Apaixonada Por Um Idiota escrita por BSalvatore


Capítulo 9
Livros


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Resolvi postar mais cedo, o próximo capitulo já esta pronto e tenho certeza que vocês vão gostar muito.
Então se forem bonzinhos eu posto o proximo na quarta feira anoite.
Espero que gostem desse.



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Eu já conhecia Edna há muito tempo, ela era como uma mãe pra mim e agora era seria minha sogra. Minha mãe e ela eram melhores amigas, então ela freqüentava bastante minha casa, mas não seria fácil encará-la depois de eu e Stefan estarmos juntos. Stefan me mandou relaxar e disse que estava tudo bem. Por conta do meu medo ele ficou de vir me buscar em casa.

-Ah calma Elena – disse tia Jenna – Edna te ama, todo mundo te ama, se você não sabe percebe.

-É diferente, eu estou com o filho dela.

-Eu sei, e você é muito sortuda por isso, então relaxe.

Nisso Stefan bateu na porta, eu suspirei e fui atender. Ele estava escorado na porta, ele estava usando uma calsa jeans preta, e uma camisa cinza me olhando divertido.

-Ainda esta nervosa? – perguntou.

-Um pouco.

-Ah calma Elie, todo mundo te ama.

-Tudo bem – falei suspirando.

-Vamos?

A casa de Stefan ficava mais afastada da cidade, ele estacionou na frente e me olhou, meu coração estava acelerado.

-Você é inacreditável – disse divertido.

-Pra você é fácil dizer – falei.

-Não, eu vou falar com seu pai quando eu te levar pra casa.

-Não precisa – falei.

-Preciso sim, eu sou das antigas.

-Já que insiste tudo bem. Vou amar ver a cena de você falando “Eu posso namorar com sua filha?” – falei e ele fez um careta.

-Nem me lembre, nem me lembre.

Saímos do carro e ele percebendo que eu estava tensa me abraçou.

-Boba – disse.

-Idiota – falei e ele riu.

Bons hábitos não mudam com tanta facilidade.

Entramos na casa, a mãe de Stefan estava na cozinha, ela sorriu quando me viu e me abraçou.

-Fiquei tão feliz quando Stef me contou. – disse.

-Acredita que ela achou que você não iria aceitar? – perguntou Stefan e eu dei uma cotovelada na barriga dele. –Ai amor.

-Stefan! Para de constranger ela. E claro que eu iria aceitar Elena, você é uma filha pra mim.

-Eu te disse sua boba – disse me dando um beijo na bochecha.

-Que tal irmos estudar? – sugeri.

-Ótima idéia, vou te apresentar meu quarto – disse malicioso e eu corei instantaneamente dando um soco no braço dele.

Subimos para o quarto dele, era maior que o meu consertesa, havia uma cama de casal enorme, uma escrivaninha, um closet, mas o que me surpreendeu foi uma estante enorme cheias de livros, desde quando Stefan lia alguma coisa?

-São seus? – perguntei indo ate à estante.

-Digamos que sim, são meus.

-Não tem autor – falei, olhando a capa de alguns. – Apenas o nome.

-Como eu disse, são meus, literalmente.

-Ah fala sério? Você escreve? – perguntei bestificada.

-Eu tento, mas saem um lixo.

-Posso ler algum? – perguntei. Eu estava curiosa, Stefan escrever um livro? Havia vários sem nome, e não eram nem um pingo pequenos.

-Absolutamente não – disse entrando na minha frente.

-Por que? – perguntei curiosa.

-Você não vai gostar, esta tudo um lixo. Não quero que ninguém leia isso. Eu nem devia ter imprimido tudo isso.

-Ah qual é Stef? Por favor – pedi baixinho, fechando bem perto de seu rosto.

-Apenas um – disse.

-Então dá licença que eu vou escolher – disse empurrando ele.

Passei os olhos por cima dos livros, Stefan estava inquieto ao meu lado. Percebi um livro, no canto da terceira fileira, já estava bastante surrado, como se ele já tivesse sido lido varias vezes, mas de acordo com Stefan, ninguém nunca leu nada que ele já escreveu, então significava que ele mesmo ficava lendo, puxei o livro e ele suspirou derrotado.

-Justo esse? – reclamou.

-Por que?

-Você vai saber quando ler. Agora vamos estudar. – disse me puxando para sua enorme cama de casal.

Ele me abraçou por trás e começou a beijar meu pescoço devagar, subindo ate minha orelha.

-O que vamos aprender hoje? – perguntou sussurrando.

-Que tal as doenças e eu estamos com preguiça à cura pra essa doença é não fazer nada. Quer me ajudar a não fazer nada?  Perguntei fazendo beicinho.

-Adoraria, e nós temos que ficar em repouso absoluto – disse me puxando para deitar em seu peito.

-Perfeito – falei me aconchegando mais em seu peito.

-Princesa? – perguntou.

-Que foi?

-Você é tudo pra mim, um sonho não correspondido, uma canção que ninguém canta, o inalcançável, um mito que eu tenho que acreditar.

-Isso me lembra que você ficou de cantar uma musica pra mim – falei e ele fez cara feia.

-Eu vou ter mesmo que cantar pra você? Nem minha mãe me viu tocar.

-Vai sim – ele suspirou derrotado e pegou o violão preto, que estava ao lado da cama.

-Você é muito má. – disse começando a tocar.

Ela pareceu vestida em todo o meu ser

Esticada através de minha vergonha

Todo o tormento e a dor

Escaparam completamente e me cobriram

Eu faria qualquer coisa para tê-la para mim

Apenas para tê-la para mim

Stefan olhava no fundo dos meus olhos enquanto cantava serenamente, como se estivesse me perguntando silenciosamente se eu estava gostando e claro que eu estava gostando. Ele tinha uma voz tão linda, principalmente cantando.

Agora eu não sei o que fazer,

Eu não sei o que fazer

Quando ela me entristece

Ele riu, acho que se lembrando das nossas brigas e da época que nos discutíamos.

Ela é tudo para mim

O sonho não correspondido

Uma canção que ninguém canta

O inalcançável

Ela é um mito que eu tenho que acreditar

Tudo que necessito para fazê-la real é mais uma razão

E eu não sei o que fazer,

A voz de Stefan estava cheia de sinceridade, parecia que aquela musica significava tudo que ele sentia, e eu desejava disso. Desejava que ele me amasse profundamente, assim como eu o amo.

Eu não sei o que fazer

Quando ela me entristece

Percebi que aquela musica era o que eu sentia também, tudo resumido.

Mas eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Toda a negação, o orgulho que por muito tempo não me deixou enxergar a verdade que estava na minha cara.

Um pego em minha garganta

Sufoco,

Rasgado em pedaços

Eu não vou, não

Eu não quero ser isso

Mas eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Ela não é real

Eu não posso fazê-la real

Ela não é real

Eu não posso fazê-la real

-Por muito tempo eu tentei negar o que eu sentia, eu simplesmente não queria, não queria te amar. Mas eu não consegui – deu uma pequena pausa – Eu não devia ter feito o que eu fiz, as coisas poderiam ser diferentes.

-Tem razão, podiam, mas não foram. Aconteceu do jeito que deveria, e quer saber eu gostava de te irritar.

-Louca.

-Idiota – falei.

 Ele me beijou, me puxando pra seu colo. Passei as pernas por sua cintura e aprofundei ainda mais o beijo. Ele moveu os lábios pelo meu pescoço, suas mãos estavam em minha cintura, subindo com calma, levantando minha blusa, ele a tirou e jogou em algum lugar do quarto.

Nesse momento eu congelei e automaticamente ele parou.

-Eu... Nunca – comecei e ele entendeu.

-Serio? – perguntou chocado.

-Serio.

-Desculpe... Eu não quero te forçar a nada... Eu não sabia. – disse.

-Esta tudo bem, tenha paciência comigo.

-Quando você achar que é à hora, estarei aqui – disse sorrindo, acariciando meu rosto.


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Notas finais do capítulo

E então? Deixem reviews!



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