Vestido de casamento da Samantha - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/look-samantha-casamento-fanfic-my-lover.html

Look da Katherine - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-fanfic-look-katherine-casamento.html

Look da Bridget - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-fanfic-look-bridget-casamento.html

Look da Caroline - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-fanfic-look-caroline-casamento.html

Look da Rebekah - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-fanfic-look-rebekah-casamento.html

Look da Elena - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-look-elena-casamento.html

Look da Cassie - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-fanfic-look-cassie-casamento.html

Look da Melissa - http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/05/my-lover-fanfic-look-melissa-casamento.html

Capítulo 47

-Samantha, estás linda – murmurou Caroline. – E agora uma coisa azul.

Entregou-me uns brincos lápis-lazúli.

-Foi ideia da Rebekah – falou Bridget. – Para não teres que ir com o anel.

-Obrigada – agradeci e coloquei-os. – Estão com o feitiço?

-Eu tratei disso – falou Bonnie, sorrindo. – Estás maravilhosa.

Sorri e peguei no buquê de flores.

-Acho que podemos ir andando.

-Nós vamos andando lá para baixo – informou Elena. – E entretanto chamamos Elijah.

Elijah iria levar-me até ao altar. Antes até tinha pensado em Finn, mas ele tinha morrido, então teria que ser o irmão mais velho neste dia. Kol ofereceu-se, mas Klaus nomeou-o como padrinho. E como madrinha, iria Bridget. Ela já estava lá em baixo, no altar à minha espera.

Rebekah sorriu uma última vez para mim e saiu do quarto, deixando-me sozinha. Olhei-me ao espelho, observando como o vestido me assentava que nem uma luva.

-Posso? – indagou Elijah espreitando pela porta.

-Claro, entra – falei e virei-me para ele.

-Estás linda, Samantha.

-Obrigada – disse e entrelaçámos os braços.

-Estás preparada para isto?

-Esperei mil anos, Elijah. Estou mais do que preparada – afirmei, sorrindo para ele.

-Então vamos. Não vamos deixar o meu irmão esperar demasiado tempo por ti. Sabemos como ele fica furioso quando nos atrasamos.

Ri baixo e caminhámos calmamente para fora do quarto. Percorremos o corredor e depois descemos as escadas. O caminho todo até ao exterior estava com uma passadeira branca, que continuou quando adentrámos o jardim.

Os convidados levantaram-se e o meu coração disparou. Ao fundo, estava uma arcada repleta de rosas e lírios brancos. Debaixo dela estava Klaus e o padre. Sorri nervosa e apertei o meu braço no de Elijah. Passo por passo, passei por todos os rostos dos meus amigos e quando cheguei ao altar, mesmo sabendo que Kol, Bridget e Katherine estavam lá, só tive olhos para Klaus.

Elijah pegou na minha mão e entregou-a a Klaus.

-Sejam felizes – disse ele, deixando-me emocionada. Colocou-se ao lado de Bridget e sorri para eles.

-Estás linda – murmurou Klaus, enquanto nos virávamos para o padre. – Como sempre.

Troquei um olhar envergonhado com ele e o padre começou a falar do amor eterno, que continua quando morremos e vamos para o paraíso.

-As alianças, por favor – disse ele e Bridget chegou-se à frente com as alianças. O padre benzeu-as com água benta e virou-se para mim: - Miss Blackwell, por favor, diga os seus votos.

Peguei na aliança com as mãos trémulas. Nunca pensei que estaria tão nervosa para aquele momento como estava naquele momento.

-Eu, Samantha Blackwell, aceito-te a ti, Niklaus Mikaelson, como meu esposo. Prometo amar-te e respeitar-te, mas nem sempre aceitar as tuas ordens – Klaus riu e revirou os olhos. – Eu não sou perfeita, Klaus. Sei que teremos muitas décadas juntos e sei que ainda teremos muitas discussões, mas… eu amo-te. Nunca amei nenhum homem como te amo. Sabes disso, eu sei que sim. E tenho a certeza que quero viver a eternidade ao teu lado, com mais ninguém, porque ficar sem ti, é pior que arder na fogueira.

Ele apertou a minha mão levemente, com os olhos tão marejados de lágrimas como os meus. Coloquei a aliança no seu dedo anelar esquerdo, sorrindo.

-Niklaus Mikaelson, os seus votos por favor – disse o padre.

Ele pegou na aliança e fitou-me atento.

-Eu, Niklaus Mikaelson, aceito-te a ti, Samantha Blackwell, como minha esposa. Prometo amar-te e respeitar-te, fazer quase tudo o que quiseres. Prometo mostrar-te o Mundo para sempre. Irei trazer-te para a felicidade cada dia que estiveres triste, prometo trazer um sorriso para o teu rosto quando chorares e prometo nunca te abandonar outra vez. Lamento o que fiz no passado, sabes que sim, mas sabes que foi para o teu bem. Eu amo-te mais do que tudo, Samantha, espero que saibas disso e nunca te esqueças dessas palavras. Eu sei que para ti é importante eu mostrá-lo através de ações e não só através de palavras, e é isso que irei fazer todos os dias das nossas vidas. Não consigo sobreviver sem saber que estás feliz, e é essa promessa que te irei fazer: eu manterei a tua sobrevivência e a tua felicidade acima de tudo.

Os seus dedos escorregaram pelo meu dedo anelar esquerdo, conjuntamente com a aliança.

-Pelos poderes que me foram dados, declaro-vos marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Colámos os lábios num beijo apaixonado e ouvi os aplausos. Separámos e inevitavelmente sorri para aqueles olhos azuis-esverdeados que me tinham apanhado desprevenida desde o primeiro momento em tínhamos estado sozinhos.

Flashback ON

-O que faz uma menina tão bonita a esta hora?

Dei um salto, deixando o balde com água cair no chão.

-Calma! – exclamou ele, o meu salvador de algumas noites atrás. – Não pretendia assustá-la.

-Não fiquei – peguei o balde do chão e voltei para junto do poço, prendendo-o de novo á corda.

-Notou-se – o seu tom era cómico e fez sorrir. Não me atrevi a olhá-lo nos olhos porque já sabia como eram. – Precisa de ajuda?

-Não é necessário, obrigada – falei e deixei o balde cair levemente pelo poço, até chegar á água. Puxei a corda, mas as suas impediram-me de continuar, começando ele a puxar. – Eu tenho força!

Olhei-o, chocada, ao que ele sorriu.

-Eu tenho mais.

Cruzei os braços e fiquei a vê-lo puxar a corda para o balde subir. Quando ele chegou até nós, deslindou o nó que tinha feito e pegou-o.

-Já posso ir embora?

-Está a tentar fugir de mim? – ele semicerrou os olhos e falhei uma batida do coração.

-N-Não – neguei e tentei pegar no balde com água, mas ele desviou-o. – Deixe-me pegá-lo.

-Eu posso levá-lo.

Ele abriu muito os olhos, desafiando-me. Endireitei-me e gargalhei.

-Como queira. Se depois quiser ver o meu pai furioso, não diga que eu não o avisei.

Niklaus sorriu e começámos a caminhar até minha casa. O dia já estava a escurecer, por entre as árvores era possível ver-se o crepúsculo. A caminhada foi um pouco lenta, mas silenciosa. Pelos vistos, Niklaus não era um homem de muitas palavras, mas era um silêncio confortável. A sua presença mexia comigo, tornava-me nervosa e o meu estômago apertava-se.

-Chegámos – murmurei e parei junto da porta da minha casa. – Obrigada por me ter ajudado a transportar o balde.

-De nada – disse ele, entregando-mo. A sua mão roçou na minha, causando-me um arrepio. Olhei para as nossas mãos e depois para os seus olhos hipnotizantes.

Ele também ficou preso nos meus olhos e parecia que não havia forma de nos desprendermos um do outro. Entreabri os lábios sem ter noção disso e as duas bolas azuis esverdeadas fugiram para eles. Os meus olhos fugiram para os seus lábios carnudos e vermelhos. Fomos aproximando os nossos rostos e eu fechei os olhos, nervosa com o que ia acontecer.

Niklaus encostou os seus lábios nos meus e ficámos por vários segundos simplesmente assim, até que a sua língua pediu passagem para a minha boca. A minha mão livre foi para a sua nuca, puxando-o para mim. Abri os meus lábios e a sua língua invadiu a minha boca. Mil sensações despertaram pelo meu corpo e deixei o balde cair no chão. Coloquei a minha outra mão na sua nuca, não querendo largá-lo nunca.

Aquilo estava errado, não era maneira de uma rapariga como eu se comportar, mas Niklaus tinha-me apanhado na sua rede, impedindo-me de fugir. As suas mãos foram para as minhas costas, puxando-me contra o seu corpo. Arfei com o seu toque e parei de o beijar para o olhar nos olhos. Eles estavam brilhantes e o verde tinha desaparecido, sendo substituído por um azul profundo e límpido. Não duvidava que eu também estivesse assim, aquele olhar dele dizia tudo.

-Espero vê-la amanhã, Samantha – murmurou ele, com a voz rouca e ofegante.

-Espero-o aqui, Niklaus.

Ele sorriu.

-Aqui estarei.

Flashback OFF

O brilho nos seus olhos dizia tudo, como tinha acontecido há mil anos atrás. Juntámos as testas e sorrimos um para o outro. Agora éramos oficialmente um par casado e jamais nos iríamos separar.

©AnaTheresaC