O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh


Capítulo 17
XVII- "Sim, eu amo o Crânio, Miguel!


Notas iniciais do capítulo

Esse cap. é o mais lindo da fic. Se vc tem trauma de Crâniob29;Magrí como eu, aviso: respire fundo ou se vc tem algu problema cardíaco, ñ leia o cap. rsrsrsrsr Admito, choreiiiiiiiiiiiiii mtooo escrevendo, mas de emoção, como se eu fosse a Magrí..



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- Já estamos chegando à saída! – alertou Chumbinho – Que bom que conseguimos passar por aqueles malucos.

- Chumbinho, tem certeza que Crânio disse que sairia quando conseguisse escapar dos fanáticos?

O garoto tomou fôlego, mas respondeu.

- Tenho sim.

- Por que estamos fugindo? –interrogou Calu.

- Não estamos fugindo – respondeu Miguel- Estamos apenas dando um tempo para pensarmos em um plano para desmascarar o assassino.

Já estavam no museu que não tinha mais o aspecto escuro, já estava clareando.

- Chumbinho, Crânio não subiu ainda!

- Calma Magri!

“Até quando vou conseguir manter essa mentira? Se eles soubessem que Crânio não vai voltar”.

- Crânio sabe se virar – voltou ao comando Miguel – A nossa prioridade é encurralar o assassino em seguida chamar Andrade...

- Coitado do Andrade nos esquecemos dele!- lembrou o ator dos Karas.

- Chega Miguel!!!

Quem gritou foi Chumbinho.

- Esquece esse assassino idiota, temos que salvar é o Crânio!!

- Salvar, como assim? –perguntou Dani.

- Ele vai deixar que o mate, para que os assassinos não matem a gente. Ele vai se oferecer como sacrifício, para que nós não sejamos.

- Chumbinho, diga que é uma piada! – Magri estava com a voz trêmula e os olhos cheios d’água.

- Não pode ser verdade, por favor, diga que ele não vai fazer isso! – Dani também ia começar a chorar.

- Isso não é problema nosso!-continuou o líder dos Karas- Nosso objetivo é pegar o assassino e...

-O que é isso Miguel?? – Magri revoltava-se – Eu não dou a mínima para esse assassino, vamos entrar e salvá-lo!!

- FAZ ISSO PORQUE O AMA!!!

A bomba de Miguel havia explodido, Magri ficou imóvel, Calu abriu a boca de espanto, Chumbinho e Dani olhavam fixamente para Miguel em seguida para Magri. A garota falou firme.

- SIM EU AMO O CRÂNIO, MIGUEL!

Os dois olhavam-se com os olhos faiscantes e cheios de lágrimas, respiravam como se acabassem de chegar de uma corrida.

- Pelo amor de Deus, me expliquem o que está havendo! – implorava Dani.

- Eu vou explicar – começou Miguel – Acontece que o seu irmãozinho, Dani, está namorando com a Magri. E não é só isso: às escondidas de todo mundo. Na nossa presença são apenas amigos, mas quando ficam sozinhos, eles começam a se agarrar...

Magri levantou a mão e bateu na cara de Miguel, que cambaleou para trás. O rosto ficou vermelho e com a marca dos dedos da menina.

- Você não tem o direito de intrometer na minha vida!!! E nem a da dele. Estou cansada dos seus chiliques e ciúmes, dessa sua mania de querer tudo do seu jeito!!! Eu nunca vou amar você do jeito que você quer Miguel!!! NUNCAAAA!

Miguel arrumou-se e continuou encarando Magri. Cada palavra que a menina dizia era como se fosse outro tabefe na cara dele.

- Miguel, amo você... Mas como irmão! Não é justo o que você está fazendo com ele e comigo. Crânio está arriscando a vida para nos salvar! Se me ama desejaria que eu fosse feliz. Esse é o amor verdadeiro- a menina fez uma pausa por causa de uma lágrima doída que escorreu no seu lindo rostinho – Miguel, você me ama de verdade?

O líder dos Karas sentiu que foi colocado na parede, e não esperava aquela pergunta. E agora? Amava mesmo ou só sentia paixão? E se ele confundiu os sentimentos?

- Não sei...

- Seja sincero consigo mesmo, Miguel. Ouça o seu coração. Ama-me de verdade?

O garoto concentrou-se e passou a refletir: o que sentia por Magri? Não era só um carinho de amigo? E por Dani? Sentia... Amor?? Até que chegou a uma conclusão.

- Amo você, Magri... Mas como uma amiga!

Os dois se olharam e num piscar de olhos se abraçaram cheios de carinho.

- Me perdoa Magri...

- Tudo bem, desculpe pelo tapa.

Dani, Calu e Chumbinho, que só estavam de platéia se juntaram aos dois. E os cinco ficaram ali abraçados até que Miguel tomou as rédeas e voltou para a realidade.

- Temos que salvar Crânio e rápido! Ele é nosso amigo e está se arriscando por nós. Não é justo deixá-lo lá!

- A não!! Olhem.

Calu apontou para a janela do teto do museu: Os primeiros raios de sol estavam faiscando no horizonte...

 

Os Cavaleiros carregavam o corpo sem vida de Crânio que estava deitado numa espécie de maca e sendo carregado para o salão, onde estava tudo pronto para a cerimônia. Estava tudo iluminado a fogo e no centro do salão um altar. A parede no fundo onde ficavam os tronos foi substituída por uma linda janela da onde dava para ver o horizonte.

O corpo de Crânio foi colocado no altar. Suas mãos estavam amarradas, mas seu rostinho continuava rosado, como se ainda estivesse vivo

 

 


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Notas finais do capítulo

Estão vivos??? espero q sim..hauhauha



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