You Belong To Me escrita por A Girl Free


Capítulo 24
Capítulo 24 - Parte II/ The beginning!


Notas iniciais do capítulo

Oi, obrigada pelos reviews quem deixou, fiquei feliz com eles, mas poucas pessoas deixaram, so tiveram oito reviews senod que outros caitulos tem uns 10, gnt por favor, eu to precisando é o que me alegra nao estou em uma fase boa... por favor deixe reviews, nao custa nada um minutos, pode ate escrever amo banana (sem mente poluida). Bem, espero que gostem, acabou de sair do foro, aproveitem que to boa...



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    Sequei minhas lagrimas e corri ate a pia do banheiro, lavei meus braços e por um segundo me encarei no reflexo do espelho. Não, eu não estava bem, mas fiz isso por um bom motivo, por ele, pelo meu amor por ele, espero que um dia ele entenda...

      Depois de um tempo me acalmei, tomei um banho e me deitei por algum tempo ate ouvir o telefone tocar. Levantei da cama sem animação e atendi:

_Alo?

_Filha... - Disse minha mãe com a voz tremula e roca. -

_Oi, mãe... Ta bem?

_Filha...  – Ela deu uma pequena pausa. – sua avó morreu...

    Deixei o telefone deslizar sobre minha mão e sentei no chão. Com tudo isso da Megan, me esqueci da minha família, minha vó estava doente e eu nem liguei, ela foi meu maior exemplo, que cuidou de mim, me ensinou a tricotar e que me deu os melhores conselhos desse mundo, ela é meu orgulho, meu espelho que foi quebrado. Chorava cada vez mais, eu estava desesperada, eu não merecia tudo aquilo, o que fiz de errado, meu mundo girou de cabeça para baixo e eu não consegui vira-lo, eu estava sem chão, sem cabeça, me senti sozinha, eu estava sozinha.

      Fui ate o quarto da Bianca, mas não tive coragem de contar, ela estava tão frágil, não entenderia, nem eu entendi. Apenas a mandei ir brincar com a vizinha e foi o que ela fez.

      Peguei um pouco de dinheiro da latinha de doações que fica na cozinha e sair de casa, eu tinha mais ou menos sem reais, minha mãe economizava para ajudar as pessoas. Fui ate um barzinho mixuruca e tentei comprar uma bebida, no começo o dono negou, mas depois ofereci mais dinheiro e ele me vendeu um licor Absinto Camargo de sessenta e cinco reais por noventa reais, não conseguiria de outra forma. Nunca havia bebido, mas já tinha ouvindo falar que a porcentagem de álcool era muito grande, mais ou menos 89%, os efeitos eram lógicos, a pessoa fica louca e dizem ver coisas, era o que precisava para aquele momento.  

       Aproveitei aquele  resto do dinheiro e peguei um taxi, pedi para o motorista me deixar na praia e foi o que ele fez. Quando parou o carro desci e fui ate o morro, olhei para todos os lados e vi que tinha jeito de subir mais e eu subi, cada vez mais ficava alto chegava a dar medo, mas por que teria medo, iria desistir de tudo mais uma vez? Segui o caminho mais e mais. De longe avistei um grupo de amigos na areia perto do mar rindo, aquela felicidade que eles sentiam chegava a me sufocar, por que eu não estava assim, minha vida estava desabando. Olhei para baixo, estava no penhasco, abri a garrafa depois de um luto e tomei um gole, desceu queimando, sai de mim mesma. Olhava para os lados e não sabia o que fazer, fiquei tonta com um gole e logo sem perceber dei outro, fiquei mais tonta e comecei a ri que nem um psicopata, minha mente girava que nem um carrossel, olhei para baixo e a água se quebrava nas rochas. Encarava o penhasco e ouvia vozes dizendo “não faça isso”, perdi meu controle emocional e pulei, ate cair na água sentia o vento me levar, estava livre do mundo, pela primeira vez.

*****


        Comecei a abrir meus olhos, minha cabeça doía tanto que parecia que ia explodir, não sabia onde estava, o que tinha acontecido. Quando a claridade não ardia mais meus olhos conseguir abrir mais um pouco e enxerguei um menino, ele era familiar e suas mãos segurava minha cabeça, estava cheia de areia e toda molhada. Comecei a torci e cuspir água, minha mente girava e meu estomago estava dando um nó, minha vontade era de vomitar.

_Esta bem? – O garoto perguntou enquanto havia pessoas ao meu redor me encarando. -

_Não... Quem é você? – Fui grossa e direta.

_Não se lembra de mim loirinha? – Disse ainda segurando minha cabeça enquanto estava deitada. -

_Não! – Respondi seca.

_Drack, o garoto que não deixou você bater na Megan.  – Ela se dirigiu em terceira pessoa.

_Ah, o infeliz que me atrapalhou a da uma surra naquela vadia. – Disse levantando a cabeça e sentando. -

_Ela tentou bater na sua irmã cara? – Um moreno alto perguntou Drack.

_ELA É SUA IRMÃ? – Arregalei os olhos e o encarei.

_Infelizmente! – Lamentou.

_Canalha. – Disse me levantando e saindo correndo.

      Senti alguém segurar meus braços e virei para trás, Drack me encarava seriamente.

_Não, eu não tenho nada a ver com ela, na verdade... odeio ela!

_Legal, fica com esse ódio todo para você!

_Não desconta em mim a raiva que senti por ela não, ok?

_Eu não comecei a descontar nada, ainda! – O fuzilei com os olhos. -

_Você pode parar de me olhar assim?

_Ta incomodando? – Perguntei grossa.-

_Muito! – Afirmou. -

_Ótimo, é o que queria! – Dessa vez eu afirmei. -

_Eu não tenho culpa de ser irmã dela, a odeio e gostaria de ti conhecer melhor. – Deu um sorriso no canto da boca. -

_Não, obrigada! – Virei às costas e sai andando de novo.

_Vai aonde? – Ele gritou.

_Para casa. – Disse parando de andar e virando para ele.

_De que?

_A pé.

_São duas horas da manha, você corre risco de ser estuprada ou assassinada loirinha.

_Ou eu posso chegar em casa e esquecer que ti vi e se der sorte não ter um pesadelo com você!

_Eu não estou brincando com você!

_Nem eu!

_Deixo pelo menos ti levar... – Ele insistiu.-

_Não confio em pessoas com esse sangue, vai que você me mata ou me estupra a favor pela Megan. –

_Você pode confiar em mim por um segundo?

_Não confio em ninguém hoje em dia!

_E seu namorado?

_Não tenho namorado.

_Entendi tudo. Vai querer a carona?

_Não!

_Ok, então vamos, a moto esta ali na frente!

_Moto?

_Sim, nunca andou?

_Pior que não...

_Tudo tem a primeira vez.

   Pensei duas vezes, quem sabe seria legal, fomos ate a moto, ele me entregou o capacete e coloquei, montamos na moto e o expliquei onde ficava minha casa, em poucos minutos a moto já estava correndo me levando com o vento, me sentia livre.

    Senti a moto parar e desci o entregando o capacete.

_Brigada! – Disse meio sem jeito. -

_De nada, – Comecei a andar. - Loirinha, por que pulou do penhasco?

_Eu pulei? – Parei e o encarei. -

_Sim, você pulou, estava com meus amigos e vi, a sorte que estava perto da pedra e coseguimos de pegar, depois de algumas horas você acordou.

_Serio?

_Serio, parece que bebeu também, não lembra de nada? – Disse ele levantando da moto e tirando o capacete.

_Só lembro quando terminei com o Justin. – Disse enquanto uma lagrima escorreu pela minha face. -

_Sinto muito.

_Eu não entendo, a Megan volta e acaba com minha vida! Por que aquela vadia voltou? – Dei uma pausa e reparei que tinha acabado de desabafar. – Desculpa, ela é sua irmã e...

_Tudo bem, eu que devo desculpa, ela não voltaria, mas também resolvi voltar morar com nossa mãe e meu pai deixou a Megan voltar junto com a condição de vigiar ela. 

_Você me paga! – fui ate ele e comecei a dar murros, ponta pés e tapas, descontando minha raiva, era culpa dele, DELE!

    Em um movimento rápido ele segurou minha mão e me puxou, não deu tempo para pensar, já estava nos braços dele e em poucos segundo senti sua boca vermelha e gelada encostando-se à minha. O beijo começou a esquentar e não sabia o que estava fazendo, perdi a noção, quando conseguir me soltar corri para casa e o deixei sozinho.

“Depois como sempre, limpei o rosto e continuei... Portas de fecharam, mas janelas se abriram”


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Notas finais do capítulo

Oi de novo >
Galera, se puderem leiam--> http://fanfiction.com.br/historia/324312/Eu_Odiava_Ele/ Ela escreve bem e tem poucos reviews...
Ok, lembram do Drack?
Vou explicar o titulo, capitulo passando foi a parte um e em portugues chamava "terminou" e esse é parte dois é "o começo" pq um eles terminaram e outro ela conheceu outro, espero que gosta se por favar deixe reviews, pelo menos dessa vez... bjs