Sonho Imortal escrita por Isabelle Carvalho


Capítulo 2
Desastre escolar


Notas iniciais do capítulo

Hey! Essa é minha primeira fic gente *--*
Espero que gostem do capítulo, no início é meio desastroso, mas no final é bem fofo. Ainda tô no capítulo 2 o que significa que tenho muito a fazer e melhorar ainda.
Então é isso, beijos'-'



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Depois de ter pedido desculpas ao Markin pela minha besteira eu me sentia mais aliviada. Por um minuto me dei conta de que Markin estava desenhando havia escondido os desenhos quando cheguei. Será que era algo relacionado a mim? Era o que eu iria saber na escola. Então tive que dormir, para acordar cedo amanhã. Mas eu já não tinha sono e a maior parte da madrugada eu havia ido a cozinha comer alguma coisa. Até que o dia amanhece e minha mãe chega ao meu quarto.

–Bom dia.
–Bom dia, mãe.
–Sabe que tem que pedir desculpas ao Markin, não é?
–Como se eu já não tivesse feito isso!
–Se arruma aí e vem tomar seu café, que já ta na mesa.

Tomei banho, me arrumei, peguei as coisas e desci para tomar café. A Taylor já estava de pé, apesar de não ir a escola pela manhã.

–Bom dia meu amor. Saiu do quarto que eu nem vi.

Na verdade eu havia percebido que ela acordara durante a noite e fora para o quarto da mamãe. Ela sempre fazia isso, ainda não tinha se acostumado ao seu quarto. Na verdade isso começou a acontecer desde quando nosso pai morreu, fazendo trilhas em montanhas geladas e a Taylor sempre sonha com o acidente dele. Por um bom tempo ela havia ficado mal e eu também, mas já havia superado.

–Você não vai tomar café?!
–Claro.

Dei um aperto em suas bochechas rosadas e um beijo em sua testa. Quando virei-me em direção a mesa, encontrei a expressão de desaprovação da minha mãe. Ah claro, eu já sabia o que era.

–Ah, bom dia Markin.
–Achei que não viesse suas panquecas já devem estar frias. Quer que eu esquente?
–Não! Obrigada.

Aaaaaargh! Minha mãe estava me obrigando a fazer aquilo. Comi as panquecas, frias, com um copo de leite, gelado e quando estava totalmente pronta eu sair em direção a porta. Mas minha mãe tinha que me interromper.

–Filha, espera o Markin.
–Mãe, eu não preciso de guarda-costas.
–Ah, não?
–NÃO!

Revirei os olhos. Minha mãe ainda deveria achar que eu precisava de uma babá e era isso que me irritava nela. Markin passou por mim e me esperou do lado de fora. Andamos um bom tempo sem falar nada, o que já havia me deixado agoniada, até o Markin quebrar o gelo.

–Sabe?!Não precisa fazer o que não quer só para me agradar, eu te entendo.
–Ah, magina.
–Não, é sério. Já pode voltar para o seu quarto, afinal de contas.
–Aquilo lá foi uma tremenda idiotice...
–Bem, eu vou entrando.

Ele entrou no prédio escolar, azul e amarelo, High School of Jacksonville. A nossa escola, se você quer saber, e foi diretamente a sala onde eu estudava. Eu entrei logo depois e sentei na cadeira do fundo, justamente ao lado dele. Não demorou muito e o professor Macon entrou na sala. Depois de todo aquele blá,blá,blá histórico, um trabalho de quatro páginas sobre a tal revolução Tamagochina. Meu trabalho já estava totalmente pronto e justo quando eu ia entregar, o estabanado do Markin esbarrou em um garoto que segurava um pote de tinta e sujou todo o meu trabalho. Ai que raiva que eu fiquei e explodi com o Markin.

–Olha o que você fez garoto. Pelo amor de Deus, olha pra onde anda da próxima vez. Agora, como vou entregar o trabalho?
–Desculpa, é que foi sem querer. Ele tava...
–Tá, ta, ta, eu já entendi!

Ele saiu e eu tive que jogar meu trabalho fora, perdendo minha primeira nota em história. Fui até o refeitório e encontrei Markin na mesma fila que eu. Então quando ia pagar o lanche, lembrei que tinha esquecido o dinheiro em cima da minha cama. Markin tava logo atrás de mim.

–Deixa que eu pago!

Eu nem agradeci e fui à procura de uma mesa, avistei uma, a que ficava mais afastada as outras. Quando caminhava até lá a idiota da Pansy colocou o pé na minha frente e eu caí bem cima de um garoto, chamado Paul, com uma bandeja repleta de comida. Todos os olhares caíram sobre mim e agora todos riam da minha cara. Eu estava completamente imunda: glacê colorido no cabelo, sorvete pelo rosto, suco de laranja na minha blusa, ketchup e maionese na minha calça jeans e no meu sapato. Olhei para todos com o olhar mais medonho do mundo, se eu pudesse fuzilava a Pansy ali, naquele exato momento. Ouvi o Markin gritar no meio do barulho.

–Você está bem Leslie?
–Ah, claro. To ótima, não ta vendo?!

Algumas pessoas começaram a rumar bolinha de guardanapo em mim e eu saí correndo em meio à confusão. Fui até o meu armário pegar uma toalha pra me limpar no banheiro e a Chelse estava revirando seu armário, ou melhor, seu muquifo. Peguei a toalha e ela me empurrou, fazendo com que eu derrubasse a toalha no chão e quando ia pegar a toalha, ela a chutou pra longe de mim.

–Dá essa droga de toalha.

Encostei a mãe nela e ela se esbarrou no armário, batendo a coluna. É, sempre que eu estava com raiva e tocava em alguém, simplesmente acontecia, eu não sei explicar. Sai de lá e fui até o banheiro me limpar. Troquei de blusa, limpei a calça jeans e lavei meu cabelo. Estava quase terminando quando uns garotos, alguns que ficavam com a Pansy e a Chelse, entraram lá no banheiro.

–Ei, garotos, é proibido entrar no banheiro feminino.
–Viemos falar com você!
–Comigo?
–Não, com a minha vovozinha.

Um deles, de nome Mendel, me segurou pelo braço, enquanto o outro, de nome Marvel, me deu um murro que agarrou no canto da minha boca e em parte do meu nariz.

–Isso foi pela Chelse!

Olhei no espelho e o canto da minha boca doía, enquanto meu nariz sangrava um pouco. Fui ao segundo andar, na ala hospitalar, fazer um curativo. Entrei e logo depois o Markin estava lá.

–Leslie, o que aconteceu? Machucou?
–Aqueles retardados, seguidores da Chelse e da Pansy me bateram lá no banheiro. Só porque eu empurrei a Chelse, no corredor. Na verdade, ela me provocou.
–Ah minha nossa, vou falar com o diretor depois. Agora vem cá, me deixa fazer um curativo nisso aí!

Sentei na cama, e ele fez um curativo cuidadosamente em meu nariz.

–Está pronto Leslie. Agora vamos?!
–Não, ainda temos aula...
–Não tem não. Enquanto você saiu correndo o diretor anunciou que as aulas estariam suspensas. Ele havia me pedido para vim aqui ver se havia alguém, para eu avisar!
–Ah, então vamo logo sair daqui.

Pegamos nossas coisas e depois fomos embora. Caminhamos um bom tempo, até que o ônibus parou em um dos pontos e nós entramos. Eu sentei na mesma cadeira que ele, porém não falei nada por certo tempo até que desabafei.

–Ficou chateado pelo modo como te tratei não foi?
–Um pouco.
–É que eu sou explosiva. Mas me desculpe.
–Aja naturalmente Leslie!
–Aquele trabalho era realmente importante, obrigada pelo lanche a além de tudo obrigada pelo curativo.
–Era o mínimo que eu podia fazer.

Uma lágrima rolou e bateu bem na mão dele.

–Está chorando Leslie.
–Acho que daqui até lá eles já devem ter me detonado, acho que vou mudar de escola antes disso.
–Se está falando de todas aquelas pessoas idiotas e nariz em pé do colégio, pode esquecer. Você é melhor e mais forte do que eles, e eu estarei sempre aqui com você. Sempre, acredite em mim!
–Eu sei que não deveria pedir isso, mas posso te dar um abraço?!
–Claro, vem cá.

Depois disso, ele segurou a minha mãe e sorrio. E foi assim que nós fomos e chegamos em casa, de mãos dadas!



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Notas finais do capítulo

I ai, gostaram ? Espero que sim, mas deixem aí o que acha que pode ser melhorado, o que gostaram e o que não gostaram.
Rumo ao próximo capítulo - tô aciosa - mas só posso escrever um por dia =/



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