Shooting Stars escrita por Emma Swan


Capítulo 13
Uma noite, uma burra


Notas iniciais do capítulo

gente, aqui vai ter cenas... tensas para maiores, não me levem a mal, eu nunca escrevi isso antes na vida! Por isso deve ter ficado um lixo, espero que eu não decepcione vocês tanto assim, ok?espero mesmo, e acho que não ficou tão pesado assim. (:



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Saímos dos corredores depressa e do outro lado claro que já tinha meu motorista esperando. Entrei dentro do carro e Peeta entrou logo em seguida. Durante a ida foi tudo silencioso. Meu coração estava batendo rápido demais, onde é que cheguei meu deus? Ele era para ser a pessoa que eu detesto, porque de fato no começo era isso, e agora estávamos atraídos um pelo outro?
 

Chegamos na minha casa, desci do carro e já fui entrando, não queria que meu pai visse justamente com quem cheguei. Peeta me seguiu até meu quarto. Após ele entrar eu me virei e fechei a porta. Tranquei na verdade. Antes de me virar novamente senti ele depositar um beijo no meu ombro. Abri um sorriso e me virei em sua direção.
- Você me parece um pouco preocupada. – Peeta diz olhando nos meus olhos.
- Só pelo fato do meu pai, mas esquece.
- Sei que não é só por isso. É pelas malvadas palavras “Odeio, detesto” e etc... Não é?
- Sim, mas vamos esquecer isso hoje. – Falo arqueando uma das sobrancelhas, e uma das minhas mãos pegaram nas “algemas” presas na minha saia, que faziam parte da minha fantasia.

Peeta olhou e perguntou.

- Certo, mas o que pretende fazer com isso. – Ele diz apontando.
- Você verá. – Digo e meu celular toca. Pego e atendo.
- Alô?
-Katniss sou eu. – Disse meu pai.
- Ah, oi pai, você não está em casa?
- Não nem vou estar, vou ér... dormir fora.
Soltei uma risada.
- Ok, cuidarei da casa então.
- Olhe lá hein, nada de muita bagunça.
- Certo, até amanhã... –
Desligo o celular tendo uma ideia em mente.
- Era seu pai né? – Peeta pergunta.
- Sim, sim, e ele não vai dormir aqui, isso significa que temos a casa para a gente. – Falo piscando.
Peeta sorriu.
- HUM, e seu primo?
- Ah deve estar ocupado com a Annie.
- Beleza, mas ainda não me disse o que vai fazer com essas algemas...
- Eu vou castigar você Peeta. – Falo mordendo os lábios.
Peeta vai até a porta, e destranca ela, abrindo a um pouco.
- Vai é? Só se me pegar. – Ele diz saindo correndo.
Nem acreditei, golpe baixo, vou ter que tirar meus saltos.
- EU VOU. – Grito enquanto tiro meus saltos e largo para lá. Saio do meu quarto correndo e tudo está muito silencioso. Olho para os dois lados. Além de silencioso tudo está muito escuro.
Porra eu não vou ficar com medo qual é. Desço as escadas com as algemas na mão.
- Você não vai se esconder a noite toda. – Falo segurando o riso enquanto ando.
Não tive resposta, deve ser para eu não despistar ele. Preferi não acender as luzes para ficar mais emocionante a “caça ao tesouro”. Só de pensar nisso me empolguei e corri até a cozinha olhando para todos os lados.

Nenhum sinal, volto até a sala irritada.

- Que droga Peeta, aparece logo. – Falo irritada, quando vou me encostar-se à parede, não encosto bem na parede, e sim em Peeta, solto um grito de medo, porque me assustei.
- Calma Kat, é só eu. – Ele fala me olhando. – Demorou hein.
- Brincar de esconde, esconde no escuro é difícil poxa. – Falo olhando pra ele.
- Não fica brava, só queria não ser castigado.
- Agora que você me lembrou... – Falo abrindo um sorriso e pegando as algemas, já pronta quando ele me coloca nas costas, começo a espernear.
- Não vai me castigar na sala não. – Ele diz começando a andar comigo em direção as escadas. Continuo me mexendo.
- Me põe no chão Peeta! – Ordeno enquanto subimos.
- Sinto muito Srta. Cantora, mas não vou conceder esse favor.
- Aaah.
Ele entra no quarto e me põe finalmente no chão.
- Ahh finalmente! – Exclamo.
- Anh exagerada.
- Tudo isso para eu te castigar do mesmo jeito. – Falo olhando para minhas unhas.
- Mas foi divertido ver você com medo.
- Besta. – Pego as algemas e me sento na cama.
- Ué desistiu?
- Sim, vem cá. – Falo chamando ele em minha direção.

Claro que ele vem e se senta ao meu lado na cama, do lado da cabeceira. Me inclino em sua direção e lhe dou um beijo chegando cada vez mais perto, mas minhas mãos estão ocupadas com outra coisa, com as algemas, se ele perceber, prendo uma na cabeceira da cama, e enquanto nos beijamos, empurro de leve ele em direção a cabeceira e prendo uma das suas mãos com facilidade.

- Não desisto fácil. – Falo me levantando.
Peeta estava incrédulo.
- Espertinha você, o que pretende fazer comigo?
- Não sei, temos a noite toda para pensar. – Falo indo em direção a porta e trancando, se bem que não era muito necessário.
- Não seja malvada comigo, ainda sou o vampiro katzinha.
- Katzinha? – Começo a dar risada. – Peetazinho, vou ser justa, melhorou?
- Depende do que justo signifique para você.
- Então se preocupe porque Justo para mim, é ser malvada.

Dou risada e Peeta sorriu,

- Eu vou aguentar.
- Hum-hum. – Falo irônica. E vou botar meu “plano em ação”. – Está calor, não acha? – Pergunto sorrindo.
- Katniss, não me diga que você vai...
- Vou o que? – Pergunto tirando minha blusa e jogando ela de lado. Não estava ligando pra calor coisa nenhuma. Agora fico de sutiã, um todo preto de rendinha, fofo até. Caminho até Peeta que me olha surpreso.
- Então vai me torturar sexualmente? – Ele pergunta segurando riso.
- Talvez, não é uma ideia ruim. – Falo me sentando na cama. – Está com calor?
- Muito. – Ele diz tentando se aproximar do meu rosto, mas com as algemas não consegue o que quer. – Me solta vai.

- Ai perde a graça. – Falo sorrindo. – Mas já que está com calor, te ajudo nisso. – Falo levantando da cama e indo em sua direção. Meio que sentei em seu colo, colocando cada perna de um lado, e ficando face a face.

- Não me provoca Katzinha. – Ele fala tentando se concentrar no meu rosto.

- Por que Peetazinho? Se eu provocar acontece o que? – Pergunto mordendo os lábios.

- Quando eu me soltar...

- Essa é a questão. Quando você se soltar. – Dou uma risadinha.

- Você é muito malvada mesmo star. – Ele diz.

- Ah, obrigada e para com esses apelidos. – Falo começando a tirar a gravata dele.

Peeta me observa divertido. Quando consigo tirar jogo ela pro lado. Em seguida vou abrindo os botões da parte da frente de sua blusa, e quando termino, fico olhando.

- Está gostando Katzinha? – Peeta pergunta.

- HUM... Não sabia que escondia isso. – Falo passando alguns dedos no peitoral dele

- HAHA, me solte logo, e vamos fazer a festa.

Assenti.

- É, já chega mesmo. – Falo não aguentando mais, não sei o que está acontecendo comigo, só posso estar ficando louca. Levantei-me da cama e peguei uma pequena chavezinha e tirei as algemas.

Peeta sorriu aliviado.

- Agora é minha vez. – Ele diz.

- Não entendi... – Falo fitando ele.

Peeta vem em minha direção e começa a me beijar. Retribuo. Ele aperta minha cintura, me puxando pra mais perto, e o beijo vai ficando mais envolvente, até que Peeta me joga na cama.

- Hmm, selvagem amorzinho? – Pergunto rindo.

- Amorzinho? As coisas estão melhorando.

- Hahaha. Idiota. – Falo revirando os olhos.

Peeta se livra da blusa e vem em minha direção, e vou te contar o que ele esconde hein.

Como estou “jogada na cama”, ele vem por cima e começa a beijar meu pescoço, e eu fico segurando com força o lençol da cama, Peeta vai descendo os beijos até meus seios, e em questão de segundos já estava sem sutiã. Nos beijamos, e quando me dei conta, já estávamos sem roupa alguma. Peeta olhava meu corpo com desejo.

- Está gostando? – Perguntei na provocação.

- Ah se estou. – Ele fala malicioso. – Sua perfeita.

Sorri sem jeito, e me abaixei olhando para seu membro, duro de tanta excitação, e não demorou para que eu caísse de boca, literalmente, na verdade fui mesmo.

- Katniss, o que você... Não sabia que... Ahh Katnisss. – Ele fala enquanto lambia, chupava e dava pequenas mordidinhas, o que está havendo comigo? Desisto de tentar achar a resposta e aproveito toda a situação. Peeta incentivava, ao mesmo tempo que gemia baixo o que me dava prazer em provocar. – Katniss eu v-vou...

Entendi o que ele faria então voltei para cima, um pouco satisfeita e nos beijamos mais intensamente, até que ele parou.

- Minha vez. – Tentei entender.

Mas Peeta deslizou para baixo, chegando a minha intimidade, que estava pulsante, precisando de Peeta, mas Peeta não foi bonzinho de cara, e começou a me penetrar com dois dedos.

- Peeta. – Soltei segurando nos lençóis com força, ele continuou, parecia estar se divertindo. – V-vá direto ao ponto... – Falei não aguentando mais.

Ele assentiu e foi me penetrando de verdade, só que devagar.

- Mais! Mais!  - Pedi, Peeta obedecia, que bonitinho, e foi mais fundo.

- Como você é gostosa Katniss.... – Ele falava dando mais estocadas.

- Simm, sou é? – Perguntei sorrindo. – M-maiis, forte, m-a..is PEETA. – Falei não aguentando. – Peeta...

- Isso fala meu nome fala. – Ele provocava.

Depois saiu deitando na cama, e eu engatinhei até ele.

E fui pra cima, me sentando com gosto em seu membro.

- Rebola pra mim, KATNISS.

Era como uma urgência, fiz uma cara de safada e fiz como ele pediu, rebolando, e cada vez ia mais fundo.

Peeta sorriu e chegamos ao ápice juntos, depois caímos na cama mortos de cansado, nos cobrimos com um lençol, e ele me abraçou e eu deixei.

[...]

- AAAAAAAAAH

Ouvi um grito e levantei assustada, minha irmã Prim estava na porta do meu quarto, com o rosto mais assustado que eu nunca vi na vida. Me lembrei que ontem “fiz a festa” Ela deve ter chegado da casa da amiguinha e me encontrou aqui.

- Prim, eu... – Fui me levantar, mas me lembrei que estava se roupa alguma, e Peeta estava no meu lado.

Minha irmã saiu correndo. E eu levei a mão a cabeça preocupada. Peeta foi acordando e eu corri para o banheiro, vesti um roupão e fui atrás da minha irmã.

- Katniss, onde você vai? – Ele perguntou meio sonolento.

- Minha irmã, viu a gente nesse estado.

Falei e fui ao quarto de Prim, que estava encolhida da cama.

- Irmãzinha, não fique chocada... – Pedi me sentando.

- Porque ele estava na sua cama, e vocês estavam sem roupa? – Ela perguntou, pobre inocente. Pensei.

- V...Você viu algo?

- O lençol cobria um pouco, mas me diz Katniss. – Ela disse ainda assustada.

- Ér... Olha Prim, não sei como explicar isso, você é muito nova.

- Acho que eu sei o que foi...

- Hey, olhe pra mim. – Pedi, esperava que ela não soubesse, ia ser melhor. – Está tudo bem, certo? Eu estou bem, e não aconteceu nada demais.

Prim me abraçou.

E eu abracei ela de volta.

- Quem é o garoto?

- Peeta, olhe Prim, prometa pra mim, que vai esquecer o que viu? Prometa que não vai contar nada para o papai?

- Nem sei como contaria isso mesmo. Pode deixar.

Sorri dei um beijo na testa e saí do quarto, antes de voltar, caiu a ficha. Eu dormi com a pessoa que odeio, que me humilhou, que vai me largar, que não quer a minha companhia, eu dormi com a pessoa que jamais esperaria isso. Senti as lágrimas nos olhos. Burra. Sim eu era tão burra, como pude fazer isso? Onde estava minha consciência quando eu precisava dela? Comecei a chorar muito mais, demais me sentei no chão como uma criança abandonada e comecei a chorar. Peeta apareceu, vestido agora.

- Katniss...? – Ele perguntou sem entender, viu que eu estava chorando. – Hey, não chore. – Ele disse tentando se aproximar.

- NÃO ENCOSTE EM MIM. – Falei chorosa. Peeta se assustou.

- Mas, Katniss...

- SAI DAQUI PEETA, SAI.

Ele se virou ainda sem entender e saiu dali, e ver ele sair, me fez chorar mais ainda. Por que sou tão burra? 


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Notas finais do capítulo

e então?? mais 10 reviews e posto o próximo capitulo sem demorar, beijão a todos. ;)