Maybe Who Knows escrita por Cici
Notas iniciais do capítulo
Essa foi uma fase que eu tava sem a menor criatividade pra dar nome pra cap.
Mereço Reviews?
Cici
AHHH, me sigam no tumblr
http://apenas-uma-escritora.tumblr.com/
Passaram alguns dias. Eu continuava encontrando com o Guilherme todo dia, e a gente conversava muito. A gente parecia amigos de infância. A cirurgia tinha sido marcada pra duas semanas depois, o que me fez suspirar aliviada por que eu teria mais tempo para me preparar psicologicamente
A gente tinha saído do shopping e o Guilherme tinha me chamado para ir até o apartamento dele. De primeira eu estranhei, mas depois acabei aceitando. Ele morava num apartamento bonito, um pouco desorganizado, mas isso não me incomodava. A gente entrou e ele sentou no sofá, e eu acompanhei ele. A gente ficou conversando um pouco.
-Gui, to saindo, não sei que horas eu volto. – Falou um cara moreno, alto e forte que usava uma camisa vermelha. – Opa, não sabia que tinha gente aqui.
-Essa é a Ninah, Vince. – Ele falou – Esse é o Vince.
-Ah, então essa é a Ninah. Já ouvi muito de tu garota. – Ele disse me cumprimentando.
-O que você fica falando de mim? – Eu perguntei olhando pro Guilherme, e o Vince riu.
-Bom minha gente, eu fui-me, prazer conhecer você Ninah. – Ele disse e saiu pela porta, eu sentei de novo no sofá.
-Era esse que você queria apresentar pra Becca? – Eu perguntei apontando para a porta. Ele concordou com a cabeça. – Seria interessante ver no que isso ia dar. Nós dois começamos a rir. O Guilherme começou a me olhar.
-O que foi? – Eu perguntei.
-É bom ver você rindo assim. – Ele disse com um sorrisinho tímido. Que fofo gente. Eu cheguei um pouco mais perto dele. –É melhor do que aquela pessoa deprimida que eu conheci semana passada.
-Eu não sou deprimida. – Eu falei fazendo bico e ele acabou rindo.
-Eu não disse isso. Eu disse que quando eu te conheci você estava mal, agora você está melhor. – Eu sorri. Ele chegou um pouco mais pra perto de mim. Nós estávamos muito próximos. Fechei os olhos me deixando levar. Nossos lábios se encostaram e eu arrepio subiu pelo meu corpo, ai ouvimos alguém abrir a porta.
-GUI, mamãe e papai mandaram eu dormir aqui com você hoje. Eles saíram e eu acho que eles vão… – A menina parou na porta, e eu e ele nos afastamos um do outro. –Desculpa. – Ela falou dando uma risadinha. – Eu não sabia.
- Não tava acontecendo nada. – Eu respondi rápido ficando vermelha.
-O Luna, o que você veio fazer aqui? – Perguntou o Guilherme, dava para perceber que ele estava um pouquinho irritado.
- Papai e mamãe saíram. Eles disseram que iam voltar tarde e pra não me deixarem sozinha em casa tanto tempo eles iam me deixar aqui. Eu acho que isso é mentira. Eles saíram e quando eles voltarem eles vão querer a casa só pra ele. – Ela falou se jogando na poltrona rindo
-Eu não precisava imaginar essa cena. – Disse o Guilherme com cara de nojo.
-E você é? – Perguntou Luna olhando pra mim.
-O ser sem educação. Essa é a Ninah, uma amiga minha. –Ele disse.
-Amiga? Só isso? Por que pelo o que eu vi… – Ela falou rindo. Eu senti meu rosto ficar muito vermelho.
-Só amiga, mal educada. – Ele disse e ela fez careta para ele. Eu olhei para ela. Ela parecia com ele. Cabelos negros com olhos castanhos, mas ela não era alta como o Guilherme. Eu percebi um colar que parecia um pássaro e reconheci o símbolo.
-O símbolo da Resistência. – Eu falei e ela fez uma cara de espanto.
-Como você sabe? – Ela me encarou.
-Eu AMO Deltora. – Eu disse e os olhos dela brilharam.
-Você é a primeira pessoa que eu conheço que gosta. – Eu levantei, mostrando a ela uma tatuagem que eu tinha na altura da calça com o mesmo símbolo do cordão.
-Eu tenho essa e essa. – Eu disse mostrando o símbolo das relíquias da morte, que eu tinha tatuado no ombro.
-QUE TUDO. VIU GUILHERME A SUA AMIGA TATUOU OS SIMBOLOS. ME DEIXA FAZER POR FAVOR.- Ela disse olhando pra ele com olhinhos suplicantes.
-Eu já não disse que não? – Ele falou . –Olha o que você fez Ninah. – Ele me olhou meio irritado meio com vontade de rir.
-Eu não fiz nada, só mostrei minhas tatuagens. – Eu disse fazendo cara de séria, que não durou nem 30 segundos. – Eu vou pra casa. – Eulevantei.
-Eu te dou uma carona. – Falou o Guilherme.
-Que isso, eu pego um taxi. Fica ai. – Eu respondi.
-Que nada, vou te dar uma carona e ponto final. –Ele disse e acabei cedendo a sua insistência.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!