Cap 04- Crisântemos

Ela estava apavorada.

Ele estava ali...

- aponta a 9mm-Me deixa em paz...

Ou era o que ela pensava.

-  se afasta e acende a luz- Calma Riza,sou eu!

E quem estava ali era Roy.

-Caralho Roy,Você me assustou!

-Desculpe,não era minha intenção...eu sai da sala do Maes e vi você indo.

-respira e se acalma-A culpa não foi sua,eu é que estou cismada.

-Cismada?Com o quê?

-...Nada!Só estresse.

-Hum...será que você pode me dar uma carona?

-Lógico. – ela havia voltado à sua posição fria –

O percurso como sempre estava sendo silencioso.

- “Ele não pode...mas se está...será que eu estou louca?” General...

- ela o tira de seus devaneios – Sim.

-Uma vez o senhor comentou que matou o assassino do seu sensei...tem certeza..?

-Bem,eu acertei dois tiros nele...não parei pra ver se ele estava vivo...mas acho que era impossível alguém sobreviver. – ele para e pensa – Apesar de os militares não terem achado o corpo,mas por que?

-Nada,apenas curiosidade. “Ele sobreviveu!”

-Bem,então boa noite.

-Boa noite,senhor!

Não foram nem dez minutos até que ela chegasse em casa.

Uma grande residência,como era de se esperar da casa de um dos maiores alquimistas de seu tempo e da esposa grade herdeira do leste.

O que não impediu que ela tivesse a saúde frágil e viesse a falecer quando a filha tinha cinco anos.E ele viesse a falecer pelas mãos de um desiquilibrado.

- se debruça sobre o volante – O que é que faço?

A loira poderia muito bem ligar para o avô que daria ordens expressas para que ELE fosse caçado,no entanto,se o fizesse seria colocada sobre vigilância.Coisa que não passaria em branco aos olhos de Roy que acabaria por descobrir o motivo de tamanho movimento militar.

Enfim,estava de mãos atadas.

-Ele que não ouse aparecer pra mim...

Ao entra em casa é recepcionada por seu fie amigo: Black Hayate.

-acariciando o cachorrinho – Oi mamãe!Como foi seu dia?Cuidou bem de casa? – ela carregava o animal no colo quando ouve uma janela bater – O que foi isso?

A loira põe o cachorro no chão,pega e engatilha a arma e começa a vistoriar toda a casa que era E-N-O-R-M-E.

Mas somente uma janela aberta foi encontrada.

-Será que a faxineira deixou aberta?

Um pouco mais calma ela vai para seu quarto.

Sem cerimônia despi-se e se afunda na banheira de mármore com água bem quente.

-Quantos problemas esse legado me deixou...

Elizabeth ficou ali até água esfriar.

Ao sair pôs um roupão e se deitou na cama.

Mas qual não foi seu susto ao olhar para sua penteadeira e ver um buquê de crisântemos vermelhos acompanhados de envelope.

Querida Riizie,

Como não gostou das rosas resolvi lhe dar crisântemos.Belas flores,não?

Uma pena que são associados a morte...

Como é fina a linha que separa a vida da morte.

Num minuto se está pulando no outro agonizando...

Sabe que não sei como seu pai morreu,não tive tempo.

Mas isso na interessa,por que se você não for uma boa menina terá o mesmo destino...

Assim como seu querido Roy.

G.M.

PS -Não adianta correr,eu sei onde você mora e assim que for conveniente ...você descobrirá!

-Mas como? – a janela estava aberta – Isso é um pesadelo!

A apavorada loira tranca a porta e janela e se afunda nas cobertas junto com Black que estava calmo e adormeceu rapidamente.

Apesar do pavor,o sono a vence.

O trabalho andava lhe cansando muito.

Talvez o estresse ou até mesmo a saturação.

Roy era uma droga extremamente viciante que ela se quer havia provado mas que já havia deixado marcas permanentes.

Continua...