Revenge escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 13
Capítulo XIII




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Depois de ver aquela cena no Royal Garden, Anna e Stéffanie não podiam mais pensar em outra coisa. Elas não conseguiam verbalizar suas suspeitas em voz alta, mas invariavelmente, Anna se surpreendia rabiscando alguma coisa sempre que lembrava daquilo, e depois rasgava todos os desenhos, embaraçada e nervosa. Stéffanie chegou a ter um perturbador sonho com aquela cena, e ficou tão abalada que não conseguia nem mesmo levantar da cama ao acordar.

Rima reparou o quanto Anna parecia ainda mais distraída e pensativa do que o normal, e percebeu que deveria haver algo errado quando, durante o jantar, ela ficava encarando o nada com a boca aberta e o garfo a meio caminho. Yaya percebia que as suas piadinhas já não faziam mais efeito, e Stéffanie não parecia nem ouvir quando ela tentava provocá-la. Isso era no mínimo, preocupante.

Ficaram assim durante os últimos dias, que foram bastante calmos em outros parâmetros. A incidência de batsu-tamas ainda era constante e invariável, e talvez até mesmo tivesse diminuído, segundo os gráficos que Kairi insistia em construir.

Por outro lado, os garotos guardiões, estavam absolutamente inquietos, apesar do tempo ser de calmaria. Ainda não haviam se esquecido da espionagem das estrangeiras, e Kukai insistia que deveriam considerar a ideia de uma vingança. Nagihiko também partilhava da opinião dele, e ia até mesmo ligar e pedir conselhos para Ikuto, se Tadase não tivesse o impedido a tempo.


Era educação física agora, e como seria o único horário em que estariam todos juntos, era o momento perfeito para pôr em prática o que haviam combinado logo no início da aula. Kairi foi o único capaz de se opor de fato, dizendo que vingança não traria a honra deles de volta de maneira alguma, e como ele não tinha aulas juntos com os outros, não foi arrastado contra sua vontade, como era o caso de Tadase.

— V-vocês tem certeza de que querem fazer isso…? – Tadase indagou, apreensivo, enquanto Kukai e Nagihiko combinavam os últimos detalhes do seu plano. Todos eles vestiam seus uniformes de educação física – Não é certo tratar as garotas dessa forma, e nós nem temos certeza do que elas viram…

— O que foi, Tadase? Não quer que a sua inglesinha fique com raiva do “purinsu chaamingu” dela? – Kukai riu, vendo o loiro se contorcer, com o rosto escarlate.

— Será que você não fica envergonhado por ela ter visto você em roupas mínimas? – Nagihiko soltou uma gargalhada, cutucando o menor sugestivamente com o cotovelo.

— Acho que ele queria mesmo que ela o visse assim! – Kukai riu ainda mais alto. Nunca se cansaria daquela brincadeira.

— P-pare de falar essas coisas! E-eu v-vou f-fazer o que quer que vocês estejam combinando, então parem de zoar comigo! – ele suplicou, incomodado.

— Certo, certo, pequeno Rei! – Nagihiko agarrou Tadase embaixo do seu braço, arrastando-o consigo, enquanto Kukai vinha logo atrás – Você já sabe o que fazer, agora anda logo! – ele empurrou-o, fazendo com que corresse até atrás do almoxarifado onde ficavam os equipamentos dos times. Ele resmungou alguma coisa, absolutamente contrariado, enquanto Kukai ria lá atrás, divertindo-se tanto que até mesmo se esquecera do motivo daquilo tudo ter se iniciado.

— Ei, Lewis-san, Blanca-san! – foi a vez de Nagihiko gritar, detrás do outro pavilhão. Sua voz ecoou até onde as duas estavam sentadas, também usando as camisetas brancas e os shorts de ginástica vermelhos, esperando pelo momento em que deveriam tentar fazer as cestas. Ele manipulou seu timbre para que parecesse com o de outra pessoa, e fez isso com perfeição, graças aos anos de teatro forçado que viveu. As duas garotas viraram-se, curiosas, e então levantaram-se, indo naquela direção – Peguem os equipamentos de ginástica! – ele gritou novamente com a voz alterada, ainda escondido, e elas, entreolhando-se confusas, assentiram e entraram no depósito.

Nagihiko fez um sinal com a mão. E Tadase e Kukai correram, tomando o cuidado de não serem notados, fechando a porta. Ouviram o grito estridente de Anna, mais um palavrão resmungado em espanhol. Tadase arrependeu-se na mesma hora, mas antes que Kukai descesse a tranca externa, outro ruído chamou suas atenções.

Nuri, nuri, nuri, nuri, nuri…

T-this was a X-egg?? – ouviram a voz abafada de Anna indagar lá de dentro.

— No se agarre a mi, menina! – Stéffanie replicou, embora sua voz também estivesse nervosa.

— Ah, que hora pra aparecerem! – Kukai resmungou, vendo o ovo negro voar na direção deles. Tadase abriu novamente a porta, deixando as duas garotas saírem, enquanto Nagihiko e Kukai se posicionavam ofensivamente logo a frente.

El huevo negro nos trancou ahora? – Stéffanie indagou, vendo o batsu-tama se elevando a sua frente.

— Claro que sim, o que você pensa que foi? – Nagihiko indagou retoricamente, com firmeza, livre de suspeitas.

— Onde estão Kiseki e os outros?! – Tadase elevou a voz, olhando ao redor.

— Mite! Estão vindo mais! – Kukai gritou, apontando para o céu, onde dezenas de outros pontos escuros se aproximavam rapidamente.

O celular de Tadase, que estava no bolso do agasalho vermelho de educação física, tocou, e ele leu rapidamente a mensagem recebida.

— Yuiki-san está dizendo que há Batsu-tamas soltos na divisão elementar também! São cerca de cinco, e estão revoando por todos os lados, descontrolados. Ela não sabe o que fazer.

— Nós também não sabemos! – Nagihiko observou, recuando alguns passos.

Logo depois, vindos das quadras de esportes, apareceram Miguel, Rima, com os cabelos presos em um enorme rabo de cavalo, e Amu, com uma bola de vôlei embaixo do braço, assim como os outros Shugo Charas, que sentiram a presença esmagadora dos ovos corrompidos e vieram imediatamente.

Os ovos berravam insanamente, todos ao mesmo tempo, voando agitados para todos os lados, parecendo aquelas bolas com números usadas em sorteios e jogos de bingo. Ninguém sabia exatamente como agir, como os ovos ainda não haviam atacado e apenas os cercavam atrás do almoxarifado, não havia mesmo nada a fazer.

— Amu-chan, vamos fazer Chara Nari! – Ran gritou para a dona, enquanto corriam na direção dos outros.

— Não podemos, está cheio de alunos aqui perto, eles vão acabar vendo! O Chara Nari chama atenção demais – Amu respondeu, aflita, enquanto corriam.

— E também não há garantia de que eles se purificariam com seu Open Heart – Rima observou, correndo mais atrás, com suas pernas curtas e destreinadas.

— Nós deveríamos tentar capturá-los – Miguel sugeriu, assim que se aproximaram dos outros.

Os Batsu-tamas pareceram ouvir aquelas palavras, e não gostaram nem um pouco. Berrando e chorando, eles circundaram o grupo já reunido, movendo-se tão rápido que dificultava qualquer fuga.

— Kiseki, Chara Change! – Tadase gritou, e um cetro de ouro surgiu em sua mão. No momento em que os ovos começaram a atacá-los com a energia negativa, ele se colocou a frente de todos, e um tipo de campo de força dourado os rodeou, repelindo o ataque dos batsu-tamas.

Todos os outros fizeram Chara Change também, visto que era a única maneira de lutar sem chamar tanta atenção. Assim que o efeito do escudo de Tadase se desfez, cada um saiu para um lado. Kukai voou baixo com a sua prancha, e rodeou os batsu-tamas por cima, tentando impedi-los de se dispersarem. Rima avançou com os seus pinos de malabares, mas como estava apenas no Chara Change, eles não tinham tanta potência, e a sua falta de altura também dificultava o alcance. Nagihiko fez a mudança com Temari, e atacava os ovos com a naginata, tentando diminuir a velocidade com que eles se movimentavam, assim como Miguel também fazia, com o seu chicote. Anna movimentava sua caneta tinteiro para todos os lados, tentando derrubar os ovos com a tinta nanquim que se espalhava pelo ar e Tadase protegia a todos com o Holy Crown, evitando que os raios de energia negativa atingissem alguém.

Stéffanie não possuía poderes ofensivos, por isso sentou escorada na parede do ginásio com o seu livro em mãos, e tentava de alguma maneira reescrever a situação para deixá-la favorável aos guardiões, talvez dando um jeito de todas as pessoas que estavam na quadra irem para outro lugar, ou deixando os batsu-tamas mais fracos. No entanto, os ovos eram muito barulhentos, e a todo o momento a interrompiam, voando ao seu redor.

Ela estava quase desistindo, pensando seriamente na possibilidade de começar a bater nos ovos com o livro, para ao menos deixá-los tontos, quando viu uma movimentação próxima.

— N-nagihiko…? – Ela murmurou, vendo o garoto posicionar-se bem à sua frente, com a naginata a postos.

— Eu cuido deles, apenas escreva! – ele bradou, girando a arma para afastar os ovos que ainda insistiam em tentar furar seu bloqueio e atrapalhar a Rainha. Ela piscou atônita, levando alguns poucos segundos para processar a informação, e então se debruçou sobre o livro, escrevendo tão rápido que sua mão tornava-se somente um borrão.

Assim que ela concluiu aquele parágrafo, os ovos pararam de atacar e se juntaram, caíram adormecidos no exato lugar em que se encontravam, e suspiraram cansados. Nagihiko baixou a Naginata, virando-se para Stéffanie, e estendeu a mão livre para ela.

— Você foi muito bem – ele sorriu, ajudando-a a levantar-se do chão – O seu poder é mesmo muito conveniente…

G-gracias… usted también… não foi tão mal… - ela reprimiu muito mal um sorriso, e desviou o olhar, soltando a mão de Nagihiko meio a contragosto logo após erguer-se.

— O que faremos com esses trocinhos agora? – Kukai perguntou, pousando com seu skate voador e colocando-o debaixo do braço, enquanto observava os ovos pretos que ressonavam audivelmente no chão.

Yo los coloquei en un sono profundo, por ahorano penso que van acordar tan cedo… - Stéffanie explicou, mostrando a parte do livro onde isso estava escrito, não que qualquer um ali pudesse entender o seu espanhol escrito apressadamente. Todos desfizeram os chara changes, com a informação de que os ovos não acordariam tão cedo.

— Estes X-eggs… looks like, até mesmo… a little cute, now, dormindo desse jeito… - Anna notou, abaixando-se até a altura deles para tocá-los com a ponta dos dedos.

— Não, Lewis-san… - Tadase a impediu, segurando a mão da garota antes que ela o fizesse – É melhor não tocar neles por enquanto, não sabemos o estado em que se encontram…

— Ah, of course… - ela assustou-se com o toque repentino, e se ergueu imediatamente, esfregando as mãos nervosamente enquanto corava até as orelhas.

— Ele arruma mesmo qualquer desculpa pra ficar encostando nela, hein? – Kukai cochichou para Nagihiko, sorrindo sugestivamente.

— Esse rei, deve ser muito mais esperto do que parece… - Nagihiko respondeu, rindo também – E pelo jeito dá certo…

Y ustedes dois parecem duas velhas fofoqueiras – Stéffanie rebateu, cruzando os braços, fazendo os dois valetes se calarem.

— Nós deveríamos guardá-los em algum lugar, antes que acordem e fujam… - Amu sugeriu, rodeando também o lugar onde os ovos dormiam.

— Ah! Yuiki-san mandou outra mensagem! – Tadase anunciou, lendo-a ligeiro – Ela disse que o Sanjou-kun conseguiu afugentar os ovos com a sua katana, e que eles não causaram nem um estrago muito grande. Mas eles não conseguiram pegar nenhum dos ovos, e eles fugiram todos. – ele resumiu, já que Yaya se negava a ser sucinta, e recheava a mensagem crucial com detalhes desnecessários.

— Então vamos logo dar um jeito nesses barulhentos – Rima disse apressadamente, indicando os ovos adormecidos. Os guardiões rodearam os batsu-tamas pensando em algum jeito de prendê-los.

— Eeei! Miguel-kun! Você está aí? – uma voz ecoou pelo espaço, e todos sobressaltaram. Em um ato-reflexo infundado, já que pessoas normais não poderiam enxergar os ovos, eles se colocaram à frente deles, como se guardassem seu sono – Ah, aí está você! – Quem apareceu atrás do prédio foi Shunsuke, o novo amigo de Miguel. Ele sorria alegremente, acenando para o português, que apenas corou até as orelhas, tentando ignorar os olhares especulativos que todos, e em especial as outras duas estrangeiras, lançavam para ele – O que todos vocês fazem aqui atrás juntos? – Shunsuke indagou, fatalmente curioso, enquanto se aproximava de Miguel.

— Apenas uma vistoria no prédio da escola, coisa de guardião – Nagihiko respondeu rápida e naturalmente, surpreendendo os demais.

— Ah, que interessante. – Shunsuke parecia realmente maravilhado, embora os óculos espessos impedissem uma visão mais ampla da sua expressão.

— Você precisa de mim para algo? – foi a vez de Miguel intervir.

— Na verdade sim… Eu soube que você tem notas realmente incríveis, então pensei que talvez pudesse me ajudar com algumas matérias… Desculpe pedir assim de repente, mas eu não conheço ainda muitas pessoas por aqui, então…

— Wooow! Ele vai realmente… t-this is like a… a… love story! – Anna exclamou, comedidamente.

Sí! Ellos van a ter um encontro romântico, e se enamorarem, e entonces serão capazes de enfrentar todo el mundo por su amor…! – Stéffanie confidenciou, também e empolgando rapidamente, e as duas juntaram as mãos, animando-se em conjunto enquanto observavam os dois garotos. Nagihiko mal podia acreditar na cena de cumplicidade que presenciava, enquanto Kukai e Tadase nada entendiam.

— B-bem, eu acho que posso ajudar você… - Miguel disse depois de alguns segundos, vacilante – Q-quero dizer, eu não sou tão bom assim…

— Ah, muito obrigado! – Shusuke bradou, interrompendo Miguel. – Eu vou indo! – ele cantarolou, dando as costas e voltando para a quadra de esportes.

— Você é rápido. – Rima observou, assim que o loiro se afastou – Não pensei que já tivesse um alvo em mira.

— Ele é meio estranho… mas vocês ficam bem juntos… - Amu murmurou, incerta, sem saber se estava sendo ou não indelicada.

— N-n-n-não é nada disso que estão a pensar! Pelo amor de Deus, não! – Miguel desesperou-se, corando até a raiz dos cabelos – Mas mesmo assim… não contem para aquela ás fofoqueira, ela vai fazer um escândalo sem tamanho se souber que eu…

— Está certo, meu caro Micchan – Kukai deu um tapa particularmente forte nas costas de Miguel, pretendendo ser amistoso – Eu vou cuidar para que a Yaya não fique sabendo de nada. E você pode voltar um pouco mais tarde para casa, sem nenhum problema, afinal, já sabe o caminho, não é?

— B-bem, eu…

— Minna… eu sei que a conversa sobre a vida amorosa do garoto está muito boa mas… onde estão os batsu-tamas que estavam aqui? – Rima disse com uma falta completa de emoção, que contrastava com o sentido das suas palavras.

Todos se viraram na mesma hora, inclusive os Shugo Charas, que também estavam entretidos com o assunto. Não havia sinal dos ovos que há poucos segundos dormiam no chão.

— C-como isso foi…? – Tadase balbuciou incrédulo. Mais uma vez, ele tinha falhado, e não tinha palavras para expressar sua indignação.

— Oh, shit! – Anna exclamou por reflexo involuntário, e logo depois tampou a boca sobressaltada, preocupada que pudessem tê-la ouvido, mas ninguém de fato entendeu as suas palavras – The x-egg… eles sumiram…! – ela olhou para o céu, confirmando que não havia nenhum rastro dos ovos negros voando.

Qué hacemos ahora? – Stéffanie indagou, preocupada.

— Paciência. – Kukai deu de ombros – Fomos tapeados por ovos… mais uma vez… isso está se tornando um hábito.

— Não ia adiantar muito ter eles se não pudéssemos purificá-los, correto? – Nagihiko arriscou, incerto.

— Pelo menos poderíamos observá-los, e entender o motivo dessa mudança neles - explicou Tadase, inconformado – Ah, eu devia ter ficado de olho neles…

— Não se culpe, Prince Charming… everybody… todos nós nos distraímos… - Anna se apressou em dizer, com voz suave, para o loiro, que sorriu fracamente para ela.

— Vocês não acham isso muito estranho? – Amu pronunciou-se, colocando a mão no queixo.

— Esto o qué?

— Tantos ovos, assim de repente aqui na escola… e nas duas divisões, ao mesmo tempo! – Amu expos seu argumento, e todos concordaram.

— Será que há alguém aqui dentro da escola que está a coletar ovos negros? – Miguel indagou.

— Eu não sei… mas se for esse o caso, nós temos que agir o mais depressa possível. – Tadase fitou o chão, raciocinando, e uma ruguinha surgiu entre suas sobrancelhas.

— Talvez você deva pedir para pesquisar a ficha dos alunos, Hotori-kun… - Nagihiko sugeriu, acertadamente.

— Certo, amanhã faremos isso, então! – Tadase aceitou a ideia, acenando com a cabeça. Ele se sentia mal quando não havia nada que pudesse fazer, e pesquisando entre os alunos, embora não fosse exatamente a forma mais efetiva, pelo menos não o deixaria de braços cruzados.

Es mejor retornarmos para a educación física… - Stéffanie apontou para a quadra, vendo que era quase a vez deles de jogarem.

— Aaah… Eu não gosto de jogar!! The ball always hurts me! And… eu não sei correr direito! – Anna reclamou, relutando em seguir a espanhola.

— Hmm… será que eu deveria propor um treinamento para as novatas? – Kukai ponderou, encarando as duas com um sorriso no rosto.

— Isso seria divertido… bem, quero dizer, é melhor que os guardiões estejam em plena forma para caçar batsu-tamas não é? – Nagihiko também sorriu sinistramente, esfregando as mãos com expectativa.

— Eu vi a Anna-san correndo… bem, vocês vão ter trabalho duro pela frente… - Rima comentou como quem não quer nada, mesmo que ela mesma não fosse um exemplo de atleta em campo.

— Isso é muito cruel! – Tadase preparou-se para sair em defesa das garotas, mas recebeu um olhar censurador dos garotos. Eles estavam ainda com a ideia de vingança chispando nos olhos. Tadase suspirou, derrotado, não vendo nenhum modo de tirar essa ideia da cabeça dos dois valetes.

— Hm… Anna… - Stéffanie chamou a inglesa em um canto, antes que os outros a ouvissem – Será que ellos ainda estão bravos por lo que vimos?

Oh, my… N-nem me fale nisso! – Anna escondeu o rosto, lembrando-se de tudo o que presenciara dias atrás, e que tinha acabado de esquecer – I think.. que eles já esqueceram…

— Hmm.. será mismo? – a espanhola indagou, mais para si mesma, enquanto observava os garotos andando em direção á quadra de esportes, com Kukai e Nagihiko tomando a frente e pegando as bolas de basquete, e depois empurrando Tadase na direção da quadra, forçando-o a jogar também enquanto riam alto da falta de talento esportivo do garoto.

Era difícil dizer se eles já haviam superado aquilo ou ainda remoíam internamente uma revanche contra elas… mas o que mais intrigava a Rainha e a Ás agora, era outra coisa. Elas se perguntavam como poderiam ter presenciado uma cena yaoi, com tudo o que tinha direito, em primeira mão, e ainda assim… não estarem felizes com isso?






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Notas finais do capítulo

VOCABULÁRIO
Inglês
T-this was a X-egg?? - Isso foi um Batsu-tama?
looks like - parecem
a little cute, now - um pouco fofos, agora
of course - é claro
this is like a love story - Isso parece uma história de amor
shit - merda
everybody - todo mundo
The ball always hurts me! - A bola sempre me machuca!
I think - Eu acho
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Espanhol
No se agarre a mi - Não me agarre
El huevo - O ovo
ahora - agora
gracias - Obrigada
usted también - você também
Y ustedes - vocês
Sí!- Sim!
Ellos - Eles
entonces - então
Qué hacemos ahora? - O que fazemos agora?
Esto o qué? - Isso o que?
Es mejor - é melhor
educación - educação
------------------------------------------------------------------------------------------------
Shiroyuki desu~
Sei que já passou da meia-noite, mas ainda é quinta pra mim, e eu acabei de chegar da aula, deem um desconto XD... Etto, particularmente, não há nada de muito efetivo nesse capítulo, mas espero que tenham gostado o/ O próximo é com a senpai, otanoshimini!!
Ja nee~



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