Samantha Laine E A Benção De Pã escrita por Cat


Capítulo 4
Capítulo 4 - Oi, eu era um Deus e você nem sabia.




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Chegando no refeitório, os quatro irmãos de Apolo, Sam, Taylor, Josh e Will se separaram de James e Mari, os irmãos de Hermes. Suas mesas ficavam distante, e Quíron já estava ficando impaciente.


– Vejo vocês no caça a bandeira – Disse Taylor, dando uma piscadela marota para James e Mari e se sentando na mesa de Apolo


A mesa de Apolo ficava do lado da de Zeus, e abaixo da de Poseidon. Sam sentou em um lugar no final da mesa.


Liam não parava de olhar para ela.


Mas, espere, não era só ele


Quíron parou no meio do pronunciamento diário e olhou aterrorizado para a névoa prateada que circulava Sam, e um símbolo no alto da cabeça, uma folha de névoa.


– Mas ela... ela já foi reclamada. – murmurou uma criança de Ares


– Não é... ela não está sendo reclamada. É uma benção, mas eu não entendo, esse símbolo é familiar, mas tão... incomum.


Um sátiro entrou correndo no refeitório, era Grover, ele gritava :


– Eu recebi um chamado! Uma garota que... – Ele parou no meio da frase, quando viu Sam – Oh, por Pã – E desmaiou.


– Pã! É isso, eu não... pelos Deuses, você é mesmo especial. – Quíron suspirou, e se ajoelhou – Ajoelhem-se campistas, Samantha Laine, filha de Apolo, abençoada por Pã, senhor da natureza, Deus do meio Ambiente e protetor dos sátiros, que jaz... morto, ou quase isso.


Sam se sentia insegura pela primeira vez, todos estavam a observando, ajoelhados. Era incomodo e Pedro, o sátiro que a abençoara era Pã. Simplesmente o Deus da natureza, o senhor de todos os sátiros.

Ela estava ali por causa dele, ele a fez jurar que iria para esse acampamento e depois de uns dias, sumido. Ele fazia muita falta nos dias de Sam, e agora estar ali, naquele lugar em que ele tanto lhe falava e contava histórias de heróis corajosos era uma lembrança remota, estar envolvida naquela névoa dourada a fez lembrar de seu abraço, seu sorriso brincalhão, sempre a pondo para cima.


– Não se sinta estranha, Sam, você é especial – Dizia ele sorrindo – Como eu sempre soube.


– Mas, Pedro... as árvores elas... – Argumentava Sam – Elas parecem me obedecer.


– Sim, você tem esse dom. E esses poderes especiais só vão aumentar, assim que você aprender. E ainda terá a minha benção para usá-los – O Deus olhava para o por do Sol. – Eu já disse que você me lembra muito seu pai.... Você irá ser importante um dia Sam, você vai reconhecer que é especial.

Sam não argumentava, não entendia. Mas agora tudo fazia sentido, ela olhou os campistas se levantando e pensou: “Bem, parece que eu sou especial.” Apesar de estar querendo fugir, ou se esconder, não podia “Farei isso por Pedro, ou Pã. Que seja!”


O jantar foi longo, murmúrios na direção de Sam circulavam o salão. Ninguém falava nada com ela, os campistas da mesa de Apolo comiam calados.


Mas finalmente acabou. Ou não, depois do jantar, os campistas se dirigiram á floresta. Liam passou por Sam, colocando a mão em seu ombro


– Pronta para perder, abençoada? – Ele sorriu e a fitou, com seus olhos cor de mel.


– Se for para perder pra você eu acho difícil – Ela sorriu.


– Isso foi uma piada? Vocês não tem chance. Nós temos Ares.


– E nós temos Atena.


– Bom argumento, admito. – Ele se aproximou dela mais do que ela se sentiria confortável – Acho que devo rever os meus conceitos sobre você. Veremos depois desse jogo.


– Então até, fracote. – Disse ela empurrando ele na grama e correndo para a sua equipe.


O jogo iria começar.



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