My Lover escrita por AnaTheresaC


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

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Capítulo 34

Vesti uma roupa bastante casual e chique. Entrei no carro, sem dizer para onde ia a Bridget. Nós estávamos… meio zangadas por causa daquela conversa de manhã. Raios, ela é que tinha sugerido para eu desligar os meus sentimentos, e era isso que eu tinha feito! Apesar de eles, sempre que viam Niklaus, espreitavam por cima do meu ombro, na esperança de eu deixá-los entrar. Não podia, ou então só iria sofrer, eu sabia disso.

Talvez fosse embora de Mystic Falls para sempre e passasse o resto da eternidade a aproveitar a boa vida das discotecas, alimentando-me de homens que me desejavam. Nada de amor. Amor doía e eu não queria essa dor. Sim, eu iria embora daquela pequena cidade.

Entrei no Grill e olhei em volta, à procura de Kol para o avisar da minha decisão, mas um braço pegou na minha cintura e no segundo seguinte eu estava na casa de banho do estabelecimento.

-Que raios… Nik.

Ele sorriu docemente.

-Eu adoro quando dizes o meu diminutivo.

Ergui o queixo e apontei para a porta, que estava atrás dele.

-Deixa-me sair.

-Eu preciso de falar contigo.

-Não temos nada para falar – disse, cruzando os braços.

-Eu amo-te.

Aquilo apanhou-me desprevenida, fora de guarda. Arregalei os olhos para ele e depois revirei os olhos.

-O teu medo de perder alguém é inacreditável.

-Eu amo-te e quero passar a eternidade contigo – pegou nas minhas mãos, obrigando-me a descruzar os braços. – Por favor, fica comigo.

Aquelas eram as palavras que eu tanto queria ouvir, mas será que eram sinceras? Eu estava a desconfiar de Klaus? Claro que sim, eu já o conhecia demasiado bem, e o medo de ele me descartar de novo assolou-me o coração, fazendo-me falhar uma batida.

-Não me vais abandonar? – indaguei, baixinho.

-Nunca mais – respondeu ele, automaticamente. As suas mãos subiram para o meu rosto. – Eu amo-te. Sempre te amei. Sempre te amarei.

Sorri perante aquelas palavras.

-Fica comigo. Para sempre, meu amor.

Acenei com cabeça e abracei-o com força.

-Sim, eu fico contigo.

Ele correspondeu ao abraço mas depois puxou-me para trás e prendeu os meus ombros com força.

-Klaus… o que foi?

Ele colocou uma mão por cima do seu coração e olhou-me, ofegante.

-Klaus… - eu estava a ficar preocupada. Amparei-o pelos cotovelos e fiquei a olhá-lo.

-Kol – foi tudo o que ele pronunciou.

-O que raios tem Kol a ver com o teu súbito ataque cardíaco?

Ele pegou na minha mão e saímos da casa de banho. Passámos num passo apressado pelo Grill e saímos. Virámos para a direita e vimos Damon, Stefan, Alaric e Kol (este, inconsciente e com adaga no peito) perto da entrada dos funcionários.

Klaus correu para lá, tirando a adaga do Kol e atirando Alaric para um lado e Stefan para o outro. Ficou de frente para Damon, que estava preparado para fugir.

-Devia ter-te matado á meses atrás.

-Fá-lo – provocou Damon. – Mas não vai impedir Esther de te matar.

-O que disseste sobre a minha mãe? – indagou Klaus, aproximando-se dele.

Desci as escadas, pegando na adaga que estava no chão e guardando-a no bolso das calças. Kol começou a acordar e eu ajudei-o a levantar-se.

-Não sabias que eu era amigo da tua mamã? Temos muito em comum: ela odeia-te quase tanto como eu.

Klaus investiu sobre ele, mas Elijah interveio:

-Deixa-o!

Ele parou a um milímetro do pescoço de Damon.

-Ainda precisamos dele, Niklaus.

Virei-me para ele.

-O que fez a mãe? O que fizeste tu, Elijah?

Elijah desceu as escadas, ignorando-os aos três. Só parou perto de Damon, tirando o telemóvel do bolso do casaco.

-Diz-me onde estão as bruxas ou digo á minha irmã para matar Elena agora mesmo – ameaçou ele e eu fiquei de boca aberta. Elijah não era de ameaçar, ele era de negociar.

Damon olhou para o relógio da torre.

-Disseste-nos que tínhamos até depois das nove! São oito e meia!

-Tenho a certeza que Rebekah não se importará de começar o trabalho mais cedo – disse Elijah.

-Nós temos um plano – todos nos virámos para Stefan, que estava sentado nas escadas. – Não se pode tirar energia de uma bateria sem energia.

-Esther está a canalizar a energia das Bennett. Se uma falhar, ela será incapaz de canalizar – completou Damon.

-Vocês vão matar Bonnie? – perguntei, incrédula. – Ui, Elena vai ficar fula com vocês!

-Ela não é a única bruxa Bennett – informou Damon. – Perdeste muito, Samantha. Não sabes nem metade da história.

Cruzei os braços e encostei-me á parede.

-Estou certa que me estás a contar uma parte dela, Damon – falei, no mesmo tom.

-Elas estão na casa das bruxas – falou Stefan. – Nós vamos para lá, enquanto vocês distraem Esther.

-E Finn – completou Kol. – De certeza que ele está com a nossa mãe.

-E do que estamos à espera? – disse. – Vamos!

Subimos todos as escadas, e pegámos nos nossos carros. Klaus seguia primeiro, com Elijah e Kol, enquanto que eu seguia atrás deles, e Damon e Stefan atrás de mim.

Eu estava muito confusa, mas Klaus estava a explicar-me tudo através do telemóvel que estava em alta voz.

-Começa desde a minha partida – pedi.

-A morte de Elena não é a solução para os meus híbridos, mas sim o sangue dela.

-Esther, sempre a tramar-te – afirmei. – E presumo que já tenhas alguns, certo?

-Tyler, o namorado mais recente de Caroline, é um deles. Na verdade, foi o primeiro.

-E eles têm um sentimento de gratidão para com ele – disse Kol. – Já que são gerados por ele, e o meu irmão os livrou da maldição.

-Mikael apareceu – prosseguiu Elijah, mudando de assunto.

-A sério? Onde está ele?

-Morto – respondeu Niklaus. – Eu matei-o.

Respirei fundo.

-Isso é uma boa notícia – disse. – Ele estava a tentar matar-te.

-Já que a última estaca de carvalho morreu com ele, a equipa de Mystic Falls roubou os caixões dos meus irmãos, e acordaram Elijah, mas ficaram com o que estava selado.

-E o que estava selado era o de Esther – concluí. – Mas como é que conseguiste preservar o corpo da tua mãe?

-A bruxa Ayanna preservou o corpo dela – respondeu Klaus. – Mas ele conseguiram abrir o caixão, e o resto já sabes: ela organizou um baile.

-E quanto à parte de “se acontecer a um, acontece a todos”?

-Esther colocou um feitiço no champagne da festa que nos uniu a todos. Ela está a tentar reparar o erro que cometeu no passado – disse Elijah. – E nós temos que parar com isso, a não ser que algum de nós queira morrer.

Parámos os carros, enquanto Stefan e Damon seguiram para as traseiras da casa.

-Eu não quero, de certeza – afirmei.

-É o meu terceiro dia no século XXI! – exclamou Kol. – Gosto muito da minha vida para a desperdiçar.

Desliguei o telemóvel e saí do carro. Klaus pegou instantaneamente na minha mão, e vi Kol a olhar para a nossa união. Trocou um olhar magoado e resignado comigo, e continuou a andar.

Apertei a mão de Nik com força e ele retribuiu o aperto.

-Não nos vai acontecer nada, prometo – disse ele, beijando-me a têmpora.

Olhei em frente, onde Finn e Esther estavam dentro de um círculo de fogo, com cinco tochas nos vértices do pentagrama que estava desenhado no círculo.

-Meus filhos, aproximem-se.

-Afaste-se, mãe.

Elijah aproximou-me mais de mim e Kol colocou-se á nossa frente. Eles estavam a proteger-me? Kol deu uns passos em frente, em direção a Finn e Esther. Nós os três seguimo-lo. Éramos como um bloco bem organizado: um movia-se e todos os outros se moviam de maneira a não nos separámos e deixarmos algum espaço para o inimigo entrar na nossa fortaleza.

O fogo tornou-se mais forte, ouviram-se os gritos de algumas bruxas e a terra tremeu. Kol parou.

-Está tudo bem, eles não podem passar.

-Que encantador. Estamos presos cá fora, enquanto que o filho favorito faz o papel de cordeiro sacrificado. Quão patético és, Finn.

-Está calado, Kol – disse Esther. – O teu irmão tem uma virtude que nem tu podes imaginar.

-E matar os seus filhos não é uma atrocidade? – indagou Elijah, calmo.

-O meu único arrependimento foi não vos ter deixado morrer há mil anos atrás.

-Fez isto porque queria. Ninguém a obrigou – intervim.

-Chega – disse Klaus. – Toda esta conversa está a entediar-me. Acaba com isto, mãe ou mando-te de volta para o Inferno.

Ele largou-me a mão e foi para o lado de Kol.

-Por mil anos, fui forçada a observar-te, sentir a dor de cada vítima, sofri enquanto derramavas sangue. Até tu Elijah, que dizer ser tão nobre, não és melhor. Todos vocês são uma maldição nesta Terra. Aterrorizaram várias gerações. Se vieram implorar pelas vossas vidas, vieram perder o vosso tempo.

-Não viemos fazer isso, Esther – disse. – Pelo contrário. Viemos acabar o problema pela raiz: você é que é uma maldição nesta terra, que quer matar os próprios filhos por causa de um erro que cometeu. Os espíritos não a perdoaram? Ainda bem.

Ela sorriu maquiavelicamente, e eu retraí-me. Acima de todas as pessoas, até de Finn, era ela quem me metia mais medo. Então comecei a raciocinar: eles não podiam entrar, porque eles eram Originais, mas eu podia, já que não era uma. A não ser que aquele campo estivesse vedado a todos os vampiros. De qualquer das formas, valeria a pena tentar. Avancei rapidamente para a frente, mas Finn colocou-se à minha frente. O que nos separava era aquela linha de sal.

Fitei-o com raiva, e depois sorri falsa para ele.

-Wow, contigo não me meto, de certeza! A Sage ainda viria atrás de mim e dar-me-ia uma tareia!

-Não! Irmãs, não me abandonem! – gritou Esther e o fogo aumentou de intensidade. A terra tremeu e Klaus puxou-me para trás para o fogo não me queimar.

-Mãe! – gritou Finn e a intensidade do fogo começou a cegar-me. Tapei os olhos com as mãos e dois segundos depois, tudo tinha desaparecido: o fogo, Esther e Finn.

Kol entrou no círculo. Nada aconteceu. Klaus pegou na minha mão e eu olhei para ele.

-Estás bem? – murmurou ele.

Acenei com a cabeça, não confiando na minha voz. Elijah respirou fundo e Kol virou-se para nós.

-Para onde foram eles?

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

O que acharam do trailer que fiz? Está bom, mau, horrível? Foi o primeiro de fiz e estou muito orgulhosa!
Posso pedir um favor? Podem passar pelo blog e responder á poll que pergunta qual é a vossa série favorita? http://asminhasfanfics.blogspot.pt/
XOXO