Boulevard Of Broken Dreams escrita por F dQueiroz


Capítulo 9
Cap 9 - Rosas, espinhos e lagrimas


Notas iniciais do capítulo

O que fiz pra merecer tanta atenção???
É o número de leitores dobrou em dois dias *-*
Fico muito feliz que esteja gostando que estejam gostando da fic
Apesar de que muitos dos leitores não deixam nem um oi :(
Mas então mais um capítulo e como prometido é um Pov. da Annabeth
Eu não SOU uma garota, por isso não me culpem se ficou ruim tá
Eu pedi opinião mas ninguém teve a bondade de dar a sua :(
Bem curtam o capitulo e não esqueçam de ler as notas finais OK



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'Quando alguém encontra o seu caminho, precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas e o desanimo são ferramentas que Deus utiliza para nos mostrar o caminho'
Paulo Coelho, escritor


Pov. Annabeth


Aquele dia seria um saco. Já não bastavam todos os outros. Mas hoje estaria pior, eu teria que vê-lo de novo. E isso me destruía; o pior era que eu não tinha ninguém para me consolar, me abraçar, eu estava só. Literalmente. Eu não tinha amigos. É isso mesmo. Eu Annabeth Chase a toda poderosa, mais popular, mais linda, a mais tudo da Academia Yancy não tinha um único amigo. Aquelas que ficavam ao meu redor, como a Drew, a Raquel, a Katie... há, e a Bia, não eram minhas amigas, eram mais um bando de interesseiras, que só queriam ser notadas.

Bem me deixe falar um pouco sobre mim, nem preciso repedir o meu, eu já falei e se você não prestou atenção, NÃO ME IMPORTUNE OK? Hunf... eu tenho 16 anos, olhos azuis acinzentados, cabelos loiros cacheados e um corpo que muitas se matariam pra ter. Se você queria ser assim como eu desista. A vida não é um mar de rosas. Bem se eu achava que a minha vida era ruim, ontem eu mudei de idéia, a minha vida é uma desgraça. Talvez a maior que já existiu.

Eu daria qualquer coisa, meu dinheiro, minha popularidade, minha beleza só para voltar a ser feliz novamente. Bem vamos do inicio. Eu praticamente não tive infância, pois ela começou a se despedaçar quando eu tinha seis anos. Nessa época eu ainda morava em Malibú na Califórnia. Até hoje eu ainda acordo a noite chorando lembrando aquele dia.

Era véspera de Natal, e naquela época meu pai havia acabado de concluir o doutorado em historia da guerra, não éramos ricos e vivíamos quase sem nada, principalmente por causa da minha mãe que gastava até o que não tinha. Morávamos em uma casa pequena infestada de aranhas que eram encontras em todo lugar, desde subindo pelas paredes até dentro da lata de café.

Nos não tínhamos muito, mas com toda certeza éramos felizes, ao menos antes da minha mãe começar a gastar e muito. Meu pai sempre foi uma pessoa compreensiva e vivia rindo de todo tipo de situação, um dos pensamentos filosóficos que ele sempre dizia era que podíamos não ter o feijão, mas com certeza tínhamos alegria no coração. Ele tinha um verdadeiro estoque de piadas sem graça. Já minha mãe era o oposto disso, vivia reclamando e brigando com meu pai, sempre dizia que ele nasceu para ser um joão-ninguém e que logo, logo arrumaria alguém que valesse apena.

Eu via o quando meu pai Frederick amava Atena. Ele não levantava a voz quando ela gritava, sempre disse que o que mais devemos preservar é a família. Mas parecia que a ultima coisa que minha mãe se importava era isso. Sempre falava que nos deixaria e procuraria alguém que lhe satisfaze-se em tudo. Ela sempre vivia brigando com tudo e com todos ou quase todos, por que quando eu estava presente ela fazia questão de fingir algo que não era. Uma pessoa compreensiva e carinhosa. Como se eu não soubesse dos barracos que ela fazia.

A cada dia suas ameaças com meu pai somente aumentavam. Ela começou a sair mais, havia vezes que ela nem dormia em casa. Várias vezes eu ouvia meu pai chorando no quarto. Ele a amava e muito e não merecia isso. Todos os dias eu pedia aos céus que nunca deixasse minha família se separar, e mesmo tudo indo mal do jeito que estava conseguíamos viver unidos, hoje eu entendo que vivíamos unidos por mim. Mas parece que naquele dia em especial os céus viraram as costas pra mim só para dar inicio ao meu pesadelo.

24 de dezembro, véspera de Natal. Naquele dia meu pai não havia trabalhado, ele estava feliz já que há pouco tempo que havia se formado e lhe ofereceram uma vaga no governo na área de relações estrangeiras. Somente eu sabia disso. Meu pai havia me falado que seria uma surpresa pra minha mãe que queria ter uma vida melhor, ou seja, cheia de dinheiro.

Eu estava terminado de me vestir, prendendo uma fita verde no verde no cabelo quando escutei uma gritaria

- Não Frederick, eu cansei e vou embora e ela vai comigo - minha mãe falou

Escutei um murmúrio vindo da sala. Desci as escadas devagar e olhei pela fresta da porta. Minha mãe estava acompanhada de um homem alto vestido de terno e que sorria triunfante. Meu pai por outro lado parecia pior do eu já vi na vida. Estava com os olhos vermelhos, cabelos despenteados e roupa amassada.

- Não Atena, se você não quer me escutar, pode ir, mas ela fica - meu pai tentou falar de modo rude, mas pude perceber a dor em sua voz

- Há, é quem você pensa que é pra me falar isso Frederick? Nossa filha não tem sequer uma roupa que não tenha sido remendada, fora que sempre falta comida por aqui, você não é nada Frederick e muito menos tem alguma coisa para nos oferecer, eu fui louca de me casar com você. Eu vou embora daqui - falou com desdém

Eu estava em choque. Aquela não era minha mãe. Ela não faria isso com meu pai. Mesmos com tantas brigas eu achava que eles se amavam. Eu comecei a chorar soluçando alto o que chamou a atenção deles. Meu pai assim que me viu veio correndo e me abraçou.

- Calma querida, calma não fique assim - ele falava alisando meus cabelos

- É-é q-que ela v-vai embo-bora - falei soluçando

Meu pai não falou nada, apenas me abraçou mais forte. Foi quando ouvi minha mãe rindo juntamente com aquele homem

- Isso Frederick, agora que você já aproveitou o momento para se despedir dela eu já vou embora. Venha Annabeth, nos vamos ficar longe dessa miséria e longe desse imprestável.

Eu olhei para ela que já me estendia à mão. Meu pai já havia me largado e estava com a cabeça baixa. Eu gostava da minha mãe, mas ela nunca cuidou de mim como meu pai. Olhei novamente para ele e corri para trás de suas pernas. De inicio ele se assustou, mas depois me lançou um sorriso tímido.

- Acho que ela escolheu a miséria e o miserável aqui Atena, agora sai daqui e nunca mais pense em voltar - falou com voz fria

Minha mãe fitava meu pai com ódio, depois de um tempo me olhou com desdém

- Em tão aproveite e viva o quanto pode sua imprestável, nem acredito que tive uma filha como você, preferiria que você nunca tivesse nascido estorvo - falou se virando em direção a porta e saindo tempestuosamente

Quando ouvi a porta bater com força eu comecei a chorar. Aquilo que ela falou doeu, doeu mais do que tudo o que eu senti na vida, foi como se alguém houvesse enfiado um ferro em brasas no meu peito. Tudo o que eu pensava e admirava nela naquele momento foi abaixo. Lembrei-me das vezes que ela dizia que me amava me contava historias antes dormir. Mas era tudo mentira, eu percebi que ela como um todo era uma mentira. Eu a admirava. Até hoje quando eu escutei o que eu... o que eu sempre fui... um estorvo.

Meu pai me abraçou fortemente de maneira protetora e aos poucos eu fui me acalmando até que ele falou

- Não fique assim minha filha, apartir de agora tudo vai melhorar você vai ver. Agora somos eu e você, juntos para sempre

Eu dei um sorriso tímido, não havia como não sorrir pra ele. Ele era tudo o que eu tinha agora, o meu protetor, o meu pai.

- É pai, agora somos eu e você - completei o abraçando mais forte

O natal aquele ano foi triste, mas meu pai não deixou de comemorar. Em janeiro ele já havia acertado os preparativos para a mudança. É ele iria trabalhar em um escritório do governo em Nova York.

Mudamo-nos no final de janeiro para um apartamento na Park Avenue perto do Empire State. O apartamento até que era confortável pequeno mais confortável. Meu pai logo me matriculou na Academia Yancy, que era realmente cara e uma das melhores do país, mas se tratando da minha educação ele não media esforços.

No começo foi difícil me acostumar, eu era nerd, a anti-social, mas depois de um tempo eu não me preocupava mais. Eu voltei a ser feliz novamente. Mal eu sabia que seria por pouco tempo. Meu pai com o passar dos anos cresceu na carreira, seu trabalho era respeitado por todos e reconhecido quase que internacionalmente. Ele era sempre presente, mesmo quando viajava nunca deixa de me ligar, sempre me ajudava com tudo e com todos, até aquele verão.

Lembro-me que meu pai havia chegado mais cedo naquele dia e logo me veio com a noticia que havia sido promovido ao cargo de embaixador. Eu sorri com a noticia, afinal ele realmente merecia isso. Naquela época nos já não morávamos na Park Avenue, mas em um dos bairros nobres da cidade. Meu pai me falou que com isso as responsabilidades aumentariam e que passaria a viajar com mais freqüência, varais vezes que quis o acompanhar, mas não podia, pois ainda estudava e normalmente as viagens eram longas.

No inicio eu tentei entender, mas depois. Ele raramente ficava em casa e se ficasse se trancava dentro do escritório resolvendo assuntos mais importantes que a felicidade da sua filha. Já não me ligava com tanta freqüência quando estava fora e isso doía, mas não tanto quando chegou meu aniversário.

Naquele dia ele tinha viajado. Eu esperei o dia todo ao menos uma ligação dele, mas nada. Naquele ano essa data passou em para ele. Foi nessa época que eu decidi mudar. Deixei de ser o exemplo do papai, eu queria viver, já que meu pai agora só vivia feliz ao lado de presidentes e ministros. No fundo eu sabia que mudei só para ele me notar, mas mesmo assim parece que não fez diferença, ele não percebia, até pouco tempo atrás.

Há três anos eu conheci o Luke, ele havia acabado de se mudar para cidade e estudaria na Yancy. Ele com certeza mais parecia um deus grego do que um aluno da oitava série. Alto, loiro, olhos azuis e mesmo naquela época já tinha um físico de atleta. Naquela época eu já não me preocupava mais em estudar ou agradar ao meu pai, mas sempre tentei manter minhas notas, mas depois que conheci o Luke eu parei de vez.

Ele me ensinou a viver e muito, começamos a namorar logo na primeira semana que ele chegou o que causou inveja em muitas naquela escola. Ele era carinhoso, compreensivo e incrivelmente romântico. Íamos sempre a baladas e só voltávamos no outro dia, não que houvesse ocorrido uma noite de sexo selvagem entre a gente, não que ele não insistisse, mas eu ainda me guardava, sabia que não estava pronta.

Eu o amava e pensava que ele também até ontem...


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Comentem por favor *-*
O próximo capítulo já está pronto mas não sei quando vou postar
Motivo? É eu tenho um motivo, meus leitores praticamente dobraram e
Desses apenas duas, isso mesmos duas deixaram comentários.
Eu sinceramente acho injusto, então só irei postar de novo se esses tatuzinhos, é
Isso mesmo, t-a-t-u-z-i-n-h-o-s, saírem de onde estão escondidos e ao menos me darem um oi, me xingarem, qualquer coisa mas apareçam ta bom :D
Bem até o próximo capitulo baby ;)
Kiss and hugs ;)