Revenge escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 15
Capítulo XV




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Capítulo XV

Anna piscou atônita por vários segundos, com um sorriso anterior congelado, se desmanchando gradualmente.  Era possível ver as engrenagens do seu cérebro funcionando, enquanto ela digeria as palavras de Tadase.

— L-lewis-san… daijoubu ka? – ele repetiu, seriamente preocupado com a falta de reação da inglesa.

Y-yes, I think… acho que não ouvi direito … - ela gaguejou, ajeitando os óculos que escorregavam pelo nariz.

— Eu estou convidando você para dormir na minha casa neste final de semana… p-por causa deste trabalho, b-bem… acho que seria mais justo, afinal, nós dois cuidarmos da Beth-chan…

— D-d-d-d-dormir? T-t-t-tthis… isso quer dizer… sleep? In Prince Charming’s home? Oh, my god… I d-d-d-d-don’t believe… ahn… ah… You are invite me for… your house? I mean… - ela continuou a tagarelar nervosamente, em um inglês cada vez mais carregado, rápido e cheio de sotaque, enquanto gesticulava tremulamente, tentando colocar os seus pensamentos conturbados em ordem. Tadase não entendia uma única palavra do que ela dizia.

— Lewis-san, não entendi… isso foi um não? Ah, eu não quis ofendê-la, claro que não! – ele se preocupou, recuando um passo, ainda com a boneca dormindo nos braços – Eu só pensei que seria mais fácil para cuidarmos do bebê, mas eu entendo se você não quiser… é claro, deve ser estranho para você eu fazer um pedido dessa maneira, gomenasai, Lewis-san…

— No…! I… I don’t… eu não estou… re-recusando… - ela se apressou em dizer. Viu Tadase iluminar-se com a perspectiva, e em nenhum momento iria conseguir argumentar ou negar qualquer coisa para aquele rosto suplicante. Bem, pensando melhor, poderia até ser divertido. Anna lembrou-se da casa de Utau e a de Rima, que foram as únicas que ela visitou durante a estadia o Japão. Em ambas, havia um quarto de hóspedes preparado, então, certamente, haveria um na casa de Tadase também. Nesse caso, não haveria constrangimentos… e ela ainda tinha a oportunidade de ver o garoto em sua casa, com seus pais… ah, sim, ela repentinamente estava muito curiosa para saber como era o palácio onde o Prince Charming morava, como seriam os pais dele, o lugar onde ele dormia… - Ahn..Yes, I do…  E-eu posso ir… with you…

— Yokatta! Vamos então avisar a Mashiro-san, eles já foram pelo jeito… – Tadase sorriu abertamente, e ao mover-se, a boneca acordou, e começou a resmungar baixinho.

— Deixe que eu seguro Elizabeth… - ela pediu, estendendo as mãos, e Tadase entregou a ela o bebê.

— Eu fico com sua mochila então – ele disse, pegando a pasta dela, e carregando junto com a sua. Os dois continuaram assim andando juntos até a entrada, onde todos os guardiões os esperavam. Anna e Tadase não sabiam exatamente quando os outros haviam se distanciado.

Enquanto se aproximavam, sem ser notados, repararam que havia alguma confusão começando a se projetar.

No! Yo no voy a dormir embaixo de lo mismo teto que usted!! Nem pensar! Nunca! – Stéffanie tentava gritar baixo, para não acordar o bebê em seus braços, mas era óbvia a indignação estampada em seu rosto.

— Deixa de ser dramática! É pela Nuriko que estou fazendo isso! E o teto em questão é da Yaya, foi ela quem me convidou! – Nagihiko afirmou com segurança, sem se abalar.

Todos assistiam a discussão com apreensão, em silêncio, e apenas Yaya parecia estar genuinamente se divertindo com a situação, escondendo com as duas mãos um sorriso.

— No, usted se convidou! E yo já disse que lo nombre de ela es Esmeralda! No hay manera de yo estar em misma casa que usted! – Stéffanie foi irredutível, e abraçou a boneca de modo protetor, como se quisesse manter distância de Nagihiko.

— Por que? – indagou Nagihiko. Stéffanie engasgou nas próprias palavras.

— Ora, por que… p-porque… eres solamente… porque…  não gosto de você! Usted me irrita! – ela bufou, incomodada, sentindo o rosto queimar. Nagihiko riu. Não havia sentido nenhuma convicção naquele argumento.

— Certo, Onee-chan! – Yaya resolveu finalmente se intrometer, muito mais empolgada do que seria esperado – A Yaya está convidando o Nagi pra ir lá pra casa. Ele vai e pronto… pelo bem da Nuriko… Esmeralda-tan! Tá bem? – ela sorriu, e todos tiveram a certeza de que, de todos os motivos que Yaya tinha para querer Nagihiko em sua casa, o bebê de Stéffanie estaria em último lugar.

No tengo escolha, cierto? A casa es sua, faça como achar melhor… - Stéffanie bufou, ainda inconformada, e começou a andar na frente. Nagihiko se apressou em acompanhar o passo dela, com um semblante muito satisfeito, e Yaya seguiu os dois, mais do que entusiasmada, saltitando alegremente logo atrás dos dois pais em crise.

— D-devemos ir também, Lewis-san…? – Tadase indagou timidamente, logo depois que o primeiro grupo se afastou. Ainda era possível ouvir ao longe a discussão inflamada entre a espanhola e do valete, seguido de exclamações de Yaya.

— Como assim? – Rima interrompeu o que seria um gaguejar de Anna, e levantou-se do degrau onde estava sentada assistindo ao conflito anterior.

— Ah… Mashiro-san – Tadase engoliu em seco, repentinamente nervoso com o olhar inquisidor que a loira lançava a ele – E-eu convidei a Lewis-san p-para… nós cuidarmos da Beth-chan… n-na mi-minha casa…

— Na sua casa…? – Rima ergueu-se na ponta dos pés encarando o loiro diretamente, com os olhos franzidos. Anna olhava de um para o outro, com Elizabeth no colo, sem entender do que eles falavam.

— É… - Tadase desviou o olhar, coçando o rosto. – N-não há problema, certo? Q-Q-quero dizer… Não é c-co-como se eu f-fosse…

— Eu estou de olho em você, nanico – Rima sibilou, no que pretendia ser uma ameaça, embora ela não fosse alguém que pudesse criticar a baixa estatura de qualquer pessoa.

Thank you, Miss Mashiro… - Anna murmurou, sem nem saber por que estava agradecendo. Rima deu as costas, carregando a mochila, e saiu sem se despedir. Não estava com sua boneca, o que deixou a garota intrigada.

— Etto… minha casa fica por aqui… - Tadase indicou, conduzindo Anna a andar ao lado dele, e ela, ainda segurando o bebê, o acompanhou.

— Esse Tadase é mesmo esperto – suspirou Kukai, observando os dois se afastarem – Não perdeu tempo em levar a garota pra casa dele… o que você acha, Micchan?

— Acho que eles devem estar muito felizes, os dois… - Miguel também suspirou, balançando Aurora em seus braços – Nós devemos ir logo pra casa também, não aguento mais aquelas garotas ali olhando pra cá e dando risada… - comentou com pesar, e Kukai, vendo a situação em que se encontravam, começou a caminhar.

Ambos haviam ficado com seus bebês, pois deram o azar de terem mães despreocupadas como parceiras. A dupla de Miguel nem se preocupou em decorar o nome da boneca, e alegando que tinha treino no clube de karate mais tarde, deixou Aurora inteiramente aos cuidados do pai. A parceira de Kukai parecia envergonhada demais para falar com ele, e fugiu da sala antes mesmo de ele dirigir a ela qualquer palavra. Sendo assim, os dois pais solteiros iam ter que se virar para cuidar daquelas crianças.

Os dois se apressaram pela rua, chegando em tempo recorde na casa. Não queriam ser vistos por ninguém durante o trajeto, com aquelas bonecas, embora algumas senhoras da vizinhança tenham visto os dois se esgueirando para dentro de casa, e ficaram se perguntando o que raios dois garotos crescidos faziam brincando de boneca na rua há essa hora.

Mal colocaram os pés na porta, e um ruído particularmente alarmante os fez sentir que seus problemas estavam somente começando.

— Kukai, é você que está aí? Trouxe alguma comida? Eu to morrendo de… mas que merda é essa? -  o primeiro a chegar perto dos dois é Unkai, o terceiro irmão, com seu rabo de cavalo atrás da cabeça. Ele está com um semblante completamente aturdido ao ver seu irmão mais novo, juntamente com o hóspede estrangeiro, segurando bonecas de bebês nos braços, com tanto cuidado como se fossem bebês reais - … Venham ver isso daqui…! – ele gritou então, para o alto, e Kukai praguejou baixinho, terminando de tirar os tênis com pressa, tentando chegar ao quarto antes que toda a prole dos Souma chegasse para registrar a cena. Miguel entendeu o espírito, e já estava fazendo o mesmo.

— Kukai! O que é isso! Agora, além de andar pra cima e pra baixo com aquela pirralha-bebê, você ainda brinca de boneca? – Kadou, o mais velho de todos, exclamou com incredulidade.

— Desde quando nosso irmão adquiriu esses hábitos estranhos? – Shuushi indagou para si mesmo, ajeitando os óculos no rosto.

— E ainda está arrastando o pobre estrangeiro com ele! – Rento comentou, afagando os cabelos de Miguel, como sempre fazia quando ele chegava em casa. Tornara-se um hábito antes mesmo de qualquer um perceber, e Miguel nem sentia mais quando acontecia – Só por que ele tem essa carinha de garota…

— Não, está errado! – Grace comentou com displicência, mesmo que ninguém ali pudesse ouvi-la de fato – Miguel brinca de bonecas desde que era um pequeno garotinho! As primas dele tinham várias, e ele passava horas e horas com elas, trocando as roupinhas, dando mamadeiras, tomando chá…

Miguel a afastou com a mão, severamente, com o rosto queimando de vergonha, embora o gesto amplo tenha parecido apenas como se ele estivesse espantando uma mosca ou algo assim para quem visse de fora.

— Isso é um trabalho da escola, seus idiotas! – Kukai bradou, cansado das provocações dos irmãos. Quando gritou, chacoalhou o pequeno Endou em seus braços, e o boneco começou a chorar imediatamente. O barulho provocou uma reação em cadeia, e Aurora começou a chorar também.

Unkai caiu na gargalhada, junto com Rento, enquanto Shuushi tapava os ouvidos discretamente, e Kadou ordenava que os dois subissem logo para o quarto e calassem a boca daqueles bebês, e sem pensar duas vezes, os dois assim fizeram.

— Droga, ele acabou de tomar a mamadeira, não deve estar com fome! – Kukai praguejou, assim que fecharam a porta do quarto.

— Você trocou a fralda dele alguma vez? – Miguel sugeriu, enquanto embalava sua boneca nos braços com cuidado, e ela aos poucos diminuía o volume do choro.

— F-fralda? Bebês…. Eles usam fralda pra quê? Eles… eles fazem cocô? – Kukai balbuciou, completamente perdido, segurando o seu bebê, que se esgoelava a todo volume, por apenas uma perna.

Miguel arqueou uma sobrancelha. Ele se recusava a admitir que tinha mesmo ouvido aquela pergunta.

— Kukai… tem algumas coisas que eu tenho que te ensinar…

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— Etto… chegamos, Lewis-san… - Tadase disse, segurando o braço de Anna antes que ela continuasse a caminhar na outra direção.

— Ah, yeah… - ela voltou, levantando os olhos na direção do palácio do príncipe, que não lembrava em nada um palácio de verdade.

Era uma casa japonesa simples e comum. Tinha dois andares, e um pequeno jardim ao redor, com árvores que poderiam ser sakuras, mas não estavam florescidas, uma fonte que batia, escorrendo a água e um muro baixo circundava toda a residência. Tadase sorriu gentilmente para Anna, convidando-a a entrar.

— B-bem, não é tão grande quanto à casa da Mashiro-san, mas…

No, Prince Charming, it’s alright! – ela se apressou em dizer, ansiosa – E-eu achei… achei perfect. Because… é a sua… is the Prince’s House

— Que bom que gostou! – Tadase deu um sorriso que fez o coração da garota falhar uma batida, e então indicou que ela deveria entrar.

Os dois adentraram a residência, com Anna olhando admirada para todos os detalhes, não querendo perder nada de vista. Estava tão avidamente reparando no desenho do forro da varanda, que não notou o degrau que levava até a porta da frente, e ia cair de joelhos no chão, se Tadase não tivesse segurado à ela e Elizabeth a tempo.

Thank you, Prince Charming… - ela balbuciou, segura nos braços de Tadase, e reparando no quanto os olhos dele eram brilhantes. Só então percebeu que estava realmente muito próxima dele, e se afastou bruscamente, tentando recuperar a frequência cardíaca.

— V-vamos entrando, Lewis-san – Tadase a ajudou a subir direito, e então abriu a porta.

A mãe de Tadase apareceu da cozinha, com o cabelo castanho claro curto e ondulado preso em um coque baixo, e um avental de cozinha.

— Ah, você deve ser a intercambista da qual Tsukasa me falou! – ela exclamou rapidamente, com alguma coisa nas mãos. Anna não saberia identificar, mas ela estava moldando onigiris naquele momento – I-isso é uma boneca? – ela estranhou, achando a garota um pouco velha demais para brincar com essas coisas, mas como Tadase a avisou pelo telefone que a garota viria para a casa deles para fazer um trabalho, achou que quanto menos se intrometesse nesses assuntos, melhor seria. Pelo menos por enquanto. Fitou a garota de cima a baixo, vendo o quanto ela era pequena, tremendo como um cachorrinho assustado atrás do garoto. Franziu os olhos, intrigada. – Bem, é um prazer conhece-la, de qualquer forma. Eu estou fazendo um lanche para vocês, podem subir, e eu levo em seguida. Tadase… coloque o futon que está no armário na janela do seu quarto, para tomar um ar.

— Hai, okaa-san – Tadase assentiu, e Anna o seguiu rapidamente pelas escadas, achando a mãe do garoto um pouco assustadora. A forma como ela a esquadrinhou, analisando-a, deixou-a completamente paralisada. Quanto mais longe ficasse dela, melhor se sentiria, embora também estivesse um pouco culpada por pensar essas coisas da mãe do garoto que… que… bem, de Tadase.

— Está tudo bem, Lewis-san? Você está um pouco pálida… - Tadase indagou, assim que chegaram ao topo da escada.

— I’m fine… - ela soprou, forçando um sorriso.

— O meu quarto é este daqui… - ele apontou para o fim do corredor – Eu vou pegar o futon no armário, você pode colocar suas coisas lá – ele indicou, entregando a ela a mochila que ele estava carregando o tempo todo – Como está Elizabeth? – ele indagou repentinamente, antes que ela se afastasse.

— Acho que is sleeping… - Anna respondeu, incerta, fitando a boneca que estava de olhos fechados. Mesmo assim, dirigiu-se ao quarto do garoto, enquanto ele ia para o lado oposto.

Deixou a mochila em um canto e repousou Elizabeth na cama, olhando tudo com atenção. O quarto era impecavelmente organizado – completamente o contrário do alojamento de Anna na escola interna, ou mesmo o quarto que ela tinha na casa de Rima, que só estava arrumado por que tinha uma empregada na casa. Na escola, seu quarto estava sempre com almofadas, cadernos, livros, e papéis espalhados pelo chão, assim como algumas peças de roupa e seus materiais de desenho, e seus sapatos jogados embaixo da cama. Nos dias de inspeção, ela jogava tudo pra dentro do armário, e esperava apreensivamente que nada caísse para fora na hora. Em um completo oposto, Tadase era tão responsável, cuidadoso e organizado… Anna realmente gostava desse lado dele, tão aparente, que se mostrava em todos os aspectos, até mesmo nos livros bem equilibrados sobre a prateleira, no lençol alisado sobre o colchão. Não havia nada fora do lugar.

A garota retirou a capa de guardiã, dobrando sem muito jeito e deixando sobre a cama ao lado de Elizabeth, e então, uma constatação se elevou, deixando-a de olhos arregalados.

 Não havia outro quarto!

 Quando ela seguiu pelo corredor, mesmo que não tivesse prestado muita atenção, percebeu que havia apenas mais três portas além daquela. Uma seria dos pais de Tadase… outra era o banheiro, como ela reparou. E a terceira seria do tio de Tadase, o diretor Tsukasa…

Será que havia algum quartinho no andar debaixo? Até mesmo dormir na sala serviria… só que ela não tinha coragem de perguntar isso diretamente.

— Algum problema, Lewis-san? – Tadase apareceu pela porta. Anna deu um pulo, sentindo seu coração acelerando até a boca. Tadase também não parecia muito tranquilo, mas não deixava transparecer seu nervosismo tão facilmente quanto a garota.

Nothing… - ela mal conseguia se pronunciar, enquanto via Tadase entrar no quarto, tirando a capa azul e a pendurando no cabide da parede. Impecável, como ela supôs – Ahn… your room, p-prince, is really… really… muito arrumado… ah… - ela gaguejou com dificuldade, achando que estava na hora de falar alguma coisa.

— Ah, arigatou, Lewis-san, é muito gentil da sua parte – disse Tadase, rindo sem graça – Eu sinto muito por isso, mas nós não temos outros quartos aqui… s-sem falar que será muito mais fácil de cuidar da Elizabeth se nós dois… b-bem…

Tadase não precisou terminar a frase para que Anna entendesse tudo. Aquilo que ela temia ia mesmo acontecer. Os dois dormiriam ali, no mesmo quarto. A noite inteira, com o príncipe tão perto… ah, Anna acho que desmaiaria ali mesmo. Mas não queria criar uma cena desnecessária, ainda mais com aquela assustadora mãe no andar de baixo, parecendo estar à espreita, apenas esperando por alguma conduta inadequada da parte dela.

Como se ouvisse os pensamentos da inglesa, Mizue, a mãe de Tadase, surgiu na porta com uma bandeja, repousando-a sobre a mesa baixa no centro do quarto. Tinha aqueles onigiris, e chá gelado em uma jarra. Ela lançou um longo olhar desconfiado para Anna, antes de sair, fechando a porta. Tadase pediu que Anna sentasse, e se acomodou do outro lado, pegando um dos bolinhos. Ela, ainda um pouco deslocada, fez o mesmo.

— D-desculpe pela minha mãe – Tadase pediu, logo depois. Anna se surpreendeu com aquelas palavras. Era assim tão evidente o seu desconforto? – Ela não gosta muito quando meus amigos vem para cá… principalmente se são garotas…  - ele completou num fio de voz, sem saber ao certo o que aquilo significava.

— Mesmo quando... is the long hair Jack? – ela deixou escapar, percebendo o que dizia e enfiando um onigiri inteiro na boca, para disfarçar o embaraço.

— Você está falando do Fujisaki-kun…? – Tadase murmurou com incerteza – Ele vem me visitar, às vezes, sim… acho que minha mãe gosta dele…

— Eu sabia… - Anna balbuciou, baixando os olhos. Mesmo que não soubesse exatamente o motivo, ver Tadase confirmando a proximidade dele com Nagihiko só a fazia provar mais daquela sensação amarga que sentiu quando os viu juntos antes. Ela não conseguia dar um nome a isso, mas era algo que ficava entre a tristeza, a dor e a incapacidade. Não era uma coisa boa.  Mas ela não queria ficar ali, fazendo aquela expressão na frente do príncipe, tinha de dizer alguma coisa. – You two… vocês fazem, realmente… a really beautiful couple

— C-couple…? – Tadase escavou na mente a procura do significado daquela palavra – V-v-você está dizendo q-que… c-casal? Lewis-san, do que está falando? – ele elevou a voz, indignado, erguendo-se sobre os joelhos acima da mesa. Anna encolheu-se, repentinamente assustada. Agora teria que falar sobre o que ela e Stéffanie viram, mas não queria que Tadase pensasse mal dela por espiar. Estava nesse impasse, quando resolveu que o melhor seria contar a verdade logo, de uma vez.

The Spanish girl and me… we… nós vimos, you, Prince Charming, and the long hair boy… in Royal Garden… fazendo… f-fazendo c-coisas… togetherand… descobrimos que vocês são um casal! É isso! – ela completou, fechando os olhos com força, como se isso a tornasse invisível para os olhos incrédulos de Tadase.

— Ah… vocês viram… aquilo… - ele suspirou de alívio. Por um momento, imaginou que coisas estranhas Anna poderia ter pensado sobre ele, mas agora, sentia-se tranquilo ao perceber que poderia facilmente explicar aquela situação. Não haveria mais mal-entendidos. – Lewis-san… o que você sabe sobre as tarefas do valete?

— Ahn? – ela abriu os olhos, aturdida. Pensou que Tadase ficaria bravo com ela, por ser tão bisbilhoteira, e vê-lo falando tão amigavelmente com ela de novo a fez sentir algo diferente – Não muito… Miguel and the his Chara contaram algumas coisas, b-but… eu me recuso a acreditar que sejam verdade. E-ele disse que aconteciam no p-país dele tooIn my school não há o posto King nem de Jack, so, I don’t know do que eles poderiam estar falando…

— Eu acho que você não entendeu muita coisa, Lewis-san, e fez uma confusão – Tadase riu gentilmente, vendo Anna inclinar a cabeça para o lado, confusa – Eu vou explicar, preste atenção – ele disse, embora o pedido fosse realmente dispensável, já que Anna só faltava inclinar-se sobre a mesa para ouvir suas palavras – Como ocupante do trono do valete, Fujisaki-kun é um tipo de servo direto do trono do Rei, que seria eu… então, é o dever dele fazer as minhas vontades – Tadase disse isso com vergonha tingindo o rosto, e Anna ofegou, relembrando as palavras indecentes de Grace, e sem coragem para repeti-las em voz alta, embora a curiosidade  a corroesse por dentro – B-bem, eu não sei o que vocês viram lá dentro… mas acontece que existe aquela minha personalidade do Chara Change, você sabe… então, eu acabo obrigando o Fujisaki-kun, e também os valetes anteriores a ele, como o Souma-kun e o Sanjou-kun… a fazerem algumas coisas desnecessárias, e bastante embaraçosas. – Anna corou, tendo algumas imagens mentais nítidas demais para seu gosto das tais coisas embaraçosas, e amaldiçoou a sua mente ridiculamente fértil por produzi-las tão repentinamente – Antes que você pense qualquer coisa – Tadase se apressou em falar – Saiba que não é nada de tão errado ou indecente! As tarefas se resumem a… me alimentar… ou fazer massagens… nada além disso!

— M-massagens? – Anna pareceu realmente surpresa – And… nada além disso?

— Claro! O que mais poderia ser? – foi a vez de Tadase ficar confuso – Bem, não importa. Você entendeu do que se trata, Lewis-san?

— A-acho que sim… isso quer dizer que… Prince Charming… and the long hair boy… don’t…

— Não! Absolutamente não! – ele se apressou em dizer, balançando as mãos em negação. – E mantenha isso que eu contei a você em segredo, Lewis-san. Ninguém pode saber sobre as tarefas!

— Ah, ainda bem… - Anna soltou o ar, evidentemente aliviada, e sinceramente feliz por Tadase ter dividido tão facilmente um segredo importante desses com ela.

— Por que esse assunto a incomodava tanto, Lewis-san? – Tadase não conseguiu se segurar, e indagou logo o que estava martelando em sua cabeça desde o início da conversa – Não que fosse esse o caso, logicamente, demo nee… eu pensei que você gostasse de… bem, histórias desse gênero…

Oh, I like this! – Anna foi bem rápida ao responder, intimamente feliz por Tadase ter reparado nessa sua característica, embora também fosse um pouco constrangedor – M-mas… mesmo que fosse a boy, or a girl, ou o que quer que seja, acho que não q-queria ver…

— Ver o que? – Tadase a incentivou a continuar, fatalmente curioso, o que era algo muito raro para ele.

Antes que Anna pudesse gaguejar uma resposta decente, porém, Elizabeth pareceu notar que aquela era um momento muito propício, e começou a chorar audivelmente. Ela se levantou mais que imediatamente, tomando o bebê nos braços com carinho, mas mesmo assim ele não parava de berrar, cada vez mais alto.

She don’t stop… - Anna observou, alarmada, aninhando e balançando a boneca nos braços, ainda de joelhos na frente da cama.

— Vamos tentar isso… - ele mostrou a mamadeira que vinha junto da boneca, e que estava em sua mochila. Engatinhou até o lado de Anna, e enquanto ela segurava o bebê, ele colocou a mamadeira em sua boca, fazendo cessar o choro no mesmo segundo.

Tadase sorriu para Anna, e só então ela reparou no quanto eles estavam realmente perto um do outro agora. Ela podia sentir a respiração calma dele, e também ver os olhos carmim bem próximos dos seus. Muito mais perto do que ela jamais sonharia que pudessem estar. Se não estivesse com Elizabeth nos braços, teria desabado ali mesmo.

— Eu p-posso fazer by myself, P-p-prince charming… - ela soprou, tão nervosa que sua voz mal saía.

— Ah, já está quase acabando – Tadase disse tranquilamente, ouvindo o barulho que a boneca fazia ao mamar, que era quase como um bebê real. Anna engoliu em seco, com a perspectiva de ficar ainda mais tempo daquele jeito, quase abraçada em Tadase, ambos ajoelhados no chão, e com apenas uma boneca afastando-os um do outro. Seu coração batia rápido como um colibri, e ela mal conseguia ter a percepção de qualquer coisa ao redor. Se uma bomba caísse ali no quintal, ela não ouviria nada. O corpo de Tadase transmitia um calor tão afável e suave, que de repente, ela sentiu que nada mais importava, e poderia muito bem continuar assim mais um tempinho. Pelo menos até que Elizabeth terminasse sua mamadeira. Ela podia tomar um pouco mais lentamente, também…

— Acabei – Tadase anunciou pouquíssimos minutos depois, afastando-se de Anna como se nada tivesse acontecido. Ela lamentou o calor perdido, muito embora não entendesse o motivo. Aninhou Elizabeth nos braços, buscando uma razão, e ouviu-a fazer um ruído parecido com um arroto. Tadase riu, e logo depois, Anna o acompanhou.

Tadase se levantou, pegando outro onigiri, e disse que iria tomar um banho, mas que ela podia ficar à vontade. Ela assentiu, erguendo-se e tentando fazer a boneca dormir novamente.

— Elizabeth… - ela sussurrou bem baixinho, sentindo-se um pouco envergonhada – You are really cute… - observou, olhando mais de perto a boneca, e pela primeira vez analisando-a de verdade – Have blond hair, like your daddy… - disse, sorrindo com o rosto corado, enquanto acariciava a fina camada de cabelo que cobria a cabeça da boneca.

— Hontou! – Tadase exclamou, fazendo Anna sobressaltar. Ela não havia reparado que ele ainda estava parado na porta, a observando – Ela tem os cabelos como os meus! Mas, olha só – ele voltou, sem se dar conta do quanto sua proximidade afetava a garota – ela também tem olhos claros quase como os seus… - ele mostrou os olhos de plástico, pintados de um azul claro que era um pouco esverdeado.

Anna ergueu os olhos verde-limão para o garoto, arquejando com o rosto em chamas. Ele sorriu para ela, suavemente, e de novo aconteceu aquela coisa engraçada no coração da inglesa, ao qual ela não sabia dar um nome. Ter aquele menino sempre tão perto a deixava seriamente perturbada… mas de uma maneira tão confusa que não podia ser classificada como ruim… E, pelo jeito, essa sensação permaneceria durante todo o tempo em que Tadase estivesse por perto, Anna querendo ou não.

Ah, aquela seria uma longa noite…

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— Não, Onee-chan! Não joga comida no Nagi! – Yaya bradou, segurando o pulso da garota antes dela cometer o ato, depois de uma interminável discussão que se estendia desde que tinham saído da escola. Estava desejando ardentemente deixar que ela fizesse isso, mas com certeza teria que limpar tudo depois, se sua mãe visse, então era melhor evitar.

— Mas… él fica a provocar-me, este estúpido! – Stéffanie resmungou, quase como uma criança, enquanto largava o que quer que estivesse prestes a tacar no garoto. Nagihiko riu triunfante, não parecendo muito mais maduro do que ela nesse momento.

— Isso é por que você se deixa afetar por cada pequena coisinha que eu falo! – ele se defendeu, sem nem mesmo recordar o motivo que desencadeou a briga.

Entonces pare de hablar, e estará tudo resolvido! – ela replicou, aumentando o tom de voz. Yaya riu, ao perceber que um novo round da briga estava para iniciar, quando ouviu a boneca dos outros dois começar a chorar audivelmente.

— Agora já chega! – ela se forçou a usar um tom autoritário, que ficava deslocado em sua voz aguda – Vocês dois, parem de agir como crianças, e vão já cuidar do filho de vocês! Que vergonha, vocês dois, ajam mais como adultos! – ela discursou brevemente, muito orgulhosa do uso das palavras, e com uma imensa vontade de rir da cara que Nagihiko e Stéffanie fizeram para ela, completamente incrédulos. Jamais esperavam esse tipo de repreensão vindo logo de alguém como a ás.

Yo voy a acudir Esmeralda… - Stéffanie anunciou, levantando-se do seu lugar à mesa.

— É Nuriko! – Nagihiko ia reclamar, mas logo se calou, ao ver o olhar repreendedor de Yaya – E-eu vou ajudar…

Ele se levantou bem rápido, e seguiu Stéffanie até a sala. Encontrou-a de pé, embalando o bebê, enquanto cantava mais uma vez em espanhol.

— O que quiéres? – ela rosnou, ao ver o valete se aproximar.

— Nada! – ele se posicionou defensivamente – Só vim ver como Nuriko estava. Eu sou pai dela, afinal…

Stéffanie não corrigiu o nome da filha dessa vez, e ao invés disso, virou-se na direção de Nagihiko, deixando que ele visse a boneca que agora repousava tranquilamente em seus braços. Seu rosto estava corado, por causa das palavras dele, que ainda a abalavam.

Ella está bién, como puedes ver… - ela murmurou à contragosto, virando o rosto para disfarçar. – Aposto como deve estar pensando ahora no quanto seria mejor fazer este trabajo con su rey, no?

— Nani? O Hotori-kun? Do que está falando? – Nagihiko arqueou uma sobrancelha, intrigado – Como poderíamos fazer esse trabalho juntos, se somos dois garotos, e ainda mais se estamos em turmas diferentes.

— Ah, deve ser realmente mucho difícil para ustedes, tendo que ficar tanto tempo afastados un do otro…  - ela comentou com ironia, sem encarar Nagi – E desde cuando este detalhe importa para ustedes dos? Na hora de fazerem…. Cosas indecorosas… no le importaba nada de esto!

— Do que está falando?? – Nagihiko exasperou-se, desacreditado.

Estoy hablando do que vi! – ela disse, sem aguentar mais guardar aquilo para si – Usted e el Rey, en lo Royal Garden

— Ah! Você está falando das tarefas do valete? – ele indagou mais para si mesmo, sem saber se ria do mal-entendido ou se implicava com a garota por ser tão invasiva – Se você viu isso… ah, que problema… Bom, acho que não tem outro jeito, mas você não pode sair contando por aí o que eu te disser, viu?

— Conte logo, hombre de díos! – Stéffanie bradou, impaciente. Estava se mordendo de curiosidade, embora algo dentro dela dissesse que não queria ouvir nada disso.

— Isso que você viu… são apenas os meus deveres como valete. Eu tenho que servir o Rei em tudo o que ele pedir... e como o Tadase tem aquele Chara Change problemático, isso deixa as coisas um pouco peculiares, eu acabo tendo que fazer todo tipo de coisa humilhante…

Entonces es como Grace contou! – sobressaltou Stéffanie, repentinamente tentando manter Esmeralda longe do garoto – Usted es… es… um masoquista que faz cosas obscenas! – ela apontou, indignada, e Nagihiko quase teve os olhos arrancados das órbitas, com o choque.

— Kami-sama, o que essa coisinha andou falando? – ele gritou, mas ao ver que Nuriko começava a resmungar, baixou o tom de voz – O que vocês garotas tem nessa mente poluída? Eu faço massagens! E dou chocolate! É isso o que eu faço! No que você estava pensando?

— Aaah… entendi… - a compreensão aos poucos tomava lugar no rosto da espanhola, que se acalmou rapidamente – Chocolate… tá, entendi… Pero… aquillo que vimos… era solamente una massagem?

— Isso!

Stéffanie suspirou aliviada, voltando a balançar suavemente Esmeralda em seus braços. Nagihiko ainda lutava para entender as informações conflitantes, e compreender o que exatamente Stéffanie estava pensando dele, mas, como era evidente, isso não tinha importância mais, ou era melhor nem saber. A espanhola, por outro lado, ainda estava ruminando o acontecimento, tentando ver de outro ângulo aquela cena, e processar direitinho o conceito das ‘tarefas do valete’.

Antes que percebessem, os dois estavam sentados lado a lado no sofá, cada um preso em seus próprios pensamentos, que, coincidentemente, estavam focados na pessoa bem ao seu lado.

— Waa~ vocês finalmente resolveram se dar bem, hein? Yaya fica feliz com isso! – a às bradou, saltitando até a sala com algo em mãos.

— Yaya… eu estava curioso para perguntar antes, mas… onde está o seu bebê? – Nagihiko disse, fitando intrigado a garota, que abriu ainda mais seu sorriso.

— Iinchou foi muuuuuito gentil e disse que ia cuidar do Yaya-júnior por esse fim de semana! Sugoii, nee? – ela se animou, ajoelhando-se em frente à tv. Estava ligando alguns cabos, e o que tinha em mãos era um DVD.

— Gentil, sei… ele estava querendo salvar o trabalho dele, isso sim… - Nagihiko resmungou mais para si mesmo – Sem falar que essa casa ia ficar insuportável com… - ele contou nos dedos – quatro bebês!

Cuatro? – Stéffanie estranhou.

— Sim. A Nuriko Esmeralda…

— Esmeralda Nuriko!

— Certo, que seja… a Nuriko, o Yaya-júnior… o Tsubasa-chan… e a própria Yaya! São quatro.

— Ah, verdad… E nosotros teníamos de cuidar de todos los cuatro! – Stéffanie concordou, franzindo a testa apenas com um vislumbre dessa hipótese.

— Seria terrível… E a pior de todas seria a Yaya-grande, não é?

Sí, con toda certeza…

— Nee, vocês finalmente estão concordando com alguma coisa! – Yaya observou, colocando o filme dentro do aparelho de DVD – Parece que esse casamento fez mesmo bem a vocês…

Stéffanie sentiu seu rosto queimar, ao ouvir o comentário da ás. Olhou de soslaio para Nagihiko, mas ao vê-lo sorrir, desviou o olhar mais do que imediatamente, bufando de irritação, e ajeitando Esmeralda nos braços. Casamento? Que ideia! Como se ela fosse aceitar se casar com alguém tão… tão… enfim, com aquele valete irritante!

— Que película es esta que estas colocando, Yaya…? – perguntou, querendo disfarçar o embaraço.

— Ah, algum filme de animação, eu não sei…! Deve ser um romance… ou não… Nee, vamos ver! – Yaya sentou na poltrona ao lado e se acomodou, apertado o play do controle.

Assim, os três jovens mais o bebê de plástico, assistiram a “Qualquer filme que Yaya tenha colocado”. Nuriko Esmeralda… ou vice-versa… se comportou muito bem, e dormiu durante todo o filme. Stéffanie ficou a maior parte do tempo sentada ereta, tentando por tudo no mundo não deixar a cabeça pender para o lado de Nagihiko. Se acabasse se escorando nele, seria terrível! Tanta humilhação que se estenderia por mais de uma vida. Sem falar que ele com certeza ficaria se achando depois. Ah, ela poderia bater nele caso isso acontecesse. A espanhola passou tanto tempo pensado em Nagihiko, que mal prestara atenção no filme. E antes que percebesse, acabou sendo tomada pelo cansaço. O dia havia sido tão longo, afinal… e aquele era um sofá bem confortável. Ao fechar os olhos, as últimas coisas que sentiu, foram um cheiro doce de sakuras, e algo macio e quente escorando seu rosto.

Quando os créditos de encerramento começaram a subir, Yaya se espreguiçou, sendo a primeira a reagir.

— Foi um filme muito legal, vocês não acham? – ela indagou, e não recebendo resposta, virou-se para trás. A imagem que viu a fez segurar o riso, e correr para pegar uma câmera antes de qualquer outra coisa.

Escorados um no outro, Nagihiko e Stéffanie ressonavam. O bebê estava deitado em um canto, e os outros dois dormiam muito próximos, com a garota apoiada no ombro de Nagi, encolhida, e a mão dele amparando seu ombro. Yaya tirou dezenas de fotos do lindo momento, imaginando os milhares de coisas divertidas poderia fazer mais tarde com elas, e depois de pegar Esmeralda Nuriko e colocá-la dormir no futon reservado para seu pai, no quarto, colocou uma coberta para o casal remanescente, deixando que eles dormissem bem ali, e descobrissem por si só a situação em que se encontravam. Além do mais, eles pareciam tão felizes… que dava pena pensar em acordá-los agora. Sem falar que a manhã seguinte prometia ser realmente muito divertida!


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Notas finais do capítulo

VOCABULÁRIO
INGLÊS
yes, I think - s-sim, eu acho...
sleep - dormir
Oh, my god - oh, meu Deus
I dont believe - eu não acredito
You are invite me for your house? - Você está me convidando para... sua casa?
I mean - quero dizer
I dont - Eu não
Yes, I do - Sim, eu aceito
with you - com você
Thank you - obrigadaits alright! - está tudo bem
perfect - perfeita
Because - por que
is the Princes House - é a casa do Príncipe
Im fine - Estou bem
is sleeping - está dormindo
Nothing - Nada
your room, p-prince, is really - Seu quarto, príncipe, é realmente...
is the long hair Jack - é o valete de cabelos compridos
You two - vocês dois
a really beautiful couple - realmente um lindo casal
The Spanish girl and me we - A garota espanhola e eu, nós...
you - você
together - juntos
and the his - e o seu
King - Rei
Jack - Valete
so, I dont know - então, eu não sei
In my school - na minha escola
too - também
but - mas
and - e
Prince Charming, and the long hair boy in Royal Garden - Príncipe Encantado e o garoto de cabelos compridos no Jardim Real
Oh, I like this - Oh, eu gosto disso!
boy, or a girl - um garoto, ou uma garota
She dont stop - Ela não para
by myself - sozinha
You are really cute - você é realmente fofa
Have blond hair, like your daddy - Tem cabelos loiros, como seu papai..
ESPANHOL
No! Yo no voy - Não! Eu não vou
lo mismo - o mesmo
usted - você
No hay manera de yo - Não tem jeito de eu
eres solamente - é somente
No tengo - não tenho
cierto - certo
es sua - é sua
Entonces - então
hablar - falar
él - ele
Yo voy a acudir - eu vou ajudar
Ella - ela
bién - bem
puedes - pode
ahora - agora
mejor - melhor
trabajo con su rey - trabalho com seu rei
mucho - muito
ustedes - vocês
un do otro - um com o outro
cuando - quando
no le importaba nada de esto - não se importava com nada disso
Estoy hablando - estou falando
Usted e el Rey, en lo Royal - você e o rei, no royal garden
los cuatro - os quatro
verdad E nosotros teníamos - verdade... e nós teríamos
película - filme
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Shiroyuki deeeesu o/
Awwnn~ to com sono demais pra dizer alguma coisa aqui.... hmmm... deixem reviews *u* Isso faz bem pro coração ~pro meu, e pro da senpai XD Aaah, não me escutem, eu fico retardada com sono~ apenas digam o que acharam, okee~ espero que tenham gostado...
etto~ bye bye o/ o próximo é da senpai, otanoshimini *--*



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