Amores Da Vida 1.2 escrita por Little Fish


Capítulo 8
Esse lugar é macabro õ/


Notas iniciais do capítulo

Vejo que algumas pessoas pararam de ler... Bom enfim eu tenho que continuar né ^^
~~## Tenham uma boa leitura , beijos.



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Grissom começou a andar por aquele corredor nojento, cheios de baratas e galinhas e...

- Aah. – Grissom parou dando uma olhada pra mim e arregalei os olhos encarando-o – Aquilo era...

- Sim, sim. Um rato! – ele sorriu dando de ombros e voltando a andar.

- Prefiro dormir em algum tipo de celeiro ou sei lá! Aquilo não é um rato é uma mutação de...

- Sara. – Grissom se virou tapando minha boca com aquela mão tão macia – Têm pessoas que moram aqui, eles são do campo. – ele quase sussurrava – Então, por favor, finja, apenas finja que esta acostumada com isso!

- Você poderia ter arrumado um lugar no mínimo quatro estrelas não esse...

Grissom novamente tapou minha boca e agora me irritou. Afastei sua mão de meus lábios e franzi a testa.

- Pare com isso.

- Então pare de reclamar. Sinceramente o que esta havendo com você?

- Nada. – respondi rápido demais, fazendo com que Grissom ficasse curioso – É serio, não é nada. – forcei um sorriso olhando pra qualquer lugar.

- Ok! Só tente não fazer nenhuma besteira.

Quase no fim daquele corredor nojento paramos em frente a uma porta de madeira surrada, sem vida e sem cor, quase caindo aos pedaços na verdade. Grissom com um sorriso nos lábios retirou do bolso de sua camisa uma chave.

- Essa porta, desse jeito... hun, não duvido muito que com um assopro coloco ela no chão.

- Sara entre, por favor. – ele me ignorou.

Passei por Grissom entrando no minúsculo quarto. Acendi a luz, que era fraca e olhei p’ aquele quarto pior que um quarto que você deixa fechado por anos, por não ter utilidade alguma.

- Pare de fazer essa cara! – olhei pra trás e Grissom me avaliava novamente – hnn, sua roupa, bom, nossas roupas devem estar... – Grissom olhou pra todo o quarto erguendo a sobrancelha – Ali! – ele apontou pra um canto.

Olhei pra onde ele apontava.

Uma cama de casal bem ao nosso lado com dois bolinhos de roupa. Pelo menos estavam limpas, ou aparentavam isso.

- Deve ser melhor que ficar usando isso! – peguei as peças de roupas que provavelmente eram minhas – Onde é o banheiro desse lugar que parece um ovo?

- Se parece um ovo... Então você deveria saber onde é o banheiro. – ele sorriu sentando na cama e ao ver minha cara vincada ele apontou para seu lado esquerdo.

- Obrigad... Cadê a porta? – franzi o cenho.

Grissom ficou de pé e andou até o cômodo logo a frente. Olhou-me e olhou pra dentro do banheiro.

- Olha tem uma banheira aqui!

- Então ai deve ser maior que aqui.

- Sem gracinhas. – Grissom deu de ombros puxando uma cortina – Achei a sua porta. – ele piscou pra mim passando por mim e se jogando na cama que rangeu de tão velha.

Forcei um sorriso e entrei no banheiro que realente tinha uma banheira, uma pia, um vaso e um chuveiro.

- Nossa eles devem achar isso “chic”! – revirei os olhos e me virei um pouco pra Grissom que balançava a cabeça em reprovação – Pode sair.

Ele iria falar algo, realmente ia, mas desistiu e saiu do banheiro puxando a cortina. Olhei bem pra ver se realmente estava fechada e então tirei a roupa, todo tempo olhando pra porta improvisada, com medo de Grissom aparecer ali, como se não fosse uma boa ideia.

Balanço a cabeça. Tentando deixar esses pensamentos de lado.

- Não se atreva a entrar aqui! – falei mesmo sabendo que ele não se atreveria a isso. Mas talvez eu só quisesse conversar com ele.

Nada ele responde, talvez não tivesse me ouvido.

Tirei o restante de minha roupa rapidamente e sempre dando algumas olhadelas pra porta esperando que ele aparecesse ali, me surpreendendo. Mas nada.

Liguei o chuveiro e deixei que a água caísse em meu corpo. Pelo menos a água era boa. Não era tão quente, mas era boa pra eu que estava tão suja.

Molhei meus cabelos que estavam tão sujos que a água saia escura e nojenta. Essas férias estão acabando comigo, isso sim!

**~~

- O que esta olhando? – terminei de secar meus cabelos vendo o quão a toalha estava molhada.

- Nada! – Grissom pigarreou ao se ajeitar na cama – Ficou bem a roupa em você!

- Sim, o bom é que se eu quiser descartar a calça... Posso. – sorri com a minha piada idiota.

- Aposto que esse vestido é quente.

- É o que parece. – joguei meu cabelo úmido pra trás e coloquei a toalha pendurada na porta.

Grissom ficou de pé pegando sua muda de roupa. E foi pro banheiro dando passos leves.

- Aqui dentro esta bem abafado... – mordi os lábios.

- É só abrir a janela! – ele gritou do banheiro.

Olhei pra janela, e pra dizer a verdade fiquei com medo de abri-la.

- Vou sair, dar uma volta.

- Só não se perca ou fuja.

Isso seria até que bom, pelo menos eu ficaria bem longe dele e desse seu jeito que me fascina tanto.

Abri a porta do quarto e logo a fechei quando ouvi o barulho de água. Engraçado ele não ter me impedido e a gente não ter brigado por eu querer sair.

Fui andando pelo corredor que agora tinhas as luzes apagadas e tinha um silencio mortal.

Warrick tinha razão, o pessoal no interior dorme cedo. Pelo menos parece ser cedo. Sai daquele lugar nojento, encontrando então um ar puro, um lugar sem baratas, ratos, galinhas e um odor horrível.

Não me atrevi a encostar-se ao muro daquele lugar, apenas fiquei de pé olhando para o céu que na verdade não estava tão belo assim.

Ainda bem que eu estava com uma roupa quente, porque o vento era gélido.

- Aceita um cigarro? – levei um susto ao ouvir essa tal voz grave, olhei pro lado vendo um homem alto e mulato, com belas formas, seus cabelos de tranças indo até o ombro moldurava seu rosto bruto, estava sem camisa, mostrando seu peitoral...

- Moça? – balancei a cabeça.

- Sim?!

- Ok!

- Não. – gritei.

- Hnn? – ele franziu a testa sem entender o que eu realmente queria.

- Sim, porque eu estava lhe respondendo e não porque eu não quero fumar. – respirei fundo.

- Desculpa pelo susto, mas é que vi a dona chegando e reparei que a nova aqui e pelo visto da cidade grande. – ele sorriu mostrando sua perfeita arcaria dentaria.

- Sim, sim. – respondi meio desconsertada.

- Aceita uma bebida? – ele piscou.

- Pelo jeito posso escolher! – ri.

- Desculpa, mas só tenho rum. – ele deu de ombros puxando uma garrafa velha e suja e me entregando.

Fiquei olhando pra garrafa em minha mão e pra ele. Seu sorriso sumiu e ele sibilou baixo pegando a garrafa e puxando a tampa com o dente e logo me entregando de volta.

Eu só posso estar sonhando.


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Notas finais do capítulo

Quem será esse mulato? hun Sarinha esta uma safadenha rsrsrs Até o próximo gente , beijoooos da titia Kary.