Seus Olhos. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Infelizmente não consegui posta ontem mas aqui esta mais um capitulo.



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P.O.V Madu

Já haviam se passado duas semanas desde que descobri estar grávida, meu corpo ainda não mudou nada, a vida continua normal comecei a acompanhar o bebê e Helena tem me dado todo o apoio possível, Matheus e eu não nos falamos embora a mãe dele tente de todas as maneiras possíveis nos aproximar não tem dado certo, o único problema tem sido a escola onde tenho sido julgada pela maioria até mesmo por professores meu único amigo de verdade naquele lugar tem sido o Jhon e duas colegas de sala que eu nunca imaginei que me tornaria amiga, já todos os garotos que tentavam se aproximar e descobriam que eu era a “garota grávida da escola” automaticamente pulavam fora, bem depois da aula iria para o hospital para tirar sangue o que quer dizer que teria de ficar sem comer a manhã toda e também iria fazer uma ultrason embora o medico já deixou ciente de que não daria para ver o sexo eu estava bem ansiosa. O dia escolar foi bem “ normal ” assim que terminou Jhon me deu uma carona até o hospital já que tinha hora marcada pra tirar sangue, como eu odiava tirar sangue não porque doía mas sim pelo fato de ter que ficar sem comer e na minha situação atual o que eu mais sentia era fome.

- prontinho. – a enfermeira ruiva disse etiquetando o frasco que continha meu sangue.

- que bom então agora é só fazer o ultrason para poder ir embora. – perguntei.

- é sim, só que seu ultason esta marcado para daqui uma hora. - respondeu dando um sorriso simpático.

- uma hora, mas eu já posso comer alguma coisa?

- claro que sim, desde que volte na hora marcada. – falou ainda com um sorriso nos lábios.

Procurei uma lanchonete no hospital sem sucesso então achei melhor perguntar para alguma recepcionista sobre algum lugar que eu pudesse alimentar esse bebê faminto.

- Olá moça sabe me dizer se aqui pelo hospital não tem uma lanchonete? – a moça fez menção em falar algo, mas uma voz atrás de mim o fez primeiro.

- aqui não tem, mas no fim da rua tem um café muito bom. – disse a voz clama atrás de mim, meio que automaticamente me virei e fitei o moço de branco que havia se pronunciado era um moço muito bonito mas o que me chamou a atenção foram seus olhos, azuis como o mar.

-  obrigada. – disse me virando quando ouvi a recepcionista pronunciar um nome queeu me lembrava bem.

- Guilherme já vai. – disse com uma voz melosa.

- pois é estou dando um tempo disso tudo mas daqui a alguns meses eu volto, tchau Karina. – ele só podia ser o tal Guilherme que Helena falou.

- você é o Guilherme amigo da Helena? – perguntei cortando qualquer coisa que a moça da recepção fosse falar.

- sou sim e você é a Madu certo? – apenas assenti. – Helena fala muito de você.

- é será que eu poderia falar com você em outro lugar. –

- claro, podemos ir até o café se você quizer. – assenti e fomos até o local que ficava poucos metros dali. -  tudo bem o que queria falar.

- na verdade eu queria te agradecer Helena me disse que você me levou pra casa no dia que fui visitar o tumulo de minha família.

- tudo bem, não foi nada. -  sorriu de lado. -  então o que vai querer comer. – disse me entregando o passaporte.

- bom  com a fome que eu estou eu comeria tudo. – ele gargalhou. – mas eu me contento com um misto quente e um suco de laranja.

- tudo bem eu vou pedir e já volto. – em menos de cinco minutos ele voltou com meu misto quente e mais um para ele junto com dois sucos, rapidamente comi o meu e ainda estava com fome não sei aonde eu vou parar comendo desse jeito. – pode comer esse também eu não estou com fome. – Guilherme disse me empurrando o outro misto quente.

- tem certeza? – perguntei já pegando.

- olha que se eu não tivesse certeza seria tarde demais. – disse rindo.

- desculpa é que eu ando comendo por dois. – falei olhando pra baixo lembrado quantas vezes depois de dizer isso já não haviam me deixado falando sozinha.

- por que abaixou o olhar não devia fazer isso, não vergonha nenhuma estar grávida. – encarei seu sorriso gentil confusa essa foi a primeira vez que um estranho me tratou assim.

- é que a maioria das pessoas quando descobrem tendem a se afastar, principalmente os garotos. – disse meio envergonhada.

- talvez esse seja o problema são só garotos, eu não sou mais um garoto já sou um homem, bem crescido então não tem o porque eu largar você aqui por causa de estar grávida. – deu uma piscadela.

Continuamos conversando até dar a hora de voltar fazer exames Guilherme é um cara legal e muito divertido ri àbeça com ele e quase me esqueci do exame.

- bom foi bom conversar de você, mas como tudo que é bom dura pouco eu tenho que ir.

- se você quiser uma carona posso te levar.

- na verdade vou ter que fazer um exame antes.

- tudo bem eu te acompanho depois te levo pra casa pode ser?

- então ta legal vamos sim.

Fomos em silêncio até o hospital e tivemos alguns olhares voltados a nós ao passarmos pela recepeção, pelo jeito ele era bem conhecido o que não era de se estranhar já que trabalhava ali.

- Madu, Gui, como se conheceram. – perguntou Helena ao me abraçar.

- na recepeção mais cedo ai conversamos e estamos nos tornando amigos. – respondeu o moço ao meu lado.

- espera o que ele ta fazendo aqui. – perguntei olhando o traste atrás de helena que nós fitva nada feliz.

- bom Madu ele tem que te acompanhar como pai isso é mais que uma obrigação.

- você o forçou a vir não é? – ela apenas assentiu. – eu já disse que meu filho não tem pai.

- Madu calma eu só achei que ele tem de arcar com as responsabilidades.

- sem chance Hele com ele eu não entro.

- a você entra nem que seja arrastada, se pensa que eu to feliz em estar aqui esta muito enganada mais agora que eu vim não vou embora. – disse o idiota vindo em nossa direção

- Matheus olha como você fala. – Hele repreendeu.

- eu entro com você. – falou Guilherme.

- mas só podem entrar duas pessoas. – eu disse.

- tudo bem tenho certeza que o medico não vai me expulsar da sala. – vi Matheus fuzilar o Guilherme com os olhos.

- ok então vamos os três. – helena disse olhando duro para o filho.

O exame foi bem rápido como Guilherme mesmo já havia dito o medico o deixou permanecer na sala sem nenhum problema, no exame não deu para ver nada apenas borrões a única coisa que consegui foi ouvir o coraçãozinho do bebezinho que batia bem rápido, depois de sair do hospital Guilherme e eu fomos juntos nos despedir da Helena.

- e então como o bebê esta? – perguntou visivelmente animada.

- esta bem o medico disse que depois entrega o ultrason a você.

- tudo bem então mais tarde nós conversamos melhor, e você Gui vamos sentir saudade.

- são só dois meses e a noite eu to por aqui pra essa tal festa de despedida, mas vocês sabem que isso não é despedida.

- é verdade então até a noite, pra vocês dois agora eu preciso trabalhar. – disse saindo.

- então vamos também. – disse Guilherme.

- vamos sim. – fomos em silêncio até o carro.

- então o pai do seu filho é grosso daquele jeito mesmo ou só estava com ciúmes?

- ciúmes? Não ele é assim mesmo. – dei de ombros.

- não leve a mal mais ele é um estúpido.

- levar a mal imagine isso é a mais pura verdade, mas deixa ele pra lá não fale apena.

- certo, mas e ai quer ir a uma festa comigo mais tarde?

- festa ?

- é o pessoal vai fazer tipo uma despedida já que resolvi tirar dois meses de férias.

- resolveu tirar férias simples assim.

- bom na verdade, o hospital é do meu pai então decidi tirar um tempo pra ver se é isso que eu quero sabe trabalhar em um hospital sobrecarrega muito.

- é eu vejo a Helena sempre cansada.

- pois é, e então festa?

- ok festa que horas vai ser?

- na verdade daqui três horas, posso esperar você se arrumar e depois passamos em casa para eu me arrumar e depois vamos tudo bem por você?

- claro.

Chegamos em casa e Guilherme ficou me esperando  na sala, tomei um banho rápido e um traste se encontrava deitado em minha cama me encarando, pronto vai começar pensei comigo mesma.

- o que ta fazendo aqui? – perguntei enquanto colocava meus brincos.

- onde você pensa que vai pra estar se arrumando toda? – falou serio.

- eu não penso eu vou e pra onde não é da sua conta.

- com quem? Com aquele idiota?

- o único idiota aqui é você e não é dá sua conta com quem saio ou deixo de sair não se mete na minha vida. – indaguei irritada.

- tem razão não é da minha conta mas daqui você não sai hoje. – falou pe segurando pelo braço quando tentei sair do quarto.

- você é louco ou o que me solta.

- fica quieta garota eu já disse que com aquele idiota você não sai. – aquele estúpido estava apertando tanto meu braço que acabei soltando um grito.

- me solta você esta machucando sabia.

- eu não perguntei e já falei pra ficar quieta.

- solta ela agora seu estúpido. – disse uma voz atrás de Matheus o que o fez me fitar com mais raiva ainda.

- o que esse otário ta fazendo aqui.

- não interessa você não ouviu o que eu disse solta ela. – Guilherme agora vinha em nossa direção.


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Notas finais do capítulo

e ai o que acham que vai acontecer?
sera que o Gui vai dar uns tapas no Matt?
Reeviews...



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