Pov. Bella

-O que dizer... Sou uma vampira, com três meses de idade, que se transformou por um garoto, de repente perdeu tudo que mais amava e agora está em morando em uma casa cheia de estranhos, onde prositalmente alem de ser a mais baixa e a mais nova tambem já é o bichinho de estimação de alguem.  – Ri sem humor. Como a vida de alguem poderia dar tantas voltas em tão pouco tempo. Ele me acompanhou no riso por um tempo, depois voltou a ficar sério.

-Mas você estava apaixonada pelo Alec quando o obrigou a te transformar? – Ele era o primeiro que colocava a minha transformação dessa maneira. Sempre viveram dizendo que eu não o havia obrigado e sim ele que tinha feito à escolha. Sempre soube que eu o obriguei e odiava quando desmerreciam meu trabalho.

-Sim... Não... É meio dificil de explicar. 

-Tente. – Cara incistente.

-Eu achava que estava apaixonada por ele. Depois que o obriguei a me transformar, depois de uns meses, percebi que eu o amava, mas não dessa maneira. Ele era meu irmão, meu amigo.  – Fechei os olhos diante da dura realidade, da qual só me dera conta agora.

- Você se transformou por que achava que estava apaixonada por alguem? Mesmo sem ter certeza, fez uma burrada? Cara é muita idiotice da sua parte. – Quem ele acha que é pra ficar me insultando assim. Lembrando que ele me conhecia a menos de um dia. Não tinhamos essa intimidade toda e eu não o havía dado essa liberdade.

-Eu achava que tinha certeza que estava apaixonada por ele. E não me transformei só por ele. Eu queria ficar com meus pais e não me arrependo de minha decisão. – Disse firme e sai andando firmemente pela mata. Que cara mais idiota. Vontade de mata-lo. Ele correu atrás de min e puxou meu braço. Serio, se ele não me soltasse eu iria cometer um assasinato, mas daqueles bem dolorosos. Ele soltou imediatamente o local quando percebeu que eu o fuzilava com os olhos. Droga! Agora onde ele tinha tocado tinha deixado uma linha de calor e formigamento no meu braço. Foco Isabella Marie Swan. Você não gosta dele e sim está prestes a cometer um assasinato.

-Desculpe-me. Fui grosseiro e intromissor. Perdão Mademoiselle.  – Então ele curvou-se e beijou a palma de minha mão. Ele fica tão gostoso quando fala Frances. Ele fica gostoso, mais lindo ainda, charmoso, sexy. Cara, eu vou me matar. Na mesma hora que eu estava prestes a cometer um assasinato em relação a ele, agora eu estou me derretendo. Droga, Droga, droga. Respirei fundo tentando acalmar a confusão em minha mente e feliz pelo fato de conseguir manter minha espressão inalterada.  Fiquei calada, e ele finalmente percebeu que era o máximo que conseguiria. – Como são seus pais?

-As pessoas mais maravilhosas do mundo. Minha mãe é jovem, engraçada, amiga, inconsequente, imatura, mas mesmo assim não imaginaria pessoa melhor. Não sei se viveria sem ela. Meu pai é divertido, ciumento, lindo, maduro, o meu super-heroi, era como eu o chamava quando era pequena. – Sorri ao ver que lembrava pequenos detalhes como esse. – O Alec era a minha paixão, minha primeira paxionite. Agora ele é so um irmão mais velho, que eu adoro.  – Ele me olhou, e ficou admirando-me um bom tempo. Tenho certeza que se pudesse estaria muito vermelha.

-Vamos começar a aula? – Disse ele de repente. Eu estou começando a achar que ele tem transtorno bibolar, em uma hora ele estava me olhando admirado e na outra pergunta se podemos começar a aula como se nada tivesse acontecido. 

-Tudo bem, vamos. – E assim a minha ‘aula’ começou.

                                         *---------------------------*