My Lover escrita por AnaTheresaC


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Elijah acordou!!!!



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Capítulo 9

Eu e Elena despachámo-nos o mais rapidamente possível, sem fazer o menor barulho para eles não suspeitarem. Fomos no carro de Elena até um lugar seguro, ou seja, bem longe da mansão dos Salvatore. Elijah ia ao lado de Elena, e eu ia no banco de trás, a aproveitar uma bolsa de sangue que Elena tinha trazido para Elijah. Na verdade, ela tinha trazido quatro, e Elijah já estava na sua segunda. Ela parou o carro, e eu pendurei os braços nos dois bancos da frente, para participar na conversa.

-Pareces melhor – notou Elena e eu olhei para Elijah. Realmente já estava melhor: o rosto já não estava tão branco e até já tinha alguma cor.

-Onde arranjaste a adaga? – perguntou ele, pulando logo para o cerne da questão.

-Vou contar-te tudo, mas temos que trabalhar juntos, Elijah, preciso da tua palavra.

-O tempo de pedir exigências já passou.

-Sem exigências. Estou a oferecer-te a tua ajuda, e em retorno quero a tua.

-E porque devia de considerar isto?

-Pela mesma razão pela qual ainda não me mataste: precisas de mim para matar Klaus, e eu preciso de ti.

O telemóvel de Elena tocou e eu olhei para ela. Era Stefan.

-Onde estás? Estás bem?

-Sim, estou bem.

-Onde estão? Estou a caminho.

-Não, nós precisamos de algum tempo sozinhos.

-Ouve-me: ele não é confiável. Ele vai usar-te para chegar a Klaus.

-Elijah é um homem nobre, Stefan. Ele vive por um código de honra, eu posso confiar nele. Ele sabe que seria incrivelmente estúpido traí-lo outra vez. Removendo a adaga, eu provei o meu valor

-Não podes fazer isto sozinha.

-Não estou. Samantha está comigo.

-Elena, diz-me onde estás.

-É a minha decisão, Stefan. Por favor, respeita-a. Darei notícias.

Desligou o telemóvel e Elijah estendeu a mão para Elena lhe dar o telemóvel. Ela entregou-lho. Elijah estava muito desconfiado em relação a tudo.

-Ele está aqui – disse.

-Klaus está aqui?

-Ele está a tomar conta do corpo do Alaric – respondeu Elena.

-Claro que está. É um dos seus truques favoritos.

-Que outros truques ele tem? O que ele vai fazer a seguir? És o único que o conhece.

-Samantha também o conhece.

-Não tanto como tu, acredita – falei, negando com a cabeça.

-E isso é um dos motivos porque estás a proteger Elena?

Acenei com a cabeça, olhando bem nos olhos dele. Ele tinha que saber, claramente, de que lado estava.

-Vamos até Carroll Lockwood – falou Elijah, desviando o olhar para Elena.

-Claro que sim.

Elena guiou até à mansão e quando lá chegámos, tocámos à campainha. Uma senhora muito bem vestida, abriu-nos a porta.

-Elijah! Elena! O que estão aqui a fazer? O que aconteceu? – perguntou ela, olhando para as roupas de Elijah.

-Tive um pequeno incidente, Carroll. Espero que me possa ajudar.

-Bem, estou a caminho de uma reunião, portanto… - disse ela, mas Elijah hipnotizou-a.

-Não vamos tomar um minuto do seu tempo.

-Claro. Tudo o que precisarem.

-E a minha amiga, pode entrar? – perguntou ele, ainda hipnotizando-a.

-Claro que sim, entra! – disse ela, e nós os três entrámos.

-Primeiro de tudo, preciso de uma muda de roupa.

-Bem, podes tentar um dos fatos do meu marido. Ainda não os empacotei.

-Maravilhoso.

Carroll subiu as escadas.

-Como sabes que ela não está a usar verbena? – perguntou Elena

-Porque eu fi-la parar. Mesmo antes de os teus amigos me matarem, duas vezes. Com a vossa licença. (N.B: Como se costuma dizer: mais vale prevenir do que remediar! )

Elijah seguiu Carroll, e eu e Elena ficámos no andar de baixo. Fomos até à pequena sala de estar e tirei o casaco, instalando-me numa poltrona. Elena fez o mesmo, e ficámos à espera de Elijah.

-Então, também conheces Elijah?

-Dos tempos de Niklaus – confirmei. – Muito simpático, sempre prestável.

Lembrei-me dele e Bridget, os dois, apaixonados um pelo outro, mas com medo de alguém descobrir porque ela já era comprometida.

Elijah voltou, com roupa nova e bem engomada. Carroll serviu-nos chá e Elijah sentou-se ao meu lado.

-Então presumo que os bruxos Martin já não estejam entre nós.

-Não – confirmou. – Lamento.

-E Katerina? Ela deve de ter sido liberta da minha compulsão quando eu morri.

-Klaus levou-a. Achamos que esteja morta.

-Duvido disso – falou Elijah, sorrindo irónico. - Não é o estilo do Klaus. Morte seria demasiado fácil depois do que ela fez.

-Não percebo – disse Elena. – Dizes que queres Klaus morto, mas mesmo assim fazes Katherine pagar pelo que fez.

-Tenho os meus motivos para que Katerina pague. Houve um tempo… em que eu faria tudo pelo Klaus.

-Elijah e Klaus… são irmãos – falei e Elena arregalou os olhos. Coloquei chá na minha chávena e bebi um gole.

-Sim. Klaus é meu irmão.

-Eu ouvi. Só estou processando – falou Elena, surpreendida.

-Estou um pouco atrás no tempo, mas acho que o termo que estás a procurar é: OMG.

Evitei cair na gargalhada e olhei para Elijah, sorrindo, ainda evitando cair na gargalhada. Elijah olhou para mim e abriu o seu melhor sorriso para mim.

-Então há uma família de Originais?

Elijah levantou-se e foi até ao espelho que estava por cima da lareira, para arranjar o colarinho. (N.B: Colarinho?! No seculo XXI?! Só podia ser mesmo o Elijah.)

-O meu pai era um rico proprietário em terras numa vila na Europa. A minha mãe teve sete filhos.

-Então, os teus pais eram humanos?

-A nossa família inteira era. A nossa origem como vampiros é uma longe história, Elena – Elijah olhou para mim, e voltou para Elena. – Agora, somos os vampiros mais antigos do mundo. Somos a família Original e todos os vampiros foram criados por nós.

-Sim, mas Klaus é o teu irmão! E tu queres ele morto?

-Preciso de um pouco de ar. Ainda me sinto um pouco… morto. Venham.

Segui Elijah, logo a seguir a Elena. Começámos a caminhar pelos jardins da propriedade.

-Como viste, nada pode matar um Original: não o sol, não o fogo, nem uma mordida de lobisomem. Apenas a madeira de uma árvore: uma árvore que a minha família fez questão de queimar.

Passei para o lado de Elijah. As memórias passavam por mim cada vez que ele falava. Trazia boas e más memórias.

-É dela que veem as cinzas do carvalho branco e a adaga – disse Elena.

-Sim – respondeu Elijah. – As bruxas não deixam algo verdadeiramente imortal andar pela terra: todas as criaturas têm que ter uma fraqueza para manter o balanço.

-Mas se o Sol não pode matar um Original, porque é que o Klaus quer tanto quebrar a maldição?

-A Maldição do Sol e da Lua – disse Elijah, rindo para mim. – Sou tão bíblica, não é, Samantha?

Acompanhei o seu riso e começámos a atravessar a ponte.

-Qual é a piada?

-Klaus criou a maldição – falei para ela, que coitada, não estava a perceber nada.

-Não percebo: então o Klaus esboçou os desenhos astecas sobre a maldição?

-Pergaminhos romanos, esculturas tribais africanas, qualquer outra cultura ou continente que conhecêssemos.

-Mas porquê? – perguntou ela, ainda não percebendo.

-A maneira mais fácil de saber a existência da doppelganger é ter duas espécies a procurá-la. (N.B: Esperteza!!)

-Então não é de todo asteca?

-A Maldição do Sol e da Lua… é falsa – disse Elijah e sorriu.

-O quê? – perguntou Elena e acompanhou-nos.

-Klaus e eu inventámos esta maldição, datando-a a mil anos.

-Mas se não há maldição…

-Há uma maldição, Elena – interrompi-a. – Mas não é essa maldição.

-A verdadeira é muito pior. É uma maldição colocada em Klaus.

-O que estão a falar? (N.B: Coitada, ela não estava a perceber nada…)

-Klaus está a tentar quebrá-la nos últimos mil anos e tu és a única esperança dele.

-O que é essa maldição?

-O teu telemóvel não para de tocar, é irritante – falou ele e tirou o telemóvel de Elena. – Atende, por favor.

Elena pegou no telemóvel e atendeu.

-Stefan… O que foi?

-Klaus ameaçou Jenna. Ela está em pânico.

-Não… não, não, não. Eu… eu vou já para aí – disse ela e desligou o telemóvel. Olhou para Elijah, muito séria. – Klaus foi atrás de Jenna. Tenho que ir ter com ela.

-Acho que isso não faz parte do acordo.

-Ela é da minha família, Elijah! Tenho que ir. Eu voltarei, tens a minha palavra.

-Não tem nenhum significado para mim até que a cumpras.

-Obrigada – agradeceu Elena e saiu dali a correr.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

A fanfic vai passar a ser postada 2 VEZES POR SEMANA!!! Pelo simples facto de eu já ter escrito até ao capítulo 33. LOL, e isso dava capítulos até fevereiro, mas eu não acho justo, já que logo logo a fanfic vai passar para a 3ª temporada.
XOXO, até domingo!