The 68th escrita por Luísa Carvalho


Capítulo 11
Joy


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse cap eu dedico à minha pequena lontra, vulgo Joy, que queria aparecer na fic e aqui está! Um capitulo todinho pra você, Joy :) espero que gostem!



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Respiro fundo antes de entrar na sala onde esperaríamos até sermos chamados para o treinamento fechado. Este é o momento em que temos alguns minutos para entrar em uma sala e mostrar aos Idealizadores e a outras pessoas importantes o que sabemos fazer para impressioná-los. Isto é, demonstrar qual a maneira de se matar alguém mais capaz de entreter. No fim do dia, receberemos notas, anunciadas ao vivo na televisão, que darão aos patrocinadores uma ideia de nosso nível de experiência.

Atrás de mim, caminha Cameron. Ele senta-se em um banco do outro lado da sala. Não conversamos nada, nem trocamos uma palavra sequer, desde a discussão da noite anterior.

Acomodo-me a uma distância razoável de Amelia Montez e chamo por seu nome quando tenho a oportunidade.

– Psiu, Amelia! - Ela procura pelo chamado, e depois descobre que se trata de mim.

– O que quer, Haylon? - Parece desinteressada e revira os olhos como se fosse insuportável falar comigo.

– Só queria dizer que pensei na sua proposta.

Ela finalmente demonstra interesse.

– Finalmente resolveu cair na real - diz em meio a um sorriso malicioso. - Já estava na hora de perceber que esse é o melhor jeito de se manter viva: juntando-se a nós.

Sinto uma extrema necessidade de fazer-me de difícil em resposta a seu orgulho.

– Eu não disse em momento algum que aceitei.

Ainda assim, Amelia não perde o entusiasmo; está certa do que quer. E quando um Carreirista quer, ele consegue.

– Quem você quer enganar? - indaga ela, convencida. - Quem recusaria uma proposta dessas?

– Tem razão - rendo-me finalmente, então subo o tom de voz, para que Cameron possa ouvir claramente o que direi a seguir. - Pode ter certeza de que eu ficarei com vocês na arena.

Minha visão dele não é nítida, mas não tenho dúvidas de que Cameron revira os olhos ao meu lado. Ouço-o bufar. Acho que ele não põe fé que, na hora H, eu realmente me juntarei aos Carreiristas.

Mas ele veria só; e essa não é a primeira vez que provo que está errado ao meu respeito. Quero fazê-lo perceber que não preciso que ele me proteja e que eu posso muito bem me arranjar sozinha.

Olho à minha volta; estava tão distraída que não percebi quando Garret e Joy foram chamados. Dito isso, chega a vez de minha mais nova aliada do Distrito 2.

– Amelia Montez - seu nome é anunciado e ecoa a partir dos auto-falantes da sala.

Entusiasmada, viro-me para ela e desejo-lhe boa sorte usando um tom doce e amigável.

Em resposta, ela diz fria e objetivamente:

– Cuidado com o que diz, 6. Aliados não são amigos.

**

– June Haylon - chama a voz mecânica vinda das caixas de som no teto. Sinto meu corpo pesar, tomado pelo nervosismo.

Levanto-me e caminho em direção à porta. Respiro fundo e giro a maçaneta com hesitação. Uma vez lá dentro, noto que o espaço é parecido com o Centro de Treinamento, porém com uma arquibancada no fundo, onde ficam os idealizadores e outras figuras importantes dos Jogos.

– June Haylon - anuncio, apesar de ter a impressão de que dispenso apresentações. Todos por trás do vidro cochicham entre si e fitam-me com intensidade assim que entro na sala. - Distrito 6.

Caminho até a estante de facas e agarro umas cinco delas. Posiciono-me no meio de uma roda de bonecos de plástico e conto até três.

Em menos de 10 segundos, atiro as cinco facas, uma em cada boneco, acertando quase todos no suposto coração. Tento desviar a atenção naquelas que caem no chão antes da hora com outros lançamentos, rapidamente tirando da mesa mais armas e criando mais movimentos com meu corpo. Não fico parada; minha concentração naquelas facas é total e meus movimentos são curtos, precisos e ligeiramente calculados.

Vamos, June.

Vejo que consigo atrair atenção da banca. Pego mais três facas e miro a primeira em um outro boneco qualquer, acertando-o entre os olhos. Confiante, me arrisco a uma distância maior e jogo as outras duas. Para minha surpresa, acerto os dois bonecos na testa, apesar de meu alvo ter sido um pouco mais para baixo. Ninguém precisa saber disso, porém. Afinal, de um jeito ou de outro, eu acertei os bonecos, não?!

Como o esperado, o principal idealizador, Christopher, não aplaude nem mostra qualquer tipo de entusiasmo; não que eu esperasse uma atitude diferente, é claro. Agradeço e retiro-me da sala em silêncio. Porém, sou interrompida no exato momento em que toco a maçaneta.

– Dizem que não posso falar com os tributos dos distritos, mas como você não é exatamente de um dos distritos... - O discurso vem do próprio Christopher, e não posso evitar estremecer com o susto que é ouvir sua voz. O idealizador sorri, deixando o resto de sua frase subentendido. - Só quero dizer que você vai ser grande naquela arena, Srta. Haylon, contanto que contenha a rebeldia e, sobretudo, faça as escolhas certas. Nós dois sabemos muito bem da atenção que podemos conquistar, e tenha certeza de que eu farei bom uso disso.

Retiro-me da sala em silêncio, sem entender o que Christopher quis dizer com o último comentário. Ainda que tudo me confunda, uma coisa está mais do que clara: ele, sim, assimilou minha pequena crítica aos Jogos durante a entrevista, e não acho que seja capaz de ignorar o que ouviu. Pelo jeito Idelaizadores não são tão ingênuos quanto o resto da Capital.

Passo pela porta automática e, voltando à sala de espera, passo por Cameron. Ele murmura:

– Mentiu para eles também?

Opto por ignorar o comentário, e volto para o Centro de Treinamento usual. Atirar facas tornou-se meu novo passa-tempo: faz com que eu me esqueça dos problemas, concentre-me em algo de proporções ainda maiores. Afinal, lutar por sua vida supera qualquer outra prioridade.

Miro e atiro sem dó. Acerto todos os bonecos no coração, entre os olhos ou no suposto estômago. Chego a atirar doze facas, uma atrás da outra, e é quando estou mirando meu décimo terceiro arremesso que sou interrompida.

– Você não se cansa, não é, 6? - Viro-me no mesmo instante e percebo que é Joy Marriot, do Distrito 1, quem fala. Nunca troquei uma palavra com aquela garota antes e não tenho ideia do que pode ter levado a essa conversas.

Quer dizer, além do fato de que agora somos aliadas.

– Joy Marriot? - pergunto, ainda sem entender o porquê dela estar ali. - Ou melhor, Joyce Marriot. Desculpe, esqueci que intimidade com Carreiristas ofende.

– É Joy - ela me corrige, com um olhar frio no rosto. - Nunca me chame de Joyce a não ser que não goste de viver.

Considero esse último comentário um tanto exagerado, mas não ligo. Estou nos Jogos há tempo o bastante para perceber que Carreiristas são assim.

– O que faz aqui? - indago, não tendo muitas ideias do que mais dizer àquele tributo ao meu lado.

– Acha que o Centro de Treinamento é sua propriedade agora, 6? - ela retruca, irritada. Faço que não algumas vezes com a cabeça, finalmente enxergando Joy como uma ameaça. - Só queria que você soubesse que não vão engolir sua história por muito tempo - Joy continua, dessa vez mais calma.

– O que você quer dizer com isso?

– Você age como se não soubesse.

Joy me confunde. De só mais uma Carreirista, passou a ser uma considerável ameaça, então uma aliada a ser respeitada. Agora, é alguém que parece saber mais sobre mim do que eu mesma.

– Na verdade, não sei - admito, enfim. Mantenho-me firme; queixo erguido, tom de voz alto e constante. - Mas ficaria feliz em ouvir essa sua tal história a meu respeito.

Joy suspira, como se eu a fizesse perder a paciência.

– Ninguém vai engolir a baboseira de que você, uma garota da Capital, se ofereceu para impedir que uma criança do 6 fosse sorteada! - Joy espera alguns segundos para que eu esboce qualquer reação. Não altero meu semblante, e ela ri sozinha antes de insistir. - Você sabe mais do que ninguém que as pessoas daqui são burras, mas não vamos abusar tanto disso, ok?

Sinto a pele gelar com a fala de Joy. Ela é inteligente, e não tenho dúvidas de que sabe mais do que, na minha cabeça, deveria.

– Mas por que elas não acreditariam na verdade? - disfarço.

Tento fingir que não entendo seu ponto, mas, ao mesmo tempo em que resisto, minha vontade de poder falar a verdade para alguém luta com vontade.

Para minha sorte - ou azar - Joy parece já saber de tudo.

– Ah, por favor! - ela exclama. - Eu sei que você se ofereceu como tributo para tentar mostrar alguma coisa à Capital. Você não lançou o conceito de rebeldia ao mundo, June, isso existe há muito, muito tempo. Acha mesmo que ninguém nunca questionou esse sistema ridículo antes?

Aperto os lábios um contra o outro. Notando meu nervosismo, ela levanta as sobrancelhas, como se afirmasse: "é isso mesmo que está pensando". É de repente que tudo fica mais claro.

Joy não se ofereceu como Carreirista porque queria fama e glória como os outros. Ela quis ser tributo para provar alguma coisa à Capital, como muitos já devem, sem sucesso, ter feito.

E como eu, há poucos dias, fiz.

Joy e todos esses que passaram pensam assim porque sabem que só os Vitoriosos têm voz para tanto. Quem sabe meus passos estejam realmente na ordem certa.

– Mas não quero falar disso - ela logo interrompe meus pensamentos. - O ponto é que vão ser eu e Garret, do Distrito 1, Amelia e Chad, do 2, Trevor e Madeline, do 4 e... você, da Capital. Haylon, eu sou uma Carreirista nata, eu penso como uma. Isso significa que eu sei que, quando chegar a hora, eles vão te matar primeiro.

– Mas Amelia... - Tento encontrar uma brecha para um comentário, porém Joy não me deixa terminar a frase.

– Amelia quer que você se torne nossa aliada porque você é boa com facas, June. Não ótima, longe disso, mas boa o suficiente comparada aos outros tributos. Você seria a habilidade que ela só diz ter e que consequentemente nenhum de nós tem. Pense: Amelia veio para ganhar, o que significa que não vai ligar se o grandão do 9 te matar. Ou se você tiver que ser de comida para bestantes. Ou se...

– Ok. - Sou eu quem a interrompe dessa vez. - Entendi a mensagem.

– O que eu quero dizer é que, mais cedo ou mais tarde, eles não hesitarão em cravar uma espada nas suas costas, June. Isso porque você já foi útil o suficiente.

– Eu não entendo onde você quer chegar - preciso admitir, interrompendo-a. Não tenho medo de Joy pensar que sou burra porque sei que não é isso o que acha. Ela veio conversar comigo por um motivo, certo? Devo ser útil, portanto.

Ela larga no chão o arco e as flechas que vinha segurando ao lado de seu corpo até então. Aproxima sua boca de minha orelha, chegando tão perto de mim que não acho que som algum ali emitido poderia ser ouvido por alguém senão eu.

– Eu não vim exatamente para ganhar. Você não veio exatamente para ganhar - ela afirma, e eu não nego. - Estaremos as duas tão próximas dos outros Carreirstas que eles nos confiariam suas armas. Seria fácil matá-los. - Joy faz uma pausa e espera enquanto eu raciocino, afastando-se de mim e retirando sua arma do chão. - Aliadas?

Tudo passa a fazer sentido. Eu quero provar algo à Capital, Joy também. Se nos mantivermos aliadas, poderemos garantir a sobrevivência de pelo menos uma de nós e provar o que queremos.

– Feito - afirmo, sem muito mais pensar naquilo. Um sorriso abre-se em meu rosto como acontece em todas as outras vezes que percebo que não quero estar em nenhum lugar senão ali. - Joyce Marriot, vamos fazer a Capital provar de seu próprio remédio.

Ela lança-me um olhar frio, e logo me corrijo:

– Quis dizer Joy - apresso-me em dizer. - Joy Marriot, vamos fazer a Capital provar de seu próprio remédio.

Ela sorri em resposta.

– Vamos - diz, então. - Chegou a hora de anunciarem as notas.

Nos dirigimos cada uma para seu andar, e Joy para no primeiro, acenando em despedida ao sair do elevador. Faço o mesmo em resposta.

Até porque, da próxima vez que eu a veria, estaríamos em uma arena sujeitas à morte.

Aguardo chegar ao sexto andar, onde Elise está na porta, impaciente pelo fato de eu ter retornado ao apartamento muito "em cima da hora" para o tão esperado anúncio das notas. Quando entro, ela fecha a porta atrás de mim e nós duas vamos até a sala. Sento-me entre Fennie e Burton, longe de Cameron, que se senta em um outro sofá, sozinho. E é quando Claudius e Caesar aparecem na tela da televisão que eu sei que as pontuações serão reveladas.

Por instinto, aperto a mão de Elise, que retribui com um sorrisinho e me diz para que eu fique calma. Sei que as notas variam de 1 até 12 e que cada tributo recebe uma de acordo com seu desempenho no treinamento fechado. Não fui perfeita em minha sessão, mas é óbvio que quero uma nota alta apesar disso.

– Começando pelo Distrito 1! - anuncia Claudius. - Joyce Marriot... Nota 9.

Em minha cabeça, imagino a cena de Joy gritando pela sala: "É Joy, não Joyce" sem dar muita importância à sua boa nota, e não consigo conter uma risada abafada. Comemoro seu sucesso com um sorriso ainda maior, recebendo olhares desconfiados de Elise, Burton, Fennie e até de Cameron. Como o esperado, eles não entendem o motivo de meu entusiasmo.

Volto meu olhar para a televisão.

– Também do Distrito 1, Garret, com nota 10.

– Lembrando que os distritos 1, 2 e 4 são os distritos Carreiristas - completa Caesar, seguido de uma explicação para a expressão "Carreirista".

Nunca pensei que pudesse estar tão próxima de algo assim. Enquanto o país retoma o significado da palavra estranha que seria sem dúvidas repetida inúmeras vezes durante a transmissão dos Jogos, eu tento, em minha mente, imaginar o que raios farei na Arena sendo uma Carreirista.

Claudius Templesmith continua:

– Do Distrito 2, Amelia Montez, com nota 7. Chad, nota 11.

É, parece que Amelia não impressionou os idealizadores com suas facas e espadas. Naquele momento, risco-a de minha lista de tributos a serem temidos até a morte. Infelizmente, não posso dizer o mesmo de Chad.

As notas seguintes não fogem do esperado. Racelli e Jerard, do Distrito 3, recebem, respectivamente, um 6 e um 8. Trevor e Madeline, Carreiristas do 4, recebem, ambos, nota 10.

Não presto atenção nas notas do Distrito 5, mas tenho a impressão de que são em torno do mesmo número de seu distrito. Não me surpreendo com seu desempenho.

– Do Distrito 6 - diz Claudius -, June Haylon... - Congelo. Começo a tremer e a ficar tonta. Assisto, com nervosismo, a cada segundo em que Caesar manuseia o envelope que contém minha nota. Quando esse está finamente aberto e o apresentador pode ler os números nele impressos, expressa um olhar surpreso. Claudius, por sua vez, agarra o papel e se mostra ainda mais impressionado. - Senhoras e senhores - ele anuncia -, June Haylon, nota 12.

Será que escutei direito? Eu, que não sabia nem segurar uma faca, ganhei uma nota 12?

Penso que estou sonhando até o momento em que Fennie me acorda com um abraço e um melado beijo no rosto. Abraço Elise e minha equipe de preparação, que vêm me parabenizar. Ao meu lado, vejo Burton bater pausadas palmas e expressar um olhar orgulhoso.

– Eu te disse que as facas eram a arma pra você.

Sorrio e volto-me para a televisão. Depois de alguns segundos, porém, volto a focar os pensamentos em minha nota. Os tributos Carreiristas, com anos de prática e treinamento intensivo em seus respectivos distritos, têm notas mais baixas que a minha. Eu não fui digna de pontuação máxima devido a minhas habilidades e tenho isso claro, mas só sou capaz de entender a situação por completo quando paro para pensar no porquê de uma classificação individual antes da arena: os melhores são temidos.

Ou, principalmente, atacados de primeira para serem eliminadas as ameaças o quanto antes.

Estou na mira de alguém por trás de tudo e Christopher deixou clara a possível manipulação dos bastidores. "Nós dois sabemos muito bem da atenção que podemos conquistar, e tenha certeza de que eu farei bom uso disso."

É, sob o comando de alguém maior que você, não tenho dúvidas de que fará o melhor dos usos.

Resolvo guardar tudo para mim mesma; não quero expor a posição em que me coloquei e o provável dedo do Presidente Snow na situação. Volto-me - dessa vez para valer - para a televisão, e é quando ouvimos que Cameron recebe uma nota 3 que ele sai andando e se tranca em seu quarto.

Por mais que aquilo me corte o coração, vejo que Elise e Fennie estão tão animadas por mim que mal percebem a nota de Cameron.

– June, o que você fez lá? - pergunta Fennie com um entusiasmo irritante

– Bom - respondo, mantendo-me extremamente ingênua -, eu atirei algumas facas no coração dos bonecos em um tempo bem pequeno, então corri até o fundo da sala e acertei uma faca entre os olhos de outro boneco a uma distância maior. Foi meio inesperado, mas acho que foi sorte.

Fennie e Elise partilham o entusiasmo da sala e Burton me aplaude.

– A sorte escolhe ao favor de quem quer estar, June - ele comenta, e sei imediatamente ao que quer se referir. Seus próprios Jogos se resumem a uma palavra: sorte.

Mas todos parecem mais surpresos do que nunca quando continuo a falar. Não consigo deixar de fora a pequena conversa que tive enquanto estava de saída.

– Então, Christopher me disse que...

– Espere um segundo - Elise me interrompe -, o idealizador-chefe falou com você? Assim... pessoalmente? Diretamente?

Faço que sim com a cabeça. Ela parece não acreditar.

– Você deve tê-lo impressionado muito, June - ela continua. - Porque, até onde eu sei, Christopher nunca se dirigiu pessoalmente a um tributo antes. Mesmo que não possa fazê-lo durante as sessões individuais, nunca o havia visto fazer algo do tipo nem mesmo a um Vitorioso.

Sorrio, e minha expressão indica que estou super feliz por isso. Porém, sei o verdadeiro motivo das palavras que trocamos e não consigo sentir a mesma alegria que demonstro.

Além disso, penso em como Cameron poderia usar sua nota 3 na arena, que, por acaso, será no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Falem se gostaram nos reviews! Ansiosos para a arena desse ano? (Rescrito em 03/12/2014)



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