Zargatio escrita por Koda Kill


Capítulo 2
Memórias progamadas




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O único som audível no corredor era o de seus sapatos marcando um rítmo irritante e nojento no chão branco. Sua postura imponente deixava a mostra suas marcas condecorativas que davam a Dargor seu jeito arrogante. ''Um mundo sem crimes'' era o que ele se vangloriava em pensar. '' Graças a nós''.

'' Se alguém chegar a cometer um crime, nos apenas apagamos sua memória e a enviamos para outro mundo. Ou melhor outra nação. E ainda podemos usar de todos os recursos naturais que quisermos uma vez que estão fora das fronteiras''

Dargor chegou a uma porta de aço, fortemente lacrada e digitando a senha no minúsculo interfone ao lado da porta, entrou em uma sala cheia de computadores, caminhando calmamente ate o centro da mal iluminada dependência.

–- Você demorou Dargor. -- Falou uma voz sinistramente grave vinda das sombras. Uma cadeira de couro se arrastou para mais próximo da luz.

–- Tive alguns problemas pra resolver. E quanto as memórias?

–- Dos humanos?

–- E do que mais eu estaria perguntando?

–- Mas isso ja foi resolvido á muito tempo Dargor. Todos estão se alimentando das memórias de uma vida feliz e saudável e totalmente controlada pelo governo. Estarão acostumados a tudo que combinamos. Será como começar do zero pra nós.Para eles, nem tanto. -- Falou ele com uma risada alta e sinistra. -- Mas não se preocupe, será exatamente como planejado. Agora vá. Presciso que faça um pequeno teste para saber como anda a mente desses humanos.

–- Eu não sou a merda do seu assistente! Eu tambem mando aqui.-- Um silêncio ameaçador pairou por alguns instantes pela sala fazendo-o hesitar.

–- Acho que você está se esqueçendo do seu lugar aqui Dargor.-- Falou se inclinando para a frente da cadeira e apertando em um botão.

–- O que você está fazendo? -- Perguntou ele em desespero. Dois homens sairam da escuridão e seguraram fortemente seus braços. A voz das sombras se levantou e caminhou calmamente em sua direção. Ao chegar na luz a visão da figura misteriosa fez dargor tremer incontrolavelmente e tentar se afastar dali. Ele parou a alguns passos do soldado tirando suas luvas e exibindo um anel decorado com uma pedra vermelha.

–- Agora... -- Falou ele se agachando e puxando o queixo do homem no chão. -- Quando eu mandar você fazer alguma coisa! Voce faz entendeu?! Seu vagabundo imprestavel de merda! -- Disse esbofeteando-o. Seu sangue se espalhou pelo anel da figura sinistra, mas a curiosa peça de metal absorveu todo o sangue tornando-se levemente mais escura. -- Levem-no para a sala branca.

–- Não!! Por favor não!! Perdão, perdão! Nao me levem pra lá! -- Barulhos grutais começaram a sair da garganta do homem enquanto ele se contorcia e tentava fugir de qualquer modo daquelas mãos.

–- Vermes.. -- Murmurou a figura voltando a escuridão e apertando um segundo botão. -- Chamem o número 78.


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