Amor Ou Ilusão escrita por Isabella Cullen


Capítulo 22
Capítulo 22 Sra. Macfield


Notas iniciais do capítulo

NÃO MATEM SUA AUTORA LINDA PELA DEMORA! É que falatou a inspiração, mas hoje achei uma música que achei apropriada para o momento. Mas não coloquei no capítulo porque sei lá.. esse negócio de música e capítulo tira o foco... se quiserem perguntem e eu respondo. Ouvi ela várias vezes antes de escrever. Outra coisa... NÃO ME MATEM!!!!!!!!!! ELA VAI SOFRER!



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BELLA

Eu estava com minha cabeça doendo, tudo girava, mas eu sabia que estava deita e numa cama. Meus braços estavam presos e doíam pela posição. Estavam em cima da minha cabeça. Não dava mais para adiar, precisava respirar fundo e abrir meus olhos. E Vi James sentado na frente da cama me olhando.

- Bom dia meu amor. – ele disse sorrindo. Estremeci ao vê-lo tão perto e tão sorridente. – Senti sua falta.

Ele se levantou e me deu um beijo estalado. Tocou minha barriga.

- Precisamos cuidar dele, está com fome?

Não respondi, com James só se respondia quando era realmente necessário. Só assenti com a cabeça.

- ótimo, tenho uma pessoa que você vai gostar.

Ele saiu animado e eu fiquei com medo, meu filho mexia dentro de mim e eu queria dizer que ia ficar tudo bem. Mas não iria, James era imprevisível, ele poderia voltar com uma arma e me matar num instante. Tentei controlar minha respiração e percebi que o relógio não estava mais lá, por Deus como iria controlar minha pressão agora? Precisava me controlar, precisava respirar direito. Ele voltou com uma menina que deveria ter dezenove anos, ela estava meio assustada. Mas sorriu timidamente.

- Essa é minha esposa, não te falei que ela é linda? – falou para a menina. -  Ela é Bree, Isabella ela vai te ajudar com a gravidez e tudo mais. Vai fazer sua comida e dar banho e tudo mais. – ele falava como se eu não estivesse amarrada na cama e com uma menina que poderia ser minha irmã mais nova para essa função.

- Sra. Macfield eu estou a seu dispor. – esse sobrenome me deu calafrios. Mas disfarcei, ele não poderia se estressar.

- Obrigada. – agradeci e James sorriu.

- Vão se dar bem. Só não aprontem e tudo voltará ao normal Isabella. Tudo voltará ao normal. – seu olhar sinistro me assustou. Normal? O que tinha de normal meu Deus! Ele continuava com a mania de me chamar pelo nome completo. Mal sinal, a tortura estava começando.

- Vou pegar seu café.

E ela saiu me deixando com ele, ele se aproximou e fez algo no meu pulso.

- Sente-se, está assim a muito tempo, não deve te fazer bem.

Olhei para ele desconfiada, mas consegui me ajeitar. As correntes foram retiradas. Tudo meu doía intensamente, a tonteira me tomou quando estava conseguindo me sentar. Fiz uma careta.

- O remédio vai deixar você ainda assim alguns minutos, coma e vai acelerar sua recuperação minha doce Isabella. – ele me olhou esperando algo, lembrei.

- Obrigada. – ele queria que eu fosse grata pelo horror que estava passando, ele queria uma Isabella que não existia mais. Meus olhos vagaram pela quarto, era meu antigo quarto em Nápoles. Uma casa que ele tinha Itália, seria fácil alguém me encontrar aqui, por que ele escolheu uma casa que já moramos?

- Reconhece amor... vivemos momentos tão felizes aqui depois que nos casamos... – ele falava com uma voz apaixonada. – Não mais isso, não me tome a única coisa que eu amo.

E meu coração acelerou, ele ia me bater eu sabia que ia apanhar. Não podia tocar na barriga, ele iria direto nela se o fizesse. Demonstração de amor por algo que não o pertencia era um território perigoso. Apenas fechei os olhos e aceitei o tapa na cara de bom grado.

- NUNCA MAIS FAÇA ISSO VADIA!

Senti o gosto de sangue e as lágrimas desceram, não fiz mais nada que me ajeitar na cama para receber outro tapa.

- VAI FICAR AQUI E NÃO VAI APRONTAR NADA! SE NÃO EU MATO VOCÊ E ESSA CRIANÇA. OUVIU? RESPONDA PORQUE SE NÃO NÃO RESPONDO POR MIM.

- Sim.

- Sim o quÊ? – ele gostava de frases inteiras, não dava margens para mal entendidos.

- Sim, eu vou me comportar e eu vou obedecer você.

Ele abriu seu sorriso, sabia que só seria isso por hoje.

- Muito bem, agora vá no banheiro e lave seu lindo rosto. Dormiu muito, tome banho que fará bem e depois nos falamos mais meu amor.

Ele passou a mão nos meus cabelos, no meu rosto suavemente e eu agüentei, só lágrimas desciam traiçoeiramente.

- Nessa gravidez está ainda mais linda sabia? Merece o melhor e terá. Não fiquei muito feliz quando soube que era menina, mas veja... é um menino! E dessa vez poderemos curtir mais. Vamos educá-lo bem e não se preocupe, ele será nosso menino Isabella.Nosso filho.

Aquilo me deixou em pleno desespero. Sabia que Nessie não estava de agrado quando nasceu, por isso ele nunca a suportou. Um menino para alguém machista como ele era perfeito. Edward precisava me achar rápido, aquilo ficaria difícil de suportar. Ele saiu me deixando num quarto vazio e triste. Fui no banheiro e tomei um banho rápido, estava sem ânimo, arrasada por voltar para onde eu queria estar tão longe. Um roupão branco pendurado foi colocado enquanto eu estava no choveiro. E sai e vi Bree me esperando com uma bandeja.

- Não estou com muita fome. Deixe aí, por favor.

- Ele mandou vigiar enquanto come. Pelo amor de Deus coma ou ele vai...- ela me olhou quase implorando.

- Tudo bem. – me sentei na cama e comi o que podia, muitas coisas ali não estavam de acordo com minha dieta, devia falar com ele. – Não posso comer pão. Só biscoitos de água e sal, sem manteiga, só sucos naturais e não tomo café. Camomila é agradável, mas preferido Jasmim. O cheiro me deixa mais relaxada.

Ele entrou e parece ter ouvido alguma coisa.

- Bree anote tudo que ela acabou de falar, não quero Isabella comendo nada que a faça mal. – ela tremeu com o tom ameaçador dela. E ela saiu com a bandeja nas mãos quase chorando, pobre menina. Não imagino o que ele fez para tê-la aqui. – Tenho uma coisa para você.

- Não precisava, já está fazendo tanto por mim. – era melhor ser forte e entrar de vez no personagem que eu conhecia tão bem. Ele pareceu feliz com minhas palavras. Não apanharia mais hoje.

- Isabella como é bom tê-la assim rendida a mim meu amor, como sua voz fez falta. – Uma caixa estava nas suas mãos. – Só pode abrir na hora de dormir meu amor, sei que ainda é cedo, mas não queria deixar de entregar isso. Não abra antes sim?

Assenti com a cabeça, peguei a caixa e a deixei do lado cama num criado mudo com um abajur. Não tinha o menor interesse de saber o que era aquilo, mas se o conhecia um pouco sabia que estava sendo vigiada por câmeras. Ela não era burro.

- E agora vamos nos cuidar melhor. – ele tirou um relógio rosa do bolso e colocou em meus pulsos. Percebi que era igual ao que Bree tinha, só que preto e ele também estava usando. – Iss é para a pressão, li sua ficha médica. Pressão alta não faz bem para o bebê e esse relógio é parecido com oq eu estava quando chegou. Só que esse está ligado diretamente a um médico de confiança e a mim e a Bree. Não vou me descuidar de você. Amanhã ele virá aqui ver você e fará uma lista melhor de alimentos. Sei que tem restrições.

Ele era doente só podia ser, aquilo não era normal. Meu coração acelerou mais uma vez e eu controlei com a respiração como Chris ensinou, como sentia falta daquela mulher enchendo meu saco. Me seguindo, parecia mais segurança do que enfermeira. E lágrimas escorreram pelo meu rosto.

- Anime-se Isabella, Lágrimas não vão ajudar o bebê e nem a você. – ele secou as lágrimas com suas mãos. – Vou sair, volto só amanhã para a consulta. Bree fará companhia, pode andar pela casa, tem uma nova piscina subterrânea e dizem que um pouco de sol também não fará mal. Só alguns minutos sim? Não exagere.

- Pode deixar.

E ele saiu, alguns minutos sozinha e Bree entrou com um livro.

- Preciso ler um pouco desse livro todos os dias para a senhora. Posso começar agora? Assim pode fazer o que quiser o resto do dia. - Que merda era aquela agora?

Bree sentou-se na cama e começou ler o livro. Reconheci, Razão e Sensibilidade. Merda! Esse era o livro da Jane que tinha o nome de Edward, comecei a chorar antes de chegar a parte em que ele entra. Bree olhou espantada, mas continuou a leitura. Isso era coisa de James, ele deveria estar em algum lugar rindo do meu sofrimento e Bree assustada parava e me olhava, mas continuava. Olhava o relógio para conferir minha pressão e continuava a ler e ler. Duas horas de leitura e choro. Adormeci com muita dor de cabeça e olhos inchados. O inferno tinha apenas começado.


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Notas finais do capítulo

não me matem!!!!!!!!! Se me matarem não vou conseguir completar a fic e vão ficar na curiosidade... NADA BOM! Mas ele realmente se superou dessa vez não? Bom COMENTEM!BEIJOS E VOU ESCREVER O PRÓXIMO PARA NÃO DEMORAR TANTO BEIJOS!!!!!!!!



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