POV BELLA

Era estranho estar de volta ao fim do mundo que eu costumava chamar de lar. Era muito estranho, ver todos aqueles fracassados fazendo o mesmo de anos atrás; era irritante ao extremo. Adolescentes semi-nuas como vagabundas, garotos comportando-se como drogados e toda a maldita cidade de Forks com sua vidinha medíocre e entediante de sempre.

Eu te disse
Eu te disse
Eu te disse querido, querido
Uh, uh, eu te disse baby (uh oh)

Estar de volta ao lugar onde minha adolescência fora destruída e meus sonhos esmagados, trazia-me de volta o sentimento de desprezo. De ódio. De vingança.

– Bella? – olhei de soslaio para Alice, que estava ao meu lado.

– Sim?

– Está ansiosa para á volta as aulas? – indagou maliciosamente. Revirei meus olhos.
Sim. Animadíssima! Pronta para cuspir veneno em quem merece.... No caso, em todos.

– Mais ou menos – admiti – Estou ainda mais ansiosa para executar nosso plano – eu disse sorrindo frivolamente. 

Eu vim para vencer, para lutar, para conquistar, prosperar
Eu vim para ganhar, para sobreviver, pra prosperar, pra subir

Ela suspirou e mordera os lábios. 

– Alice! – exclamei apreensiva, eu conhecia aquele olhar.

– O-o que foi? – perguntou ela, sem olhar-me nos olhos.

– Esqueça do Jasper, ok? Ele não te merece. Nenhum deles jamais nos mereceu! Se estamos aqui é para somente os destruir, você entendeu? – peguei-a pelo queixo. Obrigando-a levantar o rosto e me fitar.

– Eu sei Bella, eu sei – ela suspirou fundo enquanto Rosalie, distraída, continuava a dirigir – Vamos encerrar o assunto por aqui – dissera ela – Eu não...não gosto de falar nisso, ok? 

Por fim, suspirei vencida. Minha irmã ás vezes – ou sempre – agia como uma tapada. Cegamente apaixonada pelo Cullen do meio, a mesma jurou que nunca mais iria cair nos truques dele, mas... Alice é tonta demais. Isso ainda vai dar merda.

{...}

Chegamos em casa por volta das seis ou sete da noite. Papai já havia nos transferido para o colégio de Forks – o mesmo colégio de antes – e minhas irmãs e eu estamos decididas a fazer deste o melhor (e possivelmente mais sangrento) ano de nossas vidas.

Eu sinto até dó dos Cullens quando começarem os jogos; vão subir pelas paredes e desejarem nunca, nunca terem nascidos. Por amor, você morre. Por ódio você mata!

– Rose meu amor. Onde você estava? – perguntei curiosa. Rosalie havia saído a tarde inteira juntamente de sua inseparável capanga, Katherine. 

– Resolvendo uns probleminhas – dissera ela, dando um sorriso perverso – E que comecem os jogos!

Fim do Capítulo.