Maybe Who Knows escrita por Cici


Capítulo 14
Conversas


Notas iniciais do capítulo

Essa foi uma fase que eu tava sem a menor criatividade pra dar nome pra cap.
Mereço Reviews?
Cici
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Passaram alguns dias. Eu continuava encontrando com o Guilherme todo dia, e a gente conversava muito. A gente parecia amigos de infância. A cirurgia tinha sido marcada pra duas semanas depois, o que me fez suspirar aliviada por que eu teria mais tempo para me preparar psicologicamente

A gente tinha saído do shopping e o Guilherme tinha me chamado para ir até o apartamento dele. De primeira eu estranhei, mas depois acabei aceitando.  Ele morava num apartamento bonito, um pouco desorganizado, mas isso não me incomodava.  A gente entrou e ele sentou no sofá, e eu acompanhei ele.  A gente ficou conversando um pouco.

-Gui, to saindo, não sei que horas eu volto. – Falou um cara moreno, alto e forte que usava uma camisa vermelha. – Opa, não sabia que tinha gente aqui.

-Essa é a Ninah, Vince. – Ele falou – Esse é o Vince.

-Ah, então essa é a Ninah. Já ouvi muito de tu garota. – Ele disse me cumprimentando.

-O que você fica falando de mim? – Eu perguntei olhando pro Guilherme, e o Vince riu.

-Bom minha gente, eu fui-me, prazer conhecer você Ninah. – Ele disse e saiu pela porta, eu sentei de novo no sofá.

-Era esse que você queria apresentar pra Becca? – Eu perguntei apontando para a porta. Ele concordou com a cabeça. – Seria interessante ver no que isso ia dar. Nós dois começamos a rir. O Guilherme começou a me olhar.

-O que foi? – Eu perguntei.

-É bom ver você rindo assim. – Ele disse com um sorrisinho tímido. Que fofo gente. Eu cheguei um pouco mais perto dele. –É melhor do que aquela pessoa deprimida que eu conheci semana passada.

-Eu não sou deprimida. – Eu falei fazendo bico e ele acabou rindo.

-Eu não disse isso. Eu disse que quando eu te conheci você estava mal, agora você está melhor. – Eu sorri. Ele chegou um pouco mais pra perto de mim. Nós estávamos muito próximos. Fechei os olhos me deixando levar. Nossos lábios se encostaram e eu arrepio subiu pelo meu corpo, ai ouvimos alguém abrir a porta.

-GUI, mamãe e papai mandaram eu dormir aqui com você hoje. Eles saíram e eu acho que eles vão… – A menina parou na porta, e eu e ele nos afastamos um do outro. –Desculpa. – Ela falou dando uma risadinha. – Eu não sabia.

- Não tava acontecendo nada. – Eu respondi rápido ficando vermelha.

-O Luna, o que você veio fazer aqui? – Perguntou o Guilherme, dava para perceber que ele estava um pouquinho irritado.

- Papai e mamãe saíram. Eles disseram que iam voltar tarde e pra não me deixarem sozinha em casa tanto tempo eles iam me deixar aqui. Eu acho que isso é mentira. Eles saíram e quando eles voltarem eles vão querer a casa só pra ele. – Ela falou se jogando na poltrona rindo

-Eu não precisava imaginar essa cena. – Disse o Guilherme com cara de nojo.

-E você é? – Perguntou Luna olhando pra mim.

-O ser sem educação. Essa é a Ninah, uma amiga minha. –Ele disse.

-Amiga? Só isso? Por que pelo o que eu vi…  – Ela falou rindo. Eu senti meu rosto ficar muito vermelho.

-Só amiga, mal educada. – Ele disse e ela fez careta para ele. Eu olhei para ela. Ela parecia com ele. Cabelos negros com olhos castanhos, mas ela não era alta como o Guilherme. Eu percebi um colar que parecia um pássaro e reconheci o símbolo.

-O símbolo da Resistência. – Eu falei e ela fez uma cara de espanto.

-Como você sabe? – Ela me encarou.

-Eu AMO Deltora. – Eu disse e os olhos dela brilharam.

-Você é a primeira pessoa que eu conheço que gosta. – Eu levantei, mostrando a ela uma tatuagem que eu tinha na altura da calça com o mesmo símbolo do cordão.

-Eu tenho essa e essa. – Eu disse mostrando o símbolo das relíquias da morte, que eu tinha tatuado no ombro.

-QUE TUDO. VIU GUILHERME A SUA AMIGA TATUOU OS SIMBOLOS. ME DEIXA FAZER POR FAVOR.- Ela disse olhando pra ele com olhinhos suplicantes.

-Eu já não disse que não? – Ele falou . –Olha o que você fez Ninah. – Ele me olhou meio irritado meio com vontade de rir.

-Eu não fiz nada, só mostrei minhas tatuagens. – Eu disse fazendo cara de séria, que não durou nem 30 segundos. – Eu vou pra casa. – Eulevantei.

-Eu te dou uma carona. – Falou o Guilherme.

-Que isso, eu pego um taxi. Fica ai. – Eu respondi.

-Que nada, vou te dar uma carona e ponto final. –Ele disse e acabei cedendo a sua insistência. 


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