Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 10
Chapter Nine: A emboscada.


Notas iniciais do capítulo

E aí.. Vamos pra mais um cap?
Espero q gostem.
I'm a Bad Girl



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POV EMMETT



Demorei alguns – para falar, vários – minutos para entender o que se passava. Assim que Rosalie sumira do meu campo de visão, eu gritei vários palavrões. Um mais pesado que o outro, porém, a situação meio que implorava por aquilo. Minha anaconda estava enrijecida de tanto frio; e meu corpo estava arrepiado por inteiro. 

– Você é um imbecil, Emmett Edward Cullen! Um imbecil! – eu gritei, socando-a parede por alguns minutos, esquecendo-me completamente de meu estado deplorável.

E agora? Pensei comigo mesmo. Como iria chegar em casa assim? Se tinha chegado juntamente do Edward? Eu até poderia pedir ajuda para alguém, mas, estava com vergonha demais para entrar no salão. Até porque, os seguranças não deixariam um peladão se unir aos festeiros.

Passei minha língua pela parte superior do meu lábio, tratando logo de esconder meu precioso brinquedinho. Puta merda! Aquela loira safada me passou a rasteira, de uma forma um tanto quanto original devo dizer!

E agora? Voltei a pensar comigo mesmo. Olhei a minha volta e tudo o que conseguia ver era mato e mais mato, além da piscina e da quadra de futebol/vôlei e etc. Eu precisava de um plano, e precisava com muita urgência. 

Mas, não seria possível executa-lo, já que meu celular estava com a espertinha da Swan. Assim que escutei passos, tratei de voltar para a piscina o mais rápido possível. Não sei durante quanto tempo fiquei de baixo d’água, mas, deve ter sido uns dez ou quinze. Levantei minha cabeça, procurando pelo casalzinho que viera me atrapalhara e, me surpreendi ao ver duas freiras, devidamente vestidas e indo em direção ao portão de entrada.

Isso com certeza vai dar em merda. Mas sabem o que dizem a respeito de situações como essa não é mesmo? Situações desesperadas pedem soluções desesperadas. 


Calmamente, procurando não denunciar minha presença no local, saí da água. Lindo e deliciosamente pelado, andei em direção as freiras. Porém, durante o caminho, lembrei-me que as janelas da escola davam diretamente para o ginásio.

– Olha lá! – era a voz de Jasper. Merda – Tem um peladão, saindo da piscina – gritou o demente. Não é preciso ser um gênio para saber que aquilo atiçou a curiosidade dos demais estudantes – Epa – gritou ele. Eu não tinha me virado para encarar e não tinha parado de andar, tudo o que limitei a fazer fora cobrir a anaconda e sair correndo em direção as freiras, que já estavam um pouco longe de mim – Eu conheço essa bunda! – voltou a gritar.

– Eu também! – intrometeu-se Irina.

Com o rosto mais vermelho que um pimentão, e a reputação prestes a ir para o lixo, corri dali o mais rápido que minhas pernas e meus testículos permitiram. Podia escutar o barulho dos flashes atrás de mim e os assobios femininos, porém, eu nada fiz em relação às gargalhadas; apenas ignorei-as morrendo de ódio, e fui atrás do meu plano A, que eu graciosamente apelidei de “a emboscada”.

Atrás de mim, as risadas começavam a se distancias – juntamente dos aplausos e dos assobios – mas, a minha vontade de estrangular Rosalie continuava intacta.··.

[...]



Eu suava feito um porco cansado e tinha dificuldade em respirar. As vitimas passavam por mim risonhas e citando algum versículo da bíblia. Sinto-me muito mal por fazer isso, e acho que, depois dessa eu tenho um lugarzinho reservado no andar debaixo. Juntamente com a Rosalie, claro, porque foi graças a essa animal que eu...

Saí de trás da moita em que me escondia e dei um pulo, parando frente a frente das pobres freiras. Tirei as mãos da minha anaconda e deixei os dados rolarem.

– AAAAAAAAAAAH! – gritou uma delas, a mais velha. Provavelmente a madre superior, pensei, sentindo minhas bochechas corarem – Sangue de Jesus tem poder! 

– Mas, o que é isso... – antes que a outra pudesse dizer mais alguma coisa, peguei meu instrumento musical e fiquei a balançá-lo de um lado para o outro, fazendo com que a pobre freira desmaiasse, mas, não sem antes exclamar – Oh!

A madre superior desmaiou logo após, praguejando e falando tudo quanto era palavrão. Olhei para os dois lados, tratando de me certificar se via alguém por perto e, ao perceber que a rua estava deserta, comecei a despi-las.

– Espero que minha avó não tenha visto isso – exclamei, enquanto terminava de despir a pobre velhinha – E se estiver vendo isso, vovó – recomecei, ajoelhando-me no chão – Por favor, não fique zangada com seu Emmzinho! Eu só estou fazendo isso porque a Rosalie me obrigou – eu dizia, sentindo lágrimas começarem a rolar pela minha face angelical – Eu não queria vó. Eu juro! Por favor, não me assombre de madrugada. Não era minha intenção, mas... – engoli o choro. Levantei-me, catei as roupas da “veia” caída ali no chão e saí correndo, antes que alguém me visse.

Dez minutos depois de roubar e vestir as roupas da madre, eu me encontrava- a andando por becos, temendo ser visto por alguém. Fiquei seriamente em duvida sobre meu destino; ir para a casa e ser zoado pelos meus irmãos ou buscar vingança? A resposta era mais do que óbvio.

FIM DO CAPÍTULO.


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Notas finais do capítulo

Gente... Na boa?
Eu ri mto nesse cap.