O tempo passou rápido, já haviam se passado quase um mês, o semestre já estava quase no final e o período de provas já havia acabado Stefan havia se tornado um dos melhores alunos da turma, com ótimas notas. Tudo estava correndo bem pra nós dois.

Stefan e eu estávamos namorando serio, ele havia pedido ao meu pai e como já era de se esperar ele aceitou.

Eu estava na arquibancada com Bonnie assistindo o treino dos meninos, estávamos falando sobre a faculdade e de como seriam nossas vidas depois do colégio e só então eu percebi que eu iria me distanciar de Stefan, eu iria pra Inglaterra e Stefan iria para Nova York.

Depois do treino, Stef e eu fomos tomar sorvete e era um bom momento para tocar naquele assunto.

-Você já percebeu o que vai acontecer quando acabar o ano? – perguntei.

 -Vamos pra faculdade – disse.

-Eu pra Inglaterra e você pra Nova York.

-Podemos continuar juntos – disse.

-Sei disso, mas eu não queria ficar longe de você – falei fazendo beicinho e ele riu.

-Então por que não aproveitamos o tempo que ainda temos juntos? – perguntou. – Temos esse semestre e as férias. Temos muito tempo, então por que não nos preocupamos com esse assunto depois?

-Tudo bem.

Fomos estudar na minha casa, depois de algum tempo desenvolvemos outro método de “ensino”, mais eficiente já que Stefan se tornou um dos melhores da turma. Havia sete questões, para eu ficar nua Stefan teria de acertar todas as questões, mas isso nunca chegou a acontecer.

-Pronto para as perguntas? – perguntei.

-Prontíssimo – disse malicioso se deitando na minha cama, certifiquei-me que a porta estava trancada antes de começar.

-Muito bem, vamos começar – disse ficando na frente dele – Quem matou o Presidente Kennedy?

- Lee Harvey Oswald – disse com convicção.

-Correto.

-A jaqueta, por favor – disse sorrindo maroto. Tirei a jaqueta e joguei pra ele.

-Quem matou John Lennon? – perguntei.

-Hoje vai ser sobre quem matou quem? A resposta é Mark Chapman. – disse e eu tirei meu all star.

-Em que ano e como Kurt Cobain se matou? – perguntei.

-199...e 4, com um tiro na cabeça, apesar de os legistas terem dito que havia heroína no corpo dele suficiente para matá-lo, mesmo se a bala não tivesse o matado.

-Nossa fã do Nirvana. –falei tirando minhas meias.

-Agora que as coisas começam a ficar boas. – disse malicioso.

Agora só faltavam minha calsa, blusa, sutiã e calcinha, apenas quatro perguntinhas.

-Você sabe que agora as coisas começam a ficar difíceis – avisei e ele acentiu – Então eu vou passar para as coisas pessoais. Qual era a cor da minha blusa no primeiro dia de aula? – perguntei e ele olhou pra mim sem acreditar.

-Sério? Isso foi no inicio do ano! Há muito tempo atrás. – falou indignado.

-A pergunta é essa, vai responder ou agente para o jogo agora? – desafiei.

-Vou arriscar... Vermelha... Acertei? – perguntou indeciso.

-Não, era preta.

-Droga!! – reclamou.

-Continuando, qual é a cor dos meus olhos? – perguntei os fechando para que ele não pudesse ver.

-Castanhos escuros, num tom madeira bem escuro, você poderia me matar se eu não soubesse – disse.

-O que vai ser? Calça ou blusa? – perguntei.

-Blusa – disse e eu tirei, eu estava usando um sutiã preto de oncinha, quando viu ele me secou e respirou fundo.

-Você quer me matar – reclamou, jogando a cabeça pra trás. –Mas eu vou tornar o jogo mais interessante – disse sorrindo maroto.

Ele se levantou da cama e chegou bem perto de mim e tirou sua camisa, deixando a mostra aquele peitoral fantástico, fazendo-me gemer baixinho.

-Próxima pergunta, eu acerto e tiro uma peça de roupa junto com você – disse no meu ouvido.

-Ok, vamos jogar – falei – Onde eu tenho uma cincatriz de quando eu tinha quatro anos?

-Atrás da nunca, eu estava lá no dia, você escorregou e bateu a cabeça e cortou a nuca, eu me lembro do desespero – disse passando a mão por minha nuca, ele ficou atrás de mim, retirou meu cabelo e traçou a cincatriz com a língua, provocando-me arrepios.

-O que vai ser agora? – perguntei.

-Deixa que eu mesmo tiro – sussurrou em meu ouvido.

Ele deslizou suas mãos por minhas costas, parou no feixe do meu sutiã e começou a distribuir beijos por meu pescoço, ao contrario do que eu estava pensado ele não abriu, apenas continuou deslizando ate chagar em minha cintura, onde contornou e abriu o primeiro botão da minha calça e depois o segundo, só então o zíper.

Ele fez com que eu me virasse para ele, e olhou nos meus olhos como se estivesse pedindo permissão, eu apenas acenti e ele voltou a beijar meus lábios, me guiando ate a cama, onde me fez sentar.

Ele me guiou ate a cama e fez com que eu me sentasse na borda, desceu os beijos por meus pescoço, e então parou e olhou no fundo dos meus olhos e desceu as mão pos minha cintura ate a calça, descendo-a devagar, enquanto tirava ele dava beijos molhados por minhas pernas, perto da virilha, hora mordiscando e hora beijando.

Ele fez com que eu me deita-se na cama e ficou por cima de mim, sustentando seu peso. Ele continuou a apenas me beijar por longos minutos. Então se sentou e me puxou para seu colo, ele desceu os beijos por meu pescoço, passeando as mãos por minhas costas ate o feiche do meu sutiã, onde abriu num movimento rápido, e o jogou para fora da cama, senti minhas bochechas ficarem vermelhas e ele riu com minha reação.

-Não precisa ficar com vergonha, não de mim - sussurrou em meu ouvido.

Ele acariciou meus seios, com as pontas dos dedos, fazendo movimentos circulares de leve. Então começou a chupar e mordiscar, fazendo com que eu entrelaçasse os dedos em seus cabelos e o incentivando a continuar.

Comecei a rebolar em seu colo e consegui sentir seu membro ereto, eu estava exercitada, parar agora mataria a nós dois, ele grunhiu e segurou minha cintura, parando meus movimentos.

- Devagar, você esta me deixando louco - disse em meu ouvido.

- Eu quero você - falei, enterrando minha cabeça em seu ombro.

Voltei a rebolar em seu colo, só que dessa vez mais lenta e sensualmente.

-Vou te dar o que você quer - disse.

Ele deitou-me na cama e começou a beijar minha barriga, contornando meu umbigo, fazendo- me gemer.

Ele parou na minha cintura onde acariciou por cima da calcinha me fazendo gemer alto, ele tirou delicadamente com a boca, aquela altura eu já estava delirando de prazer, eu não me sentia mais dentro do meu próprio corpo, ele continuou suas caricias ousadas ate meu ápice, ele sorriu satisfeito e voltou a me beijar.

Nos virei na cama, pegando-o de surpresa. Comecei a beijar seu peitoral definido, fazendo-o gemer alto, fui descendo os beijos ate a barra de sua cueca boxer cinza, sua excitação já era bastante clara, acariciei seu membro com as pontas dos dedos, fazendo-o jogar a cabeça para trás.

-Não me torture Elena, isso é maldade.

-Eu sei - disse tirando sua cueca devagar e nesse momento ele nos virou, ficando por cima ele colocou seu membro na minha entrada.

-Vai doer um pouco, se não quiser tudo bem - disse.

-É claro que eu quero.

-Eu vou devagar - disse olhando nos meus olhos preocupado.

Ele me penetrou devagar, e com isso uma dor intensa me atingiu, nesse momento ele tomou meus lábios para abafar os gemidos de dor.

- Já vai passar - disse contra meus lábios.

Alguns minutos depois a dor cessou e uma onda de prazer me atingiu, me fazendo fincar as unhas em suas costas, o incentivando a continuar e ele começou com movimentos lentos e torturantes.

-Mais rápido - pedi entre gemidos e ele obedeceu.

Ele estocava rápido, e com força, eu não me sentia dentro do meu corpo, eu estava nas nuvens a cada estocada.

Chegamos ao orgasmo juntos, ele olhou nos meus olhos, não havia palavras para aquele momento, alias havia.

-Eu te amo - dissemos juntos um ao outro.