Amores Da Vida 1.2 escrita por Little Fish
Notas iniciais do capítulo
Vejo que algumas pessoas pararam de ler... Bom enfim eu tenho que continuar né ^^
~~## Tenham uma boa leitura , beijos.
Grissom começou a andar por aquele corredor nojento, cheios de baratas e galinhas e...
- Aah. – Grissom parou dando uma olhada pra mim e arregalei os olhos encarando-o – Aquilo era...
- Sim, sim. Um rato! – ele sorriu dando de ombros e voltando a andar.
- Prefiro dormir em algum tipo de celeiro ou sei lá! Aquilo não é um rato é uma mutação de...
- Sara. – Grissom se virou tapando minha boca com aquela mão tão macia – Têm pessoas que moram aqui, eles são do campo. – ele quase sussurrava – Então, por favor, finja, apenas finja que esta acostumada com isso!
- Você poderia ter arrumado um lugar no mínimo quatro estrelas não esse...
Grissom novamente tapou minha boca e agora me irritou. Afastei sua mão de meus lábios e franzi a testa.
- Pare com isso.
- Então pare de reclamar. Sinceramente o que esta havendo com você?
- Nada. – respondi rápido demais, fazendo com que Grissom ficasse curioso – É serio, não é nada. – forcei um sorriso olhando pra qualquer lugar.
- Ok! Só tente não fazer nenhuma besteira.
Quase no fim daquele corredor nojento paramos em frente a uma porta de madeira surrada, sem vida e sem cor, quase caindo aos pedaços na verdade. Grissom com um sorriso nos lábios retirou do bolso de sua camisa uma chave.
- Essa porta, desse jeito... hun, não duvido muito que com um assopro coloco ela no chão.
- Sara entre, por favor. – ele me ignorou.
Passei por Grissom entrando no minúsculo quarto. Acendi a luz, que era fraca e olhei p’ aquele quarto pior que um quarto que você deixa fechado por anos, por não ter utilidade alguma.
- Pare de fazer essa cara! – olhei pra trás e Grissom me avaliava novamente – hnn, sua roupa, bom, nossas roupas devem estar... – Grissom olhou pra todo o quarto erguendo a sobrancelha – Ali! – ele apontou pra um canto.
Olhei pra onde ele apontava.
Uma cama de casal bem ao nosso lado com dois bolinhos de roupa. Pelo menos estavam limpas, ou aparentavam isso.
- Deve ser melhor que ficar usando isso! – peguei as peças de roupas que provavelmente eram minhas – Onde é o banheiro desse lugar que parece um ovo?
- Se parece um ovo... Então você deveria saber onde é o banheiro. – ele sorriu sentando na cama e ao ver minha cara vincada ele apontou para seu lado esquerdo.
- Obrigad... Cadê a porta? – franzi o cenho.
Grissom ficou de pé e andou até o cômodo logo a frente. Olhou-me e olhou pra dentro do banheiro.
- Olha tem uma banheira aqui!
- Então ai deve ser maior que aqui.
- Sem gracinhas. – Grissom deu de ombros puxando uma cortina – Achei a sua porta. – ele piscou pra mim passando por mim e se jogando na cama que rangeu de tão velha.
Forcei um sorriso e entrei no banheiro que realente tinha uma banheira, uma pia, um vaso e um chuveiro.
- Nossa eles devem achar isso “chic”! – revirei os olhos e me virei um pouco pra Grissom que balançava a cabeça em reprovação – Pode sair.
Ele iria falar algo, realmente ia, mas desistiu e saiu do banheiro puxando a cortina. Olhei bem pra ver se realmente estava fechada e então tirei a roupa, todo tempo olhando pra porta improvisada, com medo de Grissom aparecer ali, como se não fosse uma boa ideia.
Balanço a cabeça. Tentando deixar esses pensamentos de lado.
- Não se atreva a entrar aqui! – falei mesmo sabendo que ele não se atreveria a isso. Mas talvez eu só quisesse conversar com ele.
Nada ele responde, talvez não tivesse me ouvido.
Tirei o restante de minha roupa rapidamente e sempre dando algumas olhadelas pra porta esperando que ele aparecesse ali, me surpreendendo. Mas nada.
Liguei o chuveiro e deixei que a água caísse em meu corpo. Pelo menos a água era boa. Não era tão quente, mas era boa pra eu que estava tão suja.
Molhei meus cabelos que estavam tão sujos que a água saia escura e nojenta. Essas férias estão acabando comigo, isso sim!
**~~
- O que esta olhando? – terminei de secar meus cabelos vendo o quão a toalha estava molhada.
- Nada! – Grissom pigarreou ao se ajeitar na cama – Ficou bem a roupa em você!
- Sim, o bom é que se eu quiser descartar a calça... Posso. – sorri com a minha piada idiota.
- Aposto que esse vestido é quente.
- É o que parece. – joguei meu cabelo úmido pra trás e coloquei a toalha pendurada na porta.
Grissom ficou de pé pegando sua muda de roupa. E foi pro banheiro dando passos leves.
- Aqui dentro esta bem abafado... – mordi os lábios.
- É só abrir a janela! – ele gritou do banheiro.
Olhei pra janela, e pra dizer a verdade fiquei com medo de abri-la.
- Vou sair, dar uma volta.
- Só não se perca ou fuja.
Isso seria até que bom, pelo menos eu ficaria bem longe dele e desse seu jeito que me fascina tanto.
Abri a porta do quarto e logo a fechei quando ouvi o barulho de água. Engraçado ele não ter me impedido e a gente não ter brigado por eu querer sair.
Fui andando pelo corredor que agora tinhas as luzes apagadas e tinha um silencio mortal.
Warrick tinha razão, o pessoal no interior dorme cedo. Pelo menos parece ser cedo. Sai daquele lugar nojento, encontrando então um ar puro, um lugar sem baratas, ratos, galinhas e um odor horrível.
Não me atrevi a encostar-se ao muro daquele lugar, apenas fiquei de pé olhando para o céu que na verdade não estava tão belo assim.
Ainda bem que eu estava com uma roupa quente, porque o vento era gélido.
- Aceita um cigarro? – levei um susto ao ouvir essa tal voz grave, olhei pro lado vendo um homem alto e mulato, com belas formas, seus cabelos de tranças indo até o ombro moldurava seu rosto bruto, estava sem camisa, mostrando seu peitoral...
- Moça? – balancei a cabeça.
- Sim?!
- Ok!
- Não. – gritei.
- Hnn? – ele franziu a testa sem entender o que eu realmente queria.
- Sim, porque eu estava lhe respondendo e não porque eu não quero fumar. – respirei fundo.
- Desculpa pelo susto, mas é que vi a dona chegando e reparei que a nova aqui e pelo visto da cidade grande. – ele sorriu mostrando sua perfeita arcaria dentaria.
- Sim, sim. – respondi meio desconsertada.
- Aceita uma bebida? – ele piscou.
- Pelo jeito posso escolher! – ri.
- Desculpa, mas só tenho rum. – ele deu de ombros puxando uma garrafa velha e suja e me entregando.
Fiquei olhando pra garrafa em minha mão e pra ele. Seu sorriso sumiu e ele sibilou baixo pegando a garrafa e puxando a tampa com o dente e logo me entregando de volta.
Eu só posso estar sonhando.
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Quem será esse mulato? hun Sarinha esta uma safadenha rsrsrs Até o próximo gente , beijoooos da titia Kary.