You Wanna Be Loved escrita por Kate Simplicio


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Só queria avisar que esse é o ante-penúltimo capítulo da fic. Desde o começo, eu sempre pensei em fazer apenas 40 capítulos, e é isso que vai acontecer.
Então, estamos em clima de despedidas :(
Aproveitem!



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-Porque você demorou tanto?- perguntou Olivia assim que Charlie chegou à pizzaria quase meia hora depois do inesperado acontecimento com Will.

-Eu estava esperando o Harry- disse a garota se sentando- Mas ele não apareceu. Alguém sabe o que aconteceu?

-Ele teve ter tido algum problema em casa- respondeu Louis que estava no outro canto da mesa, mas que mesmo assim prestava atenção a conversa delas.

-E cadê o Niall?

Georgina, ao seu lado, lhe beliscou a coxa para que ela não falasse mais nada.

Sem entender nada, a menina procurou com olhos as outras amigas para que uma delas pudesse lhe explicar alguma coisa.

-A Sophie- sussurrou Carol apontando para a menina que estava muito absorta mexendo no seu celular.

-O que tem ela?- perguntou Charlie ainda sem entender nada.

-Ela não pode saber que o Niall vem também. Se souber ela vai embora.

-E aí?

-E aí que nós estamos tentando juntar os dois- falou Olivia rispidamente- Nossa Charlie! Às vezes a tua inteligência me surpreende.

-Desculpa, mas é que ninguém me avisou nada.

-E precisava? Esse é o nosso único objetivo desde que Olivia e Liam reataram- falou Georgina.

Depois que as coisas se ajeitaram entre Olivia e Liam, foi a hora de Olivia e Georgina se desculparem, o que proporcionou a Charlie um espetáculo a parte.

Charlie nunca tinha visto tantas lágrimas, tantos “Me desculpem” e tantos “Nós não brigaremos nunca mais”, na vida. E tudo isso por um simples desentendimento!

Porém a garota não comentou nem comentaria a cerca de nada, aliás, não importava como as amigas voltaram a se falar, mas sim que elas haviam voltado a se falar. O que transformou tudo de volta ao que era antes, ou melhor, quase tudo.

-E como vocês vão fazer para juntá-los?- perguntou Charlie após certo tempo.

-Surpresa- respondeu Olivia.

-Porque eu não posso saber? É injustiça!

-Não querida, é a vida.

Charlie abriu a boca para responder mais alguma coisa, porém, acabou não dizendo nada. Olivia voltou toda a sua atenção a Liam e deixou a amiga sem alternativa a não ser comer um pedaço da pizza de calabresa que estava a sua frente.

Durante o tempo em que comia, Charlie pensava na única coisa que ocupava a sua mente nos últimos tempos, ou talvez anos: Harry. Era estranho ele não ter aparecido para buscá-la, mas era mais estranho ainda ele não ter dado nenhuma notícia.

Por um instante passou pela sua cabeça a probabilidade de Harry ter visto o beijo ente ela e Will. Mas ela logo descartou a hipótese. Não, ele não teria visto.

Argh! Pensar naquilo fazia o seu estômago revirar.

Pelo menos, pensou a menina, eu revidei do jeito mais apropriado a se fazer.

Se não foi apropriado, posso garantir, que fora doloroso. Aliás, foi com muita força e raiva que Charlie acertou um chute bem entre as pernas do menino, exatamente na parte “sensível”.

Mas apesar do chute e das palavras grosserias que disse para o garoto, Charlie não conseguia se sentir em paz. Algo em seu interior parecia lhe informar que coias tuins anda estavam para acontecer. E naquele momento, a única coisa ruim mais provável era o de Harry ter visto tudo.

Charlie balançou a cabeça se negando a pensar nessa ideia tão remota. Se não pensasse, não aconteceria. Pelo menos era assim que sua avó dizia, e a garota, mais do que tudo, queria que ela estivesse certa sobre isso.

-Harry não vem- falou Louis desligando o celular e o colocando no bolso- Parece que a mãe
dele está doente ou algo assim. Ele vai passar a noite com ela, com medo de que ela piore.

No primeiro momento, aquela desculpa pareceu bastante razoável para Charlie. Mas logo depois, ela se lembrou de ter visto Anne pela manhã, e ela parecia bastante bem para sua opinião, e essa lembrança transtornou os sentimentos, já transtornados, da garota.

-Quem Bom!- exclamou Sophie pela primeira vez desde que Charlie chegara- Pelo menos eu não serei a única sozinha.

-Você está bem Sophie?- perguntou Charlie.

-Estou sim- respondeu- Eu que lhe pergunto o mesmo. Vocês todos, estão muito estranhos pro meu gosto.

-Nós? Que isso!- todos negaram exatamente no mesmo momento.

Aquilo, em vez de ajudar, fez foi aumentar a desconfiança de Sophie, que resolveu ficar calada.

-Eu vou...- começou Olivia se levantando- Ao banheiro! Isso! Eu vou ao banheiro, com licença.

Charlie acabou com o olhar a amiga tomar a direção do banheiro, mas não entrar. Em vez disso, viu a garota tomar a direção contrária e ir para detrás do palco. Algo lhe dizia que Niall deveria estar ali.

E realmente estava.

Cerca de cinco depois, Olivia reaparece. Dessa vez em cima do palco e pedindo a atenção de todos por alguns instantes.

Na sua cabeça, Charlie já imaginava o que viria a acontecer. Mas Sophie, que voltara sua atenção ao celular, não fazia a mínima ideia.

-Bem, eu sei que ela não está prestando atenção, mas eu irei dizer do mesmo jeito- a garota começou- As vezes nós cometemos erros. Outras vezes, os nossos erros são tão grandes que não são mais erros, são idiotices. Mas, no entanto, sempre tentamos concertar o que fizemos de errado, porque tentar é mais nobre do que desistir. E não interessa o quanto nos tentamos e falhamos, o que importa é que fizemos alguma coisa. essa foi a maneira que ela achou para dizer que sente muito. Essa foi a maneira que ele encontrou para demostrar todo o seu amor para a única pessoa no mundo que ele não merece ter. Isso é para você, Sophie.

Passaram alguns instantes antes que Olivia voltasse a falar, intervalo perfeito para que Sophie se virasse e ficasse de frente para o palco com um olhar que era misto de surpresa, espanto e talvez medo.

-Senhoras e Senhores, uma salva de palmas para Niall Horan, do One Direction.

Niall subiu ao palco com o seu habitual sorriso e o seu velho violão. Ele não falou nada, apenas deu uma pequena olhada na direção de Sophie antes de se colocar em frente ao microfone.

Em um, dois, três segundos, a música começou.

Today is gonna be the day

(Hoje será o dia)

That they're gonna throw it back to you

(Que eles vão jogar tudo de volta em você)

By now you should've somehow

(Por enquanto você já deveria de algum modo,)

Realized what you gotta do

(Ter percebido o que deve fazer)

I don't believe that anybody

(Não acredito que ninguém)

Feels the way I do about you now                         

(Sinta o mesmo que eu sinto por você agora)

Backbeat, the word was on the street

(Andam dizendo por aí)

That the fire in your heart is out

(Que o fogo no seu coração apagou)

I'm sure you've heard it all before

(Tenho certeza que você já ouviu tudo isso antes)

But you never really had a doubt

(Mas você nunca tinha uma dúvida­)

I don't believe that anybody

(Não acredito que ninguém)

Feels the way I do about you now

(Sinta o mesmo que eu sinto por você agora)

Charlie não ficou para ouvir o resto.

Sem que ninguém notasse, Charlie se levantou de fininho e saiu sem que ninguém a visse.

Finalmente ela havia chegado a uma decisão, e ela precisava realiza-la o mais cedo possível.

Ela precisava ver Harry.


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