Hypnotised escrita por Franny


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Bom, desculpem a demora. O Nyah tava com problema ontem e eu não consegui postar. Boa leitura :D



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Capítulo 2

Essex, Inglaterra.

Rose acordou cedo naquele dia. Por mais que tenha ido dormir tarde, pois ficou lendo seus adorados romances até de madrugada, não sentia mais sonho nenhum. Levantou, trocou de roupa e fez sua higiene matinal. Como uma típica adolescente sonhadora, relembrou a história do livro que lia na noite anterior enquanto caminhava. Era um romance de sua autora preferida, Jane Austen. Seu sonho era arranjar alguém que lhe fizesse a mulher mais feliz do mundo, que tivesse que enfrentar sua família para viver feliz com ela. Mas, sua realidade era bem diferente.

A menina era linda, seus cabelos eram escuros com algumas mexas mais claras e naturais e seus olhos de um castanho escuro brilhante, parecendo que era líquido. Sua personalidade era fácil de lidar, era uma garota tímida, mas não se recusava a conversar com alguém que lhe dirigisse a palavra. Era simpática e sorria para todos, mas quando algo ou alguém lhe incomodava, era irônica e sarcástica. Era uma pessoa quieta, gostava de ficar sozinha, fazer coisas que só podia fazer sozinha. Tinha uma mente de gênio, suas médias na escola eram altíssimas, sendo considerada uma “nerd”. As crianças lhe adoravam, desde bebês, e ela adorava as crianças. Ajudou a cuidar dos bebês, como se fosse mãe deles. Seu modo de viver acabou fazendo-a amadurecer muito rápido. Podia ter a aparência de 16 anos, mas sua mentalidade era de vinte.

Rose chegou à cozinha, cumprimentou as cozinheira e as freiras que ali estavam e sentou-se à mesa para se alimentar. O café da manhã no Orfanato St. Thomas era bem reforçado, tinha uma grande variedade de doces, salgados, sucos e outras bebidas. Graças às ótimas doações que a casa recebia os órfãos e os funcionários nunca passaram por nenhuma dificuldade, o que dava uma ótima qualidade de vida para as crianças que ali habitavam. A menina também era muito amiga de todos os funcionários do orfanato, inclusive das cozinheiras, que se enchiam de alegria quando a morena lhes pedia para ensinar alguma receita para ela.

Enquanto comia, Rose contava para as cozinheiras sobre a história do livro que havia lido. Todas se interessaram pela história e ouviam ela de bom grado. Elas não viram os minutos passaram e somente voltaram à realidade quando a madre superior entrou na cozinha e chamou por Rose, com uma expressão séria. A garota acompanhou a madre até seu escritório e quando entrou lá viu uma mulher de cabelos ruivos e com um macacão bem apertado. Parecia uma agente do FBI, como mostrava nos filmes.

-Rose, querida, essa é a agente Romanoff, da S.H.I.E.L.D. – a madre disse quando entrou na sala com a menina.

-É um prazer conhecê-la, Rose. – a agente disse.

-O prazer é todo meu – Rose respondeu.

-Querida, é melhor você se sentar, pois a notícia que a agente trouxe será de grande impacto para você.

-Rose, estou aqui para lhe trazer notícias sobre seus pais biológicos – Romanoff disse.

-O-o que? Meus pais biológicos? Você tem certeza?

-Sim, tenho. Mas antes de lhe contar tudo, peço que leia esta carta. - Natasha entregou um envelope para a menina sentada ao seu lado, que o pegou com as mãos trêmulas. “Por que só depois de 16 anos venho receber notícia de meus pais?”, ela pensava. Depois de alguns minutos, tomou coragem, abriu o envelope, desdobrou a carta e começou a lê-la.

“ Querida Rose,

Sei que deve estar muito confusa ao ler esta carta. Não sei como te contar isso, não sou muito boa com palavras, então vou logo ao ponto. Meu nome é Emily Peterson e eu sou sua mãe. Não sabe o quanto estou feliz de lhe contar isso, vivi os piores dias de minha vida nesses últimos 16 anos. Meu pior erro foi lhe abandonar na porta do orfanato. Nunca devia ter obedecido meu pais, seus avós. Enfim, não vamos falar dos meus erros e sim de sua vida.

Agora você sabe que sou sua mãe, então deve estar se perguntando quem é seu pai. Pois bem, sei pai é Anthony Stark, é um gênio bilionário que mora em Nova Iorque. E se você está lendo esta carta, é porque seu pai te achou. Não sei se você está com uma nova família, mas nesses últimos meses tenho pensado que seria justo você saber de sua origem. E se está lendo esta carta, é porque eu já fui embora.

Faz um ano que estou internada no hospital tentando curar um tumor no meu coração, e durante todo esse tempo eu pensei em você, em como você estaria agora, quase adulta. Deve estar linda, não é? Desculpe não escrever mais, mas já estou cansada. Dê uma chance para seu pai e seja feliz com ele. Vocês devem estar muito parecidos.

Por mais que só tenha convivido apenas um mês com você, já te amava incondicionalmente antes de te abandonar e por todos esses anos esses sentimentos ainda continuam dentro de mim.

Desejo-te felicidade, minha filha. Amo você.

Beijos,

Emily.”

Foi impossível Rose não chorar com aquelas palavras. E ela podia ver que Emily, quer dizer, sua mãe, também havia chorado enquanto escrevia a carta, concluiu ao ver algumas palavras com a tinta borrada. Finalmente havia descoberto um pouco de sua história, havia descoberto quem eram seus pais. Quando começou a ler, seu coração se encheu de alegria, mas quando descobriu que Emily estava no hospital e possivelmente havia morrido, não aguentou e derramou várias lágrimas. Esperou alguns minutos para se acalmar e quando conseguiu, dirigiu-se a agente Romanoff.

- Ela morreu mesmo? – perguntou.

-Sim, semana passada. – Natasha respondeu calmamente, sentia compaixão pela menina. – Seu pai, Tony Stark, recebeu essas cartas ontem de manhã como parte do testamento de Emily. Ele não esperou muito tempo e começou a procurar por você. Ele queria pessoalmente vir aqui, não sei se você acompanha as notícias, mas é perigoso, tanto para você quanto para ele, afinal agora ele é considerado um herói pelo mundo por ter salvado o planeta há dois meses. Portanto, ele nos chamou e depois de 1 hora eu estava voando para cá para te procurar.

-E-eu não sei o que fazer e o que dizer. – Rose disse completamente confusa.

-Eu entendo completamente, mas Tony pode ser completamente impaciente e ansioso. E caso você queira, estou aqui para te levar até ele.

-Me levar até ele? Você quer dizer que ele vai assumir minha paternidade?

-Exatamente. – a agente Romanoff estava fazendo o melhor possível para deixar a garota confortável e não pressionada para ir com ela para Nova Iorque. Rose estava completamente perdida, não sabia o que fazer. Não sabia se aceitava ir com a agente e conhecer seu pai, ou ficava com raiva de ter demorado tanto tempo para ele procurá-la e se recusar a ir para Nova Iorque. Sua cabeça já começava a doer enquanto ela lutava para se decidir.

-Rose, querida, um de seus sonhos está se realizando. Aceite a proposta e vá conhecer seu pai. Vá ser feliz e mostre para todos desse orfanato que, por mais que muitas coisas ruins te aconteçam, um dia tudo mudará e você começará a ser feliz. Seja justa com você mesma e com seus pais biológicos. Perdoe o comportamento deles do passado e lhes dê uma nova chance – a madre, como a melhor conselheira daquele lugar, disse à menina, clareando a cabeça dela e ajudando-a a se decidir.

-Quando partimos? – Rose disse, olhando para a agente Romanoff, que lhe abriu um sorriso sincero.

-Quanto tempo precisa para arrumar suas coisas? – ela perguntou.

-Acho que em uma hora estarei pronta. – a menina respondeu e depois seguiu para seu dormitório para arrumar seus poucos pertences em uma mala que a madre lhe arranjou. Colocou todas as suas roupas, seus livros e pegou o dinheiro que ganhou vendendo alguns desenhos na rua. Em uma hora, ela já havia se despedido de todas as pessoas do orfanato, que afirmaram que sentiriam saudade dela, mas também estavam muito felizes. Foi uma despedida triste, mas aquela não seria a última vez que veria aquelas pessoas, quando pudesse faria uma vista a elas.

Rose e Natasha entraram no jato particular da S.H.I.E.L.D. e voaram em direção à Nova Iorque.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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