My Lover escrita por AnaTheresaC


Capítulo 48
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas, as fanfics saíram finalmente do hiatus e eu estou finalmente de férias!
Olhem, eu sei que foi muito chato estar dois meses sem capítulos novos para ler, mas ainda bem, porque eu estudei tanto tanto tanto que não escrevi uma única palavra! Nesta última semana só tenho pegado nas fanfics e feito reviews de TVD, enquanto estava a estudar para os exames não tive tempo nenhum! Eu chegava a estudar oito horas História! Ainda bem que a High School já acabou para mim! hahaha
Bom capítulo!



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Capítulo 48

-Senhoras e senhores, a primeira dança dos noivos! – exclamou Kol ao microfone.

Sorri ainda mais. Sim, ainda mais, porque de alguma forma eu não conseguia tirar aquele sorriso dos meus lábios. Klaus colocou uma mão por baixo da minha omoplata e a outra pegou na minha mão. Coloquei uma mão trémula no seu ombro, nunca desviando os meus olhos dos dele. A valsa começou a tocar e deslizámos pela pista de dança.

-Temos que agradecer á Caroline – murmurou ele ao meu ouvido e eu concordei.

-Ela é uma perfeita organizadora de eventos.

Continuámos a dançar em silêncio, até ser eu a interromper.

-Achas que Kol alguma vez será feliz com outra pessoa?

Outros pares tinham-se entretanto juntado à valsa.

-Eu espero que sim.

-Não sabia do vosso acordo – afirmei. – Muitas coisas ficaram esclarecidas.

-Acredito que sim – rodopiou-me e voltámos a encontrar-nos nos braços um do outro. – Sam, o acordo que fizemos foi para te proteger de nós os dois. Eu e Elijah trocámos duras palavras por causa de Tatia, não queria que isso acontecesse com Kol. Ele é o meu irmão mais novo e tu és o amor da minha existência. Jamais iria abdicar de ti e jamais iria abdicar dos dois.

Acenei com cabeça.

-Estás a imaginar por onde podíamos ter ido parar? A esta hora, nós os três estaríamos mortos. Ele ama-te demasiado e sabe o que sentes realmente por mim. Também sabe que o amas a ele, mas como um melhor amigo.

-Não tens ciúmes?

Ele sorriu.

-Um pouco. Mas eu sei que – ele engoliu em seco. – Quando te vi a sair do quarto dele, percebi o que tinha estado a perder. Nunca mais te irei perder daquela maneira. Não te quero nos braços de Kol ou de mais ninguém daquela maneira.

A música acabou e outra começou, no mesmo ritmo.

-Posso, irmão? – era Kol e parámos de dançar.

-Claro. Vou dançar com… - olhou em volta e sorriu. – Katerina.

-Vê se não lhe espetas uma estaca no coração, por favor. Hoje é dia de tréguas – pedi.

-Como desejares, minha esposa – deu-me um beijo leve nos lábios e dirigiu-se para Katherine, que ficou assustada com a sua aproximação.

Eu e Kol começámos a dançar.

-Estás linda, Samantha – comentou ele.

-Obrigada – agradeci, mas a conversa com Klaus ainda não saía da minha mente. – Estás feliz, Kol?

Ele percebeu o que eu queria dizer.

-Sam, vou sempre amar-te. E amar é também deixar o outro ser feliz, mesmo sem ser ao nosso lado. Não vou dizer que o meu coração não está destroçado, porque ele está, mas… o meu maior desejo é ver-te feliz. Ver-vos felizes – ele estava triste e olhei-o com pena. – Nunca devia de te ter transformado em vampira. Se isso não tivesse acontecido, a nossa ponte de ligação não existiria e este triângulo estúpido nunca…

-Não digas mais nada, Kol, por favor – interrompi-o. – Se te faz sentir melhor, eu nunca me senti entre vocês os dois. De alguma forma, o vosso acordo sempre me deixou tomar as minhas próprias decisões e nunca me senti obrigada a escolher entre um de vocês.

-Porque não és nenhuma Petrova, Sam. És tão obstinada e loucamente apaixonada por Klaus que nunca pensaste em escolher-me a mim. Amar-me como o amas.

Os meus olhos encheram-se de lágrimas e encostei a minha cabeça no seu ombro, não o deixando ver as lágrimas que tinham começado a escorrer.

-Desculpa, não te queria magoar.

-Não magoaste – funguei. – Disseste a verdade.

-Sam, não estás a chorar, pois não? – ele estava horrorizado com essa possibilidade, mas eu não respondi. – Samantha, olha para mim!

Ele parou de dançar e pegou no meu rosto com ambas as mãos.

-Não, não, não – murmurou ele, limpando-as com os seus polegares. – Samantha, eu não te contei isto para te fazer chorar! Por favor, não chores por mim! Já basta um de nós sofrer diariamente.

Soltei um soluço.

-Sam… - murmurou ele e abraçou-me com força. – Céus, Sam, desculpa. Desculpa. Por favor, não chores por minha causa, nunca foi minha intenção fazer-te sofrer!

-Está tudo bem? – interrompeu Caroline, e ainda bem que ela interveio.

-Car! – livrei-me do contacto de Kol e fitei-a com um pedido no olhar. – Preciso de ir retocar a maquilhagem, queres ajudar-me?

-Claro – ela arregalou os olhos, não percebendo o que se passava, mas também não questionou logo, o que eu agradeci mentalmente. – Anda.

Pegou na minha mão e conseguimos sair discretamente da pista de dança, mas percebi que Kol me olhava enquanto me afastava. Entrámos em casa e subimos as escadas com rapidez, com as lágrimas a escorrerem sem parar.

-Samantha, procura acalmar-te – pediu ela, enquanto me entregava uma caixa de cheia de lenços de papel. Peguei num deles e assoei o nariz.

-Isto é horrível – afirmei e continuei a soluçar.

-O que é horrível, Samantha? – ela sentou-se ao meu lado na cama.

-Eu magoei a única pessoa que esteve sempre ao meu lado ao longo de mil anos.

 -Klaus?

-Não. Kol.

-Kol? – Caroline estava chocada. – Samantha, não me digas que estiveste entre os dois irmãos!

-Não, credo, não! Não dessa maneira, pelo menos.

-Como assim?

Funguei e limpei mais algumas lágrimas. Estava a gostar de desabafar com Caroline, ela tinha-se mostrado uma boa amiga e não me tinha julgado. Pelo menos, até hoje.

-Eu fui gerada pelo Kol. Ele transformou-me em vampira.

-Oh – disse ela, chocada. – Então tu tens a Ponte de Ligação com ele?

Acenei com a cabeça.

-E como é que Klaus lida com isso?

Ri.

-Sabes, Caroline, se um dia não quiseres ser organizadora de inventos, arranja uma sala com um sofá confortável e arranja um diploma de psicóloga – ela semicerrou os olhos. – E respondendo à tua pergunta, não sei. Descobri há pouco tempo que eles fizeram um pacto entre eles: Kol não usa a Ponte de Ligação comigo para o seu bem proveito e Klaus não o empala por esse motivo.

Ela arregalou os olhos.

-É incrível como ele te ama tanto.

Acenei com a cabeça.

-Ele sabe que tenho sentimentos em relação ao Kol. Claro, quem não teria? Ele é perfeitamente charmoso e, Céus, ele esteve sempre lá para mim. Sempre soube que ele me amava, mas nunca retribuí da mesma maneira. E agora, que já estou comprometida com um homem, percebi o quanto Kol me ama. Eu não sei se consigo lidar com isso. Eu magoei-o ao longo dos séculos.

Ela mordeu o lábio e inclinou a cabeça, enquanto me assoava e limpava as lágrimas pela milésima vez.

-Alguma vez andaste com os dois ao mesmo tempo?

-Não.

-Dormiste com Kol? Com Klaus nem vou perguntar porque é óbvio que sim.

Sorri e acenei com a cabeça.

-Já dormi com os dois.

Ela arregalou os olhos, mas não disse.

-Deste falsas esperanças ao Kol?

-Não, ele sempre soube que só se tratava de sexo. Ambos tínhamos muita tensão sexual naquele momento e decidimos… descomprimir.

-Usaste-o para fazer ciúmes ao Klaus?

-Não – corei. – Naquela altura eu estava com as emoções desligadas, por isso eu não me importava com o que Klaus pensava.

-Vês? Nunca o magoaste – esclareceu ela. – Nunca os magoaste aos dois. Ele está triste, é claro, afinal não ficou contigo. Mas por outro lado, ele está feliz pela tua felicidade.

Sorri.

-Acho que psicóloga seria mesmo a tua profissão.

Ela riu e olhou-me com carinho.

-Ele será feliz um dia.

-Assim espero, Car.

E esperava mesmo. Kol merecia ser feliz, tal como eu era feliz agora com Klaus.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!
XOXO, até domingo!



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