“Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.”

— Caio Fernando de Abreu

Olhando cada detalhe de onde estou eu fico maravilhada. Estamos na Califórnia , mas essa casa em especial me lembra a Inglaterra, não que eu preferisse a Inglaterra aos Estados Unidos, mas eu sou apaixonada pelas casas dos ingleses.

– Isso é estranho. - Justin diz se referindo as fotos que mantenho colada em uma parte de uma parede daquele quarto, fotos nossas.

– Não é estranho. Eu gosto, eu gosto de bater fotos sua - a maioria das fotos é dele - você é fotogênico - digo e sua respiração bate contra mim, seu rosto está tão próximo do meu.

– ainda parece estranho fotos do meu cabelo, das minhas pernas - ele ergue a sobrancelhas - dos meu olhos ... Estou achando que há uma obsessão de sua pessoa com a minha. - ele diz e eu não seguro o riso.

Meu corpo se jogo sobre o dele fazendo assim que, nossos corpos se deixem, o meu sobre o dele.
Eu sorrio para seus olhos cor de mel fascinantes quando colo nossos lábios. Um beijo calmo, doce , sincero... Eu amo isso, o jeito que ele me beija. Suas mãos fazem pressão no meu corpo para se juntar mais ao dele, se é possível. Suas mãos por dentro da minha saia me faz partir o beijo.

–Justin, não dá - lhe digo

–que? - seus olhos ainda estão fechados e seus lábios sobre a pele do meu pescoço , eu tento me afastar não quero que fique marca. Seus olhos estão em mim , confusos.

–estou naqueles... - digo corada .

Ele suspira tirando suas mãos de debaixo da minha saia.

–tudo bem - ele diz e nesse momento eu odeio minha cor branca sem vida que com certeza me deixa vermelha ao extremo.

–desculpa - digo enterrando minha cara entre seu pescoço e peito.

– não precisa se desculpar - ele diz , mas eu não retiro meu rosto. Estou inebriada pelo seu cheiro bom.

Sua mão direita passa pela minha nuca, chegando ao meu cabelo de uma forma carinhosa. Eu fico ali por um bom tempo.

– estou com fome. - Justin diz

– 2... Mas você sabe, eu não sou boa na cozinha - digo enfim desenterrando minha cara do seu corpo.

– Mas você tem um namorado ótimo na cozinha... - ele diz se gabando - vamos lá - sua mão espalma no meu bumbum, me fazendo levantar. - vou precisar de ajuda.

– eu amo quando faz isso - digo sorrindo .

– o que? Quando bato no seu bumbum? - ele diz e eu rio

–também, mas quando você diz que é meu namorado, eu gosto - digo

– é isso que eu sou seu - diz se levantando também.

– eu sei, mas é bom ouvir você falando... vou tirar essa roupa , não posso correr o risco de suja-lá . - digo.

Eu ponho uma blusa de Justin e meu short da Ed. Física, que por milagre estava na minha bolsa.

Eu passo o tempo a seguir tentando ajudar Justin a fazer algo para comemos, mas no final, eu deixo ele fazer só, já que estava mais atrapalhando do que ajudando

– não bate foto minha comendo, Sky - ele diz dando uma garfada na comida

– mas você fica bonito quando come - digo o fazendo rir. - não ri. É sério.

– eu sei. Só não precisa ficar me fotografando - ele diz. Mas eu amo fotos , amo tira-las , é quase impossível controlar-me.

Depois eu largo a câmera e começo a comer também.

– devolve isso, Sky. - Justin diz bravo.

– não - digo odeio o fato dele fumar. Apesar eu amar o ar que isso dá a ele, o deixa sexy.

– não estou brincando , devolve isso - diz tentando puxar da minha mão .

– não, não e não - digo com a mão esquerda para trás e meu rosto próximo ao dele.

– doce - ele diz e eu no entendo quando seus lábios grudam nos meus, não demora muito e sinto ele puxar meu braço e tomando a maço de cigarro.

–isso não foi justo. - eu digo indignada, enquanto ele acende um dos cigarros.

– foi como tirar doce de criança - ele ri.

Justin segue até a sacada da casa para fumar, sem que eu me incide tanto, durante esse tempo ele não larga o telefone. Eu fico vendo as fotos quais tinha tirado. Depois de um tempo o corpo de Justin está junto ao meu. Eu sorrio feliz só de está ali agarradinha com ele.

É tarde e eu tenho que voltar, eu não quero, mas preciso. Essa é a parte qual eu odeio , ter que ir embora. Eu amo meu pai e a minha casa, mas saber que ter que voltar significa ficar fingindo algo, isso eu odeio. porque por mais que eu pense em contar tudo, como Justin quer e encarar as consequências... eu sei que no final, eu sairia mais machucada que qual um, porque ficar sem o Justin já não é mais uma opção e bem... ficar sem meu pai nunca foi. então eu sigo assim... dos dois lados, fazendo as coisas tortas, se é certo? teoricamente não é, mas na pratica tudo é mais difícil , tudo é mais complicado, ainda mais quando seu pai daria tudo para eliminar cada membro da família do seu namorado...

Brincado de esconder o jogo

Essa é a jogada certa?

Amor, você está confusa?

Por que eu posso resolver isso

Posso revolver da minha maneira

   Você não gosta dela, certo?

                  Você está confusa ?

          Eu posso resolver isso...

           Você apenas precisa dizer;

        Sim, Sim, Sim,Sim...

                  Eu posso revolver isso 

Essa é a Sky (Freya Mavor)

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Ler notas Finais. é sempre muito importante. Leiam!! !! !! !!

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