Boulevard Of Broken Dreams escrita por F dQueiroz


Capítulo 8
Cap 8 - Dor de Alma


Notas iniciais do capítulo

Deuses!!!!! *-*

A fic já tinha seis comentários ontem, o que quer dizer...

Que vocês estão gostando da fic *-*

Obrigado, Obrigado, Obrigado...

E advinha?

Ganhei mais 4 leitores *-*

Bem , curtam a historia e ... comentem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/249669/chapter/8


'Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida ter um sorriso nos lábios'
Dinamor, pensador contemporâneo


     Pov. Percy



' Você é meu filho'

De inicio não entendi aquela frase. Eu estava lerdo, coisa que no meu caso não é normal. Mas o torpor não durou muito tempo. Aos poucos o significado daquelas palavras não começaram a fazer sentido.

Mas como? Eu olhei para Poseidon que me encarava em expectativa. Pela primeira vez eu comecei a prestar atenção em seus traços. Cabelo negro como piche que parecia ter um briga diária com um pente, sobrancelhas grossas e olhos verdes intensos. Tão intensos que eu apenas vi olhos assim em uma vez na vida, os meus olhos.

Não. Com certeza aquele cara ali não era pai não podia ser. Aquele miserável me abandonou. Meu sangue fervia de raiva. Com certeza eu estava com um olhar de dar medo, pois quando encarei Poseidon friamente ele somente engoliu em seco.

- Seu... - comecei, mas fui logo interrompido

- Me escute primeiro Percy

- Não me chame de Percy, seu impr...

- CALA BOCA GAROTO - ele gritou e agora também me encarava com raiva

- CALA BOCA VOCÊ, EU NÃO QUERO SAB...

- CHEGA! - ele vociferou se levantado da cadeira - você prometeu me escutar garoto então seja homem e cumpra sua palavra

É por aquela eu não esperava. Eu nunca quebraria uma promessa, por mais difícil que ela fosse eu sempre faria tudo para cumpri-la. Era sempre por isso que eu me metia em encrenca, nunca gostei de ser desafiado. Agora eu sei de quem herdei esse lado.

- Hunf... - bufei impaciente, o que somente fez aquele desgraçado sorrir

- É, definitivamente você é meu filho - ele falou se sentando novamente

- Seja rápido senhor

Eu não iria chamar aquele de pai, isso nunca. Ele escutou o que eu falei o que fez o seu sorriso morrer.

- Certo Percy - bufei de novo o que apenas o fez sorrir - primeiro quero...

Uma Sally desesperada entrou no quarto sendo seguida por um home de jaleco branco que sorria tanto que mais parecia um ator fazendo comercial da Colgate. Eu olhei a mulher de novo e me lembrei de onde a conhecia. Foi quanto eu fui parar no hospital pela primeira vez. Naquela época ela me tratou bem, mas com certeza também não prestava assim como aquele homem. Aquilo deveria ser ceninha pra chamar atenção.

O médico chegou sorrindo ao meu lado

- Prazer garoto, sou o doutor Apolo e pelo que vejo já está bem melhor ou quase - falou olhado para o corte no meu peito

Ele começou a tratar da ferida, contando varias piadas sem graça que apenas ele e Poseidon achavam graça. Sally me olhava alegre, como se estivesse vendo o sol pela primeira vez mas eu podia ver medo no fundo dos seus olhos.

Depois de um tempo Apolo terminou de fazer o curativo e saiu. O silencio ali estava ficando desconfortável. Tanto Sally quanto Poseidon me fitavam nervosos. Eu já não sabia o que pensar. Eu havia jurado que se um dia eu encontra-se meus pais os faria sofrer por tudo que passei, mas tendo eles ali tão perto de mim fez lembrar-me das vezes que eu chorava depois dias sem comer, sem dormir quanto éramos expulsos de algum lugar. Todas essas vez eu chorava com ânsia de ter alguém para me consolar, me abraçar e falar que tudo ficaria bem.

Eu ainda estava com ódio por eles terem me abandonado, mas tudo o que eu queira e precisava era de um abraço.


- Filho escut... - Sally começou, mas eu a interrompi lhe olhado com ódio

- Não me chame de filho - falei friamente - você nunca me quis e me largou, eu não tenho mãe

Aquilo pareceu afeta-la. Ela somente fechou os olhos e uma lagrima caiu de seus olhos. Eu podia não conhecê-la, não querer que ela me chama-se de filho mas aquela cena fez o meu coração doer. Eu queria abraçá-la e dizer que o que eu falei não era verdade e que sim eu era filho dela, tudo isso para não vela sofrer. Mas eu não fiz, ela poderia estar fingindo, mesmo eu tendo certeza que não, mas eu já havia sofrido tanto que sabia se minha alma agüentaria mais decepção.

- CHEGA - Poseidon se levantou furioso - a respeite garoto ela é sua querendo você ou não e eu também sou seu pai

- MÃE? PAI? EU NUNCA PEDI PAIS COMO VOCÊS QUE NEM SE IMPORTAM EM COMO ESTÃO OS FILHOS - gritei, Sally chorava encolhida na cadeira e apenas olhava a discussão

- Não nos importamos quem te falou isso garoto - falou um pouco mais calmo

- QUEM FALOU? - lagrimas já caiam do meu rosto - EU FALEI, SE VOCES SE PREOCUPACEM NÃO TERIAM ME ABANDONADO EM UM LUGAR COMO AQUELE

Poseidon respirou fundo como que para se controlar e disse

- Nos nunca de abandonamos filho, eles seqüestraram você assim que nasceu

Aquilo com certeza me pegou de surpresa. Eu já havia pensado em todos os porquês dos meus pais terem me abandonado, mas ser seqüestrado? Por quê? Eu perdi a minha infância, a oportunidade de ter um família, amigos por causa disso? Eu queria destruir a pessoa que fez isso comigo.

Minha mãe, é agora eu posso chamá-la assim, se aproximou e sentou ao lado na maca, eu que ela me abraça-se, fala-se que tudo ia melhorar mas ela parecia que estava hesitando, com medo da minha reação.

Eu praticamente pulei nos braços dela a abraçando, o que a fez se assustar ma logo retribuiu o abraço. Por mais que eu teima-se em parecer forte naquele momento eu não agüentei, as lagrimas teimavam em cair o me fazia soluçar igual a um bebe.

Poseidon se aproximou e também me abraçou. Ele não parecia irritado pelo que eu falei, pelo contrario agora um sorriso verdadeiro que alcança os seus olhos aparecia no seu rosto

- Fique calmo meu amor - minha mãe falou -agora tudo vai ficar bem, nunca mais vamos nos separar.


Quatro meses depois...


Já faz quatro meses, pensei. Eu ainda ficava com medo de acordar e ver que isso tudo era apenas um sonho. Ainda não acreditava que o que eu mais pedi aos céus aconteceu. Eu tinha uma família. Uma família que me amava, ou quase, já que tinha certa pessoa, diga-se Thalia, que não me via bem vindo naquela casa.

Depois daquele dia eu ainda fiquei internado apenas mais duas semanas, o que assustou os médicos já que eu havia ficado em coma durante dois meses e sofrido varias fraturas na cabeça. Meu pai se gabava dizendo que eu tinha a quem puxar de tanta saúde.

Ainda me lembro de quando saímos do hospital. Eu não sabia quem era o meu pai mas quando vi o saguão e boa parte da rua entupida de gente desocupada, leia-se repórteres, eu quase surtei, mas não precisei falar que aquilo me assustava e muito. Poseidon apenas ficou na minha frente e cercado de caras de terno negro impedindo que tirassem alguma fotografia minha.

Quem diria, eu um pobre morto de fome filho de um dos caras mais importantes da Inglaterra, Sir Poseidon Eddard Jackson. Meu pai sempre me falava que em breve o mundo iria me conhecer. Esses comentários me deixavam nervoso. Eu nunca fui de ter muitos amigos, na verdade eu nunca tive um e ficava desesperado só de pensar.

Nesses últimos meses eu conheci alguns dos meus parentes. Eu ainda tentava entender como o meu avô Sir Cronos me abandonou em um orfanato. Quando eu soube, eu surtei e com certeza teria feito um estrago naquela cara encarquilhada dele se meu pai não tivesse me segurar. Ele era um coroa muito legal o que me espantava. Mas depois minha mãe me explicou que ele havia mudado depois que ficou doente.

Eu ainda não estudava em uma escola. Meu pai havia contratado um cara, acho que era um doutor ou era toto? Não, não tutor, é isso. Ele era até um cara simpático, mas eu nuca aprendi o seu nome, sendo assim eu o chamava de Sr. Baiacu, claro que somente quando ele não ouvia. Eu aprendia rápido, principalmente quando se tratava de números, o que impressionava meu pai. Minha mão somente ria mas não sabia de quem eu havia puxado esse lado 'nerd' da família já que tanto da parte dela quando a do meu pai eram meio preguiçosos com relação aos estudos.

Ainda estava com esses pensamentos quanto escutei minha mãe me chamar ou melhor gritar

- Vamos Percy levanta - ela já estava na porta do meu quarto -você não pode se atrasar filho

- Bom dia também mãe -me levantei indo lhe dar um beijo

Eu ainda achava estranho chamá-la e mãe depois tantos anos sem ter uma, mas aquilo me deixava feliz e ela também que sempre sorria quanto eu a chamava assim

Hoje seria meu primeiro dia em uma escola. Meu pai já havia me falado que ninguém saberia de quem eu sou filho. Ele queria me apresentar oficialmente em uma festa de gala na Inglaterra, ou seja daqui a menos de mês.

Tomei um banho me vesti, quanto já estava na porta quase tenho um enfarto quanto meu pai chega silencioso e toca no meu ombro

- AHHHH

Ele, compreensivo do jeito que é começou a rir e mal se agüentava em pé. Depois que ele parou de rir a minha custa disse

- Desculpa filho - me lançando um sorriso nada arrependido

- Tudo bem pai

- Então Percy, eu já falei para o Michel te levar para escola, daqui...

- Olha pai - falei - eu não preciso de um motorista, muito menos que esse alguém seja o Michel, ele parece minha babá

Eu me lembrava das poucas vezes que eu sai e tive que ir, leia-se obrigado, com Michel um segurança que meu pai contratou. Eu mal podia entrar podia respirar o ar sem que ele respirasse antes só para garantir minha segurança. Meus pais ainda tinham medo de perder... de novo.

- Mas filho, veja pode ser perigoso você...

- Eles ainda não sabem quem eu sou pai e com certeza eu chegando lá com um Rolls-Royce Ghost ira chamar mais atenção.

- Tudo bem, mas como você pensa vai, pelo que eu saiba você ainda não tem carteira ou já comprou uma? - ele fazia piada com tudo

- Não pai eu vou de ônibus

- O que? Ficou louco Perseu

- Pai, eu não quero chamar a atenção e também quero ver o tipo de gente que tem naquela escola

Parece que ele entendeu o que eu quis dizer pois somente assentiu e suspirou

- Tudo bem então, mas tome aqui - falou me entregando um celular que eu nem sabia qual modelo era mas parecia caro - qualquer coisa ligue para o Michel ele vai esta na porta da escola

Somente rolei o olhos com esse comentário e sorri

- Obrigado pai - falei o abraçando

- Que nada você é meu filho, mas agora se eu fosse você sairia correndo por que se sua mãe te pega aqui... - o deixei rindo da minha de assustado e desci correndo as escadas

Passei agachado pelo jardim, vai que minha mãe estava por ali. Andei em direção ao ponto que ficava um pouco longe mas no caminho quase fui atropelado por um carro prata, nem deu tempo de olhar o motorista mas parecia que era louro ou loura.

- É - falei comigo - vida nova ai vamos nos
 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo capitulo será um Pov. da Annabeth

Porém só sai no final de semana se... esse capítulo ganhar 9 reviews é isso mesmo e isso não é ameaça não ^-^ rsrsrs Bjs e Abr's