The Union Of Dimension escrita por Jenni Fire, Tami


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

o Capitulo ta um pouco triste, mais eu tinha que fazer ele assim, por favor não me matem



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Liberty Donavan

Acordei assustada, algo me dizia que algo estava errado, alguma coisa tinha acontecido e eu sabia que não era nada bom. Arrumei-me e fui comer alguma coisa, quando percebi algo: Mizzy não estava me seguindo como sempre fazia. Seja lá o que for que aconteceu, eu sabia que era com ela.

Sai procurando por toda a Morada da Noite, até que a encontrei. Senti meu corpo tremer, ela tinha me escolhido, ela estava sempre presente, e agora ela estava morta. Tinha um corte enorme em sua barriga, mas não havia nenhum vestígio de sangue. Isso me lembrou das histórias, alguém despertou o Caos, o Touro Branco estava de volta.

Peguei Mizzy e a levei para o Templo de Nyx, onde me encontrei com nossos convidados, que quando me viram entrar chorando com ela nos braços vieram até mim.

– O que aconteceu? – Perguntou Demi, chocada com o que via.

– Alguém a matou, a usaram como sacrifício para o Touro Branco. – Eu respondi, com a voz fraca, tremendo completamente.

– Você disse Touro Branco? O Caos dos Celtas? Isso é terrível. – Disse Noah, estudando Mizzy.

– Já fizeram uma vez, alguém quer destruir a Morada da Noite de novo, alguém quer desencadear o poder do Caos. – Respondi em meio aos soluços.

– Nós não vamos deixar acontecer o pior, nós vamos ajudar vocês, pode contar conosco. – Disse Scott, então pegou Mizzy nos braços. – Vamos nos despedir dela como ela merece. – Disse me levando com ele, e nós fizemos um pequeno velório para Mizzy, que eu jurei para mim mesma que ia ser vingada.

Scott Lightwood

Depois do velório de Mizzy voltamos para a Morada da Noite, todos em silêncio, o clima estava muito triste para conversas.

Quando chegamos, Liby se separou do grupo e se sentou em uma pedra, então eu e a Livs fomos falar com ela.

– Oi Liby, sentimos muito. – Disse Livs baixinho.

– Obrigada. – Ela disse ainda chorando. – Vocês não sabem como é difícil pra mim.

– Na verdade eu sei, é duro quando se perde alguém próximo, me senti assim quando perdi meus pais.

As duas olharam tristes para mim.

– Sinto muito. – Disse Liby.

– Eu também, oh meus deuses. – Livs disse e me deu um abraço.

– Foi há muito tempo, eu só tinha sete anos, mas eu ainda me lembro de tudo.

Eu me lembrava mesmo de cada momento daquele dia.

“– Scott? Onde você está?

‘Ela nunca vai me encontrar aqui’ Eu pensei enquanto estava sentado em baixo da mesa de jantar.

– Onde será que o meu pequeno garotinho está?

Eu ouvia os passos dela se aproximando.

– Será que está dentro do armário? Não.

Dei uma pequena risadinha, e logo me calei para ela não me ouvir.

– Ará, te achei.

Eu tentei correr, mas ela me pegou.

– Hora do banho, seu pestinha.

– Ah não mãe.

– Ah sim, vamos seu porquinho.

Depois do banho ficamos todos na sala de estar, meus pais conversando no sofá e eu brincando no chão, estava tudo como qualquer dia normal, quando todos ouvimos um barulho forte do lado de fora.

– O que foi isso?

– Eu vou lá ver, fique com o Scott.

– Damon, não vá, pode ser perigoso.

– Só vou dar uma olhada, querida, talvez não seja nada.

Antes que meu pai pudesse abrir a porta, ela explodiu e vários demônios começaram a entrar, minha mãe me pegou no colo e correu, enquanto meu pai lutava.

Ela me colocou dentro de um armário em um dos cômodos da casa.

– Fique aqui, aconteça o que acontecer, fique aqui.

– Não, eu quero ajudar.

– Não Scott, por favor, não sai daqui.

– Tudo bem.

Então ela saiu correndo e eu só fiquei ouvindo os barulhos de luta pela casa, eu não conseguia aguentar aquilo, eu queria ajudar meus pais, então sai de dentro do armário e procurei por eles.

Eles estavam cercados por demônios, ambos ensanguentados, eu olhava tudo aquilo horrorizado, até que a minha mãe me avistou e me fez um sinal que dizia “saia daqui”, mas eu não saí.

Eu não sei se havia feito algum barulho, mas todos os demônios vieram pra cima de mim.

– Não! – Ouvi minha mãe gritar.

Meus pais correram em minha direção enquanto um dos demônios saltava em cima de mim e me fazendo cair no chão.

– Não machuque meu filho seu demônio nojento. – Disse meu pai enquanto enfiava sua lâmina de serafim nas costas do demônio.

– Elena, atrás de você!

Mas era tarde demais, o demônio pulou sobre minha mãe e cravou os dentes nela, ela tentou lutar, mas de repente ficou imóvel.

– Elena! Não! Seu demônio desgraçado! – Meu pai disse e investiu para cima do monstro com sua adaga.

Eu não conseguia tirar os olhos da minha mãe, a mulher que sempre cuidou de mim, que sempre me protegeu de tudo, agora estava morta, o sangue dela espalhado pelos seus cabelos loiros e os olhos azuis estavam abertos, sem vida.

Olhei para o meu pai e ele estava tentando lutar, mas ele parecia esgotado, um demônio pulou em cima dele e o mordeu no pescoço, ele gritou de dor.

– Scott, corra. – Ele disse com a voz fraca e logo ficou lá imóvel.

Eu saí correndo e chorando pela rua, contei ao meu tio o que havia acontecido e ele e mais um grupo de caçadores das sombras foram até a minha casa tentar matar o resto dos demônios.”

– Ah minha deusa Scott, que horrível! – Disse Liby.

– E você viu tudo! – Disse Livs quase chorando.

– Sim, foi o pior dia da minha vida, os meus pais estão mortos e tudo foi minha culpa, se eu não tivesse saído do armário...

– Eles teriam te encontrado de qualquer jeito. – Livs disse e segurou minhas mãos.

– Será?

– Provavelmente – Liby disse.

– Sei lá, mas esquece isso, vamos entrar?

– Vamos. – As duas disseram juntas.

Então voltamos para a Morada da Noite.



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Notas finais do capítulo

E então pessoal, triste esse capitulo não? :c



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