Tales Of Astoria . Going To Hogwarts escrita por LeeTakanori


Capítulo 15
Exercitando a Paciência


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, *--*
Penúltimo capitulo esse. Ta engraçado o final dele, acho que vocês vão gostar.
Mas enfim, mandem reviews ok?? É triste escrever, digitar, editar, postar e não receber nenhum review postando a opinião ou um simples "gostei" ou mesmo um "odiei".
Enfim, boa leitura.



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Sua detenção ficou combinada de ser cumprida depois do almoço. Quando chegou à sala do Prof. Snape, foi muito bem recebida. Melhor do que esperava, alias. Mas ainda sim teria que cumprir as tarefas que para sua felicidade, não foram tão cansativas, porém tediosas.

Astoria teve que corrigir algumas lições de alunos de outras casas, e sentiu orgulho de ter sido escolhida para uma tarefa tão delicada. 

“Você é cautelosa, terá capacidade em fazer” Justificou Snape ao lhe dar a tarefa. Parecia um trabalho fácil, porém alguns alunos tinham letras garranchosas, o que dificultava um pouco.

Conforme o tempo ia passando, a pilha de pergaminhos ia diminuindo, o calor da sala escura e fechada ia aumentando e a fome também. Alias, já estava a um bom tempo cumprindo a detenção.

_Servida? – Ofereceu o Professor à garota uma xícara de chá de maça.

_Obrigada – Agradeceu enquanto pegava a xícara.

Depois de oferecer o chá à garota, Snape voltou a arrumar sua prateleira em que haviam coisas muito estranhas dentro de potes de vidro. Astoria teve curiosidade em saber o que eram, porém não sentiu coragem para perguntar.

A pilha estava quase no fim, e lhe chamou atenção um pergaminho muito bem cuidado, com letra caprichada, e um tanto grande. Leu várias vezes, prestando atenção na organização das palavras e dos pensamentos, esse com certeza merecia uma nota máxima. Procurou nome na folha. Hermione Granger, esta era a dona da lição mais bem feita.

_Muito boa, essa Hermione Granger – Comentou em voz alta, no mesmo instante que sentiu o estomago roncar baixo.

_É só uma irritante-sabe-tudo – Respondeu sem animo. – Esse pode deixar que eu corrija.

Asty assentiu, e sentiu uma grande curiosidade em saber quem era a tal “irritante-sabe-tudo” e o motivo da restrição do professor para com ela. Mas achou muita petulância perguntar.

_Sua detenção está terminada – Informou e depois abriu a porta.

Astoria agradeceu mentalmente, o ar que circulou no local lhe dera chance de respirar ar puro pela primeira vez desde que entrara sala. Arrumou suas coisas na mochila, dobrou sua capa, antes na cadeira, e caminhou em direção à porta.

_Quando poderei voltar? – A garota perguntou, e um ar de duvida surgiu na expressão de Snape. – Para cumprir o resto da detenção... – Completou esclarecendo o ponto de dúvida.

_Não precisará voltar – Respondeu calmamente. – Creio que não irá mais se meter em nenhuma confusão... – Arqueou a sobrancelha à garota que assentiu.

Andando pelos corredores, sentiu o estomago roncar mais uma vez e um pouco mais alto. Mudou imediatamente de direção quando se lembrou da fome, antes de ir para a sala comunal passaria pela cozinha, pois precisava nem que fosse de uma bolacha para aguentar até o jantar. Entorpecida pela fome, avistou Crabbe mais à frente pelo caminho.

_Crabbe – Chamou um pouco alto, e o garoto virou bruscamente assustado.

_Olá Grassgreen.

_Greengrass – Corrigiu a garota. – Eu estava indo para a cozinha agora, tem algum truque ou senha para entrar? – Perguntou com a certeza de que ele saberia.

_Ah sim, tem que fazer cocegas em uma maça. – Respondeu orgulhoso de si.

_Cocegas em uma maça, certo – Repetiu a garota mais para si mesma.

_Não, espera... – Disse enquanto a garota dava os primeiros passos e acenava.

_Sim?!

_Acho que é uma pera.

_Ham... Ok, obrigada pela dica.

O garoto assentiu, e voltou a andar na direção oposta de antes, o que Astoria achou estranho. Caminhou pelos corredores até chegar a um corredor cheio de pinturas divertidas e bem coloridas na parede, de varias comidas diferentes.  O ultimo quadro era uma fruteira prateada com algumas frutas, dentre elas uma pera e uma maça.

“Acho que é isso” – Pensou Astoria.

Tentou primeiramente na maça, sem obter resultado. Teve impressão de estar fazendo algo totalmente insano e esquisito. Então se lembrou da pera, mais uma vez respirou fundo e tentou novamente. Deu um pulo para trás ao ver a imagem da fruta se contorcendo de rir e se transformando em uma maçaneta.

Abriu com cautela ao fim da transformação, e girou o quadro para dentro. Deixando agora a vista uma enorme cozinha, muito bem decorada e organizada. E continha quatro mesas como as do Salão Principal.

Viu alguns elfos trabalhando, e logo uma delas se aproximou.

_Fique à vontade. Se precisar de algo, minha Senhora, meu nome é Mitty. - A elfa se apresentou educadamente.

Tentou imaginar quantos elfos deveria haver ao todo no local, provavelmente uns cem deles.

_Obrigada. – Se aproximou de um armário, e o abriu revelando barras de chocolates e bolachas doces.

Logo sentiu um cheiro conhecido e apetitoso, e quando se virou um elfo vinha em sua direção.

_Deseja algum? – Disse segurando uma bandeja com bolos de caldeirão recém-feitos.

A garota aceitou os bolinhos e saiu da cozinha com as mãos cheias. Caminhando lentamente pelos corredores, dando tempo de acabar com as fatias de bolo em suas mãos antes de chegar ao salão comunal.

_Então, senhora Greengrass, já que o velho caduco aqui não pode resolver, chamarei Snape. Com licença. – Ouviu uma voz bondosa, seguida de uma risadinha abafada. Alvo Dumbledore.

Mas o que lhe chamou atenção foi o nome dito, "Senhora Greengrass". Será que sua mãe ja havia recebido a carta? O que sua mãe estaria fazendo ali?

_Magina Alvo, é que eu gostaria de dar uma palavrinha com o professor de poções. Muito obrigada pela recepção. – Ouviu a voz que reconheceu ser de sua mãe.

Ficou imóvel por um tempo, sem pensar se seria bom, ou não, virar a esquina de onde vinham as vozes. Barulhos de passos vieram em sua direção, e por algum motivo do qual não pode explicar se fora instinto ou não, encostou-se à parede. 

Logo a figura de um bom senhor com vestes azuis claras, uma enorme barba branca, e óculos meia lua, apareceu. Continuou andando como se não tivesse visto a garota, porém a mesma tinha a certeza de que ele o vira, e agora não tinha motivos para se esconder. E talvez esses motivos nunca existira.

_Tem certeza de que quer fazer isso, Court? – Ouviu uma voz feminina, que lhe revelara que sua mãe não estava sozinha.

_Sim, Cisa, é necessário. É para o bem dela...

_Você quer dizer para o seu bem.

Ouve um silêncio. Em seguida ouviu um suspiro, e antes que alguém pudesse dizer algo caminhou, fingindo estar distraída, em direção as vozes.

_Mamãe! – Fingiu estar surpresa.

_Olá, Astoria – Virou-se apreensiva para a garota, deixando as suas cosas Narcisa Malfoy.

_Olá, Sra. Malfoy – Disse notando a presença da loira ao lado de sua mãe.

_Olá, Srta. Greengrass – Respondeu educadamente.

_O que fazem aqui? – Perguntou à mãe, que pareceu estremecer com a pergunta.

_Vim resolver algumas coisas... Nada que tenha que se preocupar.

_Quer falar com Dumbledore? – Fingiu não ter ouvido a conversa anterior.

_Certamente, mas não se preocupe a vice-diretora já me recebeu bem. – Sentiu-se mal pela mentira da mãe.

_Daphne sabe que a senhora está aqui? 

_Não, e você não precisara contar. – Disse com uma rispidez que assustou a garota.

_Não conte a Draco também. – Completou Narcisa um pouco mais educada.

_Tudo bem. Mas...

_Sra. Greengrass – Foi interrompida por uma voz grossa. – Mandou me chamar?!

Astoria se virou ao ver a mãe olhando algo à suas costas engolindo seco. Snape havia cheado. Sabia a verdade, mas fingiu estar intrigada. Olhou para a mãe com a sobrancelha direita arqueada.

_Acho que você pode ir agora, Astoria. – A mãe disse com firmeza.

A garota assentiu, despediu-se com um aceno às duas mulheres e seguiu para as masmorras. Durante o caminho pensou em voltar e ouvir as escondida o que eles conversariam. A curiosidade era enorme, porém era inteligente o suficiente para saber que não conversariam em qualquer lugar, e no mínimo voltariam para a sala em que ela passara o dia cumprindo detenções. E sem contar do medo de se meter em alguma confusão com a mãe.

Neste momento, mais do que nunca, sentiu uma leve necessidade de ter alguma amiga a quem pudesse confiar para contar isso. Pensou em falar com Daphne e Pansy, mas... Sem chances, ela disse à mãe que não contaria nem para a irmã, nem para Draco e estava disposta a cumprir com a palavra. Lembrou-se de Blaise, esse seria confiável contar. Alias, ele vinha sendo seu amigo mais fiel dentro de Hogwarts.

Astoria atravessou a sala comunal, subiu as escadas para o dormitório, abriu a porta de seu quarto, e viu uma cena que a deixou muito brava.

_O QUE VOCÊS DUAS ESTÃO FAZENDO? – Daphne e Pansy estavam procurando algo em suas coisas.

As duas se viraram surpresas, tanto quanto Astoria.

_Podemos explicar – Tentou, Daphne, acalmar a irmã.

_Podem, assim como vão! – Disse sacando a varinha, e Pansy deu um passo para trás. – Colloportus. – Disse claramente, e a porta em que apontou a varinha se trancou.

_Como sabe esse feitiço? – Perguntou Pansy, ainda assustada.

_Isso não vem ao caso. – Disse guardando a varinha nas vestes novamente.

_Olha Asty... – Começou Daphne. – A gente queria ver seus últimos deveres. Bom, você sabe... Estamos indo de mal a pior nas matérias, conseguimos recuperar em poções com as aulas, mas não em outras matérias. - Respondeu sem vergonha de ser cara-de-pal.

_Sim, e nós só queríamos...

_Colar de mim! – Astoria respondeu comum sorriso sarcástico, interrompendo Pansy. – Isso é errado, acho que seu pai adoraria saber que anda colando senhorita Daphne Greengrass.

_Tanto quanto eles adorariam saber que você tem isso... – Disse a irmã erguendo o gravador trouxa no ar. – Alias o que é isso?

_Um gravador – Respondeu com frieza escondendo a preocupação pela irmã ter achado aquilo.

_Hum, interessante... Objetos trouxas. – Disse a loira analisando o gravador em sua mão.

_Ok, eu te ajudo, te deixo colar, e você não conta sobre isso para nossos pais – Asty tentou não expressar preocupação. – Temos um acordo?

_Sim temos. – Pansy pegou o gravador da mão de Daphne e começou a analisar.– O que ele faz? – Perguntou.

_Toca uma musica.

_Hum... Toma então. – Disse estendendo o gravador para Astoria, mas antes que ela pudesse pegar a garota virou a mão para baixo e deixou cair o gravador que espatifou.

Astoria olhou furiosa para a garota que tinha uma expressão de puro prazer. Olhou para irmã, e a mesma dava risinhos baixos.

_Ops, caiu. Fazer o que né? – Pansy passou por Astoria, e Daphne foi atrás.

_Estaremos na sala, traga as lições ok?

_Tínhamos um acordo Daph.

_E isso não fazia parte. – Soltou uma gargalhada e fechou a porta, mas antes deu uma piscadela para a irmã dentro do quarto.

Astoria desceu para a sala comunal minutos depois recolher os pedaços do gravador. Tentou conserta-lo com magia, o que não deu certo e ela não entendera o porquê. Talvez por ser um objeto antigo, mas isso não vinha ao caso no momento. Agora a garota queria conversar com Blaise e contar sobre a aparição dela na escola.

Viu o garoto sentado em uma mesa junto de Theodore Nott. Asty se aproximou tentando não ser muito notada.

_Oi – Disse com um sorriso amarelo.

_Olá, Greengrass – Respondeu Nott.

_Oi, Astoria._Bom eu vou indo pro meu quarto, até mais. – Nott de despediu e saiu deixando Asty e Blaz sozinhos.

_Bom então, hoje aconteceu algo e...

_Senta ai e manda ver... – Interrompeu a garota tentando descontrai-la quando percebeu que a coisa deveria ser séria.

_Então preciso te contar algo, mas tem que prometer não contar nada a ninguém.

_Ok, eu prometo, juro, o que você quiser.

_Juramento de dedinho?!

_O que? – Blaise franziu a testa segurando o riso.

_Você tem que enlaçar o dedo com o meu e prometer, como um voto de amizade. – Explicou ao amigo.

_Tudo bem, juramento de dedinho. – Disse em quanto enlaçava o dedo com o da amiga e controlava a risada.

Asty explicou tudo que acontecera, no começo não sabia se deveria lhe contar sobre Snape, mas lembrou-se do juramento e não achou problema. Tentou descrever tudo nos mínimos detalhes, desde o olhar de Dumbledore até as reações e expressões da mãe e da Sra. Malfoy. E quando terminou soltou um suspiro e fitou o lustre com velas acesas sobre suas cabeças.

_Só acho curioso porque de não podermos contar a Dapnhe nem ao Draco. - Comentou tentando lembrar de algum detalhe que pudesse esclarecer este ponto.

_Relaxa, você não tem que se...

_Nos contar o que? – Daphne pulou de traz da cadeira de Astoria e Blaz não se conteu dando um pulo de susto.

_Nada – Astoria tentou mentir, totalmente desconsertada.

_O que Draco não pode saber? – Foi a vez de Pansy sair de trás de Astoria e perguntar.

Asty não tinha certeza do que responder, e também não fazia a mínima ideia do quanto elas tinham ouvido. Mas provavelmente, quase nada. Hesitou em começar a falar, abriu a boca algumas vezes, porém não disse nada. Olhou para o amigo lhe lançando um olhar que qualquer um entenderia como “me ajuda”.

_Ué, vocês estavam ouvindo... Vocês devem saber. – Blaise disse e Astoria abaixou o olhar para mesa respirando pausadamente tentando se acalmar pelo susto que levara.

_Acabamos de chegar, não ouvimos quase nada – Daphne disse observando a irmã.

_Agora comecem a contar. – Pansy mandou autoritária.

_Eu não vejo mal em dizer – Blaise disse em um tom baixo e se aproximou de Asty para ela o ouvir.

As duas de pé tentaram ouvir também, mas quando foram abaixar para ouvir o cochicho trombaram e levantaram com as mãos na cabeça. Astoria acharia engraçado se não estivesse em tal situação.

_Não posso Blaise! – Astoria disse baixo com os dentes serrados, porém a irmã a ouviu.

_Não pode o que? Anda logo, estou ficando curiosa. – Asty revirou os olhos e tornou a virar-se de frente para a irmã.

_Tudo bem, mas tem que me prometer não contar nada ao Draco – Astoria sabia que não poderia lutar muito contra a irmã e que sofreria muita pressão até finalmente contar.

_Não contar o que para mim? – Draco se aproximou com os seus fieis escudeiros, Crabbe e Goyle.

_Chega! Não vou contar nada à ninguém - Asty se virou bruscamente e começou a caminhar em direção ao quarto, mas  Daphne a puxou de volta. – Daphne, me solta.

Asty tentou, sem resultado, soltar seus pulsos das mãos da irmã.

_Goyle... – Draco chamou o amigo fazendo um sinal com a cabeça para Astoria.

Ninguém entendera o que ele quis dizer com aquilo. Mas Goyle pareceu ter entendido, pois agora caminhava em direção a Asty com uma expressão tristonha. O garoto sussurrou “Desculpas” para ela, que não entendeu o porquê, e em seguida agarrou-a pelas costas a erguendo nos ares.

_AAAh! – Ela gritou e olhou para Blaise e Crabbe, ambos com um olhar assustado. Pansy soltou uma gargalhada irritante e Daphne se assustou.

Astoria começou a se rebater e gritar para Goyle a soltar, mas para ele não era esforço nenhum segurar uma garota um palmo mais baixa e magra.

_Agora conta Astoria. – Daphne pediu mandona, e no mesmo momento Astoria parou de rebater-se e a olhou tirando o cabelo dos olhos.

_Diz logo de uma vez, ou Goyle não te soltará tão cedo. – Conclui Malfoy, friamente como sempre.

_Eu falo se me soltarem.

_Não. – Malfoy tornou a responder firmemente.

Asty nunca pensou que sentiria raiva em conversar com ele algum dia.

_Argh – Bufou agora aceitando que perdera. – Minha mãe e a sua estiveram aqui na escola hoje, procurando por Snape. Eu por um acaso as encontrei no corredor e elas me pediram para não dizer nada a vocês.

_Mas por que não nos contar? – Daphne perguntou se aproximando de Malfoy sem tirar os olhos da irmã.

_Não sei, Snape chegou bem na hora e eu vim para cá.

_O que traria minha mãe a esse lugar? – Malfoy perguntou mais para si mesmo.

_Talvez ela viesse para tentar fazer Snape te poupar do castigo, e trouxe a mãe de Asty para ela dizer que a culpa foi da própria filha – Pansy comentou e Astoria revirou os olhos.

_Isso não seria motivo para não me contar – Malfoy respondeu seco para Pansy que encolheu os ombros.

_VOCÊS PODERIAM CONTINUAR A CONVERSA COMIGO NA MESMA ALTURA? – Astoria gritou ainda nos braços de Goyle.

_Pode soltar Goyle. – Mandou Malfoy dando de ombros.

_COMO OUSA A FAZER ISSO COMIGO? – Astoria avançou para Goyle sacando a varinha.

_De-Desculpa – Goyle se afastou batendo contra a parede em suas costas.

_Astoria, não vale a pena. – Blaz tentou impedir a amiga.

Astoria obedeceu ao amigo relutante. Acalmou-se e tornou a se sentar-se à mesa de antes. Blaise sentou-se ao seu lado.

_Asty me ajuda logo os deveres, depois vocês continuar logo com esse drama – Pansy pediu revirando os olhos.

_Não é drama!

_Pois é, drama vocês verão quando eu não atingir nota. – Concluiu ela e Astoria concordou em ajudá-la, pois não queria voltar ao mesmo assunto que a deixara tão nervosa.

Todos se juntaram a mesa a fim de explorarem Astoria até o último nas lições. O que antes era um reforço de poções virou uma aula de todas as matérias. Quando terminaram os trabalhos e lições foram ao salão principal para jantar. Blaise permaneceu ao lado da garota o tempo inteiro, certificando-se de que ela estava calma. “Relaxa Asty, ninguém mais vai te erguer pelos ares” Dizia como se fosse protegê-la, o que seria impossível, pois Crabbe e Goyle davam dois dele.

Antes de dormirem Astoria e Daphne se juntaram no piano e tocaram juntas. Apesar de na maioria das vezes estarem brigando, quando as duas se juntavam para tocar era como se não tivessem mais diferenças e não tinham o porquê discutirem com tantas musicas para tocarem juntas. Viram Draco saindo da sala comunal pouco antes de dar boa noite, provavelmente para cumprir sua detenção.

Os dias se passavam tranquilos, e Astoria estava tendo uma aproximação com a irmã. Pansy, por sua vez, estava distante e comandava a tropa de garotas sonserinas da mesma idade. Malfoy, depois da ultima detenção, estava fazendo o maior drama e fazia questão de contar a história que se passou na floresta proibida – durante a detenção – umas mil vezes. “Tinham lobisomens, criaturas encapuzadas, e até centauros tentando nos atacar, e o Potter só sabia gritar e correr e deixava todo o trabalho duro para mim.” Ele contava para todos e fazia questão de repetir quando tocavam em assuntos sobre a floresta proibida.

Os alunos tiveram provas escritas, das quais receberam penas novas para fazê-las. Todas com feitiço anticola. Dentre os exames práticos fizeram abacaxis sapatearem, transformaram camundongos em caixas de rapé e fizeram poções do esquecimento, da qual só Asty conseguiu fazer totalmente correta. Mas os alunos da sonserina não se preocuparam muito, pois Snape não costumava a dar notas baixas para os alunos de sua própria casa.

Depois do ultimo exame tiveram uma semana de descanso. O calor estava quase insuportável e era quase impossível ficar na sala comunal o dia inteiro, preferiam sempre estar passeando pelos jardins da escola. Astoria sempre com um livro diferente que ela arranjara na biblioteca.


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Notas finais do capítulo

Só avisando já comecei a escrever a segunda parte da fic. E ta muito legal, novas amizades e tals *--* Mandem recomendações para próxima parte da fic. Please!!!!
Kawaiixoxo e até o ultimo capitulo.



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