Capítulo V

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No último capítulo...

– Parece que alguém está chegando!

– Sinto cheiro de... Amendoins?

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– NINGUÉM VAI ROUBAR MEUS AMENDOINS! – Kisame abraçou, protetoramente seu pote de amendoins.

– Haha... – Uma figura transpassou pela soleira da porta. – Eu sabia que isso era cheiro de amendoins! Senti esse odor característico desde a esquina! – Chouji bateu no peito, orgulhoso do seu poder de farejar comida.

– Espere aí... – Pein se meteu na conversa, sem entender. – O que esse garoto do clã Akimichi está fazendo aqui...? Não me diga que você encontrou algum panfleto... – E olhou ameaçadoramente para Konan quando disse isso.

– Panfleto? – Perguntou. – É de comer?

– Hahahahaahaha! – Tobi se acabou de rir. – Será que podemos ficar com ele, Deidara-senpai?

– Para ele comer todo o meu amendoim? – Quem respondeu foi Kisame. – NEM PENSAR!

– Se já não bastava o Zetsu que come até meu colírio... Imagina se ele fizer dupla com esse gordinho... – Itachi suspirou.

– Espere aí... – Chouji cerrou os olhos e se virou ameaçadoramente para Itachi, que retocava o esmalte das unhas. – O que você acabou de dizer?

– Quem? Eu? – Itachi apontou para si.

– SIM!

– Gordinho? – Disse na dúvida.

– EU APENAS TENHO OSSOS LARGOS! – Gritou Chouji em fúria.

– Te garanto que o que você tem aí, é muito mais do que ossos largos... – Itachi deu de ombros e aproximou as unhas do rosto, tentando enxergar se havia alguma imperfeição. – Talvez umas quatro ou cinco camadas de tecido adiposo.

– Tecido quem? – Kisame perguntou, o peixe continuava abraçado ao pote de amendoins.

– Tecido adiposo! – Itachi revirou os olhos. – Vocês faltaram as aulas de biologia ou o quê?!

– Você só pode estar de brincadeira... – Kisame suspirou. – Eu sou um peixe, Zetzu é... er... uma planta carnívora (?), Deidara só ia nas aulas de arte para explodir coisas, Pein e Konan são orfãos de guerra e o Tobi... Bem, o Tobi é o Tobi. – Disse num suspiro. – Você acha mesmo que nós frequentamos a escola?

– Bando de burros... – Itachi murmurou, já esquecido do Akimichi enfurecido.

– MAS QUE DIABOS É TECIDO ADIPOSO?! – Chouji gritou irritado, ele também havia faltado as aulas de biologia, preferindo ir comer alguma coisa escondido.

– É essa sua banha! – Itachi respondeu no mesmo tom irritado. – É GORDURA! G-O-R-D-U-R-A! Entendeu, gordinho?!

– V-Você... – Chouji estava tão irritado que nem ao menos conseguia articular as palavras. – VOCÊ CONTINUA A ME CHAMAR DE GORDO!

– Que seja... – Pein suspirou. Havia sobrado para ele, como sempre, a tarefa de acabar com aquela zorra e por alguma coerência de volta nos seus capachos, quer dizer, capangas. – Será que você pode ir embora, shounen? Aqui não é um restaurante...

– E EU NÃO ME IMPORTO! – Chouji enlouqueceu. – AQUELE METROSSEXUAL ME CHAMOU DE GORDO! Imperdoável!

– Metro-o-quê? – Itachi disse indignado e pôs-se de pé.

– Você escutou!

– Olha aqui seu...

– Itachi... – Kisame sussurrou. – Você está falando com a Samehada, o garoto está para o outro lado.

– QUE SEJA!

– Nós precisamos arranjar um óculos para o Itachi-senpai... – Murmurou Tobi consigo mesmo.

Chouji já ia proferir mais alguns xingamentos contra Itachi quando uma mão foi posta no seu ombro.

– Vamos embora Chouji.

– Shikamaru...?

– Isso é tããão problemático! – O Nara bocejou. – Vamos embora. Eu pago o almoço.

– YATAAA! – E esquecendo-se dos Akatsukis, Chouji lhe deu as costas e se foi, sendo seguido por Shikamaru. Afinal, quem se importava com um cego metrossexual quando alguém se oferecia para lhe pagar o almoço?

– É cada uma... – Pein suspirou e se sentou. Talvez agora tivessem um pouco de sossego.

– Aquilo é... – Zetzu branco disse, ele havia acabado de ganhar a partida de xadrez contra o Zetsu Negro. – Um porco?

– BACON! – Kisame gritou feliz, abandonando o amendoim.

Continua...