Schuester entrou na sala do coral e encontrou todos os seus alunos o esperando. Os garotos estavam muito animados para as Seletivas que aconteceriam em uma semana, e queriam rapidamente começar os ensaios. Se teve algo que aprenderam em tantos anos de competições é que nunca se pode deixar tudo para última hora, e infelizmente os excessos de trabalhos escolares impediu que os ensaios começassem antes.

                Agora estavam correndo contra o relógio. Felizmente já sabiam como as performances seriam executavas e quem levaria cada uma das músicas.

“Então crianças, preparados para as Seletivas?” O professor bateu as mãos ao ficar no centro da sala e recebeu acenos de concordancia. “Então vamos organizar os números.”

“Sr. Schue.” Mercedes interrompeu o homem que olhou de forma interrogativa em sua direção. “Nós já sabemos os números, mas você ainda não passou a ordem das apresentações.”

“Bem lembrado Mercedes.” Ele assentiu e se voltou para o piano, pegando um bloco de anotações de dentro da pasta que estava depositada ali. “Os meninos vão apresentar o primeiro número, seguido pelo número das meninas e por fim o nosso encerramento com o número em grupo.”

“E o figurino?” Kurt interrompeu mais uma vez.

“Como nossa setlist é mais puxada para o Rock, eu estava pensando em em algo em couro.”

“Posso dar minha ideia?” O garoto perguntou e recebeu um aceno no professor, indo para o centro da sala. “Na verdade eu e Quinn ficamos o final de semana pensando nisso. Acho que seria interessante não optar para vestidos para as meninas nessa competição. Então, acho que os meninos poderiam usar jeans e camiseta branca e por sugestão do Sr. Schue, uma jaqueta de couro por cima. E as meninas poderiam usar roupas todas de couro.”

“É uma ótima ideia Kurt.” O professor parabenizou o garoto que sorriu brilhantemente e depois voltou a sentar do lado no namorado. “Agora, quero os meninos aqui na frente para ensaiar o número.”

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                A semana correu muito rápida para Rachel. O último ensaio para a competição tinha acabado a pouco e todos tinham semblantes cansados mas satisfeitos em suas faces. Seria uma das últimas competições para grande parte dos garotos e todos estavam animados e dispostos a dar o melhor de si para trazer mais uma vitória ao Coral.

“Então é isso pessoal.” O sr. Schue suspirou e passou a mão levemente pelos cabelos encarracolados, soltando um sorriso satisfeito ao ver o sorriso dos alunos. “Agora é só todos daram o melhor de si amanha e a vitória será nossa!”

“A gente vai chutar todas aquelas bundas sr. Schue!” Santana falou cheia de tato e todos irromperam em garagalhadas. “Que foi?”

“Sua delicadeza me espanta S!” Rachel abriu um sorriso largo e viu a latina soltar um bufo indignada. Quinn estava do seu lado e ela podia sentir o corpo da loira sacudindo com as gargalhadas.

“Não esqueçam de estar aqui logo depois do meio dia.” O professor advertiu os alunos que assentiram ainda rindo. “Até amanha então.”

                Os garotos deram acenos para ele e o observaram sair da sala. Era a hora perfeita para marcar mais uma festa com o clube, e Puck já tinha o local ideial.

“Princesa judia.” Começou atraindo a atenção da morena. “O que você acha de ceder sua casa para uma festa do Glee hoje?”

“Hoje Noah?” Ela o olhou confusa. “Mas temos a apresentação amanha.”

“A gente pode fazer outra coisa Rach.” Quinn falou. “Faz tempo que não sai uma sessão de filmes do Glee, e nós podemos fazer festa amanha, depois de ganhar as Seletivas.”

“Quem apoia a ideia da Fabray?” O garoto do moicano perguntou e viu todos levantarem as mãos em concordancia. “Então Rach? Pode ser na sua casa?”

“Vai ser na casa da Berry.” Santana falou antes que a judia pudesse formular uma resposta. “Ela tem uma sala de cinema enorme no porão da casa e eu tô morrendo pra assistir um filme lá desde que vi aquilo.”

“Não é uma sala de cinema Santana.” A morena retrucou e sentiu o olhar da latina a perfurar. Quinn esboçou um sorriso ao ver as duas garotas.

“Tanto faz Berry.” A latina bufou impaciente e jogou as mão para o alto. Depois voltou seu olhar para Rachel e deu seu melhor olhar de suplica. “Por favor Rach? Faz isso pela Tia Tana aqui?”

“Argh, eu odeio você Santana Lopez.” Rachel murmurou rendida e depois olhou para os colegas. “Tudo bem, pode ser lá em casa. Mas quero que todos se comportem.”

                Doze gritou animados foram ouvidos na sala e a morena não pode evitar abrir um sorriso. Tinha os melhores e mais loucos amigos de todo o mundo.

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                Quinn havia sido a primeira a chegar na casa de Rachel. Já estava no porão ajudando a garota a arrumar a enorme sala. Um imenso sofá negro em formato de meia lua ocupava grande parte do ambiente e ficava exatamente em frente a um imenso telão. Um pequeno projetor estava fixado no teto e um frigobar repousava solitário em uma das paredes. Em outra parede uma imensa estante abrigava vários tipos de filmes e vinis.

“Ainda não acredito que me convenceram a isso.” A baixinha murmurava indignada e isso fazia a diversão de Quinn. A loira se pegava sorrindo em todos os momentos e sabia que tudo isso era culpa da morena que andava pela sala como um pequeno furacão. “Espero que o Noah não traga nenhum filme de terror.”

“Ainda é fraquinha pra esses filmes Rach?” A loira perguntou risonha e viu Rachel fechar a cara. “Eu te protejo.”

“Você vai é me assustar Q. Te conheço a anos.” A morena retrucou. Escutaram um barrulho de campainha e logo a porta foi aberta por um de seus pais. Em poucos minutos entravam Santana e Brittany e Kurt e Blaine.

                Os dois garotos olhavam para a sala de forma espantada. Realmente a morena tinha quase um cinema dentro de casa.

“Uau.” Blaine exclamou espantado. Kurt já havia se soltado do namorado e se atirando no sofá negro. “Isso é muito legal.”

“Barbra, os filmes do Glee vão ser sempre aqui.” Kurt falou olhando com expectativa para a morena.

                Rachel soltou uma longa gargalhada. Sabia que ia rir muito durante a noite.

“Agora, levantem essas bundas do sofá e venham ajudar.” Quinn falou autoritária e todos se colocaram em sua frente em um piscar de olhos. Rachel fazia uma força descomunal para não rir, até que recebeu um olhar feio vindo da loira. “Você também Rachel.”

                Em dois segundos a morena já tinha se juntado aos outros.

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                Não foi muito tempo depois que todos os outros chegaram. Puck vinha carregando um monte de filmes na mão e usava um sorriso pscicótico no rosto que assombrou Rachel. Ela tinha certeza que nada de bom podia vir daquele sorriso. E estava certa.

“Então Puck, trouxe o filme que eu pedi?” Santana perguntou animada e ganhou um aceno de concordancia por parte do garoto.

“Quinn, porque eu não tenho um bom pressentimento quanto a isso?” Rachel tinha os olhos castanhos levemente arregalados e viu o brilho divertido nos avelã da loira.

“Seus medos se realizaram Rach.” Quinn murmurou e se aproximou mais ainda da morena, abraçando o corpo pequeno com carinho. Depois depositou um suave beijo na bochecha corada. “Mas eu vou estar aqui para te proteger.”

                A morena sorriu e abraçou a loira mais uma vez. Depois puxou a mão pálida e levou as duas até o sofá, que já era ocupado por metade do clube. Os outros estava atirados nos colchões que haviam sido jogados no chão. Rachel sentou ao lado de Brittany – que tinha uma latina deitada em seu colo e passava as mãos pelo cabelo grosso e negro. Quinn sentou no outro lado de Rachel e sentiu a morena colocar a cabela cuidadosamente em seu ombro.

                Puck tirou o primeiro filme do encarte e colocou no aparelho. A primeira imagem que apareceu fez o sangue de Rachel gelar. Não podia acreditar que teria que sobreviver a Hora do Pesadelo. Seus pais tentaram a fazer assistir e a morena correu para fora da sala na primeira morte.

                Pelo menos agora podia se esconder em Quinn. É, até que não era tão ruim.

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                Ela retirava o que tinha dito sobre se esconder em Quinn. A loira não ajudava muito e passou o filme inteiro rindo dos sustos que a morena tomava. Isso até Rachel decidir se abraçar ao corpo pálido e esconder o rosto no pescoço alvo. Então ela só ouvia os gritos, e não fazia mais parte deles.

                Foi um alívio imediato.

“Rach, não precisa se esconder.” A loira tocou levemente a bochecha de Rachel, fazendo a morena levantar os olhos castanhos em sua direção. “Eu não deixo mais o Puck colocar outro filme de terror. Vamos assistir um romance ou uma comédia depois.”

“Eu escolho o próximo filme.” A morena falou emburrada, voltando a esconder o rosto quando mais uma vez Freddy Grueger apareceu na tela. “Nunca mais deixo o Noah e a San escolher. Nunca mais.”

                Não muito tempo depois os créditos começaram a subir. Os garotos começaram a se movimentar e Puck fez mensão de colocar outro filme no aparelho, quando foi interrompido por Finn.

“Cara, deixa pra depois. Tenho que colocar alguma coisa pra dentro.” Soltou uma risadinha quando o estômago roncou alto, fazendo todos rirem. “Quem quer pizza?”

“Deixa que eu peço.” Rachel falou levantando do seu lugar no sofá. “Volto logo.”

                E desapareceu pela escada.

                Santana observou quando os olhos de Quinn desprenderam na televisão e seguiram o pequeno corpo de Rachel até sumir por completo e persistiram por alguns segundos na saida do porão. Ainda não conseguia entender o que escapava de seu radar.

                Havia observado Rachel e Quinn nas últimas semanas depois da festa, e não conseguiu notar nada de incomum no comportamento que apresentavam. Talvez os abraços se tornaram um pouco mais longos do que antes e mais relutantes em quebrar, mas isso não trazia nenhuma luz para a latina.

                Definitivamente deveria continuar observando.

                Não foi muito depois que a morena voltou ao porão e anunciou que as pizzas não demorariam muito a chegar. Santana viu os olhos de Quinn brilharem com uma energia quente e um sorriso preguiçoso se espalhar pelo rosto bonito, que era exatamente igual ao sorriso que Rachel tinha.

                E ela finalmente entendeu.

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                Santana foi a primeira a acordar no dia seguinte. Ainda estava um pouco desnorteada com o lugar onde dormia até encontrar uma cabeleira loira em cima do seu peito. Um sorriso lento se abriu em seu rosto ao observar a expressão serena de Brittany. Então a latina olhou a sua volta.

                Ainda estavam no porão de Rachel. Todo o Glee Club  estava dormindo espalhados pelos colchões ou no enorme sofá. Lentamente tirou a cabeça da loira do seu peito e depositou cuidadosamente no material macio. Então começou a vagar pelos corpos. Alguns dormiam em posições tão comprometedoras que a fizeram sacar o celular do bolso e tirar um foto.

                Afinal ela era Santana Lopez e sempre poderia usar isso como arma no futuro.

                Então seus olhos negros pararam um duas figuras. As meninas dormiam abraçadas – o braço pálido de Quinn circulava firmemente a cintura de Rachel que depositava a cabeça no peito da loira. Quinn dormia com o rosto encostado nos cabelos castanhos da morena e tinha um sorriso satisfeito desenhando as belas feições.

                As duas pareciam tanto com um maldito casal que a latina não teve outra escolha senão a de tirar uma foto. Elas eram malditamente adoráveis.

                Depois subiu as escadas em direção a cozinha e encontrou Leroy e Hiram preparando o café da manhã. O homem mais alto – Hiram – abriu um sorriso se covinhas quando a viu e convidou a latina para se juntar a eles. Ela se sentia um pouco intimidada na  presença dos dois homens, mas quando viu Leroy repreender algo que Hiram fez de errado como se o grandalhão fosse uma criança, não pode evitar sorrir e relaxar instantaneamente.

                A latina ria de algo que eles falavam sobre a infância de Quinn e Rachel quando o restante do coral apareceu na cozinha. Todos tinham as caras amassadas e os cabelos bagunçados como se fossem ninhos. Tanto ela quando os dois homens riram – já que parecia que os garotos tinham entrado em uma briga.

“Tem café papai?” Rachel foi a primeira a perguntar e Leroy apontou para a cafeteira gigante. A morena fez seu caminho até lá e rapidamente foi seguida pelos outros.

“Quantas xícaras você tomou S?” Quinn perguntou ao ver a latina praticamente quicar na cadeira. Era engraçado, mas nunca se sabia o que poderia acontecer quando Santana tivesse muita cafeína no sangue.

“Acho que duas.” A latina respondeu.

“Foram três Santana.” Hiram desmentiu a garota, que mostrou a lingua para ele.

                A cozinha irrompeu em risos.

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                Todos andavam de um lado para o outro dentro da sala do coral. Faltavam poucos minutos para o começo da competição e o nervosismo se fazia presente, mesmo com o favoritismo do Novas Direções. Rachel era a mais nervosa já que seria a primeira performance que faria com o coral e era acalmada por Quinn.

“Fica calma carinho.” A loira murmurava enquanto esfregava a mão da morena em circulos suaves. A respiração de Rachel foi acalmando aos poucos. “Vai dar tudo certo. Você ensaiou e vai arrasar naquele palco. Todos vão ficar maravilhados com a sua voz.”

“Obrigada Q.” A morena abriu um sorriso pequeno que chegou aos olhos. “Não sei o que seria de mim hoje se não fosse por você.”

                Quinn puxou Rachel para um abraço longo e logo sentiu mais dois pares extras se apertarem em volta das duas. Abriu um sorriso ao ver Santana e Brittany.

“A gente vai arrasar Rach.” A latina falou confiante e isso foi o bastante para deixar Rachel mais tranquila. Se todos acreditavam verdadeiramente que ela conseguia – então devia ser verdade.

“Vocês três são as melhores.”

                O professor entrou na sala e fez todos formarem um circulo. Falou algumas palavras de incentivo e depois passou a palavra para os capitães Mercedes e Finn.

“Vamos lá chutar alguns traseiros.” A diva negra gritou animada e todos soltaram murmurios de concordância. Iam entrar naquele palco e trazer a passagem para as regionais. Não eram bi-campeõs a toa e sabiam exatamente o que fazer para ganhar.

                Um a um foram deixando a sala do coral e rumando para o auditório. Quinn vinha mais atras com Rachel e as duas pararam abruptamente quando uma voz chamou pelo nome da morena. Os olhos da judia se arregalaram e ela soltou o braço de Quinn, virando o corpo para a pessoa que a chamou.

                Santana e Brittany caminhavam um pouco a frente das duas e também pararam quando ouviram o nome da morena.

                Rachel não podia acreditar em quem via. Piscou os olhos castanhos lentamente duas vezes só para se certificar de que não estava alucinando e que ele estava de fato ali – na sua frente – depois de longos meses. Ela deu um passo vacilante em sua direção e viu os braços do garoto se abrindo e não pensou duas vezes antes de correr a pequena distancia que os separava.

                Os olhos de Quinn estavam estreitos como duas fendas e brilhavam perigosamente enquanto observava o casal na sua frente. Ela não gostava nem um pouco da forma como os braços musculosos do garoto se apertavam na cintura fina de Rachel e de como ela parecia gostar da situação.

                Depois do que pareceram horas os dois se soltaram – para a felicidade de Quinn.

“Eu não acredito que você está aqui!” Rachel falava com a voz embargada. “Como você chegou? Quando você chegou aqui? E porque não me contou nada?”

“Calma Broadway. Respira entre as frases.” O garoto riu e passou as mãos pelos cabelos castanhos curtos. “Eu cheguei hoje e não te contei porque queria fazer uma surpresa. Liguei na sua casa e seus pais me falaram que você tinha a apresentação com o coral.”

“Você é um idiota Jesse.” A morena deu um tapa no braço musculoso do melhor amigo. “Como eu senti sua falta.”

“E eu a sua Rae.” Jesse sorriu e depois olhou por cima do ombro da morena. Uma loira o encarava com furia nos olhos avelã. “E quem é aquela loira? Parece que ela quer me matar. Eu deveira ter medo?”

                Rachel olhou para trás e pegou um vislumbre de raiva no rosto de Quinn, mas a loira relaxou a carranca para um sorriso assim que os olhos da morena cairam nos seus.

“Aquela é a Quinn.” A diva falou e sorriu. “Não precisa ter medo dela Jesse. Venha, vou apresentar os dois.”

                E puxou o garoto até a loira. Nessa altura tanto Santana quanto Brittany já haviam se juntado a Quinn. Rachel parou em frente ao pequeno grupo e colocou o garoto ao seu lado. Ele ficou um pouco intimidado pelo olhar avaliativo da latina e da loira de olhos azuis e um pouco temeroso com o brilho de ciúmes que viu no olhar avelã da outra loira.

“Jesse.” A morena chamou e os olhos azuis do garoto se voltaram para o seu rosto. “Essas são Santana e Brittany e essa é minha melhor amiga Quinn. E meninas esse é Jesse St. James.”

                Brittany soltou a mão de Santana e se apressou para abraçar o garoto, que mesmo um pouco supreso não recusou o contato. “Oi Jesse. É um prazer conhecer você.”

“Fico encantado em conhecer vocês também.”

“Então você é amigo da Rach?” Os olhos da latina se estreitaram ao encontrar os olhos azuis do garoto.

“Sim. Nós estudávamos no mesmo colégio, só em séries diferentes.” Ele abriu um sorriso branco e largo.

“Bom conhecer você então.” Santana falou e estendeu a mão para Jesse. Ele apertou a dela suavemente e depois virou seu olhar para Quinn.

                A loira ainda não tinha falado nada. Rachel a encarrava confusa, mas antes que pudesse perguntar o que acontecia, a voz de Tina ecoou pelo coredor.

“Vocês não vem? A apresentação já começou.”

                Quinn virou o corpo e saiu pisando duro até o auditório. Santana e Brittany correram para a alcançar e logo tinham desaparecido também. Rachel ainda estava paralisada em seu lugar e só despertou quando Jesse passou um braço pelo seu ombro e começou a puxá-la até o auditório.

“É, parece que a loira não gostou muito de mim.” Ele falou sorrindo e ficou satisfeito ao ver um sorriso tímido se abrir no rosto da morena. “Mas que nada, quero ver a minha garota se apresentando e chutando umas bundas.”

“Olha a lingua Jesse.” A morena o repreendeu e escutou o riso musical de Jesse. “Não posso deixar você perto da Santana. Vai ficar pior do que já é!”

“Isso faz parte do meu charme Broadway.” O moreno sorriu torto. “E tenho que dizer, você ficou muito sexy nessas roupas de couro. Se eu não fosse gay, você deveria se preocupar.”

                A morena deu uma cotovelada fraca no garoto e isso só o fez rir mais. Tinha sentido uma falta louca do melhor amigo.