 17 anos recentemente, ele já poderia desaparatar e aparatar quando quisesse. Um minuto depois ouve três leves batidas na porta e a casa mais barulhenta de toda Inglaterra ficou em silêncio, quando Rose deu o primeiro passo pra abrir, o tio Jorge pulou da poltrona e correu para a porta, deixando a sobrinha parada assustada com a atitude repentina.

A porta foi aberta de uma vez por um ruivo mouco e sorridente o que deixou Scorpius à primeira vista assustado, estava esperando Rose abrir a porta, a ruiva correu logo atrás do tio e mostrou a cabeça de baixo do braço do mais velho que parecia impedir a entrada do loiro.

— Tio, será que você poderia deixar Scorpius entrar? — Jorge sorriu para a sobrinha dando uma piscadinha e encarou sério o rapaz.

— Bem-vindo à residência dos Weasley.

Scorpius agradeceu formalmente e entrou, sendo em seguida abraçado por uma Rose que não ligava para a família toda que estava analisando cada simples toque deles, ela já estava com saudades. Quando o loiro passou os braços ao redor dela e lhe apertou demonstrou silenciosamente o quanto ele também sentia.

Mais antes que se prolongassem nisso ou em um beijo que certamente não seria uma boa ideia, ocorreu um arranhar de garganta geral, incluindo todos os integrantes masculinos daquela família.

Rose se apressou a soltar Scorpius, mas pegou na mão dele e o levou para sala, assim que chegou falou nome por nome para Scorpius que a maioria já conhecia, mais relacionar nome ao rosto era mais difícil do que esperava, eram muitos!

— Família, esse é Scorpius Malfoy, meu namorado!

Todo deram um oi geral e Rony se levantou e chegou mais próximo para apertar a mão do agora genro.

— Sinta-se em casa Scorpius. — Rony deu aperto de mão e um sorriso e deu as costas.

Rose não aguento, o que o pai dela achava que estava fazendo?

— Só isso? Sério, pai? Só isso?! — A sala ficou em silêncio tirando o som de risadas querendo se transformar em gargalhadas.

— Pra mim tá ótimo Rose, realmente senhor Weasley, muito obrigado por me receber hoje aqui. — Scorpius não queria aparentar covardia, mas ele não era da grifinória e o sogro era um auror de quase dois metros de altura.

— Você quer que eu faça o quê? — Rony perguntou olhando pra Rose e depois para Hermione que chegava por trás dele e lhe abraçava a cintura. — Tenho certeza que o Malfoy sabe que não deve faltar respeito com nenhuma dama, principalmente com a minha princesa, não é mesmo?

— Certamente senhor Weasley! — Rose queria rir da cara de Scorpius, ele parecia um fantoche no pai agora.

— Então, se ele entender isso é muito bem-vindo em te fazer feliz querida. — Rony se virou e sentou no sofá coma esposa ao seu lado que piscou pra filha e aponto como quem não quer nada para o jardim.

Rose levou Scorpius pela porta da cozinha para o jardim, daqui a pouco teriam que enfrentar a confusão de uma mesa gigantesca cheia de comida e pessoas falando, gritando, rindo.

— Ufa, eu pensei que seria pior.

— Você estava um tanto quanto covardão. — Rose acusou enquanto sentava encostada em uma árvore.

— O seu pai não é uma figura qualquer, eu não sei se você sabe. — Scorpius a olhou cético antes de sentar ao seu lado e lhe passar o braço pelo ombro da menina. — Mas eu o enfrentaria mil vezes só por você. Acho que te amo mesmo.

Rose estava sorrindo mas o sorriso sumiu com as últimas cinco palavras, ele nunca havia dito que a amava, ela também não, era sério e pesava muito o relacionamento. Não que ela não sentisse, mas não queria ser a primeira a falar, naquela noite de natal ela recebeu o primeiro presente a aceitação do pai e o amor do namorado, era bom saber que o íntimo deles estava conectado mesmo sem nem eles perceberem.

— Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

Primeiro de tudo o meu muito obrigada por todos os comentários daqueles de simples "cont" até os mais carinhosos, a mensagem que recebi para continuar a fanfic, o incentivo, nossa eu nunca esperei por isso e é realmente doce e gratificante! Quero agora me explicar porque eu finalizei a fanfic assim, quando eu a comecei a idealizei de uma forma diferente e acabou que tomou um rumo não esperado, mas enfim, o motivo principal dela foi que em 2012 eu tinha perdido o encanto por escrever, estava em mim e eu não o achava e então pensei em escrever uma fanfic, até aí tudo bem. Depois teve problemas por ano passado ser meu último ano da escola e confesso fiquei enrolada com os estudos sim, afinal último ano né? Mas ano passado em meio a uma simples conversa eu tive uma ideia, finalmente uma ideia minha, uma história original, o que eu mais queria! Esse ano eu finalmente comecei a escreve-la e fui chamada para participar de um site/blog feito por amigos escritores para posta-la, eu me dediquei totalmente nessa minha nova história, afinal era algo meu! Muito tempo se passou e eu me perdi dessa fanfic, ela já não estava comigo, sinto muito! Um dos meus melhores amigos disse que eu tinha que continuar e por isso eu tentei duramente meses escrever, mas infelizmente não consegui, eu sei que esse não é um final WOW, mas é do fundo do coração, então eu espero ser perdoada e que eu sou muito muito muito grata a cada um de vocês, mesmo que a maioria nem vá ficar sabendo disso! One Step Closer To Your Love, foi o meu primeiro passo, algo que fez com que eu acreditasse mais em mim e cada um de vocês com os comentários doces fez isso acontecer! Então, obrigada é muito pouco, mas é não tenho palavras para agradecer!



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